Contos escrita por Cacapivara


Capítulo 2
Capítulo Dois:Inocente Infância


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse é o segundo capítulo dessa fic que eu particulamente gosto de escrever, porque são pensamentos muito meus através de personagens que eu crio apenas para um capítulo!
Bom, nesse capítulo eu quero falar da infancia, em sua forma mais utopica e fantasiosa, mas como eu ainda vejo de certa forma.
Espero que gostem!
Boa Leitura!!



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Capitulo Dois:Inocente Infância

Eu era pequena.

De braços e pernas magros e delicados cobertos por uma pele branca e macia. Meus cabelos castanhos caem por minhas coxas. Eu estou parada como a estatua que vi no museu na semana passada enquanto mamãe prende as presilhas em forma de borboleta em meus cabelos.

Eu saltei da cadeira, estalei um beijo em seu rosto, e puxei a alça de minha lancheira que estava sobre a mesa. Mamãe sorriu, e deu minha mochila, e eu andei até a porta ficando na ponta dos pés para abri-la. O ônibus amarelo e grande esperava por mim. Peguei uma flor cor de rosa no caminho e subi aos saltos.

Sentei-me ao lado de minha melhor amiga-alguém que havia conhecido ontem- e combinamos a nossa troca pirata na hora do lanche.

Pera não era minha fruta predileta, e a troca pela maça dela era perfeita.

Quando cheguei aquele monstro de cimento que se chamava escola, eu sorri ansiosa para ver minhas amiguinhas e minha professora.

Desci, acenando para o moço jovem e bonito demais para ser motorista do ônibus.

Eu me sentia ainda menor naquele colégio enorme.

Acordei repentinamente, vendo que era apenas uma lembrança muito antiga. Eu agora era uma adolescente e a escola não parecia mais divertida.

Bom, cada fase da vida temos objetivos, desejos e gostos. Foi-se o tempo em que ir para escola era minha alegria diária, e que eu chorava nos fins de semana por não poder ir.

Agora, escola era sinônimo de chatice, de compromissos e responsabilidades, tudo que eu odiava porque era necessário.

Eu não conquistava mais amigos com um “Olá”, como antigamente, e sim com uma troca de favores eterno.

Eu não saltitava para entrar no ônibus, eu me arrastava até lá.

Não havia o mesmo prazer e alegria e isso me entristecia.

Quando somos crianças queremos ser adultos, quando somos adultos queremos ser crianças. Nós nunca aceitamos o que somos, queremos sempre estar à frente e isso me entristece.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Beijos, e comentem por favor!



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