Mortal Kombat escrita por Cdz 10


Capítulo 4
Capítulo 004: Assassinato.




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Capítulo 004: Assassinato.

            O prisioneiro esbranquiçado Quan Chi fica olhando para a criatura cheia de sangue ao seu lado e também ao guarda.

            Quan Chi (pensando): Putz! Eu não tenho outra alternativa, se não comer, acabarei morrendo de fome realmente!

            Então, ele levanta um pouco suas mãos e começa a atacar violentamente o cadáver, fazendo bastante sangue espirrar em sua cara. Lá de dentro, retira diversas entranhas e começa a enfiá-las rapidamente na boca, mastigando ferozmente e com bastante sangue escorrendo da bocva para o seu queixo e seguindo ao seu pescoço. O ruído faz o guarda observar de lado por alguns segundos e depois ele volta a ficar de costas.

            Guarda (pensando): Porco imundo! Ah, como eu gostaria de matar seres podres como esse!!

            Quan Chi continua comendo ferozmente por vários minutos e à medida que o tempo passa, o cadáver vai reduzindo cada vez mias de tamanho até que ele desaparece completamente, restando apenas uma gigantesca poça de sangue no chão pegajoso e sujo da cela.

            Quan Chi: Hum! Para algo que nem estava cozinhado direito até que estava bom.

            Guarda: Pare de reclamar, imbecil, você tem é muita sorte de ter algo para comer, por mim você ficava aí apodrecendo até seu estômago colar de tão vazio!

            Quan Chi: Eu desejo ir ao banheiro!

            Guarda: Agora nem pensar! Pare de palhaçada, você já esteve na prisão antes e sabe muito bem que tanto comida quanto as saídas da cela tem horas exatas para acontecer, agora pare de ficar falando no meu ouvido, senão vou entrar aí e te dar mais uma meia dúzia de pancadas pra você aprender!

            Quan Chi: Então, se eu adormecer novamente, me acorde quando estiver na hora de eu ir.

            Guarda: Ora, ora, parece que o rato está aprendendo a se comportar. Vou te dar um bônus pela sua melhora, te chamarei quando chegar o momento de ir, se quiser, durma sossegado! Mas... se roncar, não vou tolerar e perderá o direito de dormir também!

            Quan Chi fica calado e permanece sentado no chão, recostado de costas na parede fria e também bastante suja de sangue.

            Quan Chi (pensando): Maldito! Ainda vai pagar por tudo o que você está me fazendo, a sua hora vai chegar, estrume!

            O tempo vai se passando lentamente enquanto Quan Chi fica olhando para o teto com seus olhos bem frios. Depois de quase três horas, o guarda levanta o seu braço direito e abre a porta da cela.

            Guarda: Tem direito a dez minutos fora da cela! Se quiser ir ao banheiro...

            Quan Chi se levanta e no mesmo momento, o guarda pega uma grossa corrente de metal de seu bolso e a coloca uma das extremidades no pulso de seu prisioneiro e a outra extremidade, em seu próprio pulso.

            Quan Chi: Como irei ao banheiro se está acorrentado a mim?

            Guarda: Se não quiser, pode ficar aqui mesmo!

            Quan Chi: Hum! Você é realmente muito irritante... vamos logo...

            Os dois saem da cela e o guarda tranca a porta. Ele olha para a outra cela e vê o prisioneiro deitado no chão, dormindo.

            Guarda de Quan Chi: O verme não vai sair?

            Outro guarda: Eu não irei acordá-lo!

            Sem falar mais nada, o guarda e Quan Chi vão saindo lentamente no corredor. Ao final dele, há uma pequena escadaria em caracol, bem escura, que vai descendo. Os dois percorrem-na por quase um minuto. O local é muito escuro com exceção de algumas lâmpadas presas às paredes laterais, há muitos ratos e também teias de aranha por todas as lâmpadas. Chegam então a mais uma entrada que dá a um pequeno corredor, desta vez, um pouquinho mais limpo, mas fedendo a carne podre do mesmo jeito e com o chão também bastante pegajoso. Neste corredor, há varias portas feitas de madeira nas laterais e uma porta mais ao fundo, além disso, alguns outros prisioneiros estão ali também, a maioria deles com aparências horríveis e também eles estão acompanhados por guardas.

            Guarda: Vamos logo nesse primeiro aqui!

            Eles dois entram na primeira porta da direita, revelando um banheiro bem pequeno, com uma pia completamente suja a um canto da parede (que é igual a todas as outras) e uma pequena portinha de madeira um pouco à frente da pia.

            Guarda: Entre aí se quiser usar o vaso sanitário... eu ficarei aqui fora, bem perto da porta para que a corrente possa continuar nos ligando...

            Quan Chi não responde e entra pela portinha de madeira, revelando um cubículo bem pequeno, cheio de lama onde tem um vaso sanitário no centro, completamente imundo e em menos de um metro ao lado direito, um chuveiro, da onde saem inúmeras baratas e formigas bem grandes. Quan Chi encosta a portinha mas não a tranca pois a corrente fica presa entre a porta.

            Quan Chi (pensando): Vamos lá... eu vou ter que ser bem rápido agora!

            Ele liga o chuveiro, do qual começa a cair uma água de cor meio escurecida, ele a deixa cair sobre o seu corpo durante alguns segundos e então fecha seus olhos, começando a se concentrar.

            Quan Chi (pensando): Apenas a porta está me dividindo deste guarda nojento, então... vai ser agora!!

            Ele começa a fazer bastante força com o seu pulso preso pela corrente e começa a pressioná-la mais contra a porta.

            Guarda : O que está fazendo?! Tome banho direito!

            Quan Chi (gritando): CALE-SE!!!

            Neste momento, ele faz uma força absurda com seu braço e a corrente se arrebenta no ponto em que ela estava presa entre a porta, provocando um ruído de algo metálico se quebrando. Em menos de um segundo depois, Quan Chi se vira ao mesmo tempo em que o guarda escancara a portinha e avança na direção do prisioneiro. Num rápido movimento, Quan Chi eleva o seu braço direito na altura do pescoço do guarda e arranca a sua cabeça, o que faz o guarda soltar um alto gemido por um breve momento, mas logo depois, sua cabeça cai dentro do vaso sanitário. Do pescoço, jorra uma grande quantidade de sangue e em seguida, o corpo decepado cai fortemente no chão, embaixo do chuveiro.    


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