Reaprendendo a Amar escrita por daniih


Capítulo 1
Califórnia


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem



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Califórnia.

Isso mesmo, Califórnia. Dá pra acreditar até onde minha falta de dinheiro m e levou?! Pode crer, dá sim.

Mas tudo bem, eu até que estava animada em mudar de cidade. Afinal desde pequena eu sempre quis me mudar, sabe respirar novos ares. Se você pensar bem, é um sonho sendo realizado. Pelo menos pra mim. Eu iria me mudar de Nova York, a tão sonhada Nova York, que de sonhada só se for um pesadelo. Califórnia, nunca vi a Califórnia, mas com certeza devia ser bem legal, já que minha melhor amiga Claire foi passar as suas ultimas férias lá e disse que havia praias lindas e tudo mais, que havia vários gatinhos, e as pessoas eram bem simpáticas, e tinha gatinhos, e as pessoas eram bem honestas, e tinha gatinhos, e sem falar que não tinha nada disso de drogas, pessoas dirigindo embriagadas e nada de vandalismo, e já mencionei que tinha gatinhos?!

Mas enfim. Seria bem legal, mas seria mais se claro, Claire tivesse vindo comigo, já que de nós duas ela é a mais animada, sem falar que ela quem me arrumava encrencas, sem ela aqui eu mesma teria de organizar isso. To brincando, eu não posso arrumar confusão, já que como você leu ai em cima eu preciso de dinheiro, e como se consegue dinheiro?! Adivinhou quem disse TRABALHANDO. Pois é, é assim que gente honesta como eu sobrevive.

Nesse exato momento eu estou sentada em uma poltrona confortavesissima na primeira classe de um avião da TAM. Claro que eu não to pagando a passagem, o meu patrão que esta bancando minha passagem. Na verdade a irmã do meu patrão está à conversa que tive com ela, foi bastante rápida.

FLASH BACK ON:

Eu estava andando no meu conhecido bairro no Brooklin, quando um carro para ao meu lado. Bem já da pra imaginar o que eu pensei, quando o carro parou.

_Socorro, estão tentando me seqüestrar. A tá como se alguém fosse me ajudar e correr o risco de levar um tiro.

Gente não pense que eu gritei afinal eu não me deixaria pagar esse mico. Eu só pensei em gritar, mas me contive, confiando claro no meu punho direito. Tá bom, isso já chega à agressão física, mas o que você faria se um carro legal, de cor legal e com um preço que não era legal pro meu bolso parasse do seu lado e pra completar você não visse quem estava dentro do carro, porque ele tem vidros fumês?!

O vidro começou a abaixar e eu já tinha uma boa resposta na língua, caso precisasse – sabe no caso de a pessoa que estivesse lá dentro fosse fazer alguma piadinha de mau gosto – e meus punhos já estava bem preparados para dar um soco.

_Olá. Disse uma voz simpática feminina de dentro do carro. Parei de pensar qual seria o melhor jeito de dar um soco na pessoa que estava lá dentro – de esquerda ou de direita, eu sou melhor com o lado direito, acho que se eu for com o direito vai causar mais efeito – ela era muito bonita. A pele era morena, tinha os cabelos pretos e usava uns óculos escuros, me perguntei por que ela usava aquilo já que ela estava dentro de um carro, ninguém ia ver ou saber se ela por um acaso estivesse usando óculos.

_Hum... Oi. Respondi meio sem graça, pelo fato de que segundos antes eu queria gritar por socorro e iria me preparar para lhe dar um soco de direita.

_Por favor. Você sabe, onde Renesmee Carlie Cullen mora? Perguntou com a voz sedosa.

_Bem, sou eu. Disse dando um sorriso sem graça. Onde e como ela sabia o meu nome?

_Ah, isso ajuda bastante. Prazer, meu nome é Rachel Ephraim Black. Disse seu nome inteiro assim como havia falado o meu, o tom muito formalista.

_Oi, sou Renesmee, mas pode me chamar de Nessie. Desculpe a pergunta, mas como você sabe meu nome?

_Ah, que cabeça a minha. Disse abrindo a porta do carro e saindo dele, mostrando o seu belo vestido de seda preto. Nossa ela não tem a mínima noção de que ela corre muito risco vindo aqui com esse colar e esse anel. Mencionei que ela estava usando um colar e um anel – que me parecia ser de noivado no dedo esquerdo – que era nada mais nada menos que ouro?! Verdade, eu fiquei quase tão espantada quanto na vez que minha professora de biologia disse que estava grávida, e vou te dizer, eu fiquei muito espantada.

_Peguei o seu nome na agencia de empregos.

_Ah. Disse ficando de frente com a miss universo. Dei esse apelido pra ela, já que ela era bonita com certeza daria super certo.

_Bem, eu preciso de uma pessoa que esteja disposta a se mudar de cidade. Essa é a oportunidade pela qual eu esperava.

_Claro, o que eu tenho que fazer e pra onde eu tenho que me mudar.

Nessa hora o celular dela tocou e ela pegou rapidamente sua bolsa no carro que estava dentro o celular e começou a conversar com outra pessoa. Como eu não sou enxerida e não gosto de me meter na vida das pessoas, nem liguei para o que ela falava.

Ela parou um pouco com o celular, colocando a mão no audiofone, para que a outra pessoa não escutasse o que ela ia me dizer.

_Tudo bem, esteja pronta amanhã de manhã, meu motorista vai vir te buscar. Até mais. Disse entrando no carro me deixando sem entender nada.

_Mas, pra onde eu vou me mudar?! Eu vou trabalhar de babá pra quem?! E o que eu tenho que levar?!

_Só. Esteja. Pronta. Disse e o motorista acelerou depois de ela falar alguma coisa que eu não entendi para ele.

FLASH BACK OFF:

E agora eu estou aqui, aproveitando da boa vida que a primeira classe do avião pode me proporcionar. Sem saber o nome das pessoas que vão pagar o meu salário no final do mês e sem saber nem mesmo como eu vou chegar à casa que eu tenho que trabalhar. Na verdade eu só fiquei sabendo pra onde eu iria, na hora que o motorista foi comprar a minha passagem, vamos dizer que eu bem, bem eu quase tive um colapso nervoso quando fiquei sabendo que eu iria pra tão longe de casa, mas me acalmei no exato momento que o motorista disse que se eu não fosse com certeza absoluta, nunca conseguiria outro emprego nessa cidade e nem em outra. Tá que ele foi um tanto persuasivo com as palavras, mas o fato de eu nunca arrumar um emprego, digamos que contribuiu – e muito – para o meu animo em me mudar para outro lugar.

                                               ...

Eu cochilei não eu dormi pior eu DESMAIEI. Só pode ser isso, já que eu me recuso a acreditar que eu dormi em um avião e babei no travesseiro. Mas infelizmente, eu tinha feito isso, e graças à aeromoça que me deu umas sacudidas eu além de babar no travesseiro, ainda tive a capacidade de melar meu rosto. Valeu, eu tinha que decorar o nome da aeromoça, pra da próxima vez que eu a visse eu sem querer derramasse alguma coisa nela.

Karolinny. Esse nome ficaria gravado na minha cabeça. Eu não iria esquecer.

Desci do avião, ainda limpando a gosma que estava no meu rosto e num pedacinho do meu cabelo.

Cheguei até o local das bagagens de mão e logo avistei a minha nada chamativa mala rosa – choque de rodinhas.

Bom. Ter a coragem para vir até aqui, eu tive, agora eu queria ver se eu teria a coragem suficiente, para andar por toda a Califórnia até achar o endereço da casa onde eu iria trabalhar e morar.

Já estava saindo do aeroporto á procura de um taxi que estivesse disposto a correr comigo por toda a cidade e que cobrasse pouco por isso, quando eu vejo um cara alto e moreno, estava usando um terno preto e pra minha felicidade ele me parecia ser forte e era bem bonitinho. Acho que Claire deve ter visto ele na praia, porque até agora os rapazes que eu vi – mesmo que só de vista, ou os que passaram por mim e eu dei uma secada – não se comparavam a ele. Que estava segurando uma plaquinha com o meu nome, tá podia ter só colocado Stra. Cullen, já estaria bom pra mim, mas ao invés disso eles escreveram Renesmee Carlie Cullen, sinceramente eu sei que o meu nome por ser diferente é muito bonito, mas não precisava ter escrito ele completo e com as letras tão bem legíveis para que todos que passassem Le-sem o meu nome gravado nele.

_Euzinha aqui. Disse me aproximando dele, com o meu maior e melhor sorriso.

Ele me analisou de cima a baixo com o olhar descrente, e olhou para meu rosto com a sombra celhas junto.

Me alto analisei, eu estava com uma calça Skiny preta e com uma camiseta branca do Pikachu e clara meus velhos e conhecidos tênis All Star rosa e preto. Meu cabelo estava excepcionalmente liso – resultado de horas na frente do espelho alisando, você não faz idéia de como é difícil passar a chapinha em um cabelo que tem cachos nas pontas, vou te contar, é dureza – e com uma maquiagem simples, afinal aparecer como a Amy Winehouse (não é nada contra a Amy, os fãs dela não me matem por citá-la aqui) no primeiro dia de trabalho e claro pra completar a look, eu estava especialmente com meu sorriso mais brando de contentamento e felicidade no rosto, tá bom que a cara séria de desapontamento daquele cara fez essa ultima parte ir embora, mas tudo bem, na hora de conhecer meus patrões ela iria voltar.

_Você é a senhorita Cullen?! Perguntou ainda, parecendo duvidar.

_Sou sim, mas me chame de Nessie. Disse estendendo a mão, mas ele simplesmente ignorou e saiu andando. Será que ele sabia que pegar na mão era um comprimento?! Foi ai que me toquei que estava fora de Nova York, com certeza eles não sabem que se deve apertar a mão de uma pessoa que se acaba de conhecer. Lembre-te, sempre lembrar de lembrar que eu não posso esquecer-me de lembrar que eu não devo apertar a mão das pessoas daqui.

_Você vai ficar ai, ou vai vir comigo?! Perguntou ele grosso.

_Já to indo. Disse correndo atrás dele e só parando quando eu fiquei ao seu lado.

Ele parou ao lado de um carro, ou melhor, uma limusine e abriu a porta para mim. Nem agradeci só entrei com cara de esnobe, é o que ele ganha por ser mal educado com uma dama.

O caminho até a casa foi, como posso dizer?! Foi terrível, não sei se pelo fato de o silêncio pairar no ar ou pelo fato de eu estar passando mal, eu tinha esse pequeno problema. Sempre passava mal dentro de carros, ainda mais nesse, que estava com todos os vidros fechados e sem o ar condicionado ligado, sério eu estava fritando aqui dentro. Esse é o maior defeito das pessoas ricas, sempre andam com os vidros carros fechados, não sei se com medo de ficar doente com o ar poluente que vem dos outros carros nas estradas, ou com medo de que se abaixarem o vidro vão levar um tiro. O motivo eu não sei, só sei que se demorar mais um pouco, com certeza eu vou ter um ataque e sem falar que vou vomitar no carro todo.

Pra minha sorte e felicidade, não demorou muito e o carro começou a ir mais devagar.

_Já chegamos? Perguntei para o poço de simpatia que era o motorista da casa, com certeza se continuasse com aquele comportamento, não seria promovido tão rápido.

_Já. Disse carrancudo, como se não gostasse da idéia de parar o carro para que eu não vomitasse ali dentro. Bom, pelo menos eu estava feliz com a idéia de vomitar em outro lugar, porque com certeza eu não seria promovida a empregado do mês se vomitasse naquele carro.

Quando o carro parou, não esperei nem mesmo o motorista ir até minha porta para abri-la, já fui abrindo logo a porta e saindo do carro, mas claro me segurando na porta pra não cair.

Vamos dizer que a tonteira não é muito amiga do equilíbrio, ainda mais quando a pessoa que tem que se equilibrar sou eu sou um poço de descoordenação.

Ainda muito tonta e quase botando o meu lanche do avião pra fora continuei me firmando na porta do carro, estava tão ruim que eu não conseguia nem ver os rostos das pessoas que estavam ali por perto.

_Ela vai ser minha babá? Perguntou uma voz macia e um tanto infantil, parecia à voz de uma criança de uns seis, sete anos no máximo.

_Pra sua saúde, e pro bem estar de seu pai, é melhor ter outra pessoa dentro desse carro. Disse uma voz que me pareceu ser de total desprezo, povinho legal?! Será que a Claire nem sabia o nome dos lugares que ela visitava?!

_Essa é a senhorita Cullen. Reconheci a voz de decepção do motorista carrancudo.

_Bom, se você me assegura que é ela... Só espero que ele não fique muito bravo com a senhorita Black. Disse a mesma voz de desprezo, só que agora mais mansa.

_Eu também espero.


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Notas finais do capítulo

e ai?!
o que acharam?!
comentem, me digam o que vocês acharam do primeiro capitulo da fic.



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