P. D. V. Isabella

Argh, esse Cullen está me dando nos nervos, agora ele deu para me chamar de bipolar. Não faz uma semana que ele esta morando aqui, e já estou louca que ele vá embora. Hoje eu tenho uma reunião com o Aro Volturi Não sei do que se trata, e nem sei se vou aceitar o caso.

Depois de pronta, fui para o local onde seria a reunião, ou devo dizer... O encontro.  Assim que cheguei no lugar, nos sentamos, e começamos a conversar. Eu não queria pegar um caso muito complicado, porque eu estou com a cabeça muito cheia.

---Olá Srta. Swan, como vai? ---Disse Aro.

---Olá Sr. Volturi, vou bem e o senhor?

---Bem também.

---Então, qual o motivo pelo qual você me chamou aqui com tal urgência?

---Bom... Minha filha Jane Volturi foi morta, e eu desconfio que o mandante do crime, ou até o assassino foi meu sócio, Marcus Clarck.

---Você tem algum tipo de prova ou pista?

---Eu sei que na agenda da minha filha estava marcado um encontro com ele, um dia antes da morte dela, mas naquele dia ela não foi, pois estava passeando com o namorado dela, Alec Price.

---E você desconfia desse menino, ele teve alguma vez alguma ação agressiva contra ela, ou alguma ameaça da qual ela te falou?

---Não. Mas desde o dia da morte dela, ele não me liga, e logo após descobrirem a morte da minha filha, ele disse que tinha um compromisso fora do país e foi embora.

---E se eu solucionar esse caso, você me pagará quanto?

---Quinhentos mil dólares.

---Tudo bem, eu aceito o caso.

---Achei mesmo que aceitaria, conheço a sua fama.

---Ótimo, agora eu tenho que ir, mas me mantenha sempre informada, com boas ou más notícias.

---Okay, esse é o telefone da investigadora do crime... ---Ele me deu o telefone, eu anotei, depois me despedi, indo para o meu escritório, onde eu estava “alimentando” uma dor de cabeça com outro caso.

Ao chegar lá, cumprimentei os funcionários, e fui em direção a minha sala, mas antes eu tinha que falar com a minha secretaria, uma ótima menina, ela tem dezenove anos, e em minha opinião, é uma ótima secretaria.

---Olá Senhora! ---Disse ela, assim que me viu.

---Olá Lucy, eu queria dizer que eu não quero receber visitas hoje em minha sala, pois estou muita ocupada com um caso, e começando outro.

---Okay senhora. Mas a Senhora pode receber ligações também?

---Só se forem de extrema urgência.

---Como à senhora preferir.

Entrei em minha sala, sentei na minha poltrona e comecei a reler a imensidão de papéis que tinha em cima da minha mesa, eu ainda pretendo dar um fim nesse caso hoje. Fiquei horas lendo aquela papelada, depois analisando mais algumas coisas, finalmente eu consegui um argumento para falar no tribunal sexta-feira.

Quando olhei no meu relógio, já eram sete e quarenta e oito da noite, eu sou acostumada a ir para casa mais ou menos sete horas ou menos. Guardei os papéis, organizei minha mesa, me despedi de Lucy e fui para casa.

Quando cheguei em casa, estava morrendo de sono, mas antes eu precisava ter uma conversinha com a Alice, fui até o quarto dela, ela estava deitada na cama, assim que entrei, ela fechou os olhos, mas eu sabia que ela estava acordada.

---Não adianta dormir baixinha, eu sei que você esta acordada, porque sua respiração não esta profunda.

---Argh, porque você é tão observadora? ---Disse ela, sentando na cama.

---Alice, porque você sempre da um jeito de desaparecer e de deixar eu e o Edward sozinhos? Você sabe que a gente não se da muito bem.

---O que vocês sentem um pelo outro é só amor reprimido.

---Ah Alice, acorda.

---Mas porque você o odeia tanto?

---Porque eu o acho muito estupido, arrogante, convencido, metido...

---Ta, já entendi! Desculpa!

Fui para o meu quarto, praticamente de olhos fechados, tomei banho, coloquei meu baby dool, e fui para a minha cama, me deitei já de olhos fechados, não prestando a mínima atenção em tudo a minha volta.

---AAAAAAAAAAA! ---Gritei, ao encostar em alguma coisa, ao meu lado na cama.

---Ai sua maluca, para de gritar, eu quase tive um ataque cardíaco! ---Falou o Cullen.

---O que você está fazendo aqui? ---Perguntei, já irritada.

---Eu que não vou dormir naquele sofá mais uma noite!

---Porque não vai para a cama da Alice?

---Não gostei da cama dela, achei a sua mais confortável.

---Só não te expulso daqui agora, porque estou morrendo de sono, então, bons pesadelos para você!

---Durma com os anjos Belinha! Para amanhã acordar com bom humor!

Assim que encostei minha cabeça no travesseiro, dormi, eram tres horas da manhã quando abri meus olhos, olhei para o meu criado mudo, vendo a hora, senti alguma coisa na minha barriga, coloquei a mão, era o braço do Edward, que cara sem vergonha, ele me odeia, e vem para minha cama dormir de conchinha comigo!

Empurrei o braço dele, e fiquei o mais longe possível dele, dormi rapidamente, acordei com o despertador berrando em meus ouvidos, desliguei e levantei com minhas pálpebras quase se fechando.

---Que horas são agora? ---Perguntou o Edward, com a voz sonolenta.

---Quinze para as sete.

---Mas o que você vai fazer quinze para as sete acordada?

---Vou correr no parque.

---Vou com você!

---Ah não vai não.

---Por que?

---Porque você não acompanha meu ritmo.

---Ah, por favor, me deixa ir.

---Tá bom, mas depois não diga que eu não avisei.

Fiz minha higiene pessoal, arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo e coloquei minha roupa de corrida, saímos correndo de casa, no início ele me acompanhava, mas antes de chegarmos ao parque ele já estava ofegante e pedindo para pararmos um pouco.

Parei um pouco, o meu amigo, Embry me viu parada e veio me dar um oi, conversamos um pouco até o Edward Fraco Cullen descansar e nós continuarmos a corrida.

---Quem era ele? ---Perguntou Edward.

---Meu amigo!

---Hm... Amigo... Sei... ---O ignorei.

Quando chegamos em casa, eu tomei um banho, me vesti e fui para o trabalho, para falar bem a verdade, eu estou muito cansada de trabalhar, eu preciso ficar uns dias em casa, sem fazer absolutamente nada.

Minha semana terminou rápido, eu só estou com um caso agora, terminei um hoje a tarde, ganhei o caso. Em comemoração o meu cliente me convidou para jantar com ele e sua família, apesar de hoje ser sexta-feira, eu quero ficar em casa, pretendo descansar bastante nesse fim de semana. Assim que cheguei em casa, meu celular tocou.

 ---Alo? ---Falei.

---Oi amor, como você tá?

---Oi Matt, bem querido, e você?

---Bem, flor, vamos sair hoje?

---Ah Matt, eu estou tão cansada...

---Ah fofa, vamos, por favor, estou tão entediado em casa!

---Okay, você quer ir aonde?

---Quero ir a uma balada!

---Ah Matt, por que você não vem aqui em casa? A gente vê um filme juntos, como fazíamos antes!

---Okay menina, chego aí que horas?

---Hm... Oito tá bom pra você?

---Ta ótimo, tchau fofa!

---Tchau.

Desliguei o celular, e encontrei Edward me observando, encostado na parede. Deixei ele lá, fui para o meu quarto, tomei um banho bem demorado, coloquei um short jeans, e uma blusinha de alças.

Fui para a cozinha, comi uma fruta, depois fui assistir televisão. Estava dando um  programa tão chato que eu peguei no sono. Acordei com alguém me chamando, abri os olhos, era o meu amigo, o Matt.

Pedi desculpas por ter dormindo, ele disse que não ligava. Vimos o filme, comemos pipoca, rimos bastante. Quando terminou, meu amigo foi embora. Fui dormir. Todas as noites o Edward ia dormir ao meu lado, por mais que eu falasse para ele dormir na sala ou com a Alice, ele continuava a dormir ao meu lado.

Deitei na cama, dormi assim que encostei minha cabeça no travesseiro, eu estava muito cansada, e amanhã, eu pretendo dormir até tarde.

Eu estava num carro, com o Edward dirigindo, a Alice no banco do carona e eu no banco de trás, mas, tipo, eu estava assistindo isso como uma terceira pessoa. Via meus movimentos, minhas falas, mas não podia interferir em nada. Acho que estou sonhando.

Todos estavam rindo, acho que era por causa de uma besteira que o Edward falou. Riamos muito, até a Alice parar de rir do nada e começar a gritar. Eu e o Edward olhamos para ela assustados, ela apontava para frente, quando vimos um carro preto, com um homem com uma arma para fora da janela, mirando na gente.

Edward tentou fazer a volta no carro, mas tinha outro carro atrás de nós, esse mesmo carro acelerou e foi para o nosso lado, fazendo sinal com a mão para pararmos o carro. Ele obedeceu, parou o carro, mandaram a gente descer.

Descemos do carro, ficamos um ao lado do outro, um dos cinco homens que tinha ali perguntou quem era Isabella Swan, eu me acusei, ele apontou um revolver na minha direção, quando ele iria atirar, o Edward se jogou na minha frente, levando um tiro no peito, e caindo no chão, chorando.

---NÃÃÃOOOOOOO---Gritei, o abraçando no chão e chorando.

---Bella? Bella você esta bem? Bella? Bella fala comigo! ---Dizia Edward, desesperado, eu só chorava, de repente, o abracei, ele retribuiu o abraço.

Dormi abraçada nele. Ele tinha um cheiro maravilhoso, lembrei-me daquela viagem que fizemos juntos com a família dele, quando fomos para a praia. Acordei, eu estava sozinha na cama, tateei o lençol e encontrei um bilhete.

Bella...

Desculpa não te acordar, eu estou na cozinha tomando café, você estava dormindo tão bem, que eu não quis acorda-la. Te espero para conversarmos sobre o que aconteceu ontem. Beijo!

Edward Cullen.

Levantei da cama, fui para a cozinha, ele estava tomando café, junto dele estava a Alice, sentei para tomar café com eles, eles ficaram me encarando, eu seria obrigada a falar.

---Pode falar! ---Disse Alice.

---Bom dia para você também Alli.

---Não enrola Bella, conta logo.