Intrometida escrita por alineranieri


Capítulo 6
Nos conhecendo


Notas iniciais do capítulo

Dois capítulos hoje porque só volto a postar na segunda (eu acho), ok?
E vou dedicá-los à @_BarbaraBatista por todas as reviews que ela me manda, e à @DamonFuck e @RobianMyLovers, só porque elas merecem ^^
Espero que gostem!



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O jantar foi... Não sei se tenho as palavras certas para descrevê-lo. Mas acho que “perfeito” é uma boa descrição.

Stefan me contou tudo.

Ele conhecera Katherine aqui em Mystic Falls, em 1863, quando ela se hospedara em sua casa. Contou que a amara. E contou como se sentia culpado por tê-la feito sido pega pelo Conselho da cidade. E que foi por isso que ela morreu.

Contou que a verbena é como veneno para os vampiros e que impedia que eles hipnotizassem quem a usasse. Disse que os vampiros têm reflexos mais rápidos que os normais para um humano, que eles podem morrer com uma estaca no coração, mas que todo o resto é mito.

Contou sobre o anel de lápis lazúli que nunca tirava e que era um amuleto para que ele pudesse andar no sol.

Disse que ele, em geral, bebe somente sangue de animais, mas que, dependendo das circunstâncias, também bebe o sangue de gente. Que Damon prefere o humano, mas parou de matar para consegui-lo. As bolsas de sangue dos hospitais e garotas bonitas que estejam dispostas a serem hipnotizadas para guardar seu segredo serviam.

E me explicou porque ele me mordeu: “Tudo em um vampiro é potencializado e eu realmente confundi a minha cabeça por você ser igual à Katherine. A mordida foi um lapso, eu sinto muito.”

Mas, o mais importante da noite foi que eu percebi que não importava. Nada importava. Ele era legal de mais, gentil de mais, agradável de mais para que eu o afastasse de mim. E ele foi totalmente sincero. Isso deveria contar para alguma coisa.

E apesar de toda a conversa sobre vampiros, isso não foi o que ficou de mais marcante.

Depois que tudo foi esclarecido, ele e eu ficamos mais descontraídos, apesar da tensão que eu sentia irradiar dele. Perguntei-me por que disso.

Ele me disse sobre os lugares que já havia conhecido, shows que tinha assistido e me contou muitas histórias engraçadas.

Ele me fazia rir com freqüência. Eu gostava disso.

Depois de comermos e conversarmos muito, quando o Grill estava quase fechando, ele insistiu para que fôssemos dar uma volta. Ele dirigiu até o parque da cidade e ficamos sentados num banco, observando as estrelas. Depois de um tempo de silêncio, ele disse:

-Sei que você gosta disso.

Olhei para ele, esperando uma explicação para aquela frase. Ele riu baixo.

-Apesar da primeira impressão que eu causei, eu tenho muito respeito pelas pessoas. Eu gosto de você, Elena. Você é uma pessoa de coração muito puro, ainda que sempre reaja da maneira errada – ele riu de novo quando eu torci o nariz. – Você vê o melhor nas pessoas. É fácil notar isso. Você quis me consolar, tentou ser gentil comigo mesmo depois de eu ter gritado e ter sido um monstro com você. Você me convidou para sair...

-Isso foi idéia do Damon. – Eu protestei.

-Eu sei. – Ele disse sorrindo. – Mas foi só uma idéia. Foi você quem me convidou, e não precisava ter feito isso.

Abaixei a cabeça envergonhada. Ele levantou meu queixo para que eu continuasse olhando para ele.

-Eu conversei com as suas amigas, como você percebeu. Eu queria me reaver com você, te devia pelo modo como agi. Fui perguntar que flores você gosta de ganhar e o que você gosta de fazer. Foram elas quem me falaram sobre os lírios e as estrelas. Elas me falaram sobre seus pais também, disseram que você precisava de alguém para distraí-la. Para fazê-la se divertir. Eu estou aqui para isso, Elena.

Não consegui dizer nada. Não sabia bem o que aquilo significava, mas, com certeza, ele era uma pessoa muito doce. Só o que pude fazer foi abraçá-lo.

Ficamos em silêncio todo o caminho até a minha casa.

Ele me levou até a porta. Desejou-me boa noite e me deu um beijo na bochecha.

Ele tinha comido alho.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo?