Fruto do Nosso Amor escrita por Jajabarnes


Capítulo 36
Crise de irmão mais velho.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ;D



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POV. Lúcia.

Desci as escadas bailando e invadi a cozinha para matar a fome. Comi, comi, comi. Nunca senti tanta fome assim, e esse ato chegou a me assustar. Até que chegou o ponto em que me obriguei a sair da cozinha. Comendo uma maçã, saí dali.

Agora eu estava lendo um livro de uma das histórias de Narnia, da Era de Ouro. Então senti duas mãos cobrirem meus olhos, automaticamente, pus as minhas sobre elas.

-Adivinha quem é! - uma voz divertida. Eu sorri no mesmo momento.

-Juju!

-Ah, droga! Onde você ouviu isso?! - aborrecido, ele puxou uma cadeira para perto de mim.

-Ouvi Rany chamar uma vez. - disse. Ele bufou. - Você não gosta desse apelido? - perguntei, mesmo sabendo a resposta.

-Detesto! É um apelido de infância que eu nunca gostei... - ele suspirou. - A Elliezinha anda falando demais...

-Elliezinha?

-Ééééééé! - ele sorriu vendo que eu captara sua mensagem. Era o troco em Rany. - Ela não te falou do apelido dela, falou?

-Não – eu ri.

-Foi o que eu pensei... E olha que pena... Você soube acidentalmente!

Encarei-o e ele sorriu.

-Todos vocês tem apelidos de infância? - perguntei.

-Infelizmente sim. O meu e o da Rany você já sabe, o da Renere era Framboesa, ou só Framby.

-E o de Jay?

-Se eu disser ela me mata.

-Ah, não, agora você vai me dizer! - falei.

-Só se você prometer, jurar de pés juntos que não vai dizer a ninguém. Se esse apelido chegar aos ouvidos de quem quer que seja, principalmente Edmundo, a Jay me mata. Lúcia, me mata! - falou sério, mas com um tom figurado.

-Juro. - falei.

Então Julian se inclinou em minha direção, para falar em meu ouvido, mas escutei vozes no corredor e instintivamente virei o rosto levemente. Julian parou abruptamente e nossos olhares se encontraram, ao mesmo tempo em que nossa respiração se misturava no pequeno espaço entre nossas faces. Meu coração acelerou e por segundos me perdi em seus olhos, completamente hipnotizada. Senti a ponta dos dedos de Julian deslizarem por meu rosto, ajeitando meu cabelo atrás da orelha.

Seu olhar pousou em meus lábios entreabertos. Então ele se aproximou mais e mais até que as borboletas voaram em meu estomago e meu coração disparou ao sentir o toque gentil de seus lábios nos meus. A princípio, foi um toque singelo e tímido, mas Julian pousou a mão na lateral de meu rosto e o beijo continuou menos tímido, porém ainda casto e singelo.

Foi tão bom que nem percebi que as vozes no corredor haviam parado. Então ouvimos um pigarro e nos separamos no mesmo momento, olhando assustados para quem chegara. Era Rany... E Pedro.

Meu coração quase chegou a boca. Rany sorria e Pedro estava vermelho com a expressão indecifrável. Depois de segundos angustiantes, ele apontou para Julian, falando com a voz entredentes.

-Você...

-Calma, Pedro! - pediu Julian, nervoso pondo-se de pé e eu fiz o mesmo, mas Pedro ignorou todos e continuou fuzilando Julian com o olhar.

-Você... Está... Morto! - nesse momento, meu irmão superprotetor, avançou para Julian. O mesmo desviou e correu para fora da biblioteca. Pedro o seguiu furioso. - VOLTA AQUI!

E Rany e eu fomos atrás para que ele não fizesse nenhuma besteira.


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Notas finais do capítulo

Pedro sempre Pedro... O que acharam? Talvez eu poste outro logo, ele já está escrito ;)
Beijokas!!