My Darkness! escrita por Jhessyka Mykaely


Capítulo 22
Capítulo vinte e um: My darkness!


Notas iniciais do capítulo

Oiee, curtinho esse e com uma novidade...
É o último... *foge*
Palma, palma, não priemos cânico...
xD
Tive uma vontade louca e subita de aprontar na historia que decidi fazer em temporadas, hehehehehe
se quiserem acompanhar, agradeço, se cansaram e enjoaram de mim, peço desculpas, mas, fazer o que? Eu sou assim u.u
Quem quiser ler, é só falar que sabádo eu mando o link da segunda temporada... Hoje não tenho mais tempo xD



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A escuridão que me cercava era diferente da normal, ora quente, ora fria... As vezes me sentia apavorada, outras, uma tranquilidade maravilhosa me abraçava, me senti caindo, era como se eu fosse uma pena que balança levemente ao vendo enquanto cai no chão, entretanto, o chão não veio. Eu continuava caindo, caindo, vi a escuridão se dissipar, do negro passou para o cinza, tudo estava cinza e logo encheu-se de neblina, e eu continuava a cair.

A neblina se dissipou tambem, revelando um céu escuro, sem estrelas, e eu finalmente alcancei o chão, uma queda dolorida, sentia minhas costas arderem, com um pouco de esforço me levantei daquele chão sujo, pedras ali, pedras aqui, poças d'água, sujeira... Havia de tudo um pouco, um verdadeiro cenário de filme de terror, agora só faltava um maniaco com uma serra elétrica ou um machado, ou sabe-se la o que.

– Que lugar é esse? - Perguntei para mim mesma.

Ouvi ruídos ao meu redor, mas, eu podia jurar que estava sozinha.

– Quer brincar? - Uma voz infantil se fez presente.

Olhei ao redor e encontrei uma criança, de no minimo doze anos, usava um vestidinho acinzentado, manchado de sangue, seus olhos estavam vermelhos, fixos nos meus, o cabelo louro tingia-se de vermelho-sangue.

– Q-Quem é você? -Perguntei apavorada.

–Tá machucada? Quer brincar? - Ela perguntou sorrindo.

– Onde estou? - Insisti.

– Não precisa se assustar, "Ele" não pode vir aqui...

– Ele quem?

– Aquele demônio. Ele não consegue chegar aqui, por isso manda seus servos, e eu se fosse você, começaria a brincar de correr, pois eles já estão chegando. - Sua voz era divertida.
- Como saio daqui? Que lugar é esse? - Eu precisava dessa resposta.

– Isso é o que vocês vivos chamam de passagem, um lugar entre o céu e o inferno, entre a vida e a morte, são poucos que conseguem sair daqui, e sugiro que comece a correr... - Ela praticamente cantava, e quando dei por mim, já havia desaparecido.

Olhei para trás e visualisei sombras, que se locomoviam rapidamente, senti meu coração acelerar e comecei a correr...

Desesperada, corria o mais rapido que podia, tropecei e cai inumeras vezes, sentia meus joelhos ralados, os pulsos queimavam, e eu ansiava por água, mas, sempre que olhava para trás, as sombras continuavam...

– Por que não desiste? - A voz da garota se fez presente, porém, não havia sinal dela em lugar nenhum.

– Não posso. - Falei enquanto corria.

– Por que não? O fato de estar aqui é uma prova de que você ja fez isso, por que não faz de novo? - Suas palavras me atingiram em cheio.

Eu havia aceitado a mão de um demônio, eu havia desistido, então, por que não fazer o mesmo agora? Por que meu coração pulsava acelerado? Por que essa ansiedade, esse imenso desejo de continuar a viver?

– Dói não é? Olhar para trás e ver tudo o que deixou, o que perdeu, só por que foi fraca... Seus amigos a amam.

– Eles vão morrer por minha causa. - Eu falava chorando.

– Mas, é uma escolha deles. Eles fazem isso por que a amam, e você? Não faria o mesmo por eles? - Ela falou e eu me perguntava "como pode uma criança saber tanto?"

– Sim.

– Então? Por que não para agora e volta para eles?

– Não posso, como você mesma disse, eu já desisti, e por isso estou aqui.

– Você pode ter desistido, mas, seus amigos não, nesse exato momento, Cristhian e Allen estão discutindo e seu nome esta nos lábios de cada um, pronunciado com amor e carinho, Érica só pensa em Aidan, mas, tambem nunca se esquece que foi graças a você que eles começaram a conversar. E quanto a Daniela, ela amou todos vocês, pois, foram os primeiros amigos de verdade.

Eu chorava a cada palavra. Parei de correr e cai de joelhos no chão. Sombras disformes me rodearam, numa dança lenta e tenebrosa, porém, nenhuma ousou se aproximar.

– Sabe por que você não esta nas mãos do inimigo? Por que o amor que seus amigos sentem por você é tão grande, que o impediu de levar-la.

Eu chorava alto, eu os queria comigo, eu precisava deles, e me arrependia por cada minuto em que os menosprezei, em que eu não acreditei em mim mesma.Eu tinha que voltar, precisava, necessitava...

– Eu quero voltar.

– Então volte.

– Como?

– Arrume um jeito.

A garotinha desapareceu por completo e então senti, as sombras que me rodeavam eram afastadas pela voz da criança, agora que ela se fora, eles me alcançavam, arranhavam, me puxavam. Desesperada me levantei aos tropeços, mas eles me agarravam com força, andar era dificil, respirar tambem, fui praticamente me arrastadando, seguia em frente, até que finalmente pude ver o fim... Seria aquele abismo a minha frente o local para onde iam os mortos? Ou apenas o início?

Eu não sabia, mas, queria me livrar daquelas coisas que grudavam em mim e me transmitiam pensamentos negativos...

Eu definitivamente ia voltar para meus amigos, custe o que custar.

Com esse pensamento, eu pulei e abracei novamente a escuridão, minha escuridão, doce e ao mesmo tempo amarga.

My Darkness!


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Notas finais do capítulo

reviews? pedras? ameaças de morte? abandono? T.T



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