Four Worlds escrita por Kah Moon


Capítulo 6
Capítulo 5 - Batalhas e sofrimentos.




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- fronteira Norte do país do fogo –

Myra seguia com os soldados no batalhão central junto como o comandante Vince. Iriam recuperar o baú elementar que supostamente o fogo havia roubado.

- Não tem ninguém nas fronteiras senhor... A passagem norte está totalmente desprotegida.

- O que?! Você tem certeza? – pergunta espantado. – Nenhum soldado?

- Sim senhor!Mandei alguns soldados darem uma volta por toda a área e nada

.

- “Está fácil demais...” Pesava Myra enquanto observava o local em busca de alguma armadilha.

- Melhor atacarmos agora senhor, aproveitando que não tem ninguém. Será muito mais fácil. – sugeria o soldado quando é interrompido por Myra

- Não... – retruca a menina com seriedade e firmeza na voz, que provocou considerável espanto em todos.

- Porque não?! – pergunta o general.

- É uma armadilha... Muito bem bolada ainda assim... Uma armadilha. Eu pessoalmente teria pensado na mesma coisa. – ria-se. Ninguém estava entendendo nada e Myra tratou logo de se explicar.

- Como vocês devem estar vendo as guaritas tem uma guarda em cada, sem nenhuma arma... O que me leva a acreditar que a batalha que eles foram, é bem próxima daqui... E quaisquer ataque sofrido na fronteira o exercito é chamado pelos guardas que ficaram e em questão de minutos todo o exercito voltam para defender  a fronteira.É muito eficaz.

- Então já que a senhorita está tão por dentro do assunto... – Fala o general em tom de deboche. – O que nos sugere?

- Esperar... Quando eles retornarem de sua batalha com certeza vai estar cansados demais. E é ai que ataremos... Esperamos... E atacamos com força total... Não é obvio?

- “Obvio?! Só se for pra ela!” Pensa o general antes de dizer:

- Então esperaremos...

Algum tempo depois como previsto por Myra... Os soldados do fogo retornavam. Havia perdido muito na batalha e a jovem tenente do fogo decidiu não continuar a avançar contra a água, eles não agüentariam mais uma ofensiva nas condições em que eles estavam...

Bater o país da água na perspectiva de Kyria seria fácil ela só não contava que o clima fosse contra eles... Chuva. Como eles dominam o fogo um dia chuvoso não seria nada bom para eles. Mesmo assim nenhum batalhão da água sobreviveu todos morreram...

A madrugada foi difícil, a luta foi cruel, o dia já amanhecia o sol ainda aparecia tímido o horizonte teimando em ser encoberto por algumas nuvens negras que mostravam o inicio de uma nova chuva, o vento frio batia na copa das arvores dispersando algumas folhas secas pelo ambiente, cinza e triste.

Tudo aparentemente estava tranqüilo... Pelo menos era o que a tenente pensava antes de visualizar alguns soldados indo na direção deles.

O exercito da terra indo na direção deles dispostos a atacar.

- Soldados da terra?! Mas o que... – nem foi preciso terminar seu pensamento, ao olhar mais atentamente ela pôde notar a outra parte do exército que se escondia por entre a densa floresta. -“Uma emboscada?! Eu sou uma idiota!”.

- “Se deram mal! Agora vocês me pagam!”. – pensava Myra já empunhando sua espada disposta atacar...

- Preparados homens?Parece que temos mais uma batalha em nosso caminho.

Nada mais foi dito, Myra ao ver que os soldados do fogo se aproximavam com força total, empunhou sua espada e concentrando toda sua essência desferiu o mais poderoso golpe que pôde.

Um feixe de luz branca envolveu o local, seguido de uma grande explosão...

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- O que aconteceu?! – Hyane tentava se levantar, mas sentiu alguma coisa fazer um peso em suas costas. Com os olhos ainda fechados ela leva o braço para trás e joga o que quer que seja no chão, mas ao abrir os olhos...

Ela não conseguia acreditar no que eles lhes mostravam...

- Jack... – não foi mais que um sussurro. Hyane havia perdido a voz ao ver, Jack ali, caído no chão a sua frente, ensangüentado... Morto. Ela estava perto de uma pilha de cadáveres, tanto do fogo quanto da água. Não sabia o que havia acontecido. Nada fazia sentido, sua mente estava em choque.

Ela não conseguia olhá-lo naquele estado, as lagrimas corriam soltas por sua face que agora empalidecera ainda mais ao pensar na possibilidade que jamais o veria novamente. Jack estava morto e ninguém poderia mudar isso.

Ela se levanta tentando encontrar forças para pensar no que faria de sua vida... Mas não consegue. A imagem de Jack morto era insuportável, aos olhos da garota que caí de joelhos no chão, chorando... Um choro amargo e triste. Jack sempre fora seu amigo, confidente, companheiro de fuga e de dias tristes... Era dono de seu coração... Coração esse que chorava pela morte do rapaz que um dia o encheu de felicidade pelo simples fato de existir. Ela vai até o corpo inerte do rapaz e deita em seu peito em um ato inútil de tentar ouvir seu coração bater novamente, uma onda de tristeza a invade e ela só consegue chorar. deitada no peito daquele que um dia a fizera feliz... Já exausta, se entregou às dores do corpo e da alma, desmaia, acompanhada pelas lagrimas e as primeiras gotas de chuva que caiam molhando aquela paisagem mórbida e triste.

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-Algum tempo antes-

Na manhã seguinte da conversa com seu pai, Freya sai com o esquadrão de busca para procurar algum vestígio de seu futuro noivo, mesmo que ela não quisesse.

No fundo implorava para que ele não estivesse vivo, assim teria uma oportunidade para, ela mesma, encontrar outro noivo sem que seu pai interferisse nas suas decisões.

Mas o destino de Freya era muito maior do que ela mesma imaginava. Antes de se tornar rainha ou esposa de alguém, ela primeiro deveria aprender lições valiosas.

O tempo naquela manhã não estava muito bom, uma garoa fina se abateu sobre o esquadrão que seguia, a cavalo, para a estrada onde havia acontecido o atentado... A chuva permaneceu até a chegada deles a localidade que estava deserta, só os vestígios do atentado permanecia na estrada deixando inúmeras bagagens espalhadas pelo local juntamente com corpos carbonizados que eram impossíveis de se distinguir.

- Não tem nada por aqui senhor. Ta limpo!

- Vamos procurar pelas redondezas. Não podemos voltar sem uma resposta do que aconteceu para o rei. Separamo-nos e daqui meia hora, nos encontramos, aqui!

- Hai!

Cada dupla foi para quatro caminhos diferentes, Freya também iria, mas foi impedida pelo capitão de busca.

- A senhorita permanecera aqui!É muito arriscado levá-la conosco.

- Mas sozinha?

- É. Temos poucos homens para fazer a busca, mas não se preocupe – riso. - qualquer imprevisto é só gritar. Creio que consegue fazer isso não é?

“Ora! O que ele ta pensando que eu sou algum tipo de inútil que não dá conta de cuidar de mim mesma? Só porque eu sou princesa não quer dizer que eu seja imprestável!!!! Mantenha a compostura Freya.. Calma...” - Freya não se agüentava de tanta raiva, como aquele homem tinha a audácia de falar isso dela?Naquele momento freya só pensava em um jeito de dar uma lição nele e fazê-lo voar pelos ares com toda a força que possuía, mas suas palavras foram diferentes de seus pensamentos

.

- Claro... – se conteve não podia perder a compostura diante dele e também a prioridade no momento era encontrar Ray, mesmo que no fundo, sua vontade não era essa.

Freya se encontrava sozinha há algum tempo recostada sobre uma arvore muito antiga a julgar pelo tamanho do tronco e a altura de sua copa. Por causa da chuva pegada no caminho seu vestido, fino, estava totalmente molhado, colando-se ao corpo revelando suas curvas de menina mulher, quando ela escuta um barulho vindo da ladeira a suas costas.

Curiosa, ela desce por um caminho lateral à orla chegando ao fundo, onde se encontravam muitas arvores densas e a visibilidade do local era precária.

... Novamente ela escuta um barulho e alguém a segura pelas costas passando uma de suas mãos em sua cintura, levando-a próxima ao corpo e a outra que segurava uma adaga, afiada, é levada ao pescoço da menina, encostando forte a lamina, fria, fazendo-a arrepiar, de medo.

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