Como Seria Se...? 2 escrita por Gabriela Alves, Lady_Juju


Capítulo 7
7. Dia Para Dois.


Notas iniciais do capítulo

Amores, eu estou fazendo o possível por vocês. Bjs, vj vcs lá embaixo. Espero que gostem do capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/131079/chapter/7

                               POV Nico

                Acordei com a maior preguiça do universo, bati no despertador que insistia em tocar a música do Avenged Sevenfold, Afterlife. Sentei-me na cama e olhei para o despertador.

- Nossa! Já são oito e quarenta! – eu já ia me levantar para me arrumar para ir para a Goode High School, mas aí eu me lembrei que as aulas tinham sido suspensas para reformas.

                Sentei na cama de novo e olhei para o meu Iphone, peguei-o e olhei para a tela, tinha duas ligações perdidas e uma mensagem. Olhei de quem era as ligações e a outra era da minha mãe. Olhei de quem era a mensagem. Era de Nicole, a abri.

                “Niquinho, me encontra lá no parque hoje?

Mensagem enviada às 08h20min”

- Caramba! Ela tá me esperando faz um tempão!

                Levantei-me em um pulo, entrei no banheiro, escovei os dentes, voltei no quarto e parei na frente do guarda-roupa. Peguei uma camiseta preta com uma caveira, uma jaqueta de couro preta, uma calça jeans preta e meu tênis da Nike (também preto). Sai do quarto deixando minha cama bagunçada e desci.

                Entrei na cozinha esperando encontrar minha mãe, mas ela não estava, só tinha um bilhete e um café da manhã completo. Sentei-me, peguei uma torrada com geléia, peguei o bilhete e o li enquanto comia:

                “Nico, tive que sair mais cedo hoje porque marcaram uma reunião para a empresa com outra empresa e eu tive que ir.

Beijos. Assinado: Maria di Ângelo”

                Terminei de tomar meu café da manhã e olhei no meu relógio de pulso, “oito e cinqüenta e três, espero que ela ainda esteja lá.”. Escovei os dentes bem rápido desci, tranquei a porta da frente e saí correndo para o parque metropolitano.

///////////////////////////

                Cheguei ao parque no mesmo momento em que a Nicole estava para sair dele.

- Nicole! – gritei correndo na sua direção. – Nicole!

                Ela me olhou e deu um sorriso, parei na sua frente, me apoiei nos joelhos e fiquei um tempo recuperando o fôlego. Da minha casa até o parque era cinco quarteirões!

- Achei que você não vinha. – ela falou.

- Desculpe, eu dormi muito, vim o mais rápido que pude depois que eu vi sua mensagem. Eu juro. – falei arfando.

- Tudo bem. Eu acredito em você. – me levantei e a vi sorrindo para mim.

                Ela é linda, seus olhos são cor de mel, seu cabelo é ondulado e castanho, sua pele é um pouco bronzeada, seus dentes são branquinhos, é super alegre e é simpática. Ela é perfeita!

- Mudando de assunto, e sem querer ser mal educado, mas porque você me chamou aqui? – falei colocando a mecha que caia em seu rosto atrás de sua orelha.

- Tava com saudades de você, queria te ver. – ela falou e abraçou meu pescoço.

- Também tava com saudades. – segurei sua cintura. – não nos vemos faz três dias.

                Aproximei-me e beijei-a apaixonadamente. Fomos para dentro do parque e ficamos conversando por pelo menos umas duas horas até que a Nicole me falou que estava com fome, pois tinha tomado café da manhã cedo.

- Tudo bem. Vem, vou te levar para comer em algum lugar. – me levantei e estendi a mão para ela se apoiar e levantar.

                Ela se levantou e fomos juntos para algum lugar para ela comer.

- E aí? O que você quer comer? – perguntei segurando sua mão.

- Sei lá. Mas me deu uma vontade de comer no Mc Donald’s. – ela falou pensativa.

- Então eu vou te levar para comer no Mc Donald’s. – falei, passei-a para minha frente e abracei-a por trás.

- Sério?

- Porque não? Você quer, eu apenas faço.

- Você é uma amor sabia? – ela perguntou se virando e abraçando meu pescoço.

- Agora eu to sabendo. – falei.

                Ela sorriu e me beijou.

No Mc Donald’s

                Sentei-me à mesa com os pedidos (sim, eu também peguei alguma coisa para comer) e peguei os canudos para colocar nos copos, abri os pacotes e coloquei nos copos.

- O que você tem feito nesses últimos três dias, Nick? – Nicole me perguntou depois de beber um gole do seu suco de laranja.

- Usado o computador, jogado vídeo game, assistido televisão e dormido muito. – respondi e deu uma mordida no meu quarteirão.

- Só no lazer né seu preguiçoso... – ela brincou.

- Fazer o quê? – Você viajou e o pessoal foi arrumar as coisas para a facul. – falei simplesmente.

- Tadinho do meu Nick, ficou sozinho por três dias. – ela mudou de banco e me abraçou.

- Isso é horrível. – falei colocando-a no meu colo.

- O que é horrível?

- Ficar sozinho, parece que todo mundo esquece que eu existo. – falei fazendo cara de cachorrinho abandonado.

- Coitadinho. – ela abraçou meu pescoço e me beijou.

///////////////////////////

                 Nós dois estávamos andando pela cidade de mãos dadas quando a Nicole parou do nada e apontou para algum lugar.

- Olha, é a universidade da Goode. O pessoal estuda aí não é? – olhei para onde ela apontava.

                Era um lugar bem grande com uma arquitetura grega antiga, apesar de que o edifício era novo. A Universidade da Goode.

- É a Universidade da Goode mesmo, é aí onde o pessoal estuda sim. – falei.

- Que horas são? – olhei no meu relógio de pulso.

- São duas e cinqüenta e sete. Por quê?

- Eles vão sair daqui a pouco, vamos esperar eles sair?

- Vamos. – peguei sua mão e fomos para dentro do estacionamento.

                De longe eu vi o carro esporte azul do Percy, logo à frente dele tinha um banco na sombra de uma árvore. Puxei Nicole até o banco e nos sentamos.

- Que horas são? – Nicole perguntou de novo.

- São duas e cinqüenta e oito. – falei olhando no relógio. Ficamos um tempinho sem falar nada.

- Gostou de ter passado o dia comigo?

- Eu não gostei. Eu AMEI. – falei colocando-a no meu colo.

- Também. – ela me abraçou. – Eu estava com saudades. – sussurrou em meu ouvido.

- Eu estava com mais. – sussurrei de volta e ouvi uma risadinha.

- Será? – ela me olhou nos olhos.

- Com certeza. – falei e beijei-a.

                Ainda nos beijando pude ouvir o sinal da universidade, mas isso não nos fez parar. Paramos de nos beijar porque faltou ar, mas por mim tínhamos ficado nos beijando o dia inteiro. Olhei em volta e vi o pessoal conversando escorados no carro de Grover.

- Vamos lá. – falei me levantando e levantando Nicole junto.

                Fomos até ele, que conversavam animadamente.

- E aí pessoal! – falei dando um susto na maioria (o Percy e a Annie já estavam acostumados que nem levaram susto, só eles!)

- Oi Nico! – Silena falou rindo depois do susto (ela tava rindo da cara que o pessoal fez!).

- Oi Nicole.

- E aí! – Percy e os outros falaram.

                Olhei para uma garota do lado do Percy e da Annie (os dois estavam abraçados), uma garota loira de olhos verdes, a reconheci.

- Maria Júlia? – ela olhou para mim.

- Oi Nico. Oi Nicole. – ela falou sorrindo.

- Desde quando conhece a gangue? – falei rodando o dedo para meio que dizer: “nós” (nós a gangue, não nós: eu e Nicole).

- Conheci hoje.

- Por causa de um esbarrão que, sem querer, eu dei nela. – Percy falou enquanto brincava com alguns cachos loiros da Annabeth.

- Desastrado. – Annie comentou fazendo todos nós rirmos.

- Sim, mas sou o seu desastrado. – ele falou virando-a e a beijou.

- Own, que fofo. – Silena disse olhando para eles com os olhos brilhando.

- Por que você tá aqui? Pensei que todo mundo ia curtir um pouco mais. – falei para a Juju.

- É porque minha mãe é professora de Biologia Marinha e ela não confia muito em mim, então ela me arrastou para cá.

- Ah bom.

                Ficamos mais um tempo conversando até que de repente alguém colocou a mão no meu ombro. Virei-me para ver quem era e vi a pessoa que eu menos queria ver naquele momento.

- Jo-John? – falei com os olhos arregalado, mas sem medo.

- Oi pirralho. – ele me olhou com uma cara de desprezo. – O que você está fazendo aqui? Pelo que eu saiba, você ainda está no Ensino Médio.

- Você não é meu pai para eu lhe dar explicações. – falei frio.

- Não fale assim comigo, foi por causa disso que aquilo aconteceu da ultima vez que nos vimos. – me olhou maleficamente. – Você não está com medo de mim?

- Não. Por quê? Eu deveria? – falei sem medo algum. – Eu não estou com medo de você porque eu não tenho medo de você.

                Pude perceber que o pessoal parou de conversar e começou a prestar atenção em nós dois. John e seus amigos riram.

- Olha só gente... O pirralho não tem medo de mim! – ele falou rindo, mas depois olhou para mim sério. – Pois eu vou te ensinar a ter medo de John Parker. – ele socou sua mão.

                Na mesma hora em que ele tentou me bater eu desviei. Ele tentava me socar e eu desviava, ele tentava me chutar e eu me defendia. Todo mundo (quando eu falo todo mundo, é todo mundo mesmo, a universidade inteira estava nos observando) me olhava com cara de pena e olhavam para John como se ele fosse “o cara”.

- Seu frangote! Não vai tentar me bater não? – ele perguntou depois de quase me acertar com um soco.

- Já que você pediu... – meti um murro na cara dele.

- Dei uma rasteira nele fazendo-o cair, peguei seus braços e levantei-os (ele estava com a barriga virada para o chão) e coloquei-os em uma posição dolorosa e botei meu pé em suas costas.

- Agora é melhor me escutar muito bem. – falei empurrando seus braços um pouco mais. – você vai parar de me encher o saco OU então eu quebro os seus braços agora mesmo.

- Duvido você ter coragem de fazer isso.

- Até mesmo quando você está imobilizado você me provoca. – falei forçando os seus braços mais um pouco, provavelmente se eu forçasse mais ele teria os braços quebrados. – Prometa que você não vai mais me encher o saco e quem sabe eu não quebre seus braços. – ele gemeu de dor.

- Tá bom! Prometo que não vou mais encher seu saco, mas, por favor, para com isso. Tá doendo muito!

- Soltei seus braços e tirei meu pé de suas costas.

- Nunca mais me encha o saco ou se prepare para ir para o hospital com seus braços quebrados. – ameacei e voltei para onde meus amigos estavam.

                Eles se recuperaram rápido do que eu tinha acabado de fazer e logo voltamos a conversar. O resto do dia passou bem rápido e sem muito acontecimentos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meus amores, espero que tnhm gostado do capitulo. Vejo vcs lá nos reviews.P.S.: Qm kiser participar da fic basta me mandar uma mensagem no Nyah me mandando informaçoes de estetica e outras coisas q aí eu posso colocar vcs na fic.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Seria Se...? 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.