Como Seria Se...? 2 escrita por Gabriela Alves, Lady_Juju
Notas iniciais do capítulo
oi!!! Aviso importantissimo lá embaixo!
Isso mesmo... sem oi amores nem nada. V6 vão descobrir o porque.
No dia seguinte
POV Percy
No final da aula eu e o pessoal (menos a Annabeth) estávamos conversando escorados no carro do Grover quando eu vi Annabeth saindo da universidade e se sentou num banco (sozinha), só que aí me lembrei da noite anterior. Fui até o Ethan e parei do lado dele.
- Posso falar com você? A sós? – sussurrei
- Claro. – sussurrou de volta.
Nos afastamos da gangue. Paramos na frente do estacionamento. Ele escorou na parede.
- Que foi?
- Há uma semana, para ser mais exato há cinco dias, eu estava indo para a aula de Box, vi você e Annabeth saindo de um motel. Será que você pode me explicar o que aconteceu naquele dia?
- Ah, então foi por isso que você terminou com ela?- o fuzilei. – Ah, maus, tá bom, foi assim: uma garota aqui da universidade marcou comigo naquele motel, só que eu fui de táxi e quando eu cheguei lá, vi que ela tinha furado comigo.
- O que isso tem a ver?
- Peraí, to chegando aonde você quer... Eu tinha trocado de celular e o único número que eu estava lembrando era o da Annabeth, eu liguei para ela e ela foi me buscar. Eu pedi para Annabeth me deixar dirigir, ela deixou e depois eu voltei para e ela para a dela.
- E do que vocês estavam rindo?
- Nem me lembro. – fez uma cara pensativa – Acho que eu falei que era burro de cair no papo da garota. Uma coisa assim.
- Ah. – foi a única coisa que eu consegui dizer. – Obrigado.
- Não há de que. – falou e saiu.
Fui para o banco debaixo da árvore e sentei. “Como eu sou burro!” pensei “Se eu tivesse ouvido ela ainda estaríamos namorando.” Enterrei o rosto em minhas mãos e algumas lágrimas desceram. Senti alguém sentar do meu lado, era Rachel.
- Porque você tá assim? – perguntou
- Por que eu sou o cara mais idiota do mundo. – falei olhando para cima. Um vento forte de outono de inverno passou bagunçando meus cabelos.
- E porque você é um idiota?
- Por que eu terminei meu namoro com a garota mais perfeita do mundo.
- Então porque você não para de ficar aqui se remoendo e não vai atrás dela? – ela se levantou. – Quem sabe a Annabeth não te dê outra chance.
- Você está certa! – falei me levantando. Limpei as lágrimas que tinham caído. – Obrigado Rachel.
- Não há de que. – falou e saiu.
Fui até onde o pessoal estava. Seguindo-a.
- To indo. Tenho que fazer uma coisa. – peguei minha mochila de cima do capô do carro e saí correndo.
//////////////
Cheguei a minha casa e fui tomar um banho. Coloquei minha roupa (link: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=33744921&.locale=pt-br) e desci. Minha mãe e Paul estavam na sala conversando e assistindo TV.
- Mãe, me empresta seu carro?
- Claro filho! A chave está aí na bancada.
- Obrigado. – peguei a chave.
- Vai aonde?
- Vou resolver um assunto.
- Tá bom. Beijos. – Fui até a cozinha e bebi um copo d’água. – Ah, filhos, quando você estiver voltando, passa no supermercado e compra arroz, açúcar e café para mim.
- Tá bom. – peguei um papel, anotei o que ela queria e enfie no bolso. – Tô indo. Tchau.
Peguei o carro dela e sai. O caminho inteiro eu fui pensando no que ia dizer para Annabeth, eu não tinha idéia do que dizer, eu sabia que tinha a magoado profundamente e que, provavelmente, ela não me perdoaria.
Parei o carro em frente a casa dela e desliguei-o, respirei fundo e sai. Tranquei o carro e fui até a porta da casa dela. Toquei a campainha e esperei.
O Sr. Chase abriu a porta, arregalou os olhos quando me viu (ele estava de costas quando atendeu, pelo jeito, dando um sermão nos filhos).
- Olá Percy. – falou.
- Oi senhor Chase.
- Entra. – eu entrei quando ele deu passagem. – O que te traz aqui?
- Quero falar com Annabeth.
- Ela está no quarto dela.
- Obrigado.
Comecei a subir a escada.
- Percy. – o pai dela me chamou.
- Sim?
- Ajude-a, por favor. – não entendi, mas respondi:
- Pode deixar.
Terminei de subir as escadas e fui até o quarto dela. Abri a porta devagar e a vi sentada na cama abraçada com o travesseiro, chorando. Entrei sem fazer barulho e fechei a porta, também sem fazer barulho.
- Annabeth... – chamei.
Ela limpou as lágrimas e se virou.
- Percy! O que você está fazendo aqui?
- Vim falar com você. – falei sentando na cama.
- Percy, antes de qualquer coisa, me deixa explicar o que aconteceu naquele dia.
- Não precisa. – falei. Ela me olhou espantada.
- Como assim?
- Pedi para o Ethan me explicar. – sentei mais perto dela e peguei sua mão.
- E você vai acreditar nele?
- Vou. – olhei em seus olhos. Eles estavam vermelhos. – Annabeth, eu vim aqui para te pedir uma coisa.
- O que?
- Vim pedir seu perdão. Annabeth, me perdoa por não ter te escutado?
Seus olhos lacrimejaram e ela me abraçou.
- Claro que te perdoou Percy! – sua voz estava chorosa.
- Mesmo? – perguntei.
Ela me olhou nos olhos, eles estavam cheios de lágrimas, como se ela estivesse para chorar, o que era verdade.
- Porque eu não te perdoaria? Eu te amo, Percy.
Sorri. “Como ela pode ser tão doce?”.
- Eu também te amo, Annabeth. – abracei-a. – Annabeth... Volta comigo? Eu não aguento mais ficar longe de você.
Ela me olhou nos olhos e abraçou meu pescoço.
- Volto sim. – ela se aproximou e nós nos beijamos.
Peguei-a e coloquei-a no meu colo. Ela colocou a cabeça no meu peito e fechou os olhos. Observei-a melhor, seu rosto estava pálido e ela estava mais pálida que o normal, fiquei acariciando seus cabelos ate a hora em que percebi que ela havia dormido. Deitei na cama junto com ela, ela aninhou-se no meu peito e suspirou.
Foi aí que eu entendi o que o Sr. Chase quis dizer, para Annabeth estar do jeito que estava, pelo jeito, ela ficava trancada no quarto chorando e saia apenas para comer, e comia muito pouco. Continuei a acariciar seus cabelos, ouvi alguém entrar no quarto, era o Sr. Chase. Ele olhou para Annabeth, depois para mim e sorriu.
- Você conseguiu fazê-la dormir... – sorri fraco. – Percy, quando ela acordar, tente fazê-la comer alguma coisa. – ele saiu e voltou bem rápido com uma bandeja de comida. – Por favor.
- Pode deixar senhor Chase. – ele sorriu agradecido, colocou a bandeja na bancada e saiu.
Annabeth se mexeu um pouquinho, colocando a perna esquerda entre as minhas e depois segurou minha camiseta. Passei meu braço na sua cintura e, de novo, ela suspirou.
/////////////////////////
Annabeth se espreguiçou, me olhou, deu um sorriso que derrete o coração de qualquer um [n/a: principalmente o seu né, Percy!] e se sentou, me sentei e levantei.
- Aonde você vai? – me perguntou.
- A lugar algum. – falei pegando a bandeja e sentando na cama do lado dela. – Você tem que comer alguma coisa.
Ela fez uma cara de filhotinho sem dono, mas logo começou a comer, me pus atrás dela, abracei sua cintura e fiquei beijando seu pescoço. Ela terminou de comer, me olhou e eu beijei-a. Depois, levantei-me, coloquei a bandeja e voltei para a cama.
Passamos o resto do dia juntos sem falar muita coisa e a noite, ela pegou suas coisas e foi comigo para minha casa (claro que antes eu passei no supermercado e comprei as coisas para minha mãe.).
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
AAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRGGGGGGGGG!!!!! FIKEI IRRITADA!!! DESCOBRI
QUE TENHO 22 LEITORES E APENAS CINCO ESTÃO DEIXANDO REVIEWS!!!! AGORA SOU EU QUE ESTOU MAGOADA, PROFUNDAMENTE MAGOADA!!!!
PAREI COM V6, DESSE JEITO EU VOU PARAR DE ESCREVER!