The Way U Are - do Jeito que Você É escrita por Lady Kim


Capítulo 6
Perdas


Notas iniciais do capítulo

Olá *acena*

Fiquei super feliz ao saber que o número de pessoas que leem minha fic está aumentando *comemora*

Espero que vocês gostem do cap e só pra avisar, ele é inteiro na visão do JunSu ok?

Bjão



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Durante uma semana inteira eu praticamente segui a clau no pouco tempo em que ela ficava em casa, se ela tinha fome eu tentava  preparar discretamente algo pra ela comer, assistiamos filmes juntos, nadavamos no mesmo horário e a Clau parecia gostar da minha companhia também, mesmo quando ela precisava atender o celular; nessas horas ela se afastava e as vezes ela falava outro idioma e ai eu obviamente não entendia e ficava bastante curioso.

Me preocupei bastante quando sem querer ouvi uma conversa dela ao telefone, estávamos na beira da piscina e eu estava realmente dormindo quando acordei com o som do celular dela tocando.

-conseguiu alguma informação? – a pessoa respondeu do outro lado e ouvi ela resmungar.

-como assim ele some do nada? Será que eu vou ter que enfiar uma bala na cabeça dele pra ver se vocês conseguem pegá-lo? – nem preciso dizer que fiquei completamente paralisado ao ouvir isso.

-tudo bem então, eu já estou indo agora e espero ter boas noticias rápido. – ela desligou e me cutucou. – Jun... eu vou sair agora, então acho melhor você sair do sol e ir pra dentro.

-também acho. – tentei sorrir enquanto levantava mas ainda tava com aquela conversa na cabeça. – Clau? Quer sair comigo?

-sair com você? – ela já tava do outro lado da piscina e parou pra me olhar. – acho melhor não, eu tenho alguns hotéis pra visitar ainda e... depois a gente ver isso. – ela acenou e foi embora, fiquei lá de novo bobo, parado.

Dois dias depois a Alice veio falar comigo. Eu estava no meu quarto treinando algumas notas de “doushite” e ela entrou e sentou na minha cama.

-você tá bem Jun?

-tô sim Al, por que não estaria? – eu não olhei pra ela quando respondi pq sabia que ela ia sacar na hora.

-sei lá, você anda calado demais ás vezes e o Yun tá preocupado também...

-não precisa... eu tô bem, só ando um pouco cansado e pensando em criar uma musica, daí eu fico assim.

-sei... – ela encostou brevemente a boca na minha testa e levantou, quando ela estava na porta ela falou. – não sei se estou certa em falar isso mas... eu espero que você não esteja assim por causa da Clau, você não faz ideia de como as coisas são pra ela...

Antes que eu pensasse em  perguntar uq aquilo significava a Alice já havia fechado a porta do quarto. dei de ombros e continuei lá dentro do quarto, me assustei um pouco quando a porta abriu de novo e a Clau apareceu na porta.

-Jun? vamos sair hoje?

-o quê?

-vamos sair hoje? – ela ficou lá parada na porta ainda sorrindo pra mim.

-tá... – eu respondi e ela não se importou com o meu tom surpreso, mas que não parecia nada animado.

-ok, então te encontro lá na sala daqui a uns... 40 minutos? – só balancei a cabeça e depois ela saiu.

Quarenta minutos depois eu apareci na sala e dei de cara com os meninos assistindo TV. Óbvio que eles pararam de olhar pra TV só pra me mirar de alto a baixo e sorrir.

-vai onde todo arrumado desse jeito?- o Yun perguntou e sorriu.

-vou jantar. – imediatamente todo mundo levantou e o Yun comentou  “vamos também” mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa a Clau apareceu na sala e todo mundo sentou de novo.

-vamos Jun? – ela perguntou mas eu estava mais interessado em admirá-la desde o cabelo bem arrumado até as botas de salto alto. Percebendo que aquilo era um encontro, todo mundo voltou a olhar pra TV de novo; estávamos no meio do transito quando finalmente me toquei de perguntar onde íamos.

-encontrei um restaurante muito bom pro lado sul da cidade, eu te mostro o caminho.

Não demoramos muito pra chegar lá e estávamos jantando e conversando sobre as atividades da semana e tals, quando o celular dela tocou.

-com licença – ela falou e atendeu. Mesmo tentando parecer relaxada ela lançava alguns olhares pra mim e pro ambiente ao redor. – você tem certeza? Mas desaparecer mesmo? Ok, se já tá tudo preparado eu nem posso reclamar.

Depois que ela desligou o telefone continuamos a conversa normalmente.

-então Clau, posso perguntar o que deu em você pra me convidar pra jantar?

-eu queria comemorar na verdade, quando eu voltar pro Brasil eu já tenho um esquema completamente montado sobre minha carreira.

-voltar pro Brasil? – eu perguntei só pra confirmar.

-sim, eu já estou quase terminando as visitas programadas e consegui inúmeros contatos, estou radiante- e sorriu pra mim.

Fiquei um pouco confuso, mas quando foi hora de ir pra casa ela pareceu respirar fundo antes de entrar no carro. Pelo resto da viagem percebi ela calada demais.

-tá tudo bem Clau? De repente você ficou quieta demais.

-não, não está tudo bem. Eu só queria te dizer que eu lamento por não ter aceitado o seu convite naquele dia, por não ter deixado você se aproximar mais...

-pq tudo isso agora Clau? Você por acaso está indo embora amanhã? – eu sorri e olhando nos meus olhos ela sorriu também – relaxa Clau, a gente ainda vai ter muito tempo pra sair e pra conversar.

-espero que... – ela parou e olhou pra fora, ignorando que eu estava olhando pra ela. – eu tenho certeza que tudo vai ficar bem.

-não é como se você fosse desaparecer da face da terra Clau – sorri pra ela e parei quando ela pediu pra que eu encostasse o carro. Olhei sem entender e fiquei mais confuso quando a vi passar a mão pelo rosto e secar uma lagrima – Clau o que foi? Você tá bem?

-estou... é só uma pequena irritação nos olhos, quando eu passar um colírio vai ficar tudo bem. – ela sorriu mas vi os lábios dela tremerem e cheguei mais perto colocando o rosto dela entre as mãos antes que ela virasse o rosto mais uma vez.

Ela me olhou surpresa mas não tentou retirar o rosto, bem devagar fui me aproximando e a abracei, ela ficou um pouco tensa no começo mas depois relaxou nos meus braços. ficamos um tempo abraçados e ela pareceu ser capaz de dar um pequeno sorriso e senti ela passar os lábios de leve pelo meu pescoço. Nos separamos um pouco e ela abriu um sorriso e falou.

-quando eu digo que você é um doce, não é só pelas suas atitudes, você tem um cheiro e um gosto doce também.

-bom, você não provou ainda para saber se é apenas uma experiência – respondi e a beijei, ela estava esperando por isso e correspondeu com paixão. Quando estávamos praticamente colados se ignorássemos o câmbio de marchas no espaço entre os bancos, fiquei sem paciência e interrompi o beijo, desci do carro e fui para o banco de trás, me surpreendi ao ver a Clau já acomodada no banco detrás: obviamente ela havia percebido bem rápido as minhas intenções.

Sorri pra ela e avancei pra dentro do carro, bati a porta com força e trouxe a Clau pros meus braços, ela começou a passar as mãos pelos botões da minha camisa abrindo-os rapidamente enquanto eu me ocupava em livrá-la do vestido.

-isso é injusto, eu estou quase nua e você só tirou a camisa – ela reclamou e fez biquinho enquanto retirava meu cinto e desabotoava minha calça. Não sei como ela conseguiu mas de repente eu estava nu também e ela sentou no meu colo, apoiando as mãos nos meus ombros e passando a língua pelo meu pescoço e rindo baixinho.

-uq foi? – perguntei enquanto ia conhecendo as curvas do corpo dela com as mãos, ela suspirava a cada vez que eu passava os dedos em uma zona erógena.

-eu estava certa, você é extremamente doce – ela respondeu a começou a se movimentar provocantemente, me arrancando um gemido excitado e me retirando qualquer controle, mas em um acesso de consciência consegui pegar uma camisinha na carteira e a coloquei rapidamente, para logo em seguida ser acolhido pelo interior quente e convidativo da Clau.

Ela suspirou bem forte e após alguns momentos começamos a nos movimentar e foi tudo tão intenso que quando chegamos juntos ao clímax foi a experiência mais explosiva da minha vida.

Meia hora depois abri a porta do motorista, entrei e assumi a direção colocando o carro em movimento, não sem antes sorrir pra Clau sentada ao meu lado. Quando chegamos em casa e encontramos todos na sala conversando me senti em família, estava um clima super animado quando de repente o celular da Clau tocou.

-alô? – ela atendeu e ficou tensa, parei um pouco de conversar pra tentar escutar.

-mas é agora? Você disse que eu tinha uma hora... *alguém responde do outro lado da linha e a Clau fica quieta ouvindo* ok então tá na hora – e ela desligou o celular e se levantou.

-já tá cansada Clau? – a Alice perguntou quando a viu se levantar.

-um pouco, mas vou dar uma volta no quarteirão para ver se quando voltar eu durmo imediatamente – ela sorriu e saiu sem esperar resposta. Fiquei um pouco indeciso se a seguia ou não mas antes que ela fechasse a porta eu peguei a mão dela.

-eu estou fazendo isso por vocês, por você. – ela falou olhando pra mim.

-isso o quê Clau? – perguntei sem entender, mas ela apenas me olhou e me deu um leve beijo, que surpreendeu a todos porque mesmo confuso ouvi um coro de “oh” vindo da sala.

Ela retirou a mão da minha e saiu andando, voltei pra sala e fiquei observando que a Alice e os meninos estavam tentando não me encher de perguntas quando do nada comecei a ouvir sirenes se aproximando e todos corremos pra porta.

Eu senti algo estranho no ar, como se algo muito ruim fosse acontecer, quando vi aquelas sirenes se concentrando na esquina, não pensei duas vezes e sai correndo em direção a elas, óbvio que os meninos tentaram me segurar mas não conseguiram.

Quando cheguei lá preferi nunca ter conseguido atravessar aqueles poucos metros e soube que nunca iria esquecer aquela imagem nem que eu vivesse mil anos: um para-medico ao lado de um corpo, ele fazendo sinal negativo e alguém trazendo um lençol pra cobrir o corpo.

Aos poucos fui voltando a sentir, e foi só ai que percebi que três pessoas me amparavam e alguém amparava a Alice. Eu estava ajoelhado no chão e aquilo não parecia real. Minhas suspeitas se confirmaram e mergulhei em um oceano de dor quando vinda de um ponto bem distante ouvi a voz chorosa e chocada da Alice.

-Clau...

*POV JunSu off*


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Notas finais do capítulo

Pois é...

não demoro a postar o próximo cap...

té mais



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