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Capítulo 5
Capítulo 5




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Capitulo 5. A família de Roy

Riza arrumava suas roupas no armário, esperava ir embora logo, mal chegara e já se sentia apreensiva com a situação.

- Droga! Por que é que eu tinha que aceitar? – ela dizia baixo para si mesma.


- Oie Roy-kun!!!! – Luciana abriu a porta do quarto de Mustang sem cerimônias

- Luciana, por que num bate antes de entrar?! – Roy dizia enquanto enxugava seus cabelos negros.

- Ah, por que é o quarto do meu irmãozão!!! – ela se aproximou e desarrumou ainda mais o cabelo de Mustang.

- Droga, Lu! Quer parar? – ela a afastou – Afinal o que quer?

- Que tal um passeio?

- Não, obrigado.

- Qual é! Maninho! Leva a Riza pra conhecer a cidade!

- Por que você não vai? Afinal você é mulher!

- Por que foi você que a convidou.

- Tudo bem, mas tenho que perguntar antes. Ela deve estar cansada da viagem.

- Deixa que eu vou. – ela se ofereceu prontamente

- O que você está planejando Luciana Mustang? – ele estreitou os olhos

- Nada.

- Não gosto quanto você tá toda alegrinha assim.

- Mas eu sou sempre alegrinha.

- Cresça, Luciana! Você tem 20 anos e não 16.

- Sério? – Roy olhou desconfiado para a irmã – Bem. Vou avisar a Riza. Tchauzinho!!!


- Riza-Chan?Posso entrar?

- Sim, Luciana.

- Riza-chan, o Roy mandou perguntar se você quer dar um passeio pela a cidade – Riza abriu a boca para responder, mas não conseguiu – Ótimo! Direi a ele que você estará pronta em 20 minutos! Tchau

Luciana disse e saiu.

- Era só o que faltava! Agora tenho que me arrumar.


- Riza? Está pronta? – Roy bateu levemente na porta do quarto, segundos depois Riza apareceu. Vestia uma calça jeans e uma camiseta lilás, e um casaquinho da mesma cor; os cabelos estavam soltos e ela até passou um batom. – Ah, oi. Você viu a minha amiga? – Roy brincou – ela se parece muito com você, mas tem um visual mais sério.

- Engraçadinho. – ela deu um tapinha no braço dele. – Aonde vamos, coronel?

- Primeiro: já disse pra parar de me chamar de coronel, senhor ou qualquer coisa do tipo. E quanto a sua pergunta… Vamos conhecer a cidade. Idéia da Lu.

- Pode ser divertido. – ela disse com um sorriso tímido que agradou a Mustang.

- Se você continuar sorrindo com certeza será. – Riza corou – Mas não poderemos demorar muito. Daqui a pouco meus pais chegam.

- Então vamos logo.

Eles andaram por toda a cidade, era pouco agitada, lembrava Rizembool, Roy mostrara todos os lugares que conhecia.

- Falta apenas um!

- Eu estou cansada, Roy! – ela disse

- Vamos! Eu prometo que não vamos demorar.

- Tudo bem.

Roy ajudou Riza a subir algumas pedras e passarem por umas árvores. E depois se depararam com uma queda d’água que formava um lindo arco-íris.

- Esse lugar é fantástico! –ela exclamou.

- Eu trazia minha ‘amigas’ aqui quando eu era adolescente. Mas o lugar sempre foi muito especial pra mim.

- E por que?

- Hum... Isso não conto. – Riza o olhou desconfiada – É melhor voltarmos, meus pais devem ter chegado.

- Sim, é verdade.


- Eles ficarão felizes em te ver. – Roy disse adentrando na casa ao lado da tenente.

- ROY!!!! – uma mulher pulou em cima de Roy , depois de se levantar viu que a mulher tinha lagrimas nos olhos que eram azuis como os de Luciana – MEU FILHINHO VOLTOU! AH! QUE FELICIDADE!!!

- Ah, mamãe você pode sair de cima de mim? – Roy disse empurrando a mulher que chorava em seu ombro.

- Como você é rude com a sua mãe que te ama tanto!!!!

- Mamãe você está me fazendo passar vergonha!

A mulher olhou para trás e deu de cara com Riza, no mesmo instante a mulher se pôs de pé e abraçou Riza que ficou meio sem graça com o gesto.

- Riza!!! Há quanto tempo!

- Oi sra. Mustang.

- Ora, você veio! Está tão bonita!E me chame de Lúcia.

- Obrigado.

- Eu não acredito que está aqui! O Roy te convidou?

- Bem... – a essa altura a tenente estava tão vermelha quanto um pimentão, o que foi engraçado na opinião de Roy – Sim. Ele pediu que eu viesse.

- Ele a seqüestrou. – Luciana disse

Só então Riza percebeu que na sala tinha mais gente que o normal, o pai de Roy, um homem alto de cabelos e olhos negros assim como ele, como uma postura superior, e além de Luciana mais duas mulheres se encontravam lá, ambas de cabelos negros, a diferença estava apenas na idade e na cor dos olhos.

- Então meu maninho continua mulherengo mesmo com um pé no altar?!! – a moça que tinha a aparência de ser mais velha disse, essa possuía orbes negras assim como Roy, ela se aproximou de Riza – Prazer, Ana Mustang.

- Riza Hawkeye.

A outra moça se aproximou, esta tinha olhos azuis

- Andresa Mustang. – apertou a mão de Riza – Então o que ele fez pra te trazer aqui? Ameaçou tocar fogo na sua casa?

- Errr... Não... Nada disso... Ele só me convidou.

- Então... – O homem se aproximou de Riza, ela sentiu um calafrio percorrer seu corpo – Sinta-se em casa, minha jovem.

- Senhor Mustang. – ela apertou a mão do homem

- Ora, querida, que é isso? Já nos conhecemos há um bom tempo para você ficar me chamando de Sr. Mustang, isso em faz me sentir velho! Me chame de Marcos.

- Err... Certo.

- Então, quanto tempo vai ficar aqui? – Andresa perguntou sorrindo.

Riza abriu a boca para responder, mas foi interrompida por Roy.

- Que tal deixarem o interrogatório pra depois? A Riza está cansada. – ele pousou a mão sobre o ombro da tenente que estremeceu com o toque.

- Tem razão, o jantar está quase servido. – Lúcia disse.

- Vem Riza.

Ele pegou na mão de Riza e a puxou para o andar de cima, ela novamente ficou muito vermelha e todos ficaram desconfiados no andar de baixo.

- Desculpe-os. – Roy disse parando em frente ao seu quarto – eles não regulam muito bem.

- Eles estão felizes. – ela disse meneando a cabeça, esquecendo-se do fato que eles ainda estavam de mãos dadas. – Não tem o que perdoar.


Riza desceu para o jantar, tinha tomado um banho demorado e estava se sentindo mais disposta e ao mesmo tempo o banho revelou todo o cansaço dela.

- Boa noite, querida. – Lúcia disse vendo Riza descer as escadas

- Boa noite, Sra. Mustang

- Raios! – ela disse irritada – Você não consegue não me chamar de senhora? Eu ainda não tenho netos!

- Er... Desculpe.

- Venha querida, o jantar está quase servido.

Riza seguiu a mãe de Roy até a mesa e sentou-se numa cadeira vazia que ficava ao lado de outra vazia que com certeza pertencia a Roy, já que os outros ocupavam as outras cadeiras.

- Ei, Riza – Luciana chamou a loira – Como foi o passeio hoje?

- Bem... – Riza ia falar, mas foi interrompida por Lucia.

- Passeio? Que passeio?

- O Roy levou a Riza-chan para ver a cidade. – Luciana disse sorridente

- Pobrezinha, ele deve ter feito você andar muito.

- Não, eu estou acostumada.

- Entendo. Meu filho é um carrasco. – ela fez uma cara de culpa, agora Riza sabia de onde Roy tinha tirado o jeito manhoso.

- Ah, não, ele é só... Preguiçoso. – Riza disse abanando a mão freneticamente.

- Então eu não posso ficar longe de você que você fica falando mal de mim! – Roy disse atrás da loira, fazendo ela toma um grande susto.

- Coronel?!!! Eu não...

-Ah, se acalma Riza. – ele disse sentando na cadeira ao lado dele e sorrindo sedutoramente

Riza corou e virou seu rosto para frente tentando não ficar vidrada no rosto perfeito de Roy, quando o fez, percebeu que Luciana sussurrava algo com as irmãs e logo as três soltaram gargalhadas e lançaram olhares maliciosos para o casal do outro lado da mesa.

A mãe de Roy sentou-se depois de pôr toda a comida na mesa.

- E então Roy, por que você não trouxe a Anita também? – ela perguntou olhando para o filho, naquele instante ele desfez o sorriso e olhou para Riza que tinha uma expressão de tristeza.

- Err... Ela tinha umas coisas pra resolver do casamento. – ele mentiu, a verdade é que nem sequer havia contado para a noiva sobre a viagem.

E o jantar seguiu daquele jeito... Silencioso e com um ar extremamente desagradável para Riza.


Depois do fim do jantar...

As três moças Mustang conversavam num banco que tinha na varanda da casa, animadamente.

- Hehe, isso vai ser o máximo. – Andresa disse animada

- Vamos ver se o nosso maninho não toma jeito! – Ana disse

- Eis o plano. – Luciana juntou as irmãs mais pra perto de si e começaram a sussurrar coisas quase ininteligíveis.


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