Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 89
Capítulo 100


Notas iniciais do capítulo

BUUH, voltei suas lindas., Então... pelo que andei notando, acho que só poderei postar MESMO MESMO de fds. Espero que entendam. Mas fiquem sussa... em feriados e folgas, to aqui. E tenho uma otima noticia pra vocês: enquanto eu estava no cursinho, ontem, no intervalo, rascunhando a fic e meu livro... adivinhem a ideia que surgiu? FAREI UMA TERCEIRA TEMPORADA DA FIC! Tem a SEGUNDA que virá depois dessa... e a terceira (666) ADOOOORO.
Então... boa leitura. Esse post saiu curtinho mesmo, e amanha postarei mais, pq terá REVELAÇOES *---*
BEEEEEEEEIJOS.



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Vaguei até acabar a gasolina, pra ser sincera. Fui parar no outro lado da cidade, em um pub, conversando com um mendigo que bebia conhaque (que eu estava pagando) achando que era batida de limão.

- Não consigo me entender. Estou juntando meus amigos... mas não quero que isso ocorra, o que pode significar, seu mendigo? – perguntei, abrindo meu coração pra um beudo qualquer. Foda-se.

- Caqui. – respondeu, na sua vasta sabedoria das ruas.

- Eu sei... eu sei... kiwi é uma fruta que dá na laranjeira. – murmurei, batendo a cabeça na mesa. – Oh Meu Deus, que dia do cão que foi esse.

Depois dessa conversa filosófica... Vaguei, vaguei, desta vez, a pé. Tomei coragem e fui buscar reboco para o carro. Cem pilas por hora... vai roubar assim no caralho.

Consegui pôr gasolina, e quando já era de madrugada, voltei pra casa. Não era mais o meu aniversário, o qual brindei o último minuto com o “seu” mendigo da padaria. Ótima companhia.

Abri a porta lentamente, com o intuito de não ser notada. Lógico... não seria notada. Se nem no dia anterior perceberam que eu existia, como lembrariam, do nada, no dia seguinte? Confuso? Talvez.

- Marietta, onde esteve! – gritou Melissa, logo que cheguei em casa. Uau! Eu estava errada. Duas urras para mim.

A princípio, nada a fiz, além de percorrer a sala com os olhos. E lá estava aquele idiota do Matt, deitadão no sofá, esperando eu responder. Por pouco não mandei todos tomar no cu. Minha vontade era essa, mas o meu nível alcoólico não permitia isso.

- Brindando meu aniversário. – respondi, jogando na cara de Matthew o maço das chaves. – Tó. – e, sem dizer mais nada, subi para meu quarto.

Juro que achei que aquele seria o dia mais feliz da minha vida... mas acabou se tornando um fiasco. Matt estava pouco ligando pra mim, só queria saber de comer aquela... aquela... aquela vadia da minha amiga. É, pra mim ela era uma vadia, por ter pego Matthew logo na primeira vez.

Oras, quem sou eu pra julgar alguém? Eu digo: alguém que está PUTA de raiva, e sabe-se lá por que.

Não achei alternativa melhor que cair na cama... e esquecer que dia 30 de agosto existiu. Dia que meus sonhos demoliram... e que eu conheci o Profeta da Padaria, um mendigo que achava que é Sócrates. Ou Platão, dependendo da marca da pinga ingerida.


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