Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 88
30 de Agosto - Parte III


Notas iniciais do capítulo

OLá minhas lindas, desculpe o sumiço :/ Tá uma correria, sexta feira comecei meu cursinho, então to lotada de coisa UHSAUHSUHASHUUHASUHSHS mas hoje eu sentei e escrevi *---* se houver erros, desculpem, okay? HUSUHAUSHUAHSUHAUHSHASHAUHSSHAHSHAS

Fiz com carinho, HUSAHUSUHASHAUHSHUA o aniversário tenso de Marie. Nem sempre os aniversários são como planejamos, e eu já sofri com isso e a Marietta tmb tá.

Então... boa leitura. Quero bastante reviews (ou recomendações,d epende da boa votnade UHSAHSHU)_, ein? *-*



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Implorei que Syn ficasse em casa, e que contasse nada ao Matthew. Desesperado e explosivo do jeito que era, capaz de sair correndo e ser atropelado na rua. Não... chega de desgraças.

Nem preciso dizer o quanto fiquei nervosa, com a notícia. Indo à delegacia, onde Mel e Zacky estavam... minha mente processava um milhão de coisas. Pensei que minha grande amiga... havia morrido, e que eu estava novamente só (já que meu outro grande amigo, Matt, me trocara por uma mulher, que no caso, minha outra grande amiga. Novela Mexicana mode on, eu sei). Pensei também o quanto Zacky devia se sentir culpado, por ter feito alguma brincadeira ao volante, e originado o acidente.

E se ela... sofresse algum retardo mental? E se parasse de andar? E se... e se... OH MEU DEUS, ONDE ESTAVA MINHA BEST?

Cheguei à porta da delegacia com as faces totalmente coradas. Abordei um cara, perguntando-lhe se sabia de um acidente que ocorrera naquela tarde. Ele assentiu, apontando para dentro.

- Mel e Zacky estão lá dentro. – contou-me, na maior agitação. – Ela é sua amiga? Gente boa ela, ein? Pena que bateu o carro, enquanto seguia um ladrão... mas, de fato, gente boa mesmo. Vai reto que você acha ela.

Vadia. Prostituta. Maldita. Como odiava aquela PUTA! Eu, aqui, morrendo do coração, e ela lá, causando acidentes por causa da mania absurda de fofoca que tem... além, claro, de fazer amizade com todos os policiais. Como alguém podia... fazer isso... COMIGO? E NO MEU ANIVERSÁRIO!

- Cadê aquela biscate, cadê aquela biscate. – resmungava, correndo pelos corredores. Cruzei umas duas ou três vezes, até que a encontrei. Lá estava aquela morfética, sentada, rindo divertidamente com os policiais, enquanto Zacky dormia.

Dei um grito tão alto, mas tão alto, que acabei chamando atenção de todos, fardados ou bandido, que caminhavam por ali:

- MELISSA PRADO!

- Mariiie! Foi mal, juro... – defendeu-se, olhando-me de esgoela, pelo vão que o grupinho de rapazes havia feito. Levantou-se rapidamente, acordando nosso amigo com um tapa. – Acorda, Marie chegou.

- Mãe? – balbuciou, esticando os braços. Sem paciência, nem nada, arremessei-lhe a bolsa. Não estava com saco de aguentar marmanjo com abstinência materna.  

- Já me basta terem ficado o dia todo fora, agora batem o carro! – continuei.

- Em minha legítima defesa, eu estava bebendo cerveja sem álcool, okay? – resmungou Zacky.

- Marie, você sabe que temos sangue jornalístico nas veias. Zacky estava dirigindo... e eu estava atrás do ladrão. – explicou, afastando-se dos policiais. – Tudo bem que o cara, na verdade, não era bandido... era um policial com viatura de patrulha rural... mas tudo bem. Acabamos atropelando um boi... e estamos aqui. Vida lastimável essa...

- COITADO DO POBRE BOVINO. – berrou Zacky, caindo no choro. Mal parava de pé... de tão chapado que estava. Sorte a dele não estar preso por embriaguez ao volante.

- Calem a boca! – ordenei, puxando Melissa pela orelha. Fui até Zacky, e a mesma coisa fiz... embora aquilo parecesse absurdamente infantil. – Eu to PUTA!

- Feliz aniversário? – arriscou minha “grande amiga traíra e da onça”, tentando se desvencilhar de minha ira. – AAAH MARIEEE, por favor, desculpa se eu não soube te fazer feliz em seu dia especial... mas... você mesmo disse: nada de comemorar o fato de estar ficando velha!

- E você adorou a ideia, não? – murmurei, arrastando-os pelos corredores.

Acabei adotando o absoluto silêncio, sem dizer um “a”. Agiria com indiferença, completamente, a tudo que estavam dizendo.

É... até que tentei, mas o barulho do vômito de Zacky, no carro, não dava pra ignorar.

FELIZ ANIVERSÁRIO, MARIETTA, SUA CORNA!  

(---)

Ao chegar em casa, larguei aqueles dois vadios na sala, exatamente em cima do sofá. Subi apressadamente aos quartos, tentando encontrar Syn e Matt, em algum de seus rituais diários: coçar o saco e beber cerveja. E ver pornô, quando passava da meia-noite; não era nem 22h, mas naquele dia infernal, tudo podia acontecer.

Não encontrei o primeiro (devia estar no andar de baixo). Já o segundo... O SEGUNDO! O FILHO DA PUTA DO SEGUNDO!...

- Matthew, você não sabe que aconteceu! – fui gritando, abrindo a porta de seu quarto sem delongas. Estava acostumada a entrar sem anunciar, afinal... éramos amigos, não?

Mas... PELO SANTO AMADO DAS ESCRITORAS COMPLEXAS... QUE PORRA ERA AQUELA QUE EU ESTAVA VENDO?

DEUS

ME

ACUDA.

Não... não... OH NÃO, eu não estava vendo... Anne... e Matt... na cama... JUNTOS! OH NÃO SENHOR, ME DEIXE CEGA ANTES DE TER UMA VISÃO DO INFERNO DESSAS! OS DOIS JUNTOS? MAS AO MENOS ELES ESTAVAM JUNTOS? MAS QUE CARALHO DE MUNDO É ESSE? CADÊ O APOCALIPSE? CADÊ DEAN WINCHESTER? CADÊ O LUCIFER-SAM? CADE O CARALHO DO FIM DO MUUNDO, POOOORRRAAAAAA!?

- Marie! – gritou ele, levantando-se totalmente nu. Tá, nessa hora, senti meu rosto corar. Agora eu entendia porque ele estava tão misterioso... e aquela puta também. Eles estavam combinando... dos tempos! E JUSTO NO MEU ANIVERSÁRIO. ELES TINHAM REALMENTE, QUE TRANSAR NO MEU ANIVERSÁRIO? NA NOSSA CASA? NA MINHA FRENTE?

Não... eu não estava acreditando. Pode parecer cômico, só que para mim estava sendo totalmente TRÁGICO.

Não posso descrever o que senti. Mas sei que fui possuída por uma raiva tão enorme, mas tão enorme... que acabei fechando a porta com força, correndo pelas escadas.

Quase tropecei (umas três vezes), mas consegui chegar viva à sala. Zacky vomitava novamente, enquanto Syn gritava:

- ISSO ZACKY, FICA COMENDO PORRA! OLHA SÓ QUE DÁ.

Ignorava a minha histeria. Nem mesmo Mel percebeu que eu havia passado, roubando as chaves de cima da mesa; do carro de Shadows.

Corri pra garagem, antes que qualquer pessoa notasse minha ausência (isso soou repetitivo, porque vocês já perceberam que NINGUÉM NOTOU A AUSENCIA DE PORRA NENHUMA, E DEIXEM EU FALAR PALAVRÃO PORQUE EU ESTOU RAIVOSA A PONTO DE PASSAR RAIVA A QUEM EU MORDER, HUNF!).

Simplesmente funcionei o carro, pisando com força no acelerador... e sumi, cantando pneu. Foda-se... quem mandou aquele Ogro maldito me ensinar a dirigir sem ter medo? QUEM MANDOU ELE FAZER UMA IDIOTISSE DAQUELAS? Quem mandou ele ser... tão... tão... tão culpado por todas as minhas confusões sentimentais.

Infelizmente eu estava perdida. Perdidamente...  

Esquecem. No momento, só vou fugir... porque o pior dia da minha vida, estava sendo meu aniversário.


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