Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 75
Feuer und Wasser.


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, desculpem mesmo por ter postado só agora! Passei a amnhã e a tarde toda fora... na procura de emprego, geeente! TÁ f*** ENCONTRAR VIU ¬¬ HUSHUSAH MAS CONSEGUI FAZER A CENA TÃO DESEJADA.Já vou avisando: tive uma enorme ajuda do meu namorado, o Rafahh88... para as cenas de sexo. Sou péssima nisso, como vocês já devem ter percebido. HUSAUHSHUSHUUHSAH.Bem, na cena em si... toca-se três musica. Eu peço que você as leia com a musica de fundo, pra entender o que estava rolando. UHSASHUHAS há alguns trechos que caem certinho com a situação, então... UHSAHSHUAHSAQuero agradecer aos reviews, ontem consegui responder a todos dos ultimos capitulos, we *----* farei de tudo pra fazer isso novamente.Bem, espero que gostem. Ah, queria confessar a vocês que sonhei essa noite com Castiel, e o Shadows UHSHAHSHHS talvez a parte fofa da fic me inspirei no sonho, pq eu sinceramente não lembro de nada, mas só sei que ele ressaltava o "minha menina". VAI ENTENDE RSHUAHSUHASHUAHUAHUSAHUSAHU. então... chega de conversa,e vamos ao capitulo *--*



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Às compras.


Por mais que possa parecer perigoso... e ilegal... fiz Matthew correr com toda velocidade. Era foda demais, ouvindo AC/Dc e sentindo aquela adrenalina, que nunca senti (visto que eu tinha medo de dirigir). Nosso destino? A única loja de roupas aberta aos domingos, em Londres, que vendia o que eu queria comprar.

- Você tem uma ideia de como a nova Marietta vai se vestir? – perguntou Matthew, fechando a porta do carro (quando estacionamos e descemos). Eu sorri, radiante:

- Eu já me visto da forma que gosto... mas faltam algumas peças para completar!

Meia calças grossas e desenhadas, botas altas, alguns saltos fechados, saias rodadas (curtas ou longas), jaquetas, sobretudos, espartilhos... e vestidos. Isso, era isso mesmo!

Fiz Matt ficar três horas de pé, ajudando-me com as roupas. Acabei gastando horrores, mas valeu a pena. Claro, sem contar as camisetas de banda, munhequeiras, alguns colares e pulseiras... e algumas meias três quartos que inclui na compra, meio que de última hora.  

- Ui... se rebelou a metaleira? – brincou meu amigo, pegando algumas sacolas.

- Não necessariamente. Não gosto de andar assim, toda de preto... mas algumas peças fazem a diferente. É sensual. Como botas com saias mais simples... ou um espartilho com uma calça jeans. Deixa comigo... a Marietta que você conhece sempre vai existir... mas de uma forma muito mais interessante.

A tatuagem.


Fomos a um tatuador que era amigo de Matt, há anos. Chegamos por volta da uma da tarde. Saímos de lá cinco horas. Por quê? Bem... iniciei a tatuagem de minha águia nas costas. Com mais três sessões, ela estaria perfeita... para calar a boca de muita gente que achou que eu não seria capaz de aguentar a dor.  

- Matt, liga pro Syn e pra Mel, e diz que estamos bem. – pedi, pegando meu novo celular da bolsa (outro Iphone. É, eu amo a Apple). – Diz que... estamos MUITO bem.

A nova Marietta.


- O que você quer jantar? – perguntou Matthew, todo atencioso. Olhava para mim tão orgulhoso... como se eu... estivesse crescendo. Era uma atitude muito paterna... mas eu gostava tanto de me sentir protegida por alguém tão forte. Nunca... havia sentido isso antes.

- Hum... sabe o que eu quero comer? – perguntei, levantando do banco em que estávamos. – Quero comer um montão de batatas e onion rings! E aquele hambúrguer cheeeeeeeeeeeeeeeeio de alface e molho. O que acha?

- Eu acho que... mesmo sendo essa mulher que você é... ainda vive uma linda menininha, aí dentro... que eu não quero que nunca, mas nunca morra! – sussurrou, bem baixinho, apontando para meu peito. Exibiu um sorriso encantador... e levantou, agarrando-me pelo braço. – Pois bem: se a madame quer fast-food... comeremos fast-food.

Talvez não lembrasse da última vez que um homem me fez rir. Tinha Syn, tinha Zacky, e todos meus amigos... mas não era a mesma coisa. Minha cabeça estava tão livre, tão... sossegada, que pequenos gestos tornavam-se engraçados e inesquecíveis. Eu podia estar ficando louca, sim... mas estava MUITO feliz.

- Isso daqui mais parece uma pulseira, daquelas que as mulheres usam. – riu Matt, enfiando na boca uma rodela de cebola. – E é bom...

- Acho que vou trocar de roupa, o que acha? – perguntei, pedindo a chave do carro. As sacolas ainda estavam no porta-malas. Matt olhou desconfiado, ficando sério de repente:

- Você não vai se vingar de mim pelo jantar e me deixar aqui sozinho, né? E participar de racha com o carro? E TROMBAR COM ELE?

- EEEEIIITA, FILHO! SOSSEGA. Eu só quero me trocar, posso?

Ele não teve muita escolha. Entregou as chaves com relutância... mas ficou mais aliviado quando me viu entrar novamente, com uma sacola. Fui direto ao banheiro... e me produzi para a noite em Londres!

Coloquei um espartilho e uma calça preta bem apertadinha... com um sapato de salto meia-pata preto. Soltei o cabelo, fiz uma maquiagem digna de noite... e cheguei poderosa, pronto pra acabar com tudo. Isso pode soar vulgar, mas o meu “acabar com tudo” não significava isso que vocês pensaram, okay?

- Fiu fiu! – assoviou Matt, tirando o óculos. – Onde a senhorita pensa que vai assim?

- Ué... iremos provar absinto. Você prometeu!

- Tudo bem... então continue comendo... se você beber aquilo com a barriga vazia... sei lá ein.

Absinto.


Eu sempre tive medo de dirigir, como já disse. Matt, aquele doido, me empurrou dentro do carro, com chave e tudo. Fez com que eu pegasse a rodovia mais movimentada de Londres, para que perdesse o medo. Foi louco, me senti muito bem!

- Matt, e se eu trombar o carro? – perguntei, ainda um pouco trêmula, fazendo uma manobra arriscada perto de um caminhão. Ele urrou, erguendo os braços:

- MORREREMOS FELIZES, AO MENOS!

***

- Marie, olha, vou avisando. – instruiu Matt, apresentando-me o copinho de absinto, na boate mais badalada de Londres. – Sério... desta vez você tem que me ouvir. Isso daqui é forte pra cacete. Uma dose pequena... okay? Você não tá acostumada e capaz de chapar fácil.

- Okay. – concordei, pegando aquele copo verde. Dei um pequeno gole, sem receio algum, mas ligada na recomendação que haviam dado. PUTA QUE PARIU... AQUILO ERA ARDIDO... E FORTE... E ADORMECIA A LÍNGUA! Matt, que não parecia nenhum pouquinho incomodado, terminou de tomar o que estava em meu copo, e o dele (que era um pouco maior).

- PORRA, ISSO ADORMECE A BOCA! – gritei, rindo. Matt riu também, largando o copo.

- Eu sei... pronto, o que quer fazer agora?

- Bem... mudando a forma de ser, ou não... eu odeio dançar. Odeio música alta e essa muvuca. Então... sugiro para irmos com o carro a algum lugar em que se possa ouvir musica alta de qualidade... e rir, gritar, conversar... sem ter aquele bando de pessoa com cheiro de CC. Concorda?

***

Era um lugar afastado. As árvores estavam todas cobertas de neve (que dera um tempo), e o céu, estrelado. Não havia ninguém por ali, além de mim e de Matt, sentados em cima do capô, ouvindo o som muito alto.

Por sorte eu carregava meu pen drive (e que o rádio do carro era USB). Ouvíamos de tudo: de Avenged à Rammstein. No momento em que vou descrever, tocava Last Man Standing, do Hammerfall (recomendo que ouçam, é muito boa).

- Hoje foi foda. – suspirei... sentindo que estava um pouco mais alegre que o normal. Era o efeito do absinto, yeah.

- Tem mais coisas que você queira fazer?

- Muitas, mas não dá pra fazer tudo em apenas um dia.

- Você tem a vida toda... pra curtir tudo que você não curtiu. E olha... eu sempre estarei aqui... pra te aguentar. Só que, por favor... não invente de comprar roupas novamente. Meus pés doem pra porra.

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(Narração em terceira pessoa).  


She is a maniac! - Michael Sembello


Matt ficou com uma cara de “que porra está fazendo aí?”, quando começou a tocar essa música de cima. Mas a moça não se importou. Desceu do capô no maior embalo, mexendo nos cabelos.

- ADOOOORO! – gritou Marietta, começando a dançar. – “Ela está dançando como nunca dançou antes!” ESSA É MINHA MÚSICA.

Ele riu, ainda deitado. Marietta parecia estar feliz... livre por não ter o passado cutucando suas costas. Dançava com naturalidade... e perfeição.

Parecia que cada movimento que fazia... era pra mexer com a mente do rapaz que estava cada vez mais excitado com a dança. Passava as mãos pelo corpo, parando logo que chegasse às proximidades do quadril... e subia, chacoalhando os cabelos.

Os seios (que antes, pareciam tão pequenos), pareciam enormes naquele espartilho. Quem que era o louco de dizer que Marietta não era atraente fisicamente?

- O que olha? Vem, dance. – riu, achando divertido aquele joguinho de sedução. Estava tudo perdido, não era mais dona de seu corpo e nem de sua razão.

- Não, preciso ficar aqui mesmo. – disfarçou, puxando a jaqueta para perto da virilha, tentando disfarçar o volume que se tornava, cada vez mais, notável.

Everything – Lifehouse.

“Graças a Deus que acabou”, comemorou Matt, acreditando que não agüentaria mais nenhum minuto de insinuação de Marietta. Acabaria fazendo uma burrada, como na noite do Natal.

Mas, a moça, animada e totalmente sem noção do que estava fazendo, correu, ficando de quatro sobre ele, no capô.

- Vamos dançar, sim? – pediu, um pouco mais baixo do que comumente falava.

- Ér... vamos... – respondeu, encontrando a única solução para que ela saísse de cima dele.

“Não Matt, não vai fazer aquilo novamente”, pensava, fechando os olhos.

Juntaram-se as mãos.  

You hold me in your hands, you won't let me fall. (Você me segura em suas mãos. Você não vai me deixar cair).

Juntaram-se os corpos.

Would you tell me how could it be any better than this. (Me diga, como isso poderia ficar melhor?)

E começaram a dança, olhando um para o outro. Talvez seus olhos expressassem muito mais do que podiam imaginar.

You are the light, that's leading me to the place, where I'll find peace... Again. (Você é a luz, que está me guiando para o lugar onde encontrarei paz... novamente).

- Você sabe que... eu não sei dançar, né? – murmurou Matt, sem desviar o olhar. Marietta riu, levemente, pousando a cabeça em seu peito (podemos dizer que ela não alcançava o ombro, porque ele era bem mais alto).

- Não importa.

You're everything, everything.


- Me diga, como isso poderia ficar melhor? – murmurou, em português. E ficou ali, por muito tempo... sentindo-se uma princesinha... protegida por ser Guerreiro. Aquele que... por mais que tentassem, nunca iriam derrotar. 

Dois para lá, dois para cá.

- CARALHO! – berrou, afastando-se bruscamente. Saltitou até encostar-se novamente ao carro, com as mãos no pé. – AI AI AI AI.

- Ai, Deus, que houve, ein, hum? – gritou, correndo até ele. – Desculpa, desculpa, oh meu Deus, desculpa!

Feuer und Wasser – Rammstein.


- Não grila. – respondeu, com a cabeça abaixada. Por algum motivo... evitava fitá-la.

- E por que não olha para mim? – perguntou, séria. Ele não respondeu, de imediato. Olhou-a com dificuldade, fatigado, talvez até mesmo um pouco corado. Acabou sussurrando, com os olhos brilhantes:

- Você me provoca. Estou ficando doido por você.

Cadê a sanidade e o juízo na cabeça desses dois? Ein? Bem, deve ter ido ralo a baixo. Matt, mandando o mundo se fuder, agarrou Marietta pela nuca. Puxou-a em sua direção e a beijou, com vontade.

Marietta estava querendo aquilo dos tempos. Podia ser o nível de adrenalina ou de álcool no sangue. Ou dos dois. Ou nenhum.

- Estou doido, mesmo. – murmurava, ainda a beijando. Marietta não respondia com palavras, e sim com arranhões, nas costas. Queria dizer que... não importava o que dissesse, ela não iria parar.

O tempo não possuía relevância alguma. Pode ter passado minutos, ou horas. Mas, em certo momento, Marie decidiu ousar. Tirou os braços que estavam envoltos nas costas de Matthew... e passou a percorrer suas pernas... e por fim, o tórax. Puxou a camisa com tanta violência, que os botões caíram no chão. Ele deu um meio sorriso... parando o beijo. Olhou-a de forma tão intensa e...

Percorreu as mãos pelo corpete... e pelos seios, que pareciam “saltar” da roupa. Percorreu-os com delicadeza, bem lentamente... até que os apertou, com agressividade. Marie mordeu os lábios, olhando-o. Voltou a beijá-lo, com mais intensidade, como se tudo que ele fizesse era irresistivelmente erótico.

Aquela noite, ele seria dela.

As mãos tatuadas... percorriam, desta vez, suas costas... e pararam, ao encontrar o feixe do zíper. E puxou... descendo cada vez mais.

Dane-se o blá blá...

O fato foi que Matt, cada vez mais louco (só assim consigo descrever o santo que baixou no cara), agarrou cada um dos seios com a mão. Fez movimentos circulares, intensificando cada vez que ouvia Marietta “gemer” em seu ouvido, puxando-lhe o cabelo.

- E tudo isso sempre esteve ao meu lado...

De fato, ele não podia perder a chance de aproveitar aquela noite insana. Não, já estava tudo perdido. Marietta estava ali, diante dele... quase nua...

Lembrara-se da noite do Natal, em que interrompera tudo. Mas não adiantava... Marietta não iria permitir. Ele também não iria.

Percorreu o pescoço e os ombros da moça com beijos... até chegar na parte que mais lhe “interessava”. Beijou cada um dos seios, dando certas mordidinhas ao final de cada um.

Não pararia, sabia que ela estava gostando. Sinal disso era que enquanto a beijava... suas mãos percorriam, agora, a aba da calça. Já abrira o cinto... e o botão... e o zíper. Ousou em acariciá-lo por cima da calça, bem lentamente, mas nada que fosse mais contínuo. Seu intuito era deixá-lo louco, apenas.

E estava conseguindo, conseguindo mesmo. Matthew já não tinha controle nenhum. Suas mãos, agora pousadas nos quadris de Marietta, abaixavam a calça lentamente, acompanhando a movimentação com os beijos, nos seios. Com ajuda, pode sentir, nas mãos, aquela pele tão fria e tão macia...

Marietta era perfeita. Não era possível.  

- Quero tirar sua calça... de um jeito muito melhor. – sorriu com malícia, interrompendo tudo que ele estava fazendo. Livrou-se da roupa (caída nos pés) e da bota. Olhou para Matt com um meio sorriso, e abaixando-se lentamente... arrancou a calça por completo, deixando a mostra uma cueca boxer azul marinho. – Como você adivinhou que essa é minha cor favorita, ein?

- Sei lá... às vezes baixa o “pai de santo” em mim.

Com os dedos bem leves (e as unhas longas, da cor preta), acariciava o volume exibido... ora em movimentos circulares... ora acompanhando o formato. Não resistiu, muito tempo, a ideia infame que lhe viera pela mente. Bem, não haveria nada vulgar naquela ocasião. Nada era vulgar, se fosse para saciar a vontade de dois adultos...

Sem consultá-lo, puxou a peça íntima para baixo. Deu de cara com... ér... como vou descrever (ah, qual é, sou narrador em terceira pessoa, mas mesmo assim tenho meus pudores). Tá, okay, sem enrolação (senão perco meu emprego). Fitando o... “pênis” de Matt ali, dando sinal de vida... ela não aguentou não. Aproximou a boca lentamente... e... bem... deu um beijinho lá, pronto.

“Diga-se de passagem”: ela, como talvez todas as leitoras, se questionou se o Shadows tinha tatuagem até lá no amiguinho de baixo. Saibam: ele não foi louco para realizar tal proeza. Por enquanto.

Então... não vou descrever a oral que ela fez nele, porque minha trava sexual não permite, é. Bem... voltemos a parte do vamos ver.

Matthew, extasiado com a sensação, puxou Marietta pelos braços, jogando-a sobre o capô. Aproximou-se dela com vontade, formando aquele famoso “encaixe”. Ela o agarrou e ficaram ali, se beijando novamente, quase que completamente nus.

Com os beijos quentes, os dois estavam em um verdadeiro transe. Não sairiam dali tão cedo, não enquanto as carícias eram feitas.

Shadows mal podia acreditar que estava de frente com aquela mulher tão cheia de curvas nunca bem analisadas antes. Não podia ser a mesma Marietta que... brigava, brincava, discutia futebol como se fosse um homem. Mergulhado em tesão, abandonando os lábios de Marietta novamente, começou a descer, beijando e mordendo (levemente, para não deixar marcas) o caminho por onde passava.

Marieta já toda arrepiada, estava naquela de “para, e não para”. Não sabia se deixava ou não. Era arriscado... era excitante... era... perigoso, talvez. Por fim, acabou pensando em um “foda-se esta merda, quem tá na chuva é pra se molhar”, e se entregou completamente à situação.

Ao mesmo tempo que era uma mulher, como eu já disse inúmeras vezes, parecia uma menina, diante da experiência que Matt possuía no assunto. Sabia que cada coisa que fazia... surtia em um efeito. Ela, como estava há muitos meses sem contatos mais íntimos com homens, ficou trêmula com toda a situação. E ele não pensava em parar. Queria provar que... era um homem (por mais que todos já saibam, né?).

Com o membro enrijecido, penetrou-a lentamente, como se cada minuto fosse primordial para que se aproveitasse.  Marietta soltou um gritinho, aumentando a freqüência dos movimentos, até que os dois chegassem ao ápice.

Und Bin im Wasser verbrannt. Im Wasser verbrannt. (E estou queimando na água, queimado na água).

- Eu disse... que era louco por você. – murmurou Matt, por fim, dando um beijo (beeeem longo) em Marietta. Passou a mão pelo seu rosto... e sentiu que tinha feito a coisa certa... da forma errada.

Aquilo era um sonho, só podia. Seus sentimentos, tão confusos naquele momento, não faziam sentido. Marietta, já um pouco sonolenta (devido ao “efeito” do álcool e aquela “agitação” entre os dois...), fechou os olhos, sussurrando:

- Se for um sonho... espero nunca acordar.

“Lamento que sejamos tão diferentes...”, pensou o rapaz, pegando-a no colo. Teve o cuidado de vesti-la com um sobretudo, para que não passasse mais frio. Pousou-a no banco de trás do carro, para que descansasse.

Colocou as roupas, mesmo que estivessem sujas e molhadas... para que pudesse levá-la ao hotel.

- Feuer und Wasser... kommt nich zusammen. – cantarolou, colocando os óculos novamente.

Fogo e água, realmente, não se juntam. Não podem ser atados, não são relacionados.


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