Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 139
A wicked witch is dead...


Notas iniciais do capítulo

olááá lindas, DESCULPEM por não postar antes... meu serviço no jornal tá uma loucura maravilhosa HSHAHSHUAHSHUH quem quiser conferir minha primeira materia, podem ver no site do Jornal et... cobri um evento de motociclistas e rock HSAHHSAHSHAHSAUSH e tipo... agora tenho notebook, e como a facul agora vai apertar um pouco, vai dar pra postar *---* farei de tudo. e logico, vou agradecer aos recadinhos que recebi, bateu o record! amei total, sem vcs eu não seria nada. Palavras de heagle não seria nada. HSHAHUSHAS BOOOA LEITURA!



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Demons and Wizards, Wicked Witch.


Matthew ficou no chão, abraçado às suas pernas, até Syn, Zacky e Mel perceberem a ausência de Marietta na festa. E deduziram (porque não eram burros nem nada) que a nossa jovem escritora estava atrás de Matthew. E para chegar ao ponto de não atender o celular, que tocava em poucos intervalos de segundo, coisas boas não havia encontrado.

– Estou com pressentimento ruim. – murmurou Mel, descendo do carro, junto de Zacky. Syn esfregava o rosto com as mãos, e embora tivesse tomado algumas doses de conhaque e absinto, ainda estava são.

– Não é só você. Qual foi a cagada dessa vez?

Talvez fosse melhor que nem perguntar, caro Brian. A cena com a qual se deparara, minutos depois, era tão aterrorizante quanto à de um filme de terror. Justo ele, que gostava tanto desses filmes...

– MARIETTA! – berrou, colocando as duas mãos na boca. O rapaz não era do tipo de se chocar facilmente com algo, mas o estado de Marietta era deplorável. Parecia uma boneca de pano, toda contorcida e sem vida, como se fosse simplesmente um brinquedo que quebrara-se logo depois de ser arremessado da escada.

Seus olhos, instantaneamente, procuraram por Matthew. Queria saber, da própria boca do amigo, o que acontecera. Rezava, embora não tão cristão, que fosse algo ruim, como assaltantes, mafiosos, traficantes...

Não, esperava que seu maior temor tornara-se real. Matthew não podia ser um criminoso.

– Não cara, não fiz isso. – sussurrou Matthew, sem coragem suficiente para levantar a cabeça.

Mel, já com as faces ruborizadas, teve uma atitude mais enérgica. Invés de tentar socorrer a melhor amiga, preferiu se aproximar de Matthew. Deu-lhe um chute entre as pernas, aos berros:

– FILHO DA PUTA, EU VOU TE MATAR!

– Melissa, chega. – gritou Synyster, agarrando-a pelo braço. – Dá pra esperar?

– ESPERAR? NÃO ESTÁ ÓBVIO? – gritou, tentando se soltar. Syn não cedeu, e puxando seu braço com mais violência, afastou-a de Matthew.

– OUVE! APRENDEU A OUVIR, MELISSA?

– Eu... não sei. Eu bebi... e... não sei o que... eu tô ruim. – gaguejou Matthew, que pela primeira vez, levantaram as faces. Estavam inchadas e coradas. – Ela me tirou do sério... mas não queria que ela morresse. Ela não pode morrer. Mas... ela caiu. Mas... mas...

– E AÍ BRYAN, ESTÁ SATISFEITO? SEU MELHOR AMIGO TENTOU MATAR A MINHA IRMÃ! – berrou Melissa ainda histérica, correndo até Marietta, que mantinha-se inerte. Syn a acompanhou mesmo sem querer; a força da namorada era enorme em relação a sua. – Precisamos de um médico.

– Não podemos chamar um médico. – indagou, com a voz embargada. Preocupava-se com Marietta, mas Matthew poderia ser preso, caso fosse pego drogado. – Ele vai suspeitar, Matt vai apodrecer na cadeia.

– E você não está pensando, em algum momento, na Mari? Não vê que ela precisa de um médico, seu idiota? Olhe os braços, a cabeça... o que esse cara fez?

– Cacete. – murmurou Zacky, que embora optasse pelo silêncio na maior parte das vezes, não conseguia deixar de lado sua reação. – Matthew, que caralho você fez, véio?

– Marietta não vai morrer, não pode morrer, morrer, morrer... – repetia, chacoalhando-se, como se tentasse manter uma linha de raciocínio. Força mental, era isso que estava procurando. – NÃO, NÃO, NÃÃÃO!

– Minhas pernas. – gemeram, a ponto que quase ninguém, além de Melissa, pode ouvir. Era Marietta, que mesmo sem poder abrir os olhos, já se sentia de volta à realidade. A escuridão era dominante, mas podia ouvir, com clareza, a respiração irregular da amiga. Preocupava-se com ela... nervos alterados faziam com que sua pressão aumentasse drasticamente. Não queria perde-la, por mais que quem estivesse em situações realmente precárias e perigosas fosse ela.

– MARI, MARI! OH DEUS, FALE COMIGO!

– Meu-quarto. – disse pausadamente, mexendo os dedos da mão. – Só.

– Vou chamar o médico agora. Sério.

– NÃO! – tomou impulso para berrar, embora não tenha saído nada mais que um urro rouco. Melissa se assustou, a princípio. E depois de tanto insistir, e de tantas negações, acabou tomando atitude que considerava a mais insensata para ocasião: atender ao pedido da escritora. Nada de médicos.

Syn e Zacky pegaram-na no colo, impedindo que de qualquer forma, entrasse em contato com Matthew, já adormecido no canto da sala. Berrara a ponto de cair em choque, com os sentidos totalmente desligados. Em termos, estava em standing. A droga que consumira devia ser forte.

– Mari, vai ficar tudo bem. – sussurrou Mel, agarrando as mãos da amiga. Mari esboçou um meio sorriso, como se viajasse bem mais que alguém drogado.

– Não vai. – discordou, deixando a cabeça tombar sobre o ombro de Zacky. – Não sinto minhas pernas.


There is a demon, an evil mind inside us. Oh I know, I know!

Existe um demônio, uma mente má dentro de nós. Oh, eu sei, eu sei!


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