Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 128
Caminhos errados.


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ SEUS LINDOS E LINDAS TTTT Sexta-feira está chegando, e estou tipo, ANSIOSA PAKAS pelo resultado da Unesp. E a documentação do PROUNi tá me deixando louca HJSAUSHUAUHASH enfim, resolvi fazer um capitulo bem relax hj... bem la mode antiga dos Avengers e MXM... mas saibam que vou dar spoiler: vai ser MUITO legal esse fds deles... ainda to pensando o que farei, mas vai ser legal HUSAUHSHUASUAHUSUHASHA.
Enfim, Marie só tá se fudendo. Adoro!
Obrigada spelos Reviews, li a todos e se pudesse, comentaria. E... detalhe: se eu passar na faculdade, NÃO ABANDONAREI A FIC, OUVIRAM SEUS BANDIBEEESHAS? Vou continuar, logico. Então... BEEEEEEEEEIJOS.



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Música Tema: Lost - Avenged Sevenfold.

Logo na segunda semana de março, se me lembro bem, fomos jantar numa pizzaria. E foi nessa noite que Melissa, aquela louca, propôs algo diferente para fazermos no fim de semana (já que estávamos estressadíssimos com as gravações do filme).


- Meus negos... – começou, batendo o garfo no copo, fazendo um barulho ardido para chamar atenção. Não que isso fosse necessário, aquele mulherão com blusa de banda decotada já fazia isso por si só. – Que tal descansarmos nesse fim de semana fazendo algo muito, muito foda?


- Como sexo? – sugeriu Syn, passando a língua entre os lábios. – Você sabe o quanto sou insaciável... minha gatinha selvagem.


- Eu não mereço isso. – gargalhei, batendo a testa na mesa. – Detalhes íntimos da vida sexual dos meus maiores amigos. Em plena SEXTA.


- Xiu meu querido, nossas venetas deixamos entre quatro paredes. – piscou, fazendo biquinho. Não existia casal mais perfeito e malicioso que aqueles dois. Sabendo que ajudei a uni-los, que lindo. Tá, deixa eu voltar pra narração antes que me dê ataque de cupido e queira juntar mais alguém.


- Desconheço essa porra de “veneta”, mas já que você diz...


- Syn, cala a boca e deixa a Mel sugerir o passeio. – resmungou Matt, atingindo-o com uma azeitona preta. - Tô me sentindo muito morto... preciso de boates, bebidas e mulheres gostosas.


- Uau, tudo que um homem precisa pra fingir que é o macho dominante da espécie. – ironizei, bebericando minha Soda.


Opa, foi mal, escapou. Juro que escapou, não foi minha intenção. Tá, MENTIRA, eu queria provocar mesmo, mas saiu, não tenho culpa.


E, aparentando bom humor (o que era suspeito), Matthew retrucou, franzindo o cenho:


- Quer que eu te mostre quem é o macho dominante da espécie? Aposto que vai concordar que esse cara aqui faz qualquer uma gritar.


- AAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOOOO! – berram Syn, Mel e Zacky, dando tapas e soco na mesa. Aqueles filhos da puta gostavam de agitar.


Mas... PUTA QUE PARIU, levei um “Owned” supremo! Bem feito, bem feito, quem manda não guardar a língua dentro da boca, hum?


E pensa que deixei barato? Que nada, dei continuidade naquela “brincadeira” que não era tão “brincadeira”. Pelo menos, não da minha parte.


- Você, Matthew? Acha mesmo? Duvido.


- Duvida? Bora apostar? – sugeriu, esticando a mão. – Passa a noite comigo pra você ver que acontece. A menos que tenha medo.


- Epa, epa, epa... a conversa está ficando tensa, então... bora pro passeio? – interrompeu Melissa, esticando os braços, como se tentasse acabar com uma briga que não existia.


E Matthew estava fazendo justamente o que eu mais detestava. Medo de apostar? Sou capaz de muita coisa pra provar que alguém está errado. Meu orgulho fala BEM alto nessas horas.


- Acha que dessa forma você vai conseguir dormir comigo, Matthew?


- E quem disse que quero? Estou te desafiando, apenas. – desdenhou, virando a cabeça.


- Eu ia sugerir um fim de semana nas montanhas, como no Natal, mas já que querem brigar, vamos ficar em casa assistindo uma luta de MMA entre vocês. Aposto que a Marie corta o saco do Matt com uma mordida.– riu Melissa, levantando a mão.


- Tá, chega de putaria. – murmurou Zacky, dando um soco na mesa. – Que porra faremos, hum? Concordo com Matt, quero boates, bebidas, e...


- E a Baju, onde fica nessa história, brocha? – perguntou Syn.


Zacky fez uma careta, aparentando estar zangado.


- Pau no cu da Baju. Opa, rimou, HSAHUSUAHSUASHAUSAHS.


- Síndrome do mal amado, já sofri com isso. – ri, debruçando-me sobre a mesa. – Vai logo, o que vamos fazer? Vou pirar se continuar em casa.


- Vamos para alguma cidade vizinha no sábado de manhã. – continuou Melissa, depois de várias interrupções. – Passamos o dia na cidade, que ainda não sei qual... e a noite, curtimos as baladas, porque ninguém é de ferro, né?


- Acho justo. – concordou Matt, levantando o copo como se quisesse fazer um brinde. – Que comece minha vida de solteiro com muita agitação, ahá.


- Você está solteiro há muito tempo, seu bicho burro. – murmurei, revirando os olhos. – Por que só agora vai dar uma de curtir “La vida Loca”?


- Porque estou a fim de deixar meu passado amoroso na puta que pariu. Vou voltar a ser o Matthew de dois anos atrás: mulherengo, bêbado, mas muito feliz.


- Já vou avisando que agora tenho namorada, então não vou carregar marmanjo com crise de vômito nas costas. – avisou Syn, mostrando o dedo do meio para o amigo. – Que o Zacky ou a Marie te acompanhe, to fora.


- Idem. – riu Zacky, apontando para mim. – Encalhada, sozinha, disponível. Acabamos de encontrar uma babá para o Matthew, olha que beleza.


- Dá pra vocês pararem? – pedi, um pouco irritada. – Não faz parte de meus planos acompanhar Matthew em suas noitadas com mulheres, essas cada vez mais fúteis e ridículas.


- Hoho, você não agüentaria. – provocou novamente, com aquele sorrisinho de deboche que... ARGH! Que vontade de matar aquele homem. Quanto mais eu tentava me afastar, mais ele tentava me aproximar, só que com suas brincadeiras idiotas.


- O que está sugerindo, Matthew? Que eu e você passamos as noites do fim de semana juntos? Como se fosse um teste de sobrevivência?


- GOSTEI DA IDEIA. – riu, levantando-se. – Te desafio a me acompanhar nas baladas.


- Você só pode estar louco. Quer também que eu te acompanhe no motel que vai levar as suas vadias?


- Pode ser. Seria interessante. – uma nota sobre esse comentário: COMO EU ODIAVA O SORRISO MALICIOSO DAQUELE... DAQUELE... OGRO ENGIBIZADO, AFF!


Tá, chega de tanto ódio, dá rugas.


- Não cogita a hipótese que eu posso pegar alguém também?


- Você não é do tipo que pega homens na balada, Marietta.


- Não? Que tipo de mulher sou, Matthew Sanders? Ou vai desdenhar minha capacidade novamente?


- Me dêem um tiro, agora! – resmungou Syn, gesticulando uma arma com os dedos.


Matthew, que antes exibia um semblante bem humorado, empalideceu repentinamente. Olhou-me com apreensão, largando o copo de cerveja sobre a mesa.


- Não vou deixar você pegar qualquer um por aí. Vai saber se... as intenções...


- Pelo amor de Deus, vai querer bancar meu pai agora, Matthew? Será que você ainda não percebeu que... não temos mais aquela ligação que tínhamos antes, hum?


Que diabos eu estava falando? Agora daria de lavar a roupa suja, no meio de todo mundo, como se realmente fosse adiantar alguma coisa?


- Que, como assim não temos mais aquela ligação? – perguntou com espanto, erguendo um pouco o tom de voz. – Pode me explicar?


- Posso te explicar, Matthew, eu sempre posso explicar. Deixe de ser idiota, não percebe o quanto nos afastamos quando você e Anne começaram a namorar? Que Syn, Zacky e Mel estejam de prova das inúmeras vezes que propomos uma aproximação entre nossa turma, mas você sempre se mantinha afastado, porque o aconchego do apartamento de Anne era bem melhor.


- Você com esse papo de novo.


- É, esse papo de novo. Agora que está solteiro, acha que pode fingir que tudo está normal como era antes? Francamente, Matthew, você era meu melhor amigo. ERA!


- Percebem que há séculos vocês dois não conseguem conversar como adultos? Só brigam, brigam, que caralho! – gritou Synyster, levantando-se com agressividade. – Parem com essa porra, já está enchendo o saco! Acho MUITO digna a ideia de um fim de semana de VOCÊS DOIS, AFASTADOS, tentando resolver essas suas birrinhas antigas que nem um motivo tem pra ter.


- APLAUSOS PARA O BRIAN QUE DISSE TUDO. – gargalhou Zacky (já meio chapado), erguendo o copo. – ISSO, VIVA A LIBERDADE, VIVA AO CHE!


- Hã? Eu e ele, sozinhos? Brian, para de fumar maconha estragada. – indaguei, indignada com tal hipótese. Francamente, como eles podiam sugerir isso?


Procurei me afastar de Matthew justamente para não ter um convívio maior. Eu que promovi a separação, com intuito de me confortar. Tá, o relacionamento de Anne foi 10% dessa muvucada toda, mas... Ah caralho, que porra. Não queria consertar as coisas. Deixasse como estava.


- Sabe o que eu acho? Precisamos realmente de algum tempo pra conversar. Isso está parecendo coisa de criança. Desde seu aniversário, em Agosto, nossa relação não foi a mesma. Não acha que precisamos sentar, com calma, longe de tudo, e conversar?


- Isso é ridículo. Você sai de férias com seus amigos quando há desentendimentos, hum? – perguntei, sem mesmo saber porque estava perguntando isso. A resposta podia ser bem grosseira à altura, ou educada. Vinda de Matthew, opto pela primeira


- Aceita ou não aceita? – insistiu, com impaciência.


Tá, o que vocês queriam que eu fizesse?


- Tá, vai. Pior do que está, não vai ficar. – concordei, afundando-me na cadeira, emburrada. – E posso saber onde vamos?


- Confie em mim. – foi o que respondeu, calando-se logo em seguida.


No restante da noite, não tocou mais no assunto. Na verdade, não tocou em assunto nenhum. Calou-se, como se houvesse refletindo sobre o que fazer, ou o que falar.


Mantinha o olhar bem longe, apoiando o queixo com as mãos.


- Estou vazando. Não dormirei em casa. – anunciou, levantando-se. Jogou uma nota amassada tirada do bolso e sorriu, olhando para nós. – É por minha conta.


E se afastou, ajeitando a gola da jaqueta que vestia.


Era naquela noite que Matthew dormiria em outros braços... depois de fazer SABE-SE Deus o quê.


Francamente, se eu soubesse o quão difícil é se apaixonar por alguém como Matthew... teria evitado nosso encontro, no Aeroporto de Londres, e tudo aquilo que aconteceu depois.


Seria tudo tão fácil. Já pararam pra imaginar como seria?


O Avenged jamais conheceria a dupla “Marie e Mel”, as caipiras do interior que, juntas, venceram.


M. Shadows continuaria a ser o mesmo de sempre, o cantor, sem pensar, sequer, na hipótese de ser ator.


Synyster, o mulherengo mais famoso do ramo, nem pensaria na existência de uma alma gêmea como Melissa. Ficaria vagando pelos motéis, cada dia com uma mulher, sem realmente preencher o vazio.


Tão estranho pensar nisso... não é?


Marietta, na companhia de sua melhor amiga, percorreria o mundo na procura de alguém. Na certa, não encontraria.


Acabaria sozinha.


Mas, as coisas não tomaram rumos tão diferentes.


Eu estava sozinha naquele momento.


Vários caminhos, um mesmo destino. Há pessoas que nasceram para viverem separadas. E, como diz na música Lost... “Seguindo os passos errados, levados pelo orgulho”.


Passos errados, caminhos errados, pessoas erradas. Não tem como dar certo, tem?


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