Capítulo 7 – Gerard’s POV

    Tadinha da criança... Peguei pesado com ela... A inocência daquela garota me deixava meio bobo... Eu nunca tinha me sentido assim antes em toda vida ou morte... O que ela estava fazendo comigo nem eu mesmo sabia explicar...

    G: Calma, não precisa chorar desse jeito *cara fofa*.

    S: Como calma, Gerard? Eu queria ver se fosse a sua mãe fosse esfaqueada num palco... Pra todo mundo ver!

    G: Queria ver é? Obrigado pela parte que me toca

   Ela era insuportável de outra forma. Indecisa... Impaciente, infantil, abusada, escandalosa, chata... etc... E aquele jeito dela de ficar me dando fora estava me irritando...

    S: Não é isso... *soluçando* É só que você não está ajudando em nada... Só ta me fazendo sentir pior!

    G: Ótimo... Eu já vou então. Vejo que você vai ficar melhor SOZINHA...

    Levantei-me do banco em que eu estava sentado. Quase caí, ela me puxou pela perna... *Hahaha! Ele não pôde resistir às minhas pernas saradas!*

    S: Não vai, Gerard... Não me deixa sozinha... Eu to com medo...

    G: Medo? Medo de quê?

    S: E se quem matou a minha mãe quiser me matar também... Você vai deixar?

    G: Eu bem deveria... Mas eu sou um cara legal... Eu tenho certeza de que essa pessoa não vai aparecer pra te machucar... Eu não deixaria...

    S: Por quê?

    G: Porque eu prometi pra sua mãe que depois que eu matasse... Que dizer,... Que ela morresse, eu tomaria conta de você...

    S: Hum...

    G: Hum o quê?

    S: Que dizer que você só vai me ajudar por causa dela?

    G: Quer.

    Foi aí que ela deu o maior tapa na minha cara. Ainda tentou jogar um vaso de plantas na minha cabeça, mas eu desviei a tempo...

    G: FICOU MALUCA? O QUE EU TE FIZ?

    S: Primeiro: Você existe. Segundo: EU NÃO PRECISO DA SUA MISERICORDIOSA AJUDA, seu... Seu... INFELIZ! VAI ARRUMAR O QUE FAZER DA VIDA!

    Seria um insulto tomar conta dela sem dizer que não me havia mais “vida” nenhuma restante... Mas a questão era... Como contar a ela que eu era a morte em pessoa.

    G: Olha... Eu fiz essa promessa pra sua mãe e... E... E infelizmente eu TENHO que cumpri-la. Não adianta choramingar, se não sou eu que vou pagar o preço.

    S: O que quer dizer com isso?

    G: Que ou eu tomo conta de você da maneira mais fácil, ou... Ou vai ser do meu jeito.

        Capítulo 8 – Saphira’s POV

    Não entendi... O que ele quis dizer com aquilo? ... Mas cada palavra que saia da boca dele me incomodava cada vez mais. O que eu mais queria era me ver longe daquele ser insuportável.

    S: Olha Gerard... Não me leve a mal, mas eu não estou nem aí pro que você vai ou deixou de fazer. Eu só te peço pra me deixar em paz pelo menos um minuto!

    Ele olhou sério pra mim. Tentei olhar séria pra ele.

    G: Ótimo. Não digo uma palavra. Mas eu vou estar na sua cola.

     Dizendo isso, ele se retirou do teatro. Minha vontade foi fazer o mesmo, já que o palco ainda tinha respingos de sangue. Aquela imagem não saia da minha cabeça... Por que a matariam? Os policiais insistiam que deve ter sido suicídio, mas eu acho que não. *Alguém matou minha mãe, e eu vou descobrir quem foi.*

        Gerard’s POV

    *Ai... Que garota insuportável... Que coisa nojenta! Por que EU tinha que ser a babá! E eu sei que não vai adiantar ficar aqui me questionando das coisas porque NINGUÉM ME ESCUTA NESSE INFERNO!*

    Nesse instante eu já estava no inferno mesmo... Bert passou na hora.

    Be: Você por aqui?

    G: É! Eu cheguei na hora! Você não me mandou vir?

    Be: É! E você chegou NA HORA! Isso é extremamente estranho. Você gostou tanto da menina assim?

    G: Adorei... Ela é tão legal... *sarcasmo*

    Be: Ah, Geraldo... Faz um esforço aí pra gostar dela porque vocês ainda vão ficar juntos por MUUUUUUUUITO tempo! Que legal, né?

    G: Ah é... Eu não quero tomar conta dela! Eu to de saco cheio já!

    Be: Problema é seu! Você que prometeu!

    G: Mas você pode desfazer essas promessas e...

    Be: Não. Vai trabalhar, vagabundo! Sai fazendo promessas por aí e não cumpre nenhuma! Não! Dessa vez você cumprirá!

    G: Bert... Por favor!

    Be: Nunca!

    Era inútil discutir com aquele filho da mãe.

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