Dead! escrita por Nessan C


Capítulo 10
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Hey hey hey!
Eu sou a Pulga Mor... É assim que a Pulguete anda me chamando não é? Vim dar as caras pela primeira vez nessa fic... Espero que gostem do doce cap. 11.


~~Made in Hell, but with love my sweethearts ;**



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Capítulo 11 – Saphira’s POV

    A vida não poderia estar mais monótona. Nada pra fazer em lugar nenhum. Ainda mais que agora, pelo memorial não havia nada nem no teatro. *Inferno. *. Havia apenas um jornal sobre a mesinha ao lado do sofá. *Tédio mortal. *.

    S: E agora... Fazer o que?

    TOC TOC. Alguém veio visitar. Corri até a porta. Era melhor receber alguém que simplesmente morrer de tédio.

    S: *abrindo a porta* Boa tarde... Deseja algu... Ah... É você... Não tem mais o que fazer não?

    G: Não. Infelizmente... Se tivesse, eu juro que seria o primeiro a me candidatar a ficar longe de você e dessa sua casa infeliz. Dessa sua voz infeliz. Desse seu jeito infeliz. Tudo é infeliz nessa merda! Posso entrar? *sorrindo*

    S: Eu sou muuuuuuito infeliz, né Gerard? Então NÃO. Eu vou ficar aqui com a minha infelicidade longe de você. Quem sabe assim o meu humor melhora.

    Mas ele era mais forte que eu. Me empurrou e entrou sem ser convidado. *Babaca. *

    S: Que diabos você quer?

    G: Diabos? Não, já estou cheio deles! Eu vim aqui... sei lá pra que.

    S: Ótimo. Que tal ir embora? *sorrisinho*

    G: Por que esse desejo gigantesco de mandar ir embora? Não gosta de mim?

    S: Pensei que estivesse visível que não. Já que não está... NÃO. Eu ODEIO você. Entendeu?

    G: Entendi. E esse é mais um motivo pra que eu fique.

    Ele se sentou no meu sofá.

    G: Daqui eu não saio.

    S: Você faz questão de ser desagradável, né?

    G: Que bom que você reparou rapidinho! Pensei que eu tivesse que desenhar... Você é TÃO lerda...

    Minha vontade foi fazê-lo engolir o jornal que estava na mesinha. Outra coisa que eu queria fazer era dar uma voadora nele. Já estava enchendo o saco. E eu estava num péssimo dia. Minha mãe morrera naquele dia. Eu tinha que me deprimir o resto do mês... Me deprimir pelo o resto da vida! Depois disso iria me enfiar num convento e ficar escondida até a morte! Nunca mais iria olhar para ninguém! Mas as pessoas estavam me atrapalhando a seguir estes planos... Então... Não me restava outra alternativa.

        Gerard’s POV

    Ela se sentou no sofá de meu lado.

    S: Quer alguma coisa pra beber?

    G: Seria ótimo... Tem... Cerveja por aqui?

    S: Não... Mas tem vodka...

    G: Eba... Traz pra gente tomar!

    Ela se levantou e dirigiu-se em direção à cozinha. Minutos depois ela voltou com dois copos de cerveja e com a vodka na mão. Serviu um dos copos e me entregou.

    G: Obrigado, chata.

    S: Não há de quê, seu desagradável.

    G: Não vai se servir? Mas coloca pouco porque vodka é meio forte... Mistura com alguma coisa... E, aliás... Não se bebe isso num copo de cerveja! Sua lerda!

    Ela colocou muito pouco no copo. Ainda com a garrafa de vodka nas mãos ela segurou o copo e preparou-se para beber seu conteúdo. Parou repentinamente e colocou o copo de volta em cima da mesinha.

    G: Você não vai querer?

    S: Vou.

    O que aconteceu a seguir foi uma das coisas mais absurdas que já vi. Ela bebeu da garrafa uma gigantesca golada de vodka. Quando parou de beber, fez uma careta horrível.

    G: Uau... Tava com vontade, em...

    S: É... Quer saber... Não to nem aí!

    Meu sexto sentido me fez impedi-la de beber mais. Ela iria se embebedar pela primeira vez na vida. Eu fora designado para evitar que algo idiota acontecesse. E essa hora chegara.

    G: Melhor você não beber mais... Só por precaução...

    S: Que precaução? Quero mais é que se fod*! Me dá minha garrafa! Eu quero minha garrafa!

    G: Me recuso a deixar você se embebedar. Eu estou aqui pra impedir você de fazer uma idiotice.

    S: Vá a merda, Gerard! *se levantou* Quer saber?

    Sinceramente... Eu não queria...

    S: Olha... Eu estou cansada dessa vida... Cansada dessa porr* toda! Cansada de tentar fazer um mundo melhor... Cansada de esperar o homem perfeito... Cansada de esperar que inventem um picolé que nunca derreta... Cansada de esperar por um meio de nunca morrer... EU VOU É ME MATAR! E NEM PENSE EM ME IMPEDIR!!

        Saphira’s POV

    Ele olhou sério pra mim. Sério como nunca antes. De repente me veio uma idéia louca na cabeça e eu comecei a falar.

    S: Ta legal, eu admito que embora eu tenha vinte anos, nunca tive relações sexuais com ninguém... Admito também que acho você bonito e...

    G: Amor, *interrompendo* eu sou LINDO. Lindo de morrer.

    S: Você é sem graça! Voltando... Admito que odeio igreja, embora eu vá sempre aos fins de semana. Admito que gosto de comer italiano, gosto de colecionar bonecas e... Eu acho certas roupas de put* bonitinhas.

    G: EU ACHO ÓTIMAS!

    S: Idiota... Admito que gosto de sorvete em dia frio e odeio dias de sol. Admito que meus primeiros pensamentos pornográficos foram com um francês...

    G: Ah... Fala sério! Bando de viados...

    S: Vai se ferrar! Admito que gosto de música clássica e... E eu ainda assisto os “Ursinhos Carinhosos” quando passa no sábado de manhã e eu estou deprimida... Aquilo é tão fofo! SATISFEITO?

    G: Você perde sua manhã de sábado pra ver aquela merda? Não acredito! Mas sim... Estou muito satisfeito.

    Sentei-me de volta no sofá. E mais uma vez, caí em prantos.

    S: Ela... Ela era tudo pra mim, Gerard... *soluçando*

    Para minha surpresa, Ele somente me abraçou e continuou calado. Ele sabia que eu iria falar mais. Já estava começando a desconfiar que ele podia ler pensamentos...

    S: Eu... Eu quero ela de volta, Gerard... Quero ela aqui comigo... *soluço* Por que isso foi acontecer? Por que comigo? ISSO NÃO É JUSTO!

    G: Primeiro: Nada é justo. Segundo: Não precisa gritar no meu lindo e SUAVE ouvidinho, OK?

    S: NÃAAAAAAAAAAAO. EU GRITO QUANDO EU QUISER!

    G: OK.

    E me soltou. Senti um vazio no fundo da alma.

    G: Quando quiser.

    S: Gee... Desculpa eu?

    G: Vou pensar...

    S: Desculpa... Falei sem pensar... Eu to triste! Será que você não pode ver? Não pode me ajudar? Não foi isso que você veio fazer? Essas coisas magoam a gente, sabe?

    G: Fiquei sabendo agora. Vem cá.

    Fui. Dei um longo abraço nele. Me senti com sono, muito sono... E repentinamente, adormeci...


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Notas finais do capítulo

Enjoy



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