O Jogo escrita por Saito
Notas iniciais do capítulo
Oii!!! Desculpem a demora! Esse capítulo é uma breve apresentação dos personagens
– Henrico, encontrei! – Karina, uma loira bronzeada, estava na frente do laptop, no refeitório de um colegial da cidade de Las Vegas.
– Fala, gata. O que você encontrou? – Henrico tinha a pele morena e seus olhos eram azulados. Ele apoiou as mãos na mesa cinza – O Jogo? Que é isso?
– Ah, seu bobo! – a loira girou os olhos e respirou fundo – eu já expliquei. É aquela lenda urbana que corre na internet...
Alguém se sentou de frente para os dois. Era Irma, uma nerd de cabelos castanhos, que sempre usava roupas e óculos escuros.
– ...que diz que pessoas são escolhidas aleatoriamente e colocada, literalmente, dentro de um jogo. Também já ouvi falar – Irma tirou a blusa preta e a jogou na mesa – conhecem alguém que recebeu o “convite”?
Os dois fizeram que não com a cabeça. Porém o som de um apito cortou todas as conversas dentro do ambiente. Vinha do laptop.
– Nova mensagem. De quem será? – Karina ajeitou-se na cadeira e abriu o e-mail, no qual estava escrito:
Karina Scott / Henrico Gonçalves / Irma Eric
Estão convidados a participarem de O Jogo. As regras estão
anexas. Não se recusem a participar. O local de encontro será no
cassino Bellagio, às 18:00. Esta noite.
Alessa estava deitada na enfermaria de um outro colégio. Participar da educação física era um suplício para ela, já que seu peso e o problema respiratório sempre atrapalhavam seu desempenho físico. A garota era ruiva e usava sempre um colar prateado, cujo pingente era um recipiente, sempre contendo vodka. A enfermeira, Helena, era uma mulher baixinha e jovem, de cabelos curtos e Pink, e acabara de entrar na saleta branca.
– De novo, Alessa? O que foi dessa vez? – ela se sentou de frente a uma mesa e pegou uma ficha em que estava escrito o nome da ruiva.
– Fiquei sem ar durante a corrida de duzentos metros – a garota pegou a bolsa do chão e tirou o celular – tem um SMS aqui. E é desconhecido.
Ela leu a mensagem. De rosa, seu rosto passou para branco muito rápido. Deu um gritinho e jogou o celular no tapete.
– O que houve?
– A mensagem... O Jogo! – Alessa começou a balbuciar qualquer coisa e quase não respirava. Helena pegou o celular e também leu a mensagem – não, Helena, não lê as regras!
– Elas não tem nada de ma... – uma luz entrou pela janela e, na parede, apareceram algumas palavras, escritas muito provavelmente com tinta invisível.
“A PARTIR DE AGORA, HELENA MARCO, VOCÊ É UM DOS PARTICIPANTES DE O JOGO.”
Helena correu para a janela, mas a única coisa que pode ver foi que a luz vinha do meio das árvores.
– Eu vou chamar a segurança – a enfermeira virou-se e saiu correndo, agradecendo por não usar sapatos de salto.
Alessa aproximou-se devagar da janela e teve tempo de ver uma pessoa vestida de preto correr para longe das árvores, subir em uma moto e disparar pela Las Vegas Strip. Ela soltou o pingente da corrente, abriu e tomou a vodka de uma vez só.
Um homem estava sentado em uma cadeira de encosto alto e olhava a cidade por uma janela enorme, no seu escritório no 19º andar. O telefone tocou.
– Telefone, viva-voz– virou a cadeira e olhou para o telefone. Ele era jovem ainda, mas já havia se tornado um grande empresário; tinha olhos cor de mel, pele bronzeada e cabelos azulados.
– Senhor Michael, há um homem ao telefone. Ele não se identificou, mas disse que tem hora marcada – a voz da secretária tremia – devo passar a ligação?
– Por favor, Madelyne.
– Richard Michael. Vim te fazer um convite.
– Quem é? – Richard pegou um lápis e começou a girá-lo entre os dedos.
– Olhe no seu e-mail, há um convite. O Jogo não é apenas uma lenda urbana. Ele é real. Estará tudo explicado, apenas desmarque qualquer coisa que fará esta noite.
– Quem...? – ele havia desligado. Richard prendeu o fôlego. Não conseguiu reconhecer a voz ou qualquer coisa parecida – telefone... tempo de ligação.
– Quinze segundos – a voz eletrônica, fria e insensível, irritou-o. Ele pegou o telefone de cima de sua mesa e o jogou contra parede.
– MALDITO JOGO! JÁ NÃO BASTOU TER LEVADO MINHA IRMÃ? QUER ME LEVAR TAMBÉM?
Batidas na porta o fizeram parar de gritar. Madelyne, a secretária ruiva, entrou lentamente, com receio de seu chefe.
– Senhor, eu... ouvi sua conversa. Não é sobre aquela história... das regras...
– Você conhece? – Richard passou a mão nos cabelos e ajeitou a gravata.
– Sim – Madelyne abaixou o rosto, que estava bastante vermelho – se o senhor for participar, eu irei junto. As regras são bem claras.
Ele apenas a encarou e moveu a cabeça, positivamente.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Ainda não sei bem o que vou escrever pro próximo capítulo... *apenas um pensamento aleatório!*
BJS!