Instinto Guerreiro escrita por Bruno Silfer


Capítulo 18
Capítulo 18: Vingança




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Aquele momento durou muito tempo já que os dois tinham uma vontade louca de sentir o gosto um do outro. Quando finalmente mataram um pouco do desejo e se largaram, Gaara resolveu levar Ino de volta para casa; no caminho encontraram Temari, que voltava do gabinete da rainha, e explicaram o que aconteceu. Ela não deixou de ficar feliz pelos dois, mas ficou receosa ao imaginar a reação que a loira teria quando visse a face assassina do irmão. Deixou-a em casa e ao retornar lembrou que Naruto queria falar com ele, então mudou o rumo e chegando à dita casa tocou a campainha e esperou.

 

_ Olha só! – disse Naruto ao abrir a porta – Então você veio mesmo.

_ Eu quero saber o que tem a me mostrar.

_ Você vai ver.

 

Naruto não estava sozinho em casa. Como ele próprio dissera, seus amigos também estavam lá para acompanhar o assunto. Gaara não entendeu e perguntou:

 

_ O que quer tanto que eu veja?

_ Isso aqui. – mostra uma pequena coleção de armas de fogo

_ Vocês têm armas em casa?

_ Nós fazemos parte da escola de tiro da polícia. – respondeu Neji também mostrando sua arma

_ E temos nossas próprias armas. – acrescentou Sasuke

_ Mas por que estão me mostrando isso?

_ É que ficamos impressionados com sua pontaria e habilidade no tiro. E agora podemos ajudá-lo se essa epidemia se alastrar.

_ Acha que algumas aulas de tiro são suficientes para enfrentar esses parasitas?

_ Pontaria é importante. – respondeu Naruto

_ É importante mas é só o início.

_ Então o que falta pra gente?

_ Querem mesmo saber?

_ Claro que sim.

_ Vocês não sabem matar. Vocês teriam coragem de enfiar uma bala na cabeça de quem quer que seja?

 

Essa pergunta embaralhou a cabeça de todos eles. E se algum membro da família deles fosse infectado? O sentimento afetivo pela família certamente os impediriam de executá-lo se fosse necessário. Vendo seus semblantes, Gaara disse:

 

_ A intenção de vocês de me ajudar é boa, mas vocês têm sentimentos demais. – antes de sair acrescentou – Naruto e Neji apliquem isso na veia – e lhes deu duas seringas, uma para cada um, que continha um líquido azulado.

_ O que é isso? – perguntou Neji

_ Tomem isso e vão lá em casa amanha. – e saiu

 

Gaara ainda foi até as casas de cada uma das garotas infectadas para entregar o mesmo antídoto e dar a mesma instrução. No dia seguinte, todos se reuniram na casa do detetive e a curiosidade de todos era inevitável. Até que Gaara aparece e começa a falar:

 

_ Que bom que vieram. – disse Gaara ao entrar na sala

_ Por que essa reunião? – perguntou Hinata

_ É que eu tenho algo a dizer. Mas primeiro me respondam: vocês aplicaram o líquido da seringa?

_ Aplicamos. – responderam

_ Sentiram alguma coisa depois?

_ Eu senti que minha respiração ficou mais fraca. – respondeu Tenten

_ Eu senti uma tremenda dor de cabeça. – acrescentou Naruto

_ Não precisam me explicar todos os sintomas. O importante é que se vocês sentiram alguma anormalidade é sinal que deu certo.

_ Aliás, o que era que tinha naquela seringa? – perguntou Kiyomi

_ Aquele é o antídoto que criei a partir do sangue da Ino. Os sintomas que vocês sentiram comprovam que os parasitas que vocês tinham no corpo já estão mortos.

 

Todos comemoraram muito o fato de não estarem mais contaminados. Interrompendo a “festa” Gaara continuou a explicar:

 

_ Mas o verdadeiro motivo que me moveu a chamar vocês aqui é que, agora que os parasitas morreram é preciso retirá-los do corpo de vocês.

_ Como vai retirar eles da gente?

_ Vou precisar de uma cirurgia pra isso. E como essa operação é muito dolorosa vocês vão ter que tomar anestesia geral.

_ Onde vai ser?

_ Eu pedi o hospital de Konoha. Então? Quem é o primeiro?

 

Todos estavam nervosos pelo fato de essa cirurgia ser difícil e dolorosa apesar da anestesia. Mais do que isso, estavam temerosos por serem operados por Gaara; até que Ino levantou e disse:

 

_ Eu vou primeiro.

 

Seguiram para o centro cirúrgico do hospital de Konoha e se prepararam para a temida operação. Enquanto se encaminhavam para a sala de cirurgia Gaara ainda perguntou:

 

_ Tem certeza disso?

_ Tenho. – acariciando-lhe o rosto – Eu confio em você.

 

Aquelas palavras deram ao detetive uma confiança incrível para continuar com o que precisava fazer. Kiyomi, Mayu e Temari estavam lá para ajudá-lo na operação, ou seja, eram suas “enfermeiras”. A cirurgia, apesar de complicada, foi rápida e conseguiu retirar o verme com sucesso, sendo que após levar a loira para a enfermaria foi contar aos outros o resultado.

 

_ Então como foi? – perguntou Sakura assim que o viu chegar

_ Um sucesso. – respondeu Mayu

_ Ela já está na enfermaria se recuperando. – completou Gaara

 

Aquela declaração os deixou tranqüilos e mais confiantes. Assim um após outro se submeteram à cirurgia e tiveram seus vermes retirados. Quando terminaram os deixaram no hospital e enquanto voltavam para casa Gaara foi atingido por um tiro de raspão no braço esquerdo.

 

_ Você está bem? – perguntaram suas “enfermeiras” que o acompanhavam

_ Foi só de raspão. – respondeu Gaara levantando e sacando sua arma

_ Mas o próximo não vai ser. – disse uma voz se aproximando

 

Quando puderam vê-lo notaram que o dono da voz era Shikamaru que havia se recuperado dos tiros que levou e queria vingança. Ainda empunhava o mesmo fuzil de sempre, mas parecia ter sido modificado.

 

_ Então é você... – disse Gaara ironicamente

_ Que honra! Então lembra de mim. – respondeu também ironizando

_ Voltou querendo mais bala?

_ Hehe. Vai ser nossa última disputa. Só um de nós vai ver a luz do sol amanha.

_ Você deveria ter ido embora enquanto podia. Agora vou ter que te matar.

_ Tem certeza que vai conseguir?

_ Não vai estar vivo pra conferir.


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