Instinto Guerreiro escrita por Bruno Silfer


Capítulo 14
Capítulo 14: O teste da cura




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O tempo corria devagar como se quisesse prolongar o tempo que os dois ficassem juntos. A conversa durou várias horas e Gaara mostrou tudo o que tinha: o laboratório ( que ainda exibia o verme capturado no capítulo seis ), o sistema de segurança e sua imponente coleção de armas o que deu um leve arrepio na garota.

O relógio registrava dez e meia da noite e Ino resolveu voltar pra casa. O detetive decidiu acompanha-la e saíram entre as ruas iluminadas de Konoha. Ino estava levemente corada ao perceber que ele ficava mais feliz e solto na presença dela.

_ Posso te dizer uma coisa? – pergunta Ino sorrindo
_ Fala.
_ Sabe... você é muito... – interrompida por algo

O dito barulho fora percebido apenas por Gaara que ficou observando ao redor enquanto Ino estava assustada e segurava o braço do detetive.

_ O que foi?
_ Estamos sendo seguidos.

Gaara continuava tentando localizar o responsável por aquilo apesar de já ter um nome em mente. Quando ouviu o som de uma arma sendo engatilhada o detetive percebeu e pôde desviar do tiro.

_ Aparece!
_ Eu vou buscar a recompensa amanhã. Hahahaha!

Com isso Gaara sacou a arma e um intenso tiroteio foi iniciado entre eles. Ino correu para se esconder enquanto os detetives se enfrentavam em uma batalha sem precedentes onde civis também poderiam ser atingidos e até mortos por balas perdidas. Shikamaru usava seu fiel fuzil M-16 enquanto Gaara empunhava duas calibre 380 totalmente municiadas. O confronto durou sabe-se lá quanto tempo e só terminou quando as balas de ambos acabaram, pelo menos era o que aparentava.

Ao examinar o local Gaara encontrou uma trilha de gotas de sangue que desaparecia entre as árvores que haviam ali. “Excelente” – pensa ele – “Com um ferimento como esse ele vai ficar fora de ação por alguns dias e eu vou poder investigar livremente.” Nisso aparece Ino e logo pergunta.
_ Você está bem? – pergunta preocupada
_ Não se preocupe. Não fui atingido
_ O que é isso? – aponta para o sangue
_ Parece que eu acertei pelo menos dois tiros nele. Por isso ele fugiu. – responde
_ O que vai fazer agora?
_ Terminar de te levar em casa. – responde naturalmente deixando Ino espantada mas ao mesmo tempo feliz em saber que ele fazia tanta questão de ficar junto dela

Continuaram a caminhar tendo a lua como acompanhante. Conversaram muito pelo caminho até que Gaara pergunta.

_ Posso te perguntar uma coisa?
_ Claro.
_ Quantas cápsulas inibidoras você já tomou?
_ Até agora? Nenhuma.
_ Nenhuma?!?
_ É. Eu não senti nada desde aquele dia.
_ Interessante. Sendo assim eu vou pegar um pouco do seu sangue para análise.
_ Tudo bem. Mas...
_ O que foi?
_ Por que precisa do meu sangue?
_ Se você mesmo contaminada nunca apresentou sintoma nenhum, significa que existe alguma substância que pode combater esse mal e eu preciso descobrir qual é.
_ Quer dizer que eu posso ser o caminho para a cura?
_ Isso mesmo. Esse é mais um motivo para eu te proteger.

Eles se despedem e Ino vai direto para o quarto não deixando de esconder um misto de preocupação, pelo atentado ocorrido há pouco, e felicidade pela última frase dita pelo detetive: Esse é “mais um” motivo para eu te proteger.

Gaara volta para casa com a seringa com sangue e começa imediatamente o exame. Durante o procedimento descobre um anticorpo que não conhecia e que era o responsável por anular os efeitos do parasita; diante disso, isolou o anticorpo e passou a pesquisa-lo. Trabalhou durante a noite inteira e conseguiu 30 mililitros de antídoto, suficiente para seis doses completas.

No dia seguinte durante a aula de biologia o assunto abordado era justamente sobre o sistema de produção de anticorpos no corpo humano. O professor Iruka explicava que quando um corpo estranho invade o organismo, este reage produzindo anticorpos e lançando-os na corrente sanguínea com o objetivo de destruir o intruso a todo custo. Quando ouviu a explicação, Ino começou a ligar os fatos e entendeu completamente o motivo do Gaara ter pedido uma amostra do seu sangue: tinha o que faltava para a produção do antídoto. Bate o sinal e, vendo o jeito mais alegre de Ino, suas amigas perguntam:

_ Você está feliz hein? O que houve? – pergunta Tenten sentando-se ao lado da loira
_ Não foi nada. – responde Ino tentando disfarçar
_ Não minta pra mim Ino. Eu te conheço. – diz Sakura decidida
_ Tudo bem. Mas prometam que não vão falar pra mais ninguém.
_ Prometemos. – disseram todas em coro
_ É que o Gaara descobriu que eu sou imune ao parasita. E ele pegou um pouco do meu sangue para tentar fazer um antídoto.
_ Antídoto?!? Quer dizer cura?
_ Isso mesmo. Vocês podem se livrar desse verme.

Essa notícia foi muito comemorada pelas garotas e também por Naruto e Neji, portadores que ficaram sabendo mais tarde. Diante da ameaça de cura o espião infiltrado em Konoha retornou à base e foi apresentar o relatório ao chefe Orochimaru.
_ O que quer? – pergunta Orochimaru
_ Vim apresentar o resultado da missão.
_ Pode começar.
_ As coisas não vão bem lá em Konoha. O detetive encarregado de investigar o caso parece ter encontrado um antídoto para curar os parasitas.
_ Cura? Como isso é possível?
_ Uma das pessoas contaminadas apresentou resistência ao verme e a partir do sangue dela a cura foi obtida.
_ E quem é essa pessoa?
_ O nome dela é Yamanaka Ino. – responde apresentando uma foto dela
_ Uma garota... nunca pensei que alguém além do Gaara pudesse resistir aos parasitas. – e ficando pensativo – acho que vou precisar agir com mais rigor.

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