Alvo Potter e a Pedra da Ressureição escrita por Caio-kun


Capítulo 3
A Seleção




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  - Primeiranistas, esté é o Professor Aberforth Dumbledore - anunciou Hagrid.

  - Obrigado, Hagrid, eu tomo conta deles a partir de agora... - Aberforth agradeceu com um gesto discreto com a cabeça.

  - Estou a sua disposição, professor. - Hagrid se retirou em seguida.

  Assim que Hagrid se retirou, dirigindo-se ao Salão Principal, que ficava logo atrás de Aberforth, os alunos ficaram em silêncio absoluto. Frank, Alvo pode perceber, tremia. Rosa e Escórpio pareciam ter se encolhido diante da presença dele. Aberforth comtemplava os primeiranistas com um sorriso singelo no rosto, seus olhos azuis penetrantes fixando em um ou outro aluno. Eles se detiveram, somente, quando o olhar dele encontrou o de Alvo. Ele sem dúvida parece com o pai, pensou o professor, Alvo... Aposto como meu irmão ficaria feliz em ter você como aluno... 

  - Bem-vindos, primeiranistas, à Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts - Ele começou. - Eu sou Aberforth Dumbledore, vice-diretor e Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Atrás de mim, vocês poderão notar o Salão Principal. Dentro de poucos minutos eu os levarei para dentro e vocês serão selecionados para uma das quatro Casas: Grifinória, Corvinal, Sonserina e Lufa-Lufa. Quero informar também de que todo fim de ano, ocorre a Cerimônia de Taça das Casas. A Casa que obtiver uma pontuação maior, ganha a taça. Para que sua Casa ganhe pontos, é necessário que vocês estudem bastante e respondam as perguntas corretamente. Pontos de Casa também podem ser retirados caso algum aluno descumpra uma regra. Bom, é só isso... Alguma pergunta?

  No início, ninguém levantou a mão, por medo. Mas, alguns segundos depois, uma menina levantou a mão e Aberforth fez um sinal, permitindo que ela continuasse.

  - Eh... Professor Dumbledore, eu ouvi dizer que para sermos selecionados, devemos enfrentar um Trasgo na frente de toda a escola... - Ela hesitou, receosa. - ... É verdade?

  Depois dessa pergunta, os primeiranistas começaram a tremer, nervosos. A exceção era Alvo, Rosa, Escórpio e Frank, que já tinham sido informados que seriam selecionados por Chapéu. Aberforth ouviu a pergunta e, para surpresa geral, gargalhou gostosamente.

  - Não, não... Imagina se vocês teriam que fazer algo assim! - Ela ainda sorria para os novatos. - Logo logo vocês descobriram... Bem... Acho que já está na hora de entrar. Formem fila única e me acompanhem.

  Os alunos se mexeram, agitados e ansiosos, formando a fila. Quando esta já estava formada, Aberforth abriu a porta e adentrou o salão, seguido pelos alunos. Muitos novatos olhavam para o teto, admirados e soltando exclamações. Alvo olhou rapidamente para a mesa da Grifinória e viu que Tiago também encarava ele, com um sorriso divertido no rosto e dizendo algo como "Tchau, Sonserino!". Alvo tremeu por dentro. Seu pai lhe dissera que poderia optar, mas já não estava tão seguro assim. Será que o Chapéu levaria em conta a sua escolha?

  Quando Alvo menos esperara, já estava próximo da mesa dos professores, junto aos outros alunos do primeiro ano, posicionados em frente a um banquinho de três pernas. Aberforth, por sua vez, desaparecera. E quando o avistaram novamente, ele trazia um chapéu velho e encardido, que foi posto no banquinho. O chapéu, então, começou a entoar uma canção, o que surpreendeu os novatos, mas que foi recebida com aplausos dos demais estudantes:

Ah, vocês podem me achar pouco atraente,

Mas não me julguem só pela aparência

Engulo a mim mesmo se puderem encontrar

Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.

Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,

Suas cartolas altas de cetim brilhoso

Porque sou o Chapéu Seletor de Hogwarts

E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.

Não há nada escondido em sua cabeça

Que o Chapéu Seletor não consiga ver,

Por isso é só me porem na cabeça que vou dizer

Em que casa de Hogwarts deverão ficar.

Quem sabe sua morada é a Grifinória,

Casa onde habitam os corações indômitos.

Ousadia e sangue-frio e nobreza

Destacam os alunos da Grifinória dos demais;

Quem sabe é na Lufa-lufa que você vai morar,

Onde seus moradores são justos e leais

Pacientes, sinceros, sem medo da dor;

Ou será a velha e sábia Corvinal,

A casa dos que têm a mente sempre alerta,

Onde os homens de grande espírito e saber

Sempre encontrarão companheiros seus iguais;

Ou quem sabe a Sonserina será sua casa

E ali fará seus verdadeiros amigos,

Homens de astúcia que usam quaisquer meios

Para atingir os fins que antes colimaram.

Vamos, me experimentem!Não devem temer!

Nem se atrapalhar!Estarão em boas mãos!

(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)

Porque sou único, sou um Chapéu Pensador!

   As quatro mesas aplaudiram o chapéu mais uma vez, antes dele ficar muito quieto. Aberforth, então, tirou um longo pergaminho das vestes.

  - Quando eu chamar seus nomes, quero que subam no banquinho e coloquem o Chapéu em suas cabeças... Abbott, Terêncio!

  Um garoto de cabelos loiros e rosto rosado se adiantou, agitado e pôs o Chapéu na cabeça. O Chapéu ficou imóvel por uns segundo e...

  - LUFA-LUFA - Anunciou.

  Alvo viu Terêncio Abbot se dirigir, feliz à mesa da Lufa-lufa. E assim, a Seleção continuou. A cada nome que passava, tanto ele como Escórpio e Rosa ficavam mais nervosos. Os nomes foram passando até que...

  - Malfoy, Escórpio! - Aberforth chamou.

  O Salão inteiro ficou em silêncio quando Escórpio se adiantou para o banquinho. Quando colocou o Chapéu, um burburinho ocorreu. Muitos achavam que ele iria de cara para a Sonserina. Porém, o Chapéu não anunciou nada. Continuou imóvel. Foram dois minutos vagarosos e sofridos para Escórpio até que o Chapéu se decidisse...

  - GRIFINÓRIA! - Anunciou o Chapéu.

  Ouviu-se uma exclamação geral e Escórpio, cujo rosto estava totalmente rubro, se dirigiu ao canto isolado da mesa. Alvo e Rosa se entrolharam, decididos. Sentariam do lado do novo amigo. Os nomes então foram passando novamente...

  - Potter, Alvo! - Aberforth agora olhava para Alvo, com um sorriso no rosto.

  Mais uma vez, o silêncio tomou conta do Salão. Mas, a demora não foi tanta como aconteceu com Escórpio.

  - GRIFINÓRIA! - Uma gritaria invadiu a mesa dos grifinórios quando o Chapéu anunciou a casa de Alvo. Até mesmo Tiago fez um gesto de vitória.

  Alvo porém, não se juntou aos que festejavam. Ele sentou ao lado de Escórpio e sorriu para ele.

  - É, parece que a gente conseguiu...

  - É... - Escórpio retribuiu o sorriso, mas logo apontou para o local da Seleção. - Olha!A Rosa vai ser selecionada!Ela tem que vir para a Grifinória também!

  Não deu outra. Pouco tempo depois,  Rosa conversava com os dois garotos, radiante.

  Logo depois que o último primeiranista foi selecionado, um banquete se iniciou. Meia hora depois, porém, todos estavam saíndo, com seus respectivos monitores, em direção às Salas Comunais. Quando chegaram na Sala Comunal da Grifinória, Alvo, Rosa e Escórpio se despediram e foram para os dormitórios, pois o primeiro dia de aulas e eles não queriam se atrasar.


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