My Life as May escrita por may-kaulitz


Capítulo 27
Life finished


Notas iniciais do capítulo

Oiii amores, desculpa a demora mas sabe como é a preguiça né? WAWAWSAWSAS e também os capítulos estão maiores então dá a maior preguiça de digitar.Espero que gostem ;*



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Assim que cheguei, pedi ajuda para um médico que estava do lado de fora do hospital. Ele a colocou numa cadeira de rodas e levou para a emergência, disse que ela precisava de uma transfusão de sangue, como eu disse, a idiota não cortou somente o pulso como também fez vários outros cortes nas pernas, nos braços e na barriga, e quase sofreu uma hemorragia interna.

Meu celular tocou, olhei no visor. Era Bill.

- Alô?

- Tom, onde você está? -Ele perguntou com uma voz sem vida.

- No hospital.

Aconteceu alguma coisa com você? -Ele perguntou mais por educação do que por preocupação.

- Não, aconteceu com ela.

Seu tom de voz mudou instantaneamente.

O que?! O que aconteceu com ela? - 

- Ela fez vários cortes pelo corpo, perdeu muito sangue. Está fazendo uma transfusão agora.

Ele ficou mudo por um bom tempo, provavelmente tentando digerir aquilo. Mas o silêncio transparecia toda sua dor e preocupação. Aquilo também o afetava. Claro que afetava.

- Isso é só teatrinho pra atrair a minha atenção. – Disse por fim.

Eu fiquei boquiaberto com o que ele acabara de falar.

- Bill, se eu não tivesse chegado a tempo, ela poderia ter morrido. Isso é sério, muito sério. Ela com certeza não iria brincar com isso. E ainda mais, como isso tudo poderia ser um “teatrinho” sendo que eu estou aqui no hospital com ela, vendo tudo o que está acontecendo?

Ele ignorou completamente o que eu acabara de falar.

- Você vai acreditar nela?

- Eu acho que se ela estivesse fazendo um teatrinho como você disse, ela não teria arriscado sua vida por isso, pelo amor que sente por você. Então sim, eu acredito nela. E você está sendo idiota por acreditar num simples bilhete e não acreditar na pessoa pela qual você se apaixonou e passou um ano ao seu lado, isso sem contar no tempo em que vocês foram somente amigos. Isso não conta Bill? Todo esse tempo que passou não importa mais? – Suspirei – Olha, eu vou ficar aqui por um tempinho ok? Quando eu chegar em casa a gente conversa.

- É bem capaz de ela ter me traído com você!

- O que?! Bill, você está louco? Eu jamais faria isso, eu considero a May como uma irmã! – Vi o médico que me ajudou lá em baixo – Depois nós conversamos. Tchau.

Desliguei antes que ele pudesse falar mais alguma bobagem.

Fui falar com aquele médico.

- Oi doutor, como ela está?

- Está bem, mas vai precisar passar a noite aqui no hospital. Nós já fizemos a transfusão e costuramos os cortes mais profundos, os outros são leves e vão cicatrizar rapidamente.

- Eu posso vê-la?

- Claro, é o último quarto do corredor.

- Ok, obrigado.

Entrei silenciosamente no quarto.

Ela estava deitada na cama, pálida, quer dizer, ela já era pálida, acho que ela tava amarela, isso sim.

- Oi – eu disse.

Ela não respondeu. Só deu um meio sorriso, triste. Eu nunca a tinha visto assim.

- Você está bem? – Que pergunta idiota de se fazer.

- Eu perdi dois litros de sangue, o amor da minha vida e estou toda costurada. Como você acha que eu estou?

- Não precisava fazer isso. Você quase morreu sabia?

- Minha vida não tem sentido sem ele Tom. Eu me sinto vazia sabe? – Sua voz falhou no fim.- Não me olhe desse jeito, eu sabia muito bem as consequências do que estava fazendo, até melhor do que você imagina... – Ela deu um leve suspiro triste, seus olhos se encheram de dor – Você deve estar muito bravo comigo, eu sei. Deve estar pensando que eu traí o seu irmão. Mas não brigue comigo agora por favor. Só quero que saiba que eu não fiz isso.

- Eu estou bravo com você sim. Mas não é por isso. Sei muito bem que você o ama mais do que qualquer outra coisa e que jamais o trairia.

- Que bom. Pelo menos você acredita em mim. O que vai fazer gora?

- Como assim?

- Ele com certeza já sabe que você está aqui. Vocês brigaram?

Ela também não aguentava pronunciar o nome dele. Iguaizinhos, feitos um para o outro. Não deveriam estar separados.

- Não brigamos, só discutimos – Ela me olhou preocupada – Não precisa fazer essa cara, está tudo bem. O Bill é que está louco! Ele até achou que você o tivesse traído comigo.

Ela arfou de incredulidade, mas deu pra perceber que aquilo só a estava deixando mais triste, o fato dele não acreditar nela.

- Você vai voltar pra casa?

- Vou. Eu preciso conversar com ele. Provavelmente vamos discutir de novo.

- Não façam isso. Odeio ser motivo de discórdia entre vocês.

- Acalme-se. Eu vou fazer o possível pra manter a calma.

- Ok. E... Pra que você foi na minha casa?

- Pra poder esclarecer esta história toda.

- Hum, eu...

Ela se interrompeu. Seus olhos ficaram vazios, seus batimentos aceleraram.

- May! MAY! Olha pra mim! Você está bem?

Ela parecia não estar me ouvindo. Só fitava o vazio, totalmente desligada.

Segundos depois ela voltou à realidade, estava ofegante.

- O que aconteceu?!

- Não sei... Acho que não foi nada.

- Nada?! Eu quase infartei agora de tão assustado que fiquei.

- Tom, eu agradeço a sua preocupação, mas eu estou muito cansada...

- Você não vai me contar né? Ok, eu vou embora agora. Mas eu prometo que volto pra te encher o saco hein.

- Ok.

Dei um beijo em sua testa e saí.

Mayara.

Parecia que havia um bolo em minha garganta. Assim que ele saiu do quarto eu voltei a chorar, eu não queria que ele me visse desse jeitom não queria deixá-lo mais preocupado, já basta o estress que ele vai passar em casa.

Sim, eu previ o que irá acontecer na mansão Kaulitz...

Flashback on

Ele e Tom estavam tendo uma briga feia. Tom quase perdeu o controle e ia fazendo um besteira. Uma grande besteira.

- Fora daqui Tom! Por favor não queira piorar as coisas.

- É melhor eu sair mesmo! Não quero ficar morando com um louco! Por que é isso o que você virou Bill! Um louco.

Tom subiu para o seu quarto, pegou uma mala de viajem e jogou algumas roupas dentro dela.

Pegou tudo o que era nescessário, só deixou algumas roupas no closet e saiu. Bateu a porta e não olhou para trás. Uma lágrima escorreu por seu rosto.

Flashback off.

Todos nós estávamos sendo afetados. Parecia um apocalipse pessoal, que só atingia o meu mundo. Meu pequeno mundo agora estava completamente abalado, aliás, estava acabado.

E... Eu também tive outra visão: Bill estava num restaurante, almoçando com outra, mas não consegui ver seu rosto, ela estava de costas, era magra e tinha os cabelos cumpridos e castanhos escuro...

É, um buraco negro levou meu mundo embora, para outra dimensão, talvez inexistete. E agora não me sobrara nada.

Minha vida fora roubada.

Tom

Estava dirigindo até a casa quando meu celular tocou. Era a May.

- Oi May.

- Tom, por favor não faça nada de precipitado ok? Bill está com muita raiva. Tente entendê-lo.

Não entendi direito do que ela estava falando.

- Como assim?

- Você não precisa saber de detalhes. O que eu falei é só o que precisa saber.

E desligou.

Eu hein.

Estacionei o carro na rua e entrei em casa. Ele estava lá, sentado no sofá com os olhos vermelhos e inchados, me esperando.

- Tom – Ele começou – pra início de conversa, porque você foi na casa dela?

- Para esclarecer esta história ridícula. Você chegou aqui falando que ela te traiu, e não sei o que mais, e eu pessoalmente acho que ela seria incapaz de fazer isso com você. Então eu fui lá ouvir os argumentos dela.

- Claro, aí você chegou lá e ela estava hã... Deitada no chão da cozinha toda ensanguentada?

- ...Sim... Nossa. Como você sabia?

- Ah me poupe Tom! Que história ridícula! Tenho certeza de que esse é só um teatrinho de vocês.

- Já que é um teatrinho porque você não vai lá no hospital pra ver como ela está? Vai lá. Vai ver o estado dela! Está acabada! Vai ficar cheia de cicatrizes dos cortes para o resto da vida! Para sempre ela vai levar essas lembranças, e tenho certeza de que vai chorar toda vez que olhá-las. E sabe porque ela vai chorar? Poque ela perdeu o amor da vida dela por causa de uma besteira, porque o cara que esteve com ela por mais de um ano simplesmente preferiu acreditar numa mentira doque acreditar nela! Ela quase morreu por você! Eu tenho certeza que se ela tivesse morrido você estaria se culpando agora, e não aqui, discutindo comigo! Pra você ter uma ideia, aquela foi a pior cena que eu já vi na minha vida.

Ele ficou em silêncio por um bom tempo, absorvendo o meu discurso. Eu queria falar mais, mas eu lembrei do que a May me disse e fiquei quieto.

- Fora daqui Tom! Por favor não queira piorar as coisas.

- É melhor eu sair mesmo! Não quero ficar morando com um louco! Por que é isso o que você virou Bill! Um louco.

Subi para o meu quarto e joguei tudo dentro de uma mala.

Desci para a sala e disse:

- Tchau Bill. Se quiser falar comigo sabe o número do meu celular.

- Tchau. – Ele disse com a voz sufocada.

 Saí de casa e não olhei pra trás. Quando percebi já estava chorando.

Liguei pra May.

- Alô?

- May... daqui a pouco eu volto para o hospital, ok? Só vou arranjar um hotel pra ficar.

- Ele te expulsou não foi?

- Sim, mas eu também não queria ficar lá. Eu sei que não vamos conviver em harmonia.

- Vai pra minha casa Tom. Você está com a chave não está?

- Sim, mas...

- Mas nada. Eu sei muito bem o que o Bill vai pensar, mas não se preocupe com ele. Além disso, eu vou precisar de uma compania pra não enlouquecer de vez.

É, se ela já tentou se matar, então era melhor eu ficar lá pra evitar outra tentativa.

- Ok, eu vou pra lá.

- Então tá, tchau.

- Tchau.

Quando cheguei na casa fui até o quarto de hóspedes e arrumei minhas coisas.

Depois fui até a cozinha e limpei toda aquela sujeira. Confesso que me deu um enjôo aquele sangue todo.

Quando terminei fui tomar banho, me vesti e voltei para o hospital.

Ela estava do mesmo jeito: pálida, sem animação, sem vida. Eu nunca a tinha visto assim. A May sempre foi tão alegre, bastava você olhá-la que ela já abria um sorriso. Agora ela está distante, pensativa. Talvez não queira enfrantar a realidade.

Dava pra perceber. Sua vida tinha acabado no mesmo instante em que Bill decidiu deixá-la.


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Notas finais do capítulo

Gentee eu estou escrevendo mais dois fanfics, e eu queria que vocês lessem, claro, se vocêS quiserem

http://www.fanfiction.com.br/historia/153495/Well_Be_Friends_Forever http://www.fanfiction.com.br/historia/153110/I_Hate_You



É isso gente, Beeeeeeeeeeeeeeijos ;*



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