(Tom)

Não gostei daquele cara, e muito menos o Bill. Não sei explicar o por que de eu não gostar dele. Mas eu sabia o motivo do Bill, e eu continuava chamando ele de masoquista, até porque, se ele não fosse, não continuaria com essa história de “vou deixar como está” e iria acabar de vez com a dor que ele sente.

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O vôo foi muito rápido, só deu tempo de a gente descobrir todo o histórico daquele Taylor...

No aeroporto...

- Gente, vocês vão ficar na casa do Gordon?

- Não, vamos ficar num hotel, a casa do Gordon só tem dois quartos e... não vamos dormir juntos.- disse Bill.

- Eca! – Completei.

- Ah, porque vocês não falaram antes? Minha casa tem uns 10 quartos, vocês podem ficar lá se quiserem, só pra eu não ficar forever alone.

- Mas você não vai ficar na casa do seu pai?- Bill perguntou.

- Não! Meu pai tem a casa dele e eu tenho a minha, cada um no seu espaço.

- Bom, eu adoraria ficar na sua casa- seria uma ótima oportunidade de juntar o Bill e a May. – Você vem Bill?

- Aham – é claro que ele ia.

- Mas... esse Taylor também vai? – perguntei.

- Lógico.

Bill fez uma careta de reprovação e a May viu.

- Af Bill, ele é meu ex ,as nós agora somos como irmãos, não tem necessidade disso.

- Você acha que eu estou com ciúmes?!

- Eu não disse nada, você é que se acusou aí.

- Eu não me acusei de nada!

- Ow! Vocês não vão dar showzinho no meio do aeroporto né? – eu disse.

- Ah, o Bill é que está dando uma crise de ciúmes aí.

- Eu...

- Parem com isso! Parecem crianças...

- Desculpa – disseram.

- Tá. O May, cadê o táxi?

- Táxi? Não né amor, nós vamos de Mercedes.

- Nossa, tá né.

Ela riu.

- Oi Alfonso.

- Olá Srta. Kaüpff.

- Gente, esse é o meu motorista, Alfonso Herrero, ele é espanhol, Alfonso, estes são Bill e Tom Kaulitz e... o Taylor você já conhece.

- É bom revê-lo Sr. Daniell.

- Bom, então vamos?

- Claro!

Chegando lá...

- Que casa linda May – Bill disse.

- Obrigada, depois eu mostro ela toda, agora vou mostrar os quartos de vocês.

Fomos até o segundo andar da casa, onde ficavam alguns dos quartos.

- Agora vocês podem escolher em qual vão ficar.

Como eu não queria ter muito trabalho, entrei no primeiro quarto do corredor.

- Nossa, perfeito pra mim.

O quarto era bem arejado, tinha uma parede toda de vidro, tinha uma TV gigante e uma cama king size.

- Que bom que você gostou – ela sorriu – e, já aviso a vocês dois que aquele quarto ali do fundo é meu.

- Por que? – Bill perguntou.

- Porque é o maior ué.

Ele riu.

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Mais tarde...

Toc toc.

- Pode entrar – eu disse.

- Tom, eu... preciso conversar com você – disse Bill.

- Ah, fala aí Sr. Masoquista. – Eu ri.

- É sério Tom.

- Ué, e eu estou falando que não é? Só estou dizendo a realidade...

- Tá, eu admito, sou mesmo masoquista.

- Aah, é assim que eu gosto: a verade sempre!

- O que eu faço? Não aguentomais isso.

- Conversa com ela.

- Mas e se ela não me corresponder? Será que eu corro o risco?

- Eu não acredito nisso. Você ouviu o que disse? Você gosta dela desde que a conheceu, e ainda me pergunta se vale a pena correr o risco?

- É.

 - Olha, eu tive uma idéia. Já que esseTaylor conhece muito bem a May, você vai lá e conversa com ele.

Ele me olhou cético.

- Eu estou falando sério.

- Não, você não pode estar falando sério.

- Ah, porque não? Ele a namorou por quase dois anos e conviveu com ela. Eu acho melh0or você falar com ele do que com o pai dela.

Por fim eu acabei o convencendo.

- Tá bom, amanhã eu falo com esse Taylor.

Eu ri do jeito que ele pronunciou o nome do cara.

- Vai dormir Bill, boa noite.

- Boa noite mano.