My Life as May escrita por may-kaulitz
Notas iniciais do capítulo
Eu acho que estava inspirada esse dia (fio a música That Day que me inspirou).
Esse capítulo tá muito grande.
PS: Eu sei que há pessoas da minha sala de aula que lêem a minha fic e NÃO DEIXAM REVIEWS! Isso me deixa mais revoltada do que eu já sou. Ran!
AAAH, e eu vou dedicar esse cap. pra minha fofa amiga Vanessa, espero que você goste liebe.
(Mayara)
Novamente eu tive vislumbres, mas esse foram leves e vieram em sonhos.
No primeiro estávamos eu e o meu pai num campo, correndo livremente...
No segundo eu... estava bêbada? E tinham mais duas pessoas comigo, não conssegui identificá-las, seus rostos estavam embaçados...
~//~
Acordei com o sol no meu rosto e... que lugar é esse?
Não parecia ser minha casa e muito menos o hospital, ah, não importa, essa cama é tão macia...
Resolvi rolar, só pra poder aproveitá-la melhor. Acabei colidindo com alguma coisa.
- AI! - ele reclamou.
Era o Bill.
- Ah, desculpa, não sabia que você estava aqui.
- Tudo bem, mas você poderia sair de cima de mim, por favor?
Aah, estava tão bom...
- Claro, claro - eu corei - Ah, não acredito que me fez dormir de jeans!
Pela sua expressão já sabia que eu iria reclamar.
- É que você estava tão fofa dormindo que eu não quis te acordar.
Pronto, agora eu fiquei igual a um tomate de tão vermelha.
Ele sorriu e afagou meu rosto.
Ai, eu vou desmaiar assim...
- Então, vamos tomar o café da manhã?
Minha barriga roncou.
- É, acho que isso responde sua pergunta.
No caminho para a cozinha, encontrei Aline.
- Aline? - Bill e eu dissemos juntos.
Ela se assustou e acabou derrubando o copo que estava segurando.
- Oi gente - ela pareceu sem graça.
Olhei para Bill e ele estava com uma cara de quem já esperava por isso.
- May? - Tom perguntou, surpreso.
- Alguém pode me explicar o que está acontecendo? - eu já estava começando a ficar irritada.
- É que... - ela estava procurando uma desculpa - é que você esqueceu de me dar a chave da casa, aí o Tom me trouxe pra cá.
Eu ergui uma sobrancelha. Ela não me enganava.
- Então porque você está só de camiseta e calcinha boxe?
- A, eu não ia dormir de jeans né.
- Hã, sei - Bill também sabia o que tinha acontecido ali.
- Gente, deixa de papo, nós temos que... - meu celular tocou, era do hospital - Alô?... Hum... Tá, eu estou indo aí... Aham... ok. - Desliguei.
- Que foi? - Perguntou Tom.
- Era do hospital, falaram que meu pai acabou de acordar e que ele quer falar comigo e com a Mary.
- É verdade... aonde a Mary está?
- Não faço a mínima ideia...- comecei a imaginar o que ela podia estar fazendo...
Ela podia estar na Alemanha sem saber de nada...
Bom, ela podia ter causado o acidente do meu pai só pra ficar com a grana dele...
Comecei a rir. A Mary não tinha cérebro suficiente pra ter um plano perverso desses, ai que ideia minha.
- Qual é a graça? - Bill perguntou.
Esqueci que estava rodeada de pessoas que não sabiam que eu não era muito normal.
- Nada não...Bom, se me dão licença, eu vou para o hospital.
- Nada disso, a senhorita vai tomar o café da manhã e depois você pode ir.
- Mas...
- Não discute May. Olha, eu sei que você está super preocupada com o seu pai e quer cuidar dele, mas antes você tem que cuidar de si mesma. Seu pai vai ficar bem.
- Ownt, que fofo.
- Eu vou vomitar - O Tom é tão sem graça...
~//~
Depois de fazer tudo o que o Bill mandou, fui ver meu pai. Ele estava com um pouco de dificuldade para falar por causa das queimaduras no rosto, mas não estava muito preocupado com o risco de ficar paraplégico, ele disse:
- Agora eu confio mais em suas visões, e eu sei que um dia vou correr no campo com você... igual a uma gazela.
Nós rimos.
Ele disse também para eu não me preocupar tanto e que tenho que voltar à escola. E foi o que eu fiz.
Quinta-feira, 9:50 am.
Eu a parei no corredor e disse:
- Rebecca, preciso falar com você...
- Sai! Eu não quero - ela disse e saiu correndo.
É Mayara, isso que dá sair por aí espancando os outros...
Tentei falar com ela o dia todo, mas sempre que eu chegava perto, ela gritava e saía correndo.
Se passou uma semana e eu não conssegui falar com ela, mas em compensação eu tive uma converssa bem séria com a Aline...
Domingo,15:45 pm
- May... eu preciso falar com você, é sobre o Tom.
- Nossa amor, que cara de triste, o que o Tom te fez?
- Nada, é esse o problema, eu... estou apaixonada pelo Tom!
Fiquei boquiaberta com isso.
- Ah eu devia ter te avisado, o Tom não é uma pessoa... hum... que se possa ter uma relação estável.
- Eu já falei com ele, me humilhei falando que estava apaixonada. Sabe o que ele fez?! Ele riu de mim!
- Ai Aline, me desculpa não ter te avisado...
- Você não tem culpa amor, mesmo que você tivesse me falado, não ia impedir de me apaixonar por ele.
Eu realmente não sabia o que falar, eu não tinha nenhum conselho em mente...
- Ai, eu não seu o que falar Aline...
Ela me abraçou, e eu entendi. Ela não queria que eu a aconselhasse, só queria que eu ficasse do lado dela.
~//~
Segunda-feira, depois da aula...
Decidi fazer uma coisa.
- Bill, você me leva na casa da Rebecca?
- Eu não! Não sei pra quê você quer pedir desculpas pra aquela vaca. Você não teve culpa e ela estava te provocando a semana toda.
*Eu me surpreendendo com Bill Kaulitz, nossa, ele chamando ela de vaca? Tá né.
- Mas se eu não fizer isso vou me sentir culpada. Por favor?
Ele bufou e entrou no carro.
Depois de 20 minutos de silêncio ele disse:
- Chegamos - e disse mal humorado.
- Você vem comigo?
- Não quero ver essa humilhação.
- Ah, por favor Bill... - olhei no fundo de seus olhos e fiz aquela cara fofa que ninguém resiste : *-*
- Ah, tá bom.
Eu sorri.
Saímos do carro e fomos até a porta da casa dela. Apertei a campanhia.
Uma garota gótica abriu a porta.
- E aí? - ela perguntou de uma forma rude.
- Nós queremos falar com a Rebecca, você poderia chamá-la, por favor? - perguntei.
- Pode entrar - ela disse - VACA PATRINHA! EXISTEM PESSOAS EDUCADAS AQUI QUERENDO FALAR COM VOCÊ! - Ela gritou.
Nossa, pelo visto eu não era a única a achar a Rebecca uma vaca.
- Olha aqui sua gótica de barraquinha vaca é a sua... AAAH! Chama a polícia, eu não quero essa garota aqui...
- Rebecca escuta, eu não vim aqui para brigar, eu vim para me desculpar pelo o que aconteceu.
Ela ficou confusa.
- Não entendi - Meu Deus! Como explicar isso para uma loira interior?
- Eu estava me sentindo culpada e resolvi vir aqui tirar esse peso de mim.
Ela continuou me olhando com cara de idiota.
- Af May, vamos sair daqui - murmurou Bill pra mim.
Eu apertei a mão dele.
- Olha Rebecca, desculpa pelo que aconteceu, ok? - falei devagar pra ver se ela entendia.
Rebecca assentiu, ainda meio atordoada.
- Ta bom, então agora eu vou embora tá. Tchau.
Ela acenou.
Assim que entramos no carro, Bill disse:
- Cara, eu achei que ela nunca ia entender. Como será que ela conseguiu chegar no colegial? - Pergunta retórica.
- Ai coitada dela Bill.
- Às vezes você chega a ser idiota de tão boa que você é May. Leve isso como uma crítica.
Fiquei absorvendo o que ele disse por um momento.
- Eu não tenho culpa. Eu simplesmente não consigo parar de ser assim.
Ele percebeu a mudança a mudança no meu tom de voz.
- Você está chorando?! Não acredito nisso. May, você sabe que essa não era a intenção.
- Eu sei, você pode me deixar na minha casa.
- Mas você não ia pra minha?
- É Bill, eu ia.
- Ah, para com isso - ele estacionou o carro - Escuta, eu realmente não quis te magoar. Mas é que toda essa sua bondade às vezes irrita. Não chore. Eu jamais vou querer magoar você. Me desculpe - ele olhou no fundo dos meus olhos. Perdi o ar.
- Tabom - consegui dizer depois de muito esforço.
Ele ficou radiante.
- Eba! Olha, eu, o Tom e o Gustav vamos a uma festa hoje à noite, você quer ir?
- A eu não sei, com o meu pai no hospital...
- Isso não é desculpa, lembra do que o seu pai disse?
- Tá bom, você me convenceu.
- Eu vou te deixar em casa pra você se arrumar e às... 21:00 hrs eu venho te buscar ok?
- Claro!
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Hum, o que será que vai acontecer nessa festa hein? #surpresas.