*Pov Bella*

Acordei cedo hoje, queria chegar o mais breve possível no escritório, tomei um banho e vesti uma calça jeans , um moletom e um all-star, tomei uma xícara de café e chamei um táxi. Em poucos minutos esta em frente ao escritório de Charlie. O prédio era um tanto antigo, mais bem conservado, o jardim era muito bem cuidado, e do portão já era possível sentir o cheiro das flores. Respirei fundo e girei a maçaneta da porta, assim que entrei avistei meu pai sorrindo abertamente, ele veio até mim, me abraçou e disse:

- Que bom que já chegou Bella, vem vou lhe mostrar onde você vai trabalhar por enquanto.

 Ele estava me puxando pra algum lugar quando o telefone tocou e uma mulher muito bonita o chamou:

- Charlie, telefone pra você, é o Carlisle Cullen!

- Oh! Já vou Sue.- Charlie disse e se virou para um cara de terno de cabelos castanhos claros e olhos azuis e o chamou:

- Mike, leve a Bella para conhecer a sala dela!- e se virou para mim.

_Querida, vou atende o senhor Cullen e já venho lhe mostrar o escritório, enquanto isso fique com Mike!- e sal apressado como se fosse tirar “o pai da forca”.

- Hei, Bella, você vem sempre aqui?- Disse Mike querendo ser engraçado.

 *Pov Charlie*

 Ainda não consigo creditar que Bella está de volta, estou tão feliz, mais feliz ainda por saber que ela se interessa pelo escritório. Sai cedo de casa para resolver uns assuntos importantes, Bella sabe onde é o escritório, pode ir sozinha. Fui interrompido pela Sue dizendo que Carlisle estava no telefone, Carlisle é um grande amigo meu, mais nunca precisou de meus serviços, certamente deve ter acontecido algo muito grave para ele ter ligado em meu escritório.

- Alô! Carlisle meu amigo, aconteceu alguma coisa?- Perguntei preocupado.

- Aconteceu sim, atendi uma paciente ontem e... - Ele começou - Oh! Tenho uma emergência Charlie, quando terminar de atender eu te ligo. – Disse ele apreçado.

-Okey, até mais. – Disse desligando o telefone.

 Sai da sala e fui para a recepção esperar Bella, vi Mike chegando.

- Bom dia Sr. Swan. - Disse ele passando por mim.

- Bom dia Mike. - Disse e fui atrás dele.

Entrei na sala e disse:

- Mike, como você sabe minha filha Bella chegou ontem, ela trabalhará aqui durante o verão, ela ficará na sua sala pra ver como funciona o trabalho por aqui, okey?!

- Tudo bem Charlie.

-Agora vamos lá para a recepção, ela já deve estar chegando. Disse saindo da sala de Mike.

 Estávamos há uns 5 minutos aproximadamente na recepção quando avistamos Bella. Fui até ela e a abracei.

- Que bom que já chegou Bella, vem vou lhe mostrar aonde você irá trabalhar por enquanto. – disse puxando-a para a sala de Mike quando o telefone tocou e Sue me chamou.

- Charlie, telefone pra você, é Carlisle Cullen.

-Oh! Já vou Sue. - E pedi para Mike levar Bella pra conhecer a sala.

Sai apressado para atender ao telefone.

- Carlisle o que aconteceu?

- Bom Charlie, ontem a noite eu atendi uma garota que foi espancada pela tia, eu queria tirar essa garota da guarda dessa mulher, mais não quero que larguem essa garota em um orfanato qualquer, então falei com Esme que concordou em adotar a garota. – Disse Carlisle um pouco alterado.

-Claro Carlisle, compreendo perfeitamente, primeiro teremos que abrir um processo contra a tia dessa garota, depois abriremos um pedido de adoção.

- Tudo bem, Charlie, o que você poder agilizar pra mim será ótimo, eu te ligo mais tarde pra continuar a nossa conversa, ah! O nome da tia da garota é Maria turner e o da garota é Bree turner.

-Tudo bem então Carlisle, eu vou ver o que posso fazer assim que tiver algo te ligo e aviso, pode ser?- Disse enquanto anotava os nomes.

- Tudo bem, irei esperar sua ligação, preciso desligar agra, e  mande lembranças pra Bella por mim.

  *Pov Bella*

- Ah.. Na verdade é o meu 1º dia. –Disse devagar tentando engolir a cantada barata que ele me deu.

 Então Mike me conduziu até uma sala, creio eu que era a sala onde eu iria ficar. A sala tinha uma das paredes pintada de preto e as outras duas de branco, a 3ª parede era na verdade um “janelão” de vidro. Em um canto da sala há um sofá preto e em outro canto uma mesa cheia de papéis, estava observando quando Mike dispara mais uma:

- Então Bella, que tal sairmos para jantar está noite, quer dizer, você que sabe, falar sobre trabalho, abriu um restaurante novo e... -Ele fitava seus pés enquanto falava e eu imediatamente o interrompi.

-Desculpe Mike, mais combinei de sair com um amigo hoje.

-Tudo bem, quem sabe na próxima?

-Arr...  Quem sabe... - Mentira eu estava louca para gritar um “Nunca”, mais não queria ferir os sentimentos do rapaz. Hulp! Sentimentos...Me lembro da ultima vez em que acreditei em sentimentos de um homem...

    *Flash Back on*

Era aniversário de Jacob, ele estava completando 20 anos e eu estava com os meus 17. Namorávamos a mais ou menos sete meses, e nunca havíamos transado Jacob já havia tentado várias vezes, mais eu ainda não estava pronta e Jacob prometera que esperaria por mim. Ele havia me dado uma aliança prateada com pequenas pedras em cima, dentro estava gravado “Eu te amo Jacob”. Ele era um amor de pessoa, um namorado atencioso, e eu pensava nele como um futuro marido. Foi pensando em todos os nossos momentos juntos que decidi me entregar Jacob. Não havia o que temer, ele era meu e eu era dele. Chamei um táxi e passei o endereço de Jacob ao motorista, em poucos minutos estávamos em frente a sua casa. Caminhei até a porta, que eu sabia que estava aberta, Jacob não costumava trancar, era forte o suficiente caso alguém resolvesse entrar, sorri lembrando o quanto meu namorado era gostoso.  Entrei na casa com passos lentos, queria fazer uma surpresa. Subi as escadas lentamente e comecei a ouvir gemidos. Espera Gemidos???? Acelerei meus passos e fui em direção ao quarto de Jacob, mais me arrependi amargamente de ter feito isso. Jacob estava nu, deitado sobre uma ruiva muito bonita, eu não precisava pensar muito para saber o que eles estavam fazendo. A ruiva ao me ver arregalou os olhos e sinalizou para que Jacob me olhasse, ele se virou e repetiu a expressão da ruiva.

- Be... Be... Bells?

 Eu não conseguia acreditar no que eu estava vendo. As lágrimas tomaram conta de mim, mais eu não podia chorar, não ali, não podia mostrar a ele que estava doendo, engoli o choro e lutei para tirar a porcaria da aliança.

- Seu cretino desgraçado!- atirei a aliança na cara dele e saí correndo. Chamei outro táxi e pedi pra que me levasse a praia onde eu costumava ir pra pensar. Sentei-me na areia e dessa vez, dei espaço para que as lágrimas caíssem. Eu o amei, como eu pude ser tão cega? Enquanto eu me xingava enxerguei uma concha, levantei-me e a peguei, Apertei-a e fechei os olhos, com aquela concha em minhas mãos eu fiz uma promessa, a que daquele dia em diante, eu não iria me envolver com homem algum, acontecesse o que acontecer, eu não iria me apaixonar.

                    * Flash Back off*