A Batalha escrita por Suiku_KHR


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá bem vindos ao novo capítulo, shishishishi boa leitura.



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A arena era um grande estádio de ferro, robôs de todos os tamanhos trabalhavam a volta, um robô parecido com um olho humano flutuou ate os garotos uma luzinha vermelha saiu de sua íris e percorreu dos pés ate a cabeças de Kei, Rei e Reiko.

-Por favor, se identifique! – Disse o robozinho.

-Hein – Exclamou Kei arregalando os olhos castanhos para o robô que flutuava em cima de suas cabeças.

 O garoto mais velho que os acompanhava deu uma risadinha baixa, era estranho ver alguém que não sabia se identificar.

- Sua mula quadrada, diga seu nome – Falou Reiko.

-Kei

 O robô começou a ficar vermelho e a se movimenta para esquerda depois para direta.

-Não está no registro, intrusos – Sua íris começou a ficar vermelha.

-Pare – Uma mulher ruiva apareceu pulando sobre o robô – por favor – O robô começou a sacudi-la, ela abriu a parte de trás dele e pegou uma ferramenta, logo em seguida o robô parou e o olho desapareceu sobrado só uma maquina redonda nas mãos da mulher.

-Olá Larry – Disse Toddy se aproximando da mulher.

-Olá – O cumprimento com um aperto de mão – Desculpe, esse robô maluco está sendo testado, ele fugiu do laboratório logo que dizemos que ele não prestava mais e seria desconectado e destruído.

-Esse é o novo modelo de robô 4XL – Perguntou Rei se aproximando da maquina com os olhos brilhando.

-Sim, ele é diferente do modelo 3XL, pois tem um centralizado mais potente e um sistema de defesa mais forte. – Respondeu Larry.

-Ele é maravilhoso.

-Ta, vamos mudar logo de assunto se não meu querido irmão vai ficar o dia todo só falando isso.

-Seu idiota ingrato – Cochichou Rei baixinho.

-Ah, nem mim apresentei... Mim chamo Larry e faço parte do laboratório do estádio, sou responsável pela construção de novos modelos de robôs.

-Olá meu nome é Reiko.

-Eu só Rei Mamoru.

-Hahahahahaha Sou Kei Mamoru.

-Prazer em conhecê-los, vocês estão aqui por causa do torneio, não é?

-Sim – Respondeu em coro Rei e Kei.

-Larry, desculpe-me mais se não se importar pode mostrar a eles o estádio ?– O moreno corou levemente e passava a mão entre os cabelos rastafáris.

-Claro – Respondeu fazendo Toddy corar mais.

-Então vou indo, ate mais – Correu ate o ônibus que estava parado em frente ao estádio.

-Até – Disse os três em outro coro.

-Vamos logo, pois não tenho muito tempo.

Eles seguiram ate uma porta dupla de vidro que se abriu automaticamente, o espaço de dentro era enorme, uma fonte com um cupido cuspindo água se localizava bem no meio da “sala de recepção”, quadros e fotos ficavam grudados nas paredes, um balcão enorme de frente a fonte estava cheio de pessoas com armas e armaduras fazendo uma fila muito grande.

-Melhor entrar na fila logo antes que mais gente chegue – Disse Larry apontando para a fila que tinha mais de 5 metros.

-Quem de nos três vai ficar na fila? – Pergunto Rei olhando para os outros dois.

- Porque vocês não decidem no dado online? – Perguntou Larry pegando um aparelho quadrado que era sensível ao toque. – E só clicar aqui que o dado gira de 0 a 10.

-Primeiro eu – Disse Reiko clicando no botãozinho que dizia “girar”, o dado começo a se mover e ficar mais lento parando no número 10.

-Por favor – Disse Rei fazendo o mesmo que Reiko, o dado girou e parou no número 5.

-Há, desculpe irmãozinho mais você vai ficar – Kei disse todo confiante.

“Sei que não posso vencer a Reiko,mas se eu tirar um número maior do que 5 não vou precisar ficar nessa fila chata” Pensou Kei apertando um botão e de novo e de novo, mas o dado não girava.

-Qual é o problema disso? – Perguntou apertando a tela com força.

-Você está clicando no dado não no botão que gira o dado – Respondeu Larry vendo a burrice do garoto.

-Ata – Ele apertou o botão girar, ele olhava diretamente para o dedo rezando para não ficar na fila, seu dado finalmente parou, quase morreu de frustração, o dado mostrava claramente o número 0.

-Não, de novo não, eu não quero ficar aqui!

-Desculpe mais são as regras “irmãozinho”

-Seu maldito.   

- Vai logo – Reiko da um ponta-pé em Kei que sai sem equilíbrio e bate em um homem que começa a discutir.

-Vamos Rei-kun e Reiko-chan.

 Eles deixaram Kei discutindo com o homem e seguiram ate outra porta dupla de vidro entrando em um corredor grande com poucas portas eletrônicas, Rei ficava nervoso a cada passo.

-Isso aqui é... Maravilhoso – Disse mexendo na blusa.

-Esse estádio é o mais moderno do país, ele possui o mais novo sistema – Falou a mulher.

 Os três pararam  em frente da única porta dupla de madeira, Larry deu um grande suspiro e se virou para Rei e Reiko dando um grande sorriso.

-Essa é a entrada para área de combate, ela foi construída em 100 A.C e tem quase a mesma estrutura de antiga – Ela ajeitou os cabelos e virou para a porta, andou ate ela e a abriu.

Uma imensa área de terra estava atrás da porta, o estádio por dentro era um grande círculo com varias cadeiras colado uma na outras, mais ou menos 1 metro acima da área de batalha, um telão estava acima de algumas cadeiras e do outro lado oposto uma cabine.

-Que legal! – Exclamou Rei caminhando ate o meio da arena.

-Esse lugar é... Grande – Disse Reiko olhando para os lados sem expressão.

-Sim, e mais uma barreira invisível separa o público dos participantes que estão lutando – A jovem mulher falou olhando para o relógio de seu pulso.

-Incrível – O menino escutava cada palavra com atenção.                                                                    

-Desculpe-me, se não chegar a tempo no trabalho meu chefe vai descontar do salário.

-Está bem Larry-san – Falou Rei.

Na recepção

-Finalmente! – Exclamou Kei – Isso demorou.

-Desculpe pela demora, o atraso foi por causa da grande quantidade de participantes que estão fazendo a inscrição – Falou a atendente.

-EI KEI – Chamou uma voz distante, era Rei se aproximando com Reiko ao seu lado.

-Vocês demoraram muito, fiquei aqui por quase 1 hora.

-Pare de reclamar – A menina se aproximou e deu uma tapa na cabeça do garoto.

-EI VOCÊ DEVERIA AGRADECER – Gritou com toda a força fazendo todos aos redores ficarem impacientes e com raiva.

-Senhor está atrapalhando a fila – Disse a atendente pegando algumas folhas em baixo do balcão – Quantas fichas de inscrições vão querer?

-Três, por favor.

-Tome.

 Os três pegaram os formulários e escreveram seus nomes e depois entregaram para a moça.

-Obrigada e tomem esses envelopes, é um para cada um e só abram quando chegar a hora.

 Os três se afastaram do balcão e se sentaram na beira da fonte do cupido.

-O que fazemos agora - Perguntou a menina olhando para a água.

-Vamos ter que achar um lugar para dormir – Rei olhava distraidamente para uma garota loira um pouco mais velha do que ele.

-Hum... Acho que vi um Hotel perto daqui – Falou Kei se levantando e indo ate a porta de vidro.

-Buf... Está bem, mas não faça nenhuma besteira – Disse a menina se levantado e se dirigindo ate a porta seguida de Rei que pegava os óculos e o limpava.

 O garoto estava certo, um hotel branco estava ali, os garotos entraram, a menina foi logo para o balcão onde pegou dois quartos, um de que tinha uma cama de solteiro e outro com duas camas.

-Tome essa é a chave de vocês para o quarto 650, o meu é 629, então se houver uma EMERGENCIA mim chame – Ela os olhou e foi ate o segundo anda.

-Tsi... Ela poderia dar pelo menos um sorriso – Sussurrou Kei no ouvido do irmão.

-E verdade – Concordou e os dois entraram no elevador apertando o número 3.

Ela suspirou e entrou no quarto jogando a mochila que carregava o tempo todo e indo ate o banheiro e ligando a torneira para encher a banheira, esperou sentada em um banquinho que se encontrava do lado da porta, ficou pensando se aquelas pessoas ainda iria ter a cara de pau de participar do torneio.

 No outro quarto Kei e Rei dividiram horários para a hora do banho, o primeiro banho era o de Kei, ele entrou na banheira e ficou pensando no torneio eu ia acontecer dali a 1 semana. Rei organizava os pensamentos.

Reiko finalmente tinha entrado no banho e se acalmado um pouco.

Os dias tinham se passado, Kei, Rei e Reiko passaram os dias passeando pela cidade e pagando os 10 reais da diária do hotel, para Kei os dias pareciam cada vez mais chatos, mas para Rei cada dia que ia ver Larry em seu laboratório era mais emocionante, pois ela sempre o mostrava os novos modelos, Reiko continuava a mesma sem expressão, mas no fundo estava um pouco feliz por encontrar aqueles dos meninos. Era o dia do grande torneio, a abertura iria começar ao meio dia, Kei não parava de pergunta o que iria acontecer.

-DA PRA CALAR A BOCA – Gritou o irmão.

-Não precisava gritar Rei – Falou Reiko se afastando e indo ate a fonte.

-Rei, você e mesmo um chato.

-Buf... Às vezes você mim irrita bastante, Kei – Os olhos castanhos do garoto se voltaram à figura de uma menina loira de olhos verdes em meio a multidão de participantes.

- Rei para onde está olhando? – Perguntou o irmão virando seus olhos para a mesma direção do gêmeo.

-Nada não – Respondeu virando e encarando o irmão.

-Melhor irmos para a arena logo – Disse Reiko sentando na beira da fonte.

-Ainda não deu meio dia, faltam 3 minutos – Falou Rei.

-Todos estão com aquele envelope que receberam a uma semana – Perguntou a garota mexendo em sua trança.

-Claro.

-SIIIIM.

-Por favor, atenção – Uma mulher estava em frente à porta dupla que ligava a outra porta que levava a área de batalha – Por favor, todos me sigam, mas se você não tiver o envelope vá embora e espere o próximo torneio – Ela abriu a porta e vários participantes a seguiram.

 Reiko deu um pulo e seguiu o mesmo caminho que os outros participantes, ela era acompanhada de Kei e Rei, eles passaram pelo grande corredor sendo empresados pelos outros participantes, ouviram uma grande porta rangendo, a grande porta de madeira foi aberta. Eles estavam na grande área de terra em meio aos gritos das pessoas no palco.

-Bem vindos participantes – Um homem moreno com uma aparência severa apareceu no telão e um silêncio tomou o estádio – Bem vindo ao quinto torneio, sou o Sr.Jonny sou o diretor do torneio, minha família é responsável pela administração dês do primeiro torneio, mas mudando de assunto vamos falar porque fazemos esse torneio – O homem desapareceu e uma mulher com o rosto enrugado e cabelos brancos apareceu em seu lugar.

-Bem vindos, o sentido desse torneio é decidir um Herói para esse milênio, diz à profecia que em um século uma grande força aparecera e tentara destruir o mundo, ele só poderá ser detido por um Herói, então nossos ancestrais fizeram esse tornei para decidir qual era o mais forte, mas não era aquele século que o mau ia aparecer e outro torneio foi feito e isso foi adiante ate se tornar uma tradição e nessas 2 semanas de torneio, vocês participantes, vão ser submetidos a 2 testes, agora participantes podem abrir seus envelopes.

 Todos na arena abriram seus envelopes.

-Hum... Isso é... UM NÚMERO!! NÃO TEM SENTIDO NENHUM – Gritou Kei em meio à multidão.

 Vários outros participantes reclamavam e se perguntavam, por que aquele número.

-Calma – Disse a mulher no telão, mas ninguém lhe deu atenção – CALEM A BOCAS – Todos (ate a platéia que assistiam) ficaram calados – QUE DIABO – Resmungou colocando as mãos na bola de cristal que acabara de aparecer – Cof cof... Participantes esse número que vocês possuem em suas mãos são uma forma de divisória para o primeiro teste, vejam no telão – A mulher desapareceu e números apareceram em trio – Procure seu número e se junte as outras duas pessoas que possuem os outros dois, eles serão seus companheiros para o primeiro teste, as regras vão ser explicada a manhã, quando o torneio finalmente começar, boa sorte – O telão ficou preto e o estádio voltou a ser barulhento.

 Todos voltaram seus olhos para tela procurando o seu número em meio ao mar de outros números, Rei apertava os olhos tentando ver o seu número.

-Achei! – Disse Kei dando um grande sorriso – Estou com o 54 e o 23.

-Hum... Parece que vou ficar com o 89 e o 67 – Disse o outro ainda apertando os olhos para enxerga.

-EI! REIKO! VOCÊ ACHOU OS OUTROS DOIS? – Gritou Kei para Reiko que se aproximava mais da tela.

-Não – Respondeu virando a cabeça para o menino.

-Espera – Ele correu ate ela e puxou seu braço para ver seu número, ao ver o cartão o menino ficou pálido e deu um grande sorriso – Então você e o 23.

-E daí!

-E daí que você e do meu time.

-Que merda.

-Que isso.

- Nada.

-Ei Rei! Qual é seu número - Perguntou ao gêmeo.

- 32 – Respondeu virando e procurando os outros dois.

-Que pena – Lamentou e começou a gritar o outro número.

Meia hora depois quase todos tinham formados os trios.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAH 54 APARECE 5444444444444444444 – Gritava Kei para os participantes.

- 89 E 67 – Gritava Rei do lado oposto do irmão.

 Ao longe um homem branco e alto com o rosto maléfico parecia um monstro e em seu lado uma menina de olhos verdes e cabelos loiros.

-Eu sou 89 – Disse a menina estendendo a mão para Rei que logo a apertou.

-PIRRALHO MALTIDO – Gritou o homem, Rei arregalou os olhos para o homem tendo uma leve lembrança de algumas semanas atrás.

-V-Você – Gaguejou soltando a mão da garota e recuando um passo para trás com o coração a mil – Você é aquele homem do martelo que tentou nos matar a algumas semanas atrás.

-SOU SIM, AGORA VOU MIM... – O homem ia partindo para cima do menino, mas foi interrompido pela garota.

-EI, calma, somos da mesma equipe, não é – Disse colocando a mão na frente do peito do grandão – Gran não a motivos agora para lutar.

-Esta bem – Ele suspirou e recuou um pouco.

-Meu nome é Sakuya e esse é Gran – Disse a garota – Podemos conversa só nos... Três? Para que nos conhecemos melhor.

-Está bem, ate mais pessoal, nos vemos no Hotel – Falou Rei se afastando junto com os outros dois.

 Kei ficou olhando o irmão indo com os novos companheiros ate sumir em meio aos outros participantes. Ele suspirou e voltou a chamar o número 54.

-Não está adiantando! – Falou Reiko.

- 544444 – Mas ele continuou a gritar pela pessoa.

-Aqui – Disse um menino que estava encostado na parede.

 Ele era diferente, tinha cabelos negros na parte da frente da cabeça e na nuca ficava branco, seus olhos prateados era penetrantes. Reiko arregalou os olhos para o menino e puxou o braço de Kei que se assustou com a reação repentina da menina.

-O que foi Reiko? – Perguntou assustado.

-Nada – Ela mexeu um pouco a cabeça e os dois andaram ate o menino.

-Yo, meu nome é Kei Mamoru.

-O meu é Reiko.

-Prazer novos companheiros, fico feliz por ter você como... Parceiros, espero que nos demos bem – Ele desencostou da parede e segui ate uma das 7 portas que havia no estádio.

-EI VOCÊ NÃO FALOU SEU NOME!!! – Gritou Kei para o menino.

-O meu é Taru, Taru Shindo – Falou com frieza e se afastou.

-Garoto estranho – Sussurrou Kei.

-Não, ele é perigoso – Disse Reiko se afastando da porta.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por ler. Minha crise está quase acabando, então espero que comentem sobre o capítulo(isso é muito importante para mim), ate o próximo capítulo.



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