-Olha aquele com o chapéu engraçado. – Disse Kei apontando para um homem no meio da rua.

- Fale baixo, não chame muita atenção – Sussurrou Rei no ouvido do irmão.

- Como você é chato Rei – Kei reclamou virando a cara e fazendo biquinho.

- Pare com isso seu besta – Reiko olhava para frente e prestava atenção em todos os lugares – Aqui e perigoso não podemos sair gritando feitos loucos!

-Ta, prometo ficar quieto! – Disse limpando a camisa suja.

  Eles estavam em uma pequena vila onde a uma grande quantidade de participante.

O trio parou em uma loja de roupa, pois as de Rei e Kei estavam acabadas. Ao entrar duas mulheres apareceram.

-O que vão querer. – Disse a ruiva.

“Não e obvio, viemos comprar roupa” Pensou Kei.

- Vamos querer duas blusas e duas bermudas – Disse Rei tirando os óculos.

- Me acompanhe – Disse a loira.

- Senhorita pode esperar naquela cadeira – A ruiva apontava para uma cadeira ao lado do “caixa”.

   Ela ficou ali sentada, mas como tinha pavio curto saiu dali e saiu da loja. Um tempo depois os dois aparecem, Rei uma camisa pólo com listras verdes claras e escuras com uma bermuda jeans, enquanto Kei usava outra camisa pólo com manga comprida branca e vermelha na outras partes com uma bermuda marrom. Pagaram as roupas, segurando nas mãos sacolas recicladas onde dentro guardava as antigas roupas.

- Yes, agora e só ir par... – Kei parou e olhou preocupado para o irmão.

- O quê Fo... – Mas ele percebeu antes de terminar. Reiko tinha sumido da cadeira.

- AAAAAH, ELA SUMIU DESGRAÇADA!!!- Gritou Kei.

-Se acalme. Pense ela pode ter ido á algum lugar ou... – Engoliu o seco.

-Ou?

-Ela poderia se raptada!

*Na mente de Kei* Um carinha puxa Reiko da cadeira, amarra ela com uma corda, ela gritar e ele saem correndo com ela no colo. *Desligado*.

-AAAAAAAAAAAHHHH – Puxa o irmão e sai correndo pela porta da loja.

 Ele corre e parar no meio da multidão e começa a olhar para todos os lados.

- Rei o quê vamos fazer? – Disse ao irmão.

-Não sei! – Respondeu limpando a roupa nova.

- Droga, ela pode esta com qualquer pessoa! – Kei pôs as mãos na cabeça e começou a bagunça o cabelo.

 Os dois começam a discutir. Perto dali dois homens ouvem a conversa dos dois irmãos, o mais magro balança a cabeça para o mais forte e ele reponde fazendo outro gesto.

  Kei e Rei caminham sem parar procurando a Reiko. De repente um aviãozinho passa bem perto do rosto de Kei e bate na parede. Curioso Rei apanha e abri o bilhete, começa a suar frio, olha para o irmão preocupado, Kei puxar o papel das mãos de Rei.

“Dois nanicos dos cabelos marrons. Estamos com ela e não hesitamos em machucá-la, então se quiser vê-la viva, venham lutar na parte de trás da loja ‘Moderno e agora’, estamos esperando vocês as 16, não se atrasem se não, não saberemos o que vai acontecer com ela” Leu em voz alta Kei, que ficou banco ao ouvir.

-Rei que horas são? – Falou com a voz seca.

-São... 15h55min.

-Nos... – Disse Kei com ar serio – Vamos salva-la – Olhou para o papel com raiva e ódio.

  Correram procurando a loja “Moderno e agora”, Rei percebeu a preocupação de Kei, ele estava diferente do habitual.

- Ali – Apontou para a placa que dizia: “moderno e agora, você terá 50% de desconto”.

Os dois correram por um bequinho que os levou para uma área grande e arroteada dos outros prédios, a única saída era o bequinho pequeno. Kei olhou os dois homens que havia no beco.

-Então vocês vieram! – O mais baixo de uma risadinha – Pensei que eram covardes!

- O QUÊ VOCÊ FEZ COM A REIKO? – Gritou com força, o menino estava em fúrias.

-Hum, aquela menininha. – Falou de novo dando mais uma risadinha. – Ela esta bem, mas se vocês não nos obedecerem, pode acontecer uma tragédia.

- O qu...

- Nem vem que não tem – Disse Kei com um sorriso malicioso no rosto – Não vamos obedecer ninguém!

-KEI, eles estão com a Reiko! – Rei olhava desesperadamente para o irmão não o entendia.

- Hum... Você acha Rei que eu vou deixar esses idiotas machucarem a Reiko? – Falou confiante.

-Não, mas... – Ele não teve tempo de terminar, Kei corria para os dois.

  Ele tentou dar um chute, mas o grandalhão parou com a mão e deu um soco na barriga do garoto que saiu voando. Caiu de barriga no chão.

-Hum achou que poderia contra? – Falou o maior – Pois este muito enganado!

- Droga, eles são fortes... – Cuspiu sangue no chão. Levantou-se colocando o braço na barriga e passando a mão no canto da boca onde sangrava.

- KEI. NÃO. VOCÊ E EU NÃO SOMOS FORTES SUFICIENTES! NÃO PODEM... – Foi interrompido pelo irmão.

-REI, VOCÊ NÃO ESTÁ CANSADO DE SER CHAMADO DE INUTEL? DE SER UM LIXO IMPRESTAVEL? – Olho para o irmão assustado, nunca tinha visto ele assim. – Eu... Eu... EU QUERO PELO MENOS UMA VEZ FAZER ALGO DE UTIL! – Exclamou com desprezo.

- Você tem razão! Não podemos deixar isso acontecer. – Levanto e puxou do bolso da bermuda uma coisa preta e mole que grudou em seu braço, Kei tirava uma bolinha verde também de um bolso.

- Vamos ver quanto melhoramos com o treinamento daquele idiota!

  Um arco de energia apareceu na mão de Rei e a bolinha de Kei virou uma grande espada de bronze.

- Então minha arma é um arco! – O menino ficou admirando o arco por alguns minutos.

- A minha é mais legal e uma bela espada – Segurou a espada com as duas mãos.

  Os dois voltaram a atenção nos homens, mas... eles não estavam mais ali. Kei sentiu um frio na espinha e virou, uma corrente bateu violentamente em sua espada fazendo que eles percebessem o inimigo estava atrás deles. O maior sorriu e foi para longe do garoto, Rei tinha em seus pés o homem menor, em seu ombro tinha uma grande abertura, o menino ficou paralisado olhando o que acabou de fazer.

-Interessante – A corrente se enroscou no pé do homem deitado e o outro o puxou para si, pois ele no chão encarou os dois meninos – Jin fique deitado, vou acabar com esses dois em um piscar de olhos.            

    Um mar de correntes apareceu cobrindo quase o lugar todo.

-Vocês não vão escapar do “Mar de correntes” – Se gabando.

  As correntes começaram a se movimentar. Kei e Rei se desviavam das correntes, mas o homem continuava a sorri.

-Agora... – Todas as correntes se juntaram prendendo os dois – Esse é o fim!

 Ele apertou as correntes, Rei gritava de dor, Kei gemia.

- Adoro quando as vitimas sofre antes de morre!

   Mas seu divertimento foi interrompido, pedaços das correntes saíram voando, largando os  gêmeos, Kei arregalou os olhos, Reiko estava ali, na sua frente com a foice em sua mão, sem nenhum arranhão, estava tomando sorvete, isso fez Rei estranha.

- Olá... – Disse ela com a voz fria – Vocês dois só mim trazem mais trabalho – Deu um longo e baixo suspiro, o homem estava espantado, tinha ficado com cara idiota.

-C... C. Como f. foi que quebrou minhas correntes? – Disse com raiva.

 Reiko levantou a foice e em um movimento rápido fez um “X” no ar que se tornou grande e vermelho, saiu voando em direção ao homem que nem se movia, foi jogado violentamente para trás, um “X” estava marcado em seu peito. Ele levantou com dificuldade e passou o braço pelas costas do outro homem e segurou seu ombro.

-Essa... Não vai ser a ultima vez que nos vemos, nanica – Ele deu um salto e desapareceu no ar.

-Seus idiotas. O que pensam que estão fazendo? – Falou se aproximando dos dois.

- Nos estamos aqui para salva-la! – Exclamou Rei.

-Me salvar de quer! – Jogou o resto do sorvete em uma lixeira próxima.

- Pensamos que estava sendo raptada! – Falou Kei ajeitando o tênis.

- Raptada?! Do quê estão falando seus inúteis?

- Bom, quando eu e Rei saímos dos provadores e fomos ver você... Você tinha sumido – Colocou a mão sobre a cabeça – Ai pensamos que tinha sido raptada por um participante e fomos procurar você.

- Quando estávamos na rua veio um avião que estava escrito que você tinha sido raptada e que devíamos ir para trás da loja, vimos aqueles dois e eles começaram a lutar – completo Rei se levantando – Só.

- Vocês dois pensam o quê? Acham que seria fácil me raptar? – Os dois pararam para pensar, aquilo era obvio – Mas deixa para lá, vamos sair dessa vila.

   Eles andaram e no pôr-do-sol Kei parou.

- Espera ai... – Falou.

- O que foi? – Rei olhava preocupado para o irmão.

- Reiko...

- Sim, eu – Virou para o menino.

- VOCÊ NÃO COMPROU SORVETE PARA MIM – Gritou.

  Os dois o ignoraram e seguiram em frente.

- EI NÃO MIM IGNOREM! AAAAAAAAAAH EU QUERIA SORVETE.

          Continua...

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