Love It escrita por AlineM


Capítulo 41
Capítulo 41 - Sequestro


Notas iniciais do capítulo

Infelizmente eu não conseguia acessar minha conta, mas entrei em contato com o site NYAH e agora deu tudo certo. Então relevem a demora! kkkkkkkk
AGORA PEGOU FOOOOGO!



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— Ela já está acordando. — uma voz dizia bem no fundo da sua consciência

— A situação já está ficando sinistra, Demi. — Joe disse — Você desmaia, te trago pra cá, vou pra casa levar o Nick e quando volto... você desmaiou de novo?

—Acontece. — Demi falou tentando se sentar

— Tipo assim, que parte do “tá ficando sinistro” você não entendeu?

Demi revirou os olhos quando Joe a segurou para que permanecesse deitada

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Saiu andando normalmente da escola, como se absolutamente nada tivesse acontecido. Entrou no carro novo de Dallas e partiu pra casa. Ela estava se sentindo muito bem, a situação nem era tão grave assim. Antes de sair da escola a enfermeira disse que ela deveria ficar sem rir durante o dia porque desmaiar não é uma coisa normal, então havia risco de um ataque ou parada cardíaca, mas Demi não via a situação tão séria como tal. Tomou um banho e saiu pra dar um passeio escondida da mãe e da irmã. Foi até a praça, tomou sorvete de uma barraquinha qualquer, pensou em ligar para Sterling, mas ele já tinha feito a sua escolha assim como ela e ambos não estavam nos planos um do outro, isso ela já tinha aceitado. Pegou um atalho que ficava num beco para chegar em casa mais rápido, mas foi surpreendida por algo frio que encostou na sua nuca.

—Se você não reagir vai ficar tudo bem. — alguém disse

—Então o que eu devo fazer? — ela perguntou sentindo um frio correr em sua espinha

—Só fique calma, vai dar tudo certo — a voz dele era tão calma que Demi se lembrou daqueles psicopatas que sempre aparecem em Criminal Minds

Então ele colocou um pano cobrindo o nariz dela e apertou para que ela não conseguisse se livrar, então depois de desmaiada ele a levou para onde havia combinado.

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Era um quarto úmido e sujo.Quando Demi acordou percebeu que suas mãos estavam atadas pra trás e seus pés presos na cadeira então como um extinto humano começou a gritar

—Me tira daqui. Por favor! — era um grito mais de suplica do que de medo, quando se viu já estava com o rosto todo molhado de lágrimas.

A maçaneta da porta de moveu lentamente até um homem com um lenço preto cobrindo só a boca e o nariz entrou.

—Shiiii não precisa se apavorar — ele secou as lagrimas do seu rosto — Não vou te machucar, ok?

—Por favor eu te imploro. Me deixa ir embora. — as lágrimas transbordavam

—Não posso. — ele a encarava olho no olho

—Por quê?

—Eu só cumpro ordens.

—De quem? — ela quis saber

—Não posso falar nada pra você. Se acalma.

—Me acalmar? Fui trazida pra esse lugar, por um cara que nem conheço, e to amarrada na porra dessa cadeira sem poder nem ao menos me mexer e você quer que eu me acalme? — ela gritou tentando soltar seu braço — Me explique alguma coisa. Eu te conheço pelo menos?

—Se me conhece é só de vista senhorita. Mas eu conheço você. Estou estudando cada passo seu há meses. Se me conhece deve ter me visto enquanto te seguia.

—Seguia? Porque me seguia?

—Já disse que só cumpro ordens.

—O que você é?

—Um seqüestrador profissional. Espero a hora, o lugar e tempo certo de atacar. Sei quem você namorou Sterling Knight, mas ele terminou com você no estacionamento da escola. Eu estava lá. Estava também quando beijou seu melhor amigo antes da luta dele. Joe Jonas, certo? — ele não esperou ela responder — Aliás, foi naquele dia em que comecei a te seguir.

Demi fechou os olhos e bufou quando se lembrou que naquele mesmo dia encontrou um bilhete na cama que dizia :” Se não for minha não será de mais ninguém” Ela tinha certeza de que era Wilmer e até fez Dallas ligar pra saber se era ele mesmo, mas agora tudo se encaixava.É lógico que ele não se daria o trabalho de vir até a cidade onde ela morava só pra jogar bilhetes, ou cartões, ele mandaria outra pessoa fazer.

—Ok. Me deixa raciocinar — ela parou pra pensar um segundo — Wilmer te mandava entregar cartões e bilhetes ameaçadores pra mim?

—Não posso dar detalhes do meu trabalho. Mas posso te assegurar uma coisa, nunca quis machucá-la.

O barulho de um motor o interrompeu então ele se retirou da sala imediatamente e dois minutos depois Wilmer entrou.

—Oi amor? Você está bem?

—Seu canalha. O que você está fazendo Wilmer?

—Até que em fim a gente vai poder ficar juntos, querida. Você não está feliz?

—É claro que não. — ela bradou

—Não tem problema. Eu estou e é isso que importa. — Ele puxou uma cadeira e se sentou na frente dela — Esperei tanto tempo pra te ter comigo.

—Você é louco — ela o fuzilou com os olhos

—Não, não. É nesse ponto que você se engana. Foi você quem me deixou assim.

—Eu? O que eu fiz?

—TERMINOU COMIGO! — ele gritou na cara dela

—Você me traiu! Queria o que? Que eu abaixasse a cabeça pra fingir que nada tinha acontecido e continuar com um canalha que nem você? Não me arrependo nem um pouco do que fiz.

—Ah.. mas você vai se arrepender. — ele saiu batendo a porta

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Alô? — foi Dianna quem atendeu

—Mãe? — Demi falou com sua voz falhando

Demi, seus amigos estão aqui te esperando? Que horas você saiu de casa?

—Mãe... eu estou com o Wilmer. Ele mandou alguém me seguir e agora eu estou amarrada numa cadeira. Liga pra policia, faz alguma coisa. — ela chorava

Ai meu Deus. — Dianna começou a se desesperar e passou o telefone para Joe

O que foi que aconteceu Demi, sua mãe está chorando. — Joe disse

—Pelo amor de Deus, Joe, me ajuda. — Foi quando o seqüestrador tomou o celular da mão dela e desligou.

—Nunca mais faça isso. Ela te mata se descobrir. — ele disse

—Me ajuda — Ela pediu

—Não posso.


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