O Amor Supera Tudo 3 escrita por Bibih


Capítulo 7
Capítulo 7- Estresse




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Permaneci na empresa até dez da noite, fiquei tão absorto nos papeis que nem percebi a hora passar. Foi um milagre até Bella não ter me ligado até agora. Dei uma checada antes de sair, peguei as varias folhas que estava na mesa, e tranquei minha sala coisa que não era de costume.

Em casa, fui direto ao escritório, sem me importar em dar boa noite a todos. Precisava resolver esses problemas o mais rápido possível. Peguei então uma dose de uísque, tirei meu paletó, gravata, e me sentei-me, ligando meu notebook.

Já estava com algumas idéias sobre um novo modelo de carro, alguns rabiscos também feitos. Na maioria das vezes, eu jogava meus projetos em um programa que reproduzia o carro pronto, mais dessa vez eu senti necessidade de desenhar algumas coisas.

Claro que a parte motora o programa se encarregava, eu também não era tão expert assim.

[..]

Algum tempo depois, minha lixeira já estava lotada de papeis amassados, as idéias simplesmente decidiram sumir. Acredito que o álcool já estava começando a me afetar, as linhas já estava começando a se mexer....

______________________________________________________________________

Assim que Edward saiu, resolvi todos as questões de Sophie. Liguei para fisioterapeuta, e ela me garantiu que amanha cedo ela estaria aqui para começar as sessões.

Durante o dia, ficamos conversando sobre como nossa vida depois do fatídico acidente. Gabriel voltaria amanha mesmo para a faculdade, e Julie para a escola. Eu sentia que esse clima pesado ainda demoraria um pouco para passar, mais contava que Edward e o resto de nossa família me ajudasse. Esme até havia se oferecido para ficar conosco, mais consegui convencê-la do contrário, Maggie também precisava de sua atenção. Sem contar que os preparativos para o seu aniversário de 15 anos estava a todo vapor.

Já estava ficando tarde, porem Edward ainda não havia chegado. Decidimos não incomodá-lo, jantamos juntos e fomos ver filmes. Passava das 10:30 quando ele chegou, escutamos o barulho da porta sendo aberta e fechada, assim como a do escritório. Estranhei sua atitude, mais continuei com os meninos.

Depois que todos foram dormir, decidi que seria a hora de ir até o escritório. Chegando, encontrei-o totalmente abatido, a garrafa de Wisk quase vazia, e vários papeis no chão.

- Amor?! – Ele continuava com a cabeça abaixada, e as mãos no cabelo em sinal de estresse. – Edward, está acontecendo alguma coisa?!

- O que você acha?- Disse em tom de deboche. – Estou aqui por livre e espontânea vontade, já que não tenho nada para fazer. Joguei esses papeis no chão por diversão.

- Calminha ai Edward. – O interrompi. – Eu não fiz nada para você me tratar assim. Seja lá  o que tiver acontecido, garanto que não tenho nada haver.

-Mas é claro que não. A menos que você tenha ajudado alguém a roubar meu projeto.

- Acho melhor pararmos por aqui, você não está em condições de conversar com alguém. Só vim ver como estava e já vou me deitar. Boa Noite.

-DROGA.

Assim que Bella fechou a porta, joguei a garrafa que estava em minha frente nela. Os barulhos dos cacos caindo no chão inundaram todo o ambiente. Não demorou muito para que Gabriel entrasse ali, com cara de espanto.

- O que foi isso pai?!

- Por favor, Gabriel, sem perguntas.

-Bem que a mamãe me avisou- Dito isso, ele deixou o escritório.

Minha cabeça estava a ponto de estourar, e isso não era nada bom para minha saúde. O pior ainda seria, se eu não me controlasse e alguém descobrisse. Como o estrago já estava feito, levantei-me e rumei em direção ao quarto. Bella estava deitada, e provavelmente chateada comigo, e com total razão.

Meu banho foi mais demorado que o normal, precisava colocar as idéias em ordem, porem eram muito problemas a serem resolvidos. Depois de colocar um moletom confortável, decidi que era melhor dormir no quarto de hospedes. Logo que deitei, minhas pálpebras pesaram e senti que mais uma dia estava chegando ao fim.

- Edward, meu filho. Não pode deixar se levar apenas pelo trabalho, sua família precisa de você. Sua mãe e eu já brigamos vezes por causa da empresa.

- Mais pai..

- Sem mais Edward. Você viu o que fez hoje? Magoou Bella e deixou Gabriel intrigado, e o pior de tudo se estressou. Pensa que eu não sei do seu problema? Fique sabendo que por mim, você contava logo, pois depois será pior.

- Pai não me deixe ainda mais angustiado que estou. Não é certo contar a eles agora, todos tem seus problemas e não precisam de mais um.

- Filho, você não é, e nunca será um problema. Já parou para pensar nos seus filhos? Eles precisam de você, não pode desistir sem lutar.

- Não há saída. Tenho poucos meses.

- Nem tudo está perdido, pense nisso. E tem mais, lembre-se: a empresa nunca deve vir em primeiro lugar.

- Você não entende pai, eu preciso descobrir quem fez isso, e recuperar o prejuízo.

- A escolha é sua Edward, eu não posso interferir. Depois, só não venha se queixar das conseqüências.

Aos poucos a imagem de Carlisle ia desaparecendo

- PAI, ESPERAA.

Acordei suando frio, o sonho fora real demais. Parecia que eu estava conversando verdadeiramente com seu pai, aquilo era perturbador. Levantei então e fui até a cozinha beber um copo d’água, sentei-me próximo a bancada e vi que ainda eram duas da manha. Meu corpo inteiro parecia estar em protesto. Minha parte emocional, insistia que eu tinha magoado Bella, mas a racional dizia que eu apenas fiz tal coisa, pois queria terminar o projeto em paz. Se fui determinado quando o assunto era trabalho, e decidi desde cedo que faria de tudo para recuperar os danos da empresa.

As ultimas palavras de meu pai, ainda ecoavam em minha mente, porem decidi não levá-las em consideração. Por mais que o sonho parece real, isso não passava de uma invenção minha devido ao cansaço.

Tentei voltar a dormir, mas não consegui. Liguei o notebook mais uma vez, e retomei o trabalho. A noite então, se passou assim.

Logo as seis da manha eu já estava pronto para ir a empresa. Preferia assim, para não correr o risco de trombar com alguém e haver mais alguma discussão.

[..]

- Bom dia senhor Cullen. Chegou cedo hoje

- Bom dia Karen. Sim, precisava adiantar algumas coisas.

- Senhor Hale ligou e disse que chegará mais tarde, parece que a mãe do senhor não está se sentindo muito bem. E disse que assim que chegar precisam fazer um reunião.

- Como assim minha mãe passa mal e ninguém me avisa?

- Parece que o seu celular está desligado. E na sua casa, não sabem informar onde está.

- MAS QUE PORRA É ESSA?! PARA ONDE MAIS EU IRIA, SE NÃO A EMPRESA? – Observei que Karen me olhava espantada, e não era para menos. Nunca dei um rompante assim em sua frente. – Desculpe-me Karen. Pode ir agora, e se puder esqueça o que aconteceu aqui.

- Sim senhor Cullen.

Minha vontade mais uma vez era de quebrar algo, mais as únicas coisas que estavam na minha frente eram o computador, e um porta-retrato com uma foto de família. Por isso, desisti.

Logo peguei o telefone e liguei para mamãe.

- Alô?! – A voz de Alice inundou o telefonema.

- Dá para você me explicar por que a mamãe passou mal e ninguém me avisou? Que droga Alice, fiquei a ponto de quebrar tudo.

- Nós simplesmente não conseguimos falar com você em casa e no celular. Bella disse que não sabia onde você estava, depois de ter dado um showzinho ontem a noite. – A raiva tomou ainda mais conta de mim.

- O que Bella está pensando? Onde mais eu poderia estar se não na empresa?

- Ela deve ter seus motivos não?!

- Tudo bem Alice. Mas afinal, o que a mamãe tem?

- Ela acordou sentindo um aperto no peito, meio desorientada, falando que sonhou com o papai e precisava falar com você. – Nessa mesma hora, uma tontura forte me atingiu, impedindo-me de permanecer com o telefone nas mãos.

Escutei-o caindo sobre a mesa, enquanto tentava me levantar e chegar até o sofá. No meio do caminho, derrubei algumas coisas, que possuíam visão dupla em minha mente. Quando senti que estava próximo, apenas me joguei de qualquer jeito.

- Senhor Cullen? O senhor está pálido mais, o que aconteceu? – Conseguia ver o desespero de minha secretaria, mas não conseguia respondê-la. Ela provavelmente escutara os barulhos, e viera até aqui.

Minha visão foi ficando cada vez mais embaçada e só pude escutá-la dizendo a Alice que eu havia passado mal, e estava muito pálido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado desse capítulo. Confesso que mais uma vez estava ficando sem inspiração para escrever, mas fiquei muito feliz que vocês não me abandonaram e mais uma vez agradeço por isso.
Ainda não respondi aos comentários, mais farei isso o mais breve possivel. O mais tardar amananhã, pois só dei uma passadinho aqui para postar mesmo.

Comenteem. Recomendeem.

Beijos e Até Breve :):)



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