O Amor Supera Tudo 3 escrita por Bibih


Capítulo 1
Capítulo 1 - Acidente


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas!!
Esse primeiro capitulo pode parecer meio confuso, mas é preciso ser assim para vocês entenderem como cada um reagiu. A sequência de Pov está assim:
— Sophie
— Bella.
— Edward.
— Julie
— E Bella novamente.

Espero que não queiram me matar. Nos vemos lá em baixo :)



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Fico imaginando a reação que papai terá assim que mamãe contar sobre Pedro. Ele e eu começamos a ficar a algum tempo, e faz uma semana mais ou menos que me pediu em namoro.

Pedro e sua família moravam no Brasil, e nos conhecemos quando ele foi estudar no mesmo local que eu e meus irmãos.

Eu nutria por ele um sentimento muito bom. Não sei dizer se é realmente amor, talvez esteja mais para uma paixonite adolescente.

Quando Gabriel parou o carro para me deixar, percebeu que a festa iria bombar e desceu do carro comigo.

- Aposto que vai ter um monte de mulher bonita nessa festa Sô. – Sô era uma forma carinhosa que Gabriel achou de me chamar.

- Ouvir você falando assim me causa arrepios Bê. Até parece que você faz tudo que fala. – Eu sabia muito bem o motivo de tudo isso. Gabriel era apaixonado por uma garota da faculdade, mas a mesma não lhe dava bola. Toda essa marra e fama de pegador é uma mascara que ele criou para não se mostrar fraco e indefeso. – Mais tudo bem, vamos entrar e curtir a festa.

Fomos entrando e logo Gabriel se afastou, alegando que iria pegar uma bebida. Fui atrás dele e o impedi, afinal ele estava dirigindo.

- Sophie, quanto tempo. – Virei-me e vi Samy. Ela estudou comigo durante alguns meses.

- Samy você está linda amiga. Senti saudades. – Quando fui abraçá-la meus olhos focaram em Pedro. Espera ai, ele estava me traindo em publico?! Pior, na frente de todos os meus amigos e em uma festa que ele sabia que eu estaria? – Com licença, preciso verificar uma coisa. – Me desfiz do abraço e comecei ir ao encontro deles.

Quanto mais eu me aproximava, mais nojo sentia da cena que se passava na minha frente. Algumas pessoas me viram passar e perceberam o que estava acontecendo.

Esperei até que os dois terminassem o amasso e comecei a aplaudir.

- Parabéns Pedro. Você acaba de ganhar sua liberdade, não precisa mais ficar preso em uma garota. – Minha voz já começava a se alterar. Senti Gabriel atrás de mim, mas não dei bola.

- Sô eu posso explicar.. Ela. Ela...

- Eu não preciso de explicação. Eu vi tudo, e isso foi suficiente. Espero sinceramente que você nunca mais olhe na minha cara, está ouvindo? Tudo que um dia eu nutri por você acabou. – Já estava saindo quando senti alguém me segurando. – Nem pense em vim atrás de mim. Pode aproveitar a festa com ela.

Sai sem olhar para trás, apenas escutava murmúrios de todos os presentes. Minha vontade era enfiar a cabeça de baixo da terra e lá ficar.

Tinha vontade de morrer e nunca mais ver a cara das pessoas que ali estavam. Já podia ouvir os comentários maldosos, e isso eu não estava disposta a enfrentar.

Já dentro do carro, Gabriel não parava de me fitar.

- Eu sinto muito Sô. Apenas não quebrei a cara dele, pois sabia que seria pior e você sabe que sou contra a violência.

- Não sinta Bê. Agora vamos longo embora, antes que eu faça uma burrada.

Gabriel então ligou o carro e a meu pedido começou a andar mais rápido, para que pudéssemos chegar em casa o quanto antes.

Minha cabeça latejava e vozes vinham a minha mente.

Olha se não chifruda do churrasco.

Coitada da Sophie, ela não merecia isso.

Bem feito para aquela Cullen metida. Finalmente ela aprendeu ficar no seu lugar.

As vozes continuavam ecoando em minha mente. De longe eu me via no corredor da escola, com pessoas apontando e debochando da minha cara.

- NÃO. NÃO. NÃO.

- O que foi Sô??

- Eu não quero passar por essa humilhação, eu quero morrer Bê.

- Que maluquice é essa maninha?

- EU QUERO. – Num ato impensado, coloquei toda força que eu tinha no braço e puxei o volante. Gabriel tentou contornar o estrago, mais já era tarde. O carro rodou na pista e eu pude sentir meu corpo sendo arremessado para o lado.

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O sábado estava realmente maravilhoso. Edward e eu estávamos aproveitando bem uma tarde sozinhos em casa.

Se pudéssemos com certeza ficaríamos na cama o dia todo, mais meu estomago protestava.

- Vou preparar algo para nós. Deseja alguma coisa especial?

- Você. – Ele disse maliciosamente.

- Amor o que está acontecendo? Você esta insaciável hoje

- Quem manda você ser tão gostosa assim.

- Obrigada pelo elogio, mas eu realmente preciso comer algo. Vem comigo. – Em um pulo, Edward estava ao meu lado.

- Vou pegar uma dose de uísque, te encontro na cozinha.

- Perfeito meu amor, te espero lá.

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Bella me deixava cada dia mais louco, e ela ainda alegava que não estava em forma. Como não? Seu corpo era perfeito, e nos encaixávamos perfeitamente.

Decidi tomar uma dose de uísque para aliviar a tensão, sabe como é. Mas a verdade é que se eu pudesse ficaria trancado no quarto o dia todo.

Chegando na porta da cozinha fiquei admirando sua beleza e a ouvindo cantar animadamente.

Porem de repente Bella ficou estática e deixou o copo escorregar pelas suas mãos.

- Bella meu amor, o que está acontecendo?

- Eu não sei Ed. Não sei. – Ela me abraçou e começou a chorar. – De repente me deu um aperto no coração, uma sensação muito ruim.

- Não deve ser nada amor acalma-se, por favor. – A aconcheguei mais em meu peito. – Vamos subir, eu preparo a banheira e você toma um banho relaxante. – Vendo que ela estava totalmente sem ação, a peguei no colo e subi.

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Não estava acreditando que meu castigo finalmente havia acabado. Eu quase enfartei nesse ultimo mês por não poder vir ao shopping.

Recusei o convite de varias amigas minhas, sem contar na tia Alice que me ligava sempre para saber se eu estava bem.

O pior de tudo é que todos os cômodos da casa possuíam câmeras em lugares estratégicos, e meu pai saberia se alguém tentasse me dar uma roupinha se quer. Sinceramente não sei como mamãe deixou isso acontecer.

Mas enfim, graças a Deus agora eu estou no shopping e comprando varias coisinhas lindas. Minha tia madrinha, insistiu em me dar uns presentinhos mesmo eu não querendo aceitar.

- Mas meu amorzinho, eu gosto de te dar umas coisinhas novas. Ainda mais agora que estamos mudando de coleção.

- Mas tia não precisa. Eu tenho de volta meu cartão.

- Eu sei. Mas pensa comigo: seu pai ficaria super feliz se você não gastasse tanto. – Os olhinhos dela brilhavam, e não havia como recusar. E pensando bem, papai realmente ficaria feliz.

- Tudo bem eu aceito. Mas sem exageros, por favor.

- O que aconteceu com minha sobrinha? O meu Deus, alguém fez uma lavagem cerebral nela. – Ela se aproximou de mim, colocando a mão na minha testa. – Parece que com febre você não está, então vamos às compras.

Logo vi uma vitrine e um sapato maravilhoso que chamou atenção, sai correndo para a loja. Chegando me deparei com Clair, e ela experimentava exatamente o mesmo sapato que eu queria.

- Olá Cullen. Como você está? Voltando as compras? Soube que seu pai tinha cortado o seu cartão de credito.

- Estava muito bem antes de te encontrar queridinha. E se ele cortou ou não o problema é meu. Agora se me der licença eu preciso comprar esse sapato. – Disse apontado para o pé dela. Nisso tia Alice já entrava na loja.

- Chegou tarde, eu vou levá-lo. – Chamei o vendedor, que veio prontamente sorrindo para mim.

- Oi tudo em?! O senhor por acaso tem desse sapato tamanho 36? – Perguntei com a melhor cara de anjo.

- Infelizmente não. O ultimo está com aquela moça.

- Mas eu precisava muito mesmo dele. Não teria como arranjar um para mim?

- Julie primeiramente saiba que eu estou adorando suas carinhas e segundo, você sabe que eu consigo isso rapidinho não é? – Tia Alice disse ao pé do meu ouvido e eu me virei para ela.

- Obrigada tia, mas eu quero ter esse gostinho.

- Infelizmente não tem como. – O vendedor voltou a falar. Clair já me olhava com ar de vitória, mas isso não ia ficar assim.

- Eu poderia estar falando com o gerente?

- Sim. Mas acho que não há muita coisa a ser feita. – Assenti e o segui. O gerente me parecia bem simpático, essa seria mole. – Julius, essa moça quer conversar com você.

- Pois bem. O que a senhorita..

- Cullen. Julie Cullen. – Foi só falar o sobrenome e eu o vi sorrindo.

- O que a senhorita Cullen deseja comigo?

- Sabe, é que minha mãe ficou extremamente apaixonada no sapato que aquela moça está provando. – Disse olhando para Clair. – Ela estava super animada, usaria na premiação dos melhores do ano. Mas infelizmente seu vendedor disse que aquele era o ultimo 36.

- Entendo perfeitamente, sua mãe realmente ficaria muito decepcionada. Vou ver o que posso fazer. – YES! Minha vontade era de sair pulando dentro da loja. – Me acompanhe, por favor, senhorita Cullen.

Fomos nos aproximando de Clair, enquanto isso tia Alice fazia mais umas comprinhas.

- Algum problema Julius? – O vendedor perguntou.

- Infelizmente sim. Eu me esqueci completamente de avisar que esse sapato já estava separado para senhora Cullen, ela usara em uma premiação. – Ele se abaixou para pegar o sapato. – Me desculpe senhorita, mas este já tem dono.

- Mas isso é um absurdo. Pode falar o quanto ela pagou por isso, eu dobro.

- Senhorita se acalme, houve um erro. Apesar de que há mais sapatos interessantes na loja. – Dito isso, ele saiu e eu o segui.

- ISSO VAI TER VOLTA JULIE. ESCREVE O QUE EU TE DIGO. VAI TER VOLTA.- Ela levantou as pressas, batendo a bolsa nas prateleiras.

- Obrigada Julius tenho certeza que mamãe ficará muito grata, e terá sucesso usando este lindo sapato.

- Não foi nada. Vocês são clientes antigas, não poderia desapontá-las. – Peguei então o cartão e o entreguei. Na mesma hora eu senti algo tão forte, que me curvei sobre o balcão. O único nome que veio em minha mente foi Sophie. – Senhorita, aconteceu alguma coisa?

- Tia Alice. – Não demorou para que ela aparecesse e me virasse de frente para ela.

- Julie o que aconteceu?

- Sophie. Aconteceu alguma coisa com Sophie.

- Como assim meu amor? – Ela me olhava espantada.

- Não sei, eu simplesmente senti.

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Enquanto Edward preparava a banheira para mim, eu pensava por que eu havia sentido algo tão forte. Um aperto inexplicável.

Despertei dos meus devaneios com o telefone de casa tocando.

- Alô.

- Por favor, eu gostaria de falar com os responsáveis de Gabriel e Sophie Cullen.

- Sou a mãe deles, de que se trata?

- Aqui é do hospital central de Los Angeles. Seus filhos deram entrada aqui há pouco tempo e..

- Me poupe querida, trote à uma hora dessas não dá. Fique sabendo que eu recebo ligações do tipo quase todo o dia, então passar bem. – Peguei e desliguei o telefone. Esse povo pensa que nós somos o que? Idiotas?

- Amor quem era? – Edward saia do banheiro, enxugando as mãos.

- Mas um trote. E dessa vez eles disseram que Sophie e Gabriel deram entrada no hospital. – Por um momento eu parei para pensar. Sophie e Gabriel? O meu Deus eles realmente saíram juntos. – Não. Não. Não pode ser verdade.

- Meu amor não podemos saber, o pior é que eles saíram juntos. E não tinham como saberem disso. – Na mesma hora o telefone tocou novamente.

- Alô.

- Senhora Cullen, por favor, não desligue o telefone. Eu disse a verdade os filhos de vocês deram entrada no hospital.

- Mas eles estavam em uma festa, e..

- Sim, eles estavam voltando da festa segundo relatos.

- Mas.. Mas, a festa só acabaria a noite. Como isso é possível? – Já começava a chorar no telefone, por isso Edward o tirou de mim.

- Alô. Aqui é Edward Cullen falando. Uhum.. Sim. E os procedimentos já foram feitos? Entendo perfeitamente. Estamos a caminho.

- O q-u-u-e a-con-teceu com eles amor?

- Ao que parece eles saíram da festa pouco depois que chegaram. Um tal de Pedro estava seguindo eles, e relatou isso ao hospital. Mais afinal quem é Pedro?

- O namorado de Sophie. Me fale se eles estão bem Edward? Pelo amor de Deus me fale que eles estão bem.

- Eles não podem dar detalhes por telefone, mas a atendente me garantiu que o possível foi feito.

- COMO ASSIM O POSSIVEL? ISSO QUER DIZER QUE.. NÃO NÃO NÃO. MEUS BEBES NAOOO. – Logo senti acolhida nos braços de Edward.

- Shii. Fica tranqüila, nós já estamos indo para o hospital.

- Vamos logo, eu preciso ver meus filhos.


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Notas finais do capítulo

Estão muito bravas comigo?! Não fiquem, isso será preciso para o decorrer da historia.
Espero sinceramente que apesar dos acontecimentos vocês tenham gostado.

E então mereço reviews?! recomendações?!

Beijoos e até maiiis :)