The World Of a Little Serial Killer escrita por 483---Naai


Capítulo 4
4. O único sobrevivente


Notas iniciais do capítulo

Eu não revisei esse capítulo,entõ se tiver erros,por favor me avisem ;)



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Era tudo igual. Eu passei os meus últimos 2 meses vendo o Jornal das 20:00h e nada de novo acontecia. Apenas mortes,roubos...

Tudo tão igual e cansativo.

Me sentei na frente da TV e me preparei para mais um dia de mesmice. Marco apareceu na tela e começou a dar a falar o boletim noturno.

Meia hora se arrastou. Mais mortes,mais roubos,mais torturas.

Peguei o controle do aparelho ao meu lado, me preparei para apertar o botão vermelho quando ele disse uma frase que me chamou a atenção:

“Sim caros amigos e amiga,parece que o nosso novo serial killer deixou uma pessoa com vida nesse último sábado.

Temos uma entrevista exclusiva com a nossa repórter Ananda.

- Então Ananda, como as coisas seguem ai? – Marco perguntou.

Na tela,surgiu uma divisão e a imagem de uma moça de cabelos louros e olhos azuis apareceu.

-Bom Marco, o sobrevivente prefere não revelar seu rosto. Vamos começar com as perguntas agora.

Ela pausou e andou até um local que tinha um homem sentado em uma cadeira, de costas para a câmera. Dava para notar que era algum tipo de estúdio de filmagem.

Ananda puxou uma outra cadeira e sentou de frente para o homem.

-Então, Fabrício, você ficou famoso nesses últimos dois dias por ter sobrevivido ao ataque desse serial killer. Poderia dar uma descrição dele?

-Na verdade,é ela. – Ele disse com a voz um pouco trêmula.

-Ela? Estamos lidando com uma garota?

-Sim, isso mesmo.

-Poderia nos dar uma descrição dela? – Perguntou a repórter, com um tom de voz que demonstrava determinação em conseguir uma descrição.

-Ela era linda. Tinha cabelos negros até pouco abaixo dos ombros. Sua pele era muito pálida e ela tinha grandes olhos verdes. Eles estavam maquiados com um tipo de sombra negra. Ela tinha duas linhas que linhas negras tatuadas em seu rosto,elas iam do olho até o final do rosto,dando a impressão que ela estava chorando.

-Isso é algo inusitado. Uma aparência bem macabra e chamativa para uma assassina. Mais algo que o senhor queira acrescentar?

-Ela não tinha mais que 10 anos... – Ele tentou prosseguir,mas foi cortado por Ananda.

-10 anos? Isso seria impossível, já que se trata de uma criança.

-Posso garantir. Não tem como eu me enganar,era uma criança. Ela me atacou com uma faca. Seus olhos verdes tinham um ar assassino e eu via ódio refletido neles. – Ele disse calmamente.

-E como você se salvou dela?

-Eu não fiz nada. Quando ela ia me acertar no coração com a faca, ela olhou bem no meu rosto e começou a chorar. Não era somente a impressão de sua tatuagem,ela realmente chorava. As lágrimas escorreram e borraram sua maquiagem. Então ela abaixou a faca e limpou o rosto. Do nada ela gritou que era pra mim sair dali e eu corri,corri o mais rápido que minhas pernas permitiam. Depois de ter corrido cerca de 200 metros eu ainda escutava os gritos desesperados dela. Ela chorava e gritava. Pareciam estar sendo consumida por uma dor insuportável e por um desespero terrível.

-Isso é assustador...”

Eu desliguei a televisão antes do jornal acabar.

Uma garota...

Eu esperava de tudo,menos por uma garota. E ela tinha minha idade.

Eu queria encontrá-la. Eu queria ver seu rosto pessoalmente.

Mesmo sem conhecer ela e sem nunca ter visto, eu sentia que podíamos nos dar bem...

Me aniversário seria dali a uma semana e o melhor presente que eu poderia receber seria conhece – lá.

Levantei e pensei em ir no único lugar que eu poderia ter informações da garota:

O bar Encarma.

Pus uma roupa descente e que desse para esconder uma faca no bolso interno e segui para aquele local.

Chamei um táxi.

Certamente o táxi não me levaria a lugar nenhum por causa da minha idade. Decidi fazer um refém para conseguir chegar no bar.

Sentei-me da calçada na frente da minha casa. Eram 21:30.

Não estava tão tarde,logo alguém passaria por ali.

Esperei um pouco e 10 minutos depois uma moça passou.

Eu cheguei perto dela:

-Hey moça,você tem um trocado? – Pedi com cara de choro.

-Você não está muito bem vestido para sair por ai pedindo dinheiro? – Ela retrucou,parecendo brava.

-Chegue aqui,moça.

Ela veio. Inocentemente ela se aproximou.

-O que foi pirralho?

Quando chegou perto o suficiente,eu agarrei seus cabelos ruivos. Ela gemeu de dor e eu aproximei seu rosto do meu:

-Ou você finge ser minha mãe,ou você morre aqui mesmo.

Puxei a faca do meu casaco e ela acenou,com medo.

Pronto. Um dos meus problemas estava resolvido.


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Notas finais do capítulo

Ficou curtinho,mas eu gostei.
Eu não consigo escrever coisas grandes,costumam ser sempre curtinhas assim '-'
Deixem Reviews ^^



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