The Princess And The Son Of Hades escrita por lara_di_angelo


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

oiê!!!
desculpem a demora, eu estou postando antes do que devia pq fiquei escrevendo o capitulo ao invés de estudar pra literatura.
ñ sei se tá bom vcs que vão decidir!
obrigada a todas qu continuam ,andando reviews mesmo eu não podendo responder, vcs são d+!!!

boa leitura



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CAPÍTULO 13

POV's Stella

Quando cheguei no quarto estava totalmente frustrada. Eu e Nico estávamos quase nos beijando e aí Annabeth liga e corta o clima, mas que droga! Eu gostava dela, parecia simplesmente certo sermos amigas, mas dessa vez ela conseguiu me irritar. Estava quase lá!

Argh!” bufei impaciente. Tranquei a porta e fui andando pro closet enquanto tirava o vestido. Vesti uma camisa de flanela e um short curto de malha. Pegeui o vestido e o joguei no cesto de roupa suja (que estranhamente estava vazio todos os dias). Nota mental: perguntar a Annabeth pra onde minhas roupas vão e quem está lavando elas. Mas no momento isso não importa. O que importa é que eu estou morrendo de raiva! Droga, droga, droga!!!!!

Porque, maldito telefone, porque você tinha que tocar?????” eu quase gritei.

Me joguei na cama pensando em como eu ia fazer pra conquistar ele. Bom, os garotos se arrastavam aos meus pés quando eu parecia totalmente indiferente a eles, mas eu não podia fazer isso com Nico. Quer dizer ele me salvou e me acolheu na casa dele, eu não podia parecer uma ingrata completa.

Tudo bem, vamos ver o que rola, pensei, desistindo de tentar controlar o amor por enquanto, amanhã eu vou ver o que posso fazer.

Como devem estar as coisas lá em casa? Horríveis, provavelmente. Minha mãe deve estar totalmente histérica e meu pai deve estar subindo pelas paredes de raiva. Os líderes da Alta Cúpula devem estar furiosos também pela minha rebeldia. Minhas amigas devem não saber de nad, até por que elas só iam me visitar uma semana antes do meu aniversário, o que quer dizer que... Ops, meu niver é semana que vem, ou seja elas devem estar indo pra Sollaria pra encontrar um reino histérico pelo desaparecimento da princesa, que nem se deu ao trabalho de deixar uma mensagem, ou seja eu podia muito bem ter sido sequestrada ou fugido, porque não tinha deixado nenhuma pista, a não ser um closet quase vazio. Bom trabalho, sua idiota! Podia deixar um bilhete dizendo que ia fugir, ao menos eles ficariam menos preocupados.

Levantei num salto, só tinham passado três dias, mas eu tinha que dizer que estava bem, então procurei papel e caneta em todo o quarto, só achei a caneta, então me concentrei, pensando em uma folha de papel em branco , a mais próxima de mim, imaginei ela aparecendo na minha frente. Então na minha frente apareceu um folha de papel em branco flutuando. Segurei a folha e andei até a escrivania, me sentei e comecei a escrever.

Mamãe e Papai,

Só estou escrevendo pra dizer que estou bem. Não se preocupem comigo, vou voltar, eu prometo. Só preciso de um tempo pra pensar melhor sobre toda essa história de casamento. Por favor não me procurem, quando estiver pronta, eu voltarei, sabem que não posso viver sem vocês, né?

Amo vocês, Stella.

PS.: Se minhas amigas e os garotos estiverem aí, diga a eles que eu sinto muito pela viagem perdida, ma que vou recompensá-los quando voltar.

Beijos.

Okay, a carta está uma droga, mas pelo menos eu tentei.

Dobrei a carta (tá mais pra um bilhete, mas quem liga?) e fechei os olhos, imaginado ela viajando na velocidade da luz (é um dos meu dons, como fada e princesa do Sol) até a escrivaninha do quarto dos meus pais. Abri meus olhos e o bilhete não estava mais lá.

Me deitei novamente e dessa vez caí no sono quase imediatamente.

No meu sonho, eu estava abraçada com Nico, nós nos beijávamos apaixonadamente, de um forma delicada e ao mesmo tempo cheia de desejo. Ele separou nossos lábios e sussurrou “Eu te amo” no meu ouvido.

Eu também te amo” suspirei e nós voltamos a nos beijar. Era um sonho lindo e maravilhoso que eu desejava ardentemente que se realizasse. Mas então tudo mudou. Agora eu estava num grande salão muito luxuoso, nele do salão havia um trono cravejado de pedras preciosas, onde estava sentado um homem seus sessenta anos , uma barba meio longa, e olhos azuis que pareciam ver através de você, ele olhava pensativamente pra um pergaminho meio desgastado quando uma porta se abriu revelando duas criaturas, pareciam humanas, só que eram muito altas (mais alta do que qualquer pessoa pode ser), exalavam uma aura forte de poder, e tinham garras nos pés e mãos. O homem do trono ergueu a cabeça.

Cumpriram a missão?” ele perguntou numa voz que me deu arrepios, era grave e solene, mas parecia mais velha do que qualquer coisa que eu tenha ouvido.

Sim, mestre” eles responderam e empurraram uma garota ruiva que caiu de joelhos no chão. Ela devia ter uns quinze anos, tinha olhos meio prateados, como a lua, e parecia completamente indefesa entra aqueles dois brutamontes e presa numa rede prateada.

Diga pro seus amigos que soltem-me imediatamente!” ela falou com uma voz muito decidida pra alguém na situação dela.

Ora, pra que a presa, querida?” o homem do trono perguntou com um sorriso divertido. “Você é a minha primeira esposa, filha de Zeus.”

Nunca!” ela gritou e cuspiu no rosto do homem. Ele só riu e deu um aceno, ao que a rede virou dois braceletes prateados que se ajustaram aos braços da garota. Ela lançou um olhar de extremo ódio pra o homem que continuou sorrindo.

Admita, está impotente, minha cara!” ele gargalhou. “Você não pode fugir ou fazer nada enquanto estiver com a prata dos deuses” (N/A: não sei se existe prata dos deuses na mitologia, eu inventei isso agora, tá?)

Eu tenho nojo de você!” ela cuspiu as palavras. O homem deu um aceno de mão pros seus servos.

Levem ela pro novo quarto.” ele ordenou .

Sim, mestre.” eles responderam e pegaram a garota pelos braços.

Eu sei andar sozinha, não preciso de ajuda! Especialmente de homens ou o que quer que você sejam!” ela falou se desviando das mãos. Os dois brutamontes olharam em dúvida pro homem do trono, ele ainda sorria.

Tudo bem, deixem ela ir, só mostrem-lhe o caminho.” ele falou.

Não preciso de sua empatia!” ela cuspiu. O homem continuou sorrindo de um jeito mais agressivo.

Andem com isso.” ele falou secamente pros “guardas”, que empurraram a garota que começou a andar com o queixo empinado.

Antes deles chegarem à porta meu sonho se dissolveu e agora eu estava vendo umas vinte garotas com arcos e parcas prateadas no meio da floresta. Dessas garotas duas se destacavam mais, uma era a do meu sonho, a outra era uma punk (é, ela tinha uma camisa de “Morte à Barbie” e outras coisinhas que me fizeram perceber isso) com uma tiara prateada na cabeça (que não tinha nada a ver com o estilo dela), seus olhos eram azuis elétricos e seus cabelos eram negros, curtos e meio bagunçado, espetado pra todos os lados. Ah, esqueci de um pequeno detalhe! Elas lutavam contra um grande monstro enorme. Elas atiravam flechas continuamente contra o monstro, e pareciam saber exatamente onde mirar porque em segundos o monstro gigante era só um monte de poeira sendo levada pela leve brisa da floresta.

Novamente o sonho se dissolveu, agora eu estava num grande salão com treze tronos, todos eles estavam ocupados, e a atenção estava voltada pra uma mulher loira de olhos cinzentos, ela falava alguma coisa, mas não ouvi o começo.

... e agora ela está desaparecida! Isso só pode ser obra de Céos, ele é um monstro!” ela falava indignada. Os outros começaram a falar ao mesmo tempo e então eu acordei.

Olhei o relógio, e ainda eram cinco da manhã. Como não ia conseguir dormir novamente, então me levantei e tomei um banho rápido. Vesti um short jeans preto e uma camisa roxa com uma rasteirinha preta. Desembaracei meus cabelos e saí do quarto. Comecei a descer as escadas e fui até a cozinha de lá pro lado de fora. Segui um caminho de pedras redondas e polidas que serpenteava entre lindas flores nas quais o orvalho cintilava com o nascer do sol como pequenas pedras preciosas. O caminho se dividia, um caminho ia pra o “bosque” que eu via da janela do meu quarto e o outro dava num arena tipo aqueles de filme da Grécia Antiga, só que era menor. Era todo branco com colunas de mármore e bem imponente.

Não sei porque, mas me senti atraída a entrar no arena, então, como se puxada por um fio invisível, eu andei até ele. Tinha uma pessoa lá, um garoto pra ser mais exata. Estava de costas pra mim, mas eu soube instantaneamente que era Nico. Ele estava atirando flechas num alvo, não era perfeito, mas também não era ruim. Fiquei observando a luz do sol brilhar nos cabelos negros dele e nas flechas que ele lançava. Uma ideia surgiu na minha mente. Andei fazendo o mínimo possível de barulho e tapei os olhos dele com as mãos. Ele tomou um susto e eu dei um sorrisinho.

Adivinha quem é” sussurrei no ouvido dele. Eu sabia que ele sabia que era eu, mas ele fingiu pensar.

Ummmm.... Seria a Ashley?” Quem é Ashley? Pensei com raiva.

Não!” respondi rindo, tentando disfarçar a desconfiança. Ashley, argh!

Ummm... Jane?”

Não chegou nem perto!” ri.

Ummm.... Não sei... seria Stella?”

Sim!” tirei as mãos dos olhos dele e ele se virou pra mim.

Sem sono?” perguntou ele.

Sim, e você?”

Também”

O que você estava fazendo?” perguntei.

Ah, treinado arco e flecha.” ele respondeu.

Você treina sempre?” perguntei.

Sim, também treino esgrima, mas geralmente é junto com o Percy.” ele falou. “Quer tentar?”

Claro!” mais tempo com ele, viva!

Vamos começar com esgrima, espera só um segundo.” ele falou e foi até uma porta, acho que era um depósito, sei lá. Depois de um tempinho ele voltou com uma espada de bronze de ele segurou pela lâmina (que tinha quase um metro) e estendeu pra mim.

Sabe, acho que é melhor tentar depois” falei com um pouco de medo, afinal eu nunca tinha pegado numa espada antes.

Deixa de ser boba, pega logo.” ele falou, mas eu não dei sinal de ter ouvido, só continuei encarando a espada.

Anda, pega a espada” eu não me movi. “ Sério, não vou deixar que se machuque.” o jeito que ele falou enviou um calorzinho pro meu peito e me deu coragem. Estendi o braço e peguei a espada com cuidado. Ele riu.

Não é assim que se segura” ele colocou a espada dele na bainha (que eu nem tinha notado. Que é? O rosto dele é uma paisagem melhor!) e consertou minha posição. Quando ele me tocou, uma onda de eletricidade percorreu meu corpo. “Assim é melhor” ele falou.

Tá, vamos começar logo com isso” eu falei, tentado continuar como ele me mostrou.

Ele me mostrou alguns golpes simples e como desarmar o oponente.

Agora vem, vamos duelar.” ele falou. Eu assenti tentando parecer corajosa. Ele atacou primeiro e eu defendi, ficamos nisso até senti uma pilastra atrás de mim. Droga! Ele me encurralou. A espada dele estava apontada pro meu pescoço. Eu ia tentar fugir, mas cometi o erro de olhar nos olhos dele, me perdendo naquele profundo mar negro. Ele começou a se inclinar, nossos lábios estavam quase se tocando, mas dessa vez não tinha nenhum telefone pra nos atrapalhar.

Então inesperadamente ele se afastou, me deixando incrédula.

Desculpe” ele falou de costas pra mim.

Não se preocupe com isso” falei, mas na verdade eu estava morrendo por dentro. Ele não me quer? “Vou preparar alguma coisa pro café da manhã”

Tudo bem, vou treinar mais um pouco.”

Corri pra fora da arena, e deixei as lágrimas escaparem. Ele não gosta de mim? Mas ontem ele parecia gostar. Droga! Porque eu fui me deixar apaixonar?


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Notas finais do capítulo

e aí? fui aprovada ou reprovada?

ah, e por falar em aprovação e reprovação, me desejem sorte pra minhas provas de sábado!

beijos!

PS.: deixem reviews, please