The Princess And The Son Of Hades escrita por lara_di_angelo


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

oi, gente!
desculpem a demora, como falei, provas até dia nove de abril. Infelizmente isso significa que não posso escrever e nem usar muito a net ou o computador, por isso auqi estou eu trancada no banheiro com o netbook, postando esse cap pra vocês. não ficou lá muito bom, mas fazer o quê, né? reclamem com meus profs, quando fico nervosa eu perco o pouco de criatividade que tenho.

brigada a todos que deixaram reviews, eu li todas, mas não pude responder, eu nem devia tá aqui, amanhã tem prova e eu devia estar estudando ou dormindo, mas eu detesto passar tanto tempo sem postar, desculpas de novo

boa leitura!



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CAPÍTULO 12

POV's Stella

Já faziam quase duas horas que Nico tinha saído, eu estava completamente entediada, não tinha nada pra fazer, então resolvi “passear” pela casa. Assim que sai do meu quarto, vi que a porta do quarto de Nido estava aberta. Você não vai entra aí, pensei. Mas a curiosidade estava me matando, já tinha visto o quarto dele, mas não tinha explorado, será que ele tinha namorada? Não que eu me importe, é só questão de curiosidade. Eu já tinha dado uns três passos pra dentro do quarto quando me repreendi firmemente.

Volte agora, sua idiota. Tá parecendo aquelas namoradas possessivas.” pensei e logo me arrependi de ter usado a palavra namorada. Ele nunca ia ser meu. Quero dizer, ontem ele estava todo frio comigo, depois eu chorei e ele ficou doce, é lógico que ele só tinha me salvo no beco por pena e depois se arrependeu, aí eu chorei e ele ficou com pena de novo e me chamou pra sair, depois inventou uma história louca sobre o pai, e me deixou sozinha. Um nó se formou na minha garganta e eu saí rapidamente do quarto lutando contra as lágrimas. Sentei no corredor encostada na parede, abraçando meus joelhos.

O quê eu estou fazendo? Pensei com raiva. Eu sou Stella del Solle, princesa do Sol, não fico sofrendo ou rastejando por garotos, eles que tem que suplicar de joelhos por minha atenção, eles tem que correr atrás de mim.

Me levantei com um sorriso determinado e entrei no meu quarto e tranquei a porta (não quero que ninguém me veja de toalha de novo.), indo direto pro banheiro. Tomei um banho demorado, depois saí de toalha entrando no enorme closet. Escolhi uma roupa (uma minivestido bege com uns detalhes azuis) e fiquei descalça. Adorava a sensação do chão sob meus pés.

Fui até a cozinha. E observei todos os armários e a dispensa.

Hum... o que fazer?” perguntei batendo o dedo pensativamente no queixo. “Uma coisa simples, mas saborosa...” fiquei nesse impasse até que ouvi um telefone tocando. Estava na parede ao lado da geladeira.

Alô?”

Stella?” perguntou a voz do outro lado da linha, era Nico. Eu reconheceria aquela voz em qualquer lugar do mundo, e meu coração começaria a reação exagerada de sempre.

Sim, aconteceu alguma coisa?” perguntei franzindo a testa e tentando parecer meio preocupada e meio distante ao mesmo tempo.

Não, só uma reunião de família.” ele falou e eu posso jurar que ouvi um tom de raiva e angústia na voz dele, mas resolvi fingir que não tinha percebido.

Sei...”

Então, Percy e Annabeth não vão jantar em casa hoje” ele falou hesitante. Ótimo, hora de botar o plano A em ação!

Tudo bem, vou preparar alguma coisa.” falei

Podemos pedir uma pizza, ou algo do tipo.” Não obrigada, tô traumatizada com essa comida.

Não, eu insisto. Deixa eu preparar o jantar, por favor?” falei com uma voz persuasiva e propositalmente doce. Ele fico em silêncio por um tempo longo.

Isso é golpe baixo!” ouvi ele sussurrar, mas sabia que ele não queria que eu ouvisse, então fingir ainda esperar uma resposta.

Então...”

Tudo bem! Você venceu!” ele suspirou. “Até daqui a pouco.”

Até!” desliguei e corri pra ver a hora. Seis quarenta e cinco. Okay, vou ter que usar um pouco de magia. Comecei a manejar os ingredientes e recipientes com magia, que era bem mais rápido que normalmente. Não era um receita difícil ou demorada, é que eu ainda tinha que arrumar tudo. Enquanto o molho do espaguete estava borbulhando na panela com uma colher de pau mexendo de vez em quando, talheres, pratos, copos e companhia limitada voavam pela cozinha se posicionando nos lugares que eu pensava e de novo mudando de lugar até eu achar o lugar perfeito.

POV's Nico

Assim que saí da reunião, que demorou muito mais do que eu esperava liguei pra Stella. De novo ela conseguiu me moldar como massinha de modelar e agora nós íamos ficar em casa sozinhos. Depois de eu ter visto ela só de toalha (é, aquela visão dos campos elísios não saia da minha cabeça) e dos deuses grandes me avisarem sobre as terríveis consequência de nosso envolvimento amoroso. Mas não, agora vamos jantar, só nós dois, e eu tenho quase certeza de que vou agarrar ela alguma hora, o que é horrível. Bom não é horrível pra mim, mas é pra nossa amizade (que raiva dessa palavra) e pra nossas vidas. Então agora eu estou entrando na garagem (é, eu liguei na nosso rua quase.). Quando entrei em casa, ouvi barulhos na cozinha e fui dar um susto na Stella (que é? Eu adoro ver a cara das pessoas quando eu as assusto). Não consegui dar um susto nela, na verdade, eu é que levei um baita susto. Ela estava gesticulando com as mãos, e as coisas pareciam se mover ao seu comando, pratos pousavam na mesa, depois voavam e paravam em outro lugar, uma colher de pau mexia alguma coisa numa panela, e outras coisinhas que a gente não vê todo dia. Tive vontade de perguntar o que estava acontecendo, mas então me lembrei de todos os meios-sangues espalhados pelo mundo. Será que ela é um deles? Eu queria muito perguntar, mas isso só a deixaria confusa e assustada e ela ia fugir. Então optei por fingir que não tinha visto nada e saí da cozinha, subindo as escadas pro meu quarto.

Tomei um banho e desci, quando cheguei, tinha uma travessa na mesa, que estava posta pra duas pessoas, de um jeito simples, mas bem aconchegante, sem nada de romântico. Claro, até parece que uma garotinha toda delicada iria se apaixonar por mim. Sentei e esperei por uns minutos. Stella apareceu na porta da cozinha, parando a uns dez passos de onde eu estava.

Ela estava usando um vestido branco, com alças finas e um decote meio provocativo e estava descalça, o cabelo estava solto, caindo em cachos e ondas pelos ombros.

Oi.” ela falou, andando até a mesa e sentando na outra cadeira,em frente à minha.

Oi” respondi. Ela destampou uma travessa no meio da mesa, que eu nem tinha notado antes. Um cheiro delicioso se espalhou. “Isso cheira bem” falei sem pensar.

Obrigada!” ela riu. “Espero que esteja com fome, por que tem bastante.”

Estou morrendo de fome.” falei e olhei desejosamente pra comida, era espaguete com almôndegas. Então me lembrei das coisas voando pela sala sob o comando da delicada Stella, que agora estava se inclinado sobre a mesa pra pegar meu prato. Entreguei-o a ela, que colocou o espaguete e depois botou no dela própria.

Coloquei uma garfada na boca e me deliciei com o gosto perfeito da comida. Só notei que tinha fechado os olhos quando os abri e vi o rosuo sorridente de Stella, que me observava com a mão no queixo.

E aí? Passei no teste?” ela perguntou.

Com certeza!” respondi. Ela começou a comer e eu segui o exemplo dela. Eu terminei e repeti, enquanto ela me observava divertida. Quando terminei ela comentou distraidamente:

Não entendo como vocês, garotos, conseguem comer tanto.” com isso eu ri. Depois conversamos um pouco mais e lavamos a lousa. Depois ela ia enxugando e eu guardava, mas aí eu esbarrei nela quando voltava pra pegar mais o resto dos talheres. Ela quase caiu, mas eu a segurei a tempo. Nossos rostos ficaram a centímetros de distância, meus olhos no começo estavam nos lábios cheios, delicados e avermelhados dela, mas então eu me perdi na imensidão dos olhos castanho esverdeados que estavam meio dourados. Ela também me encarava, nós ficamos assim por um tempo, até que comecei a me inclinar pra ela, nossos lábios estavam quase se tocando. Mas pra meu completo desprazer o telefone tocou e qubrou todo o clima. Stella saiu de perto de mim bruscamente, virando-se de costas, com o rosto completamente vermelho. Eu também estava rubro, sentia o calor nas minha bochechas. O telefone desgraçado continuou tocando e eu fui atender.

Alô?” falei com raiva.

Nico?” era a voz de Annabeth. “estou atrapalhando alguma coisa?” claro que não, você já atrapalhou, tive vontade de dizer, mas o que disse na verdade foi:

Não, pode falar.” eu ainda olhava pras costa da Stella, que estava apoiada na pia.

Eu e Percy estamos saindo em uma missão, vamos procurar uma filha de Hermes.” ela falou.

Okay, boa sorte pra vocês” falei sem emoção. Ela pareceu perceber que tinha algo errado.

Nico, tem alguma coisa que você não está dizendo, eu sei. O que há de errado?” ela foi, irritantemente preocupada

Não é nada, já disse.” falei. “olha, nos falamos depois, manda um oi pro Percy, boa sorte e tomem cuidado. Tchau.” falei. Ela começou a falar alguma coisa, mas eu desliguei.

Quem era?” Stella perguntou, se virando pra mim, o rosto na cor normal e parecendo despreocupada e relaxada, como se nada anormal tivesse acontecido.

Era só Annabeth. Ela e Percy vão viajar por um tempo.” falei, dando de ombros, tentando parecer impassível, mas meu rosto ainda estava vermelho.

Eu vou dormir” ela falou.

Eu também, boa noite.” falei. Desde quando ela tá toda fria? Ah... lembrei! Desde quando eu tente beijá-la. Mas eu vou conquistar ela, ou pelo menos tentar. Vou aproveitar que só estamos nós dois aqui e vou investir, como diria o Percy.


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Notas finais do capítulo

e aí? o que vcs acharam? não me matem ainda! eu tenho provas pra fazer!
deixem reviews, isso me animaria um pouco e pra quem deixou e eu não respondi, eu vou responder assim que minhas provas terminarem.

PS.: hey hoje é o niver de minha sister maravilhosa, ela me encorajou a postar essa fic (pr quê vc escreve se ninguém lê? ela sempre dizia isso), então agradeçam a ela por estarem lendo isso, caso vcs gostem.