Where Are You? I Miss You escrita por YahChan


Capítulo 2
II - A little girl...


Notas iniciais do capítulo

LEIA AS NOTAS FINAIS. SOMENTE APERTE "PgDn" e depois, "PgUp". Novidades. Obrigada ~
—--

Nossa, eu menti na sinopse... ENFIM.

Segundo capítulo - Uma pequena garota. /ahvá

Para quem fez o que pedi, ou seja, leu as notas finais, perceberão que terá uma nova OC O_O Tipo, eu nem ia criar uma OC, mas... Ela tinha que ser alguém que ninguém tem uma relação. Se fosse a Maka, a aparição do Spirit foi em vão; se fosse a Patty, seria muito alegre; Se fosse a Tsubaki, já era Black Star; se fosse a Liz, não ia ter muito sentido... Então foi uma OC.

O nome Miho é lindo, não acham? :3 Hoho ~ Escolhi ele por um motivo especial :3

Capítulo extenso e sem revisão. Erros? Avisem.

Enjoy ~



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          - Aqui, Marie-san, uma xícara de chá... – Kid entregou a xícara para a loira que estava sentada no sofá, chorando e se lamentando... – Por favor, fique mais calma...

         - Calma?! C-como quer que eu me acalme?! Primeiro, deixei que minha filha fosse sequestrada enquanto durmo; segundo, não conto para você...! Espero que me perdoe, Kid!! Por favor!! M-minha cabeça estava muito confusa, nervosa! M-me desculpe!

         - Marie-san, não precisa se preocupar... E-eu que vou cuidar do caso, então deu na mesma... *gota* E com certeza, encontrarei a Crona. Não importante como, mas vou encontrar sua filha. – coloca a xícara na mesa que se encontrava na frente do sofá

         A moça parecia ser a mãe de Makenshi Crona, Marie Mjolnir. Apesar de terem aparência física diferentes, ambas eram generosas e bonitas, na opinião de Kid. Parece que Marie é a mãe adotiva de Crona, já que a encontrou na rua, chorando e cheio de arranhões feitos pela verdadeira mãe.

         Kid ainda tinha um pouco de raiva... Por que justo a Crona foi sequestrada?! Claro, muitos pais devem estar tristes pelo desaparecimento das filhas, mas... Kid não era o pai de Crona, mas sente a mesma coisa que Marie, ou até mais... O garoto tem uma conexão com Crona de um jeito que ninguém entende...

         - Kid... M-me perdoe... – Marie tremia, parece ter se arrependido muito

         - Está tudo bem, Marie-san. Nós vamos encontrá-la. – abriu um sorriso calmo, mesmo não estando – Certo, Soul, Black Star? – encarou os dois que estavam olhando a casa inteira

         - Por que eu tive que vir...? – reclamava Soul, observando o enorme piano em que se encontrava na sala, passando a mão pelo mesmo

         - Encontro de genro e sogra... Nossa. Nem parece. Geralmente, a sogra e o genro brigam muito. – Black Star ficou emburrado pela relação de Kid e Marie

         - B-Black Star!!! – Kid berrou com um tom avermelhado em seu rosto

         - Ahh... Mas que poderia ser, né, Black Star-kun? – os olhos de Marie começaram a brisar – Já pensou? Minha filha subindo ao altar com um vestido branco e com um véu enorme... E eu, claro, chorando de tanta felicidade... Bem, o Kid de terno já não é novidade, mas... Ah, que visão linda!

         - Nossa, eu reparei isso agora! – Black Star estalou os dedos – Kid, você não troca de roupa, não?

         - Olha quem fala. – encarou o de cabelos azuis de um jeito assustador

         - Eu mudo quando quero!

         - Em outras palavras, nunca.

         - Como é que, é?!

         

         - Oe... Ninguém notou que a Marie-san está brisando...? *gota* – Soul observava a loira, a qual estava olhando para o teto, com os olhos brilhando

         - Kid. Podemos começar? – Soul deu seu sorriso costumeiro

         O garoto estava "testa a testa" com Black Star, trocando olhares furiosos uns com os outros.

         - Kid? Black Star? Marie-san?

         Todos estavam "ocupados" e nem percebem que Soul estara falando. O mesmo bufa e se senta no sofá.

         O telefone toca e todo mundo "sai" do transe. Começaram a encarar o telefone, com medo de ser alguma má notícia sobre Crona. Kid pegou a postura de volta e foi até o telefone. Hesitou por um momento e logo atendeu.

         - Alô?

         - ACORDA PRA VIDA, CARAMBA!! TÔ CHAMANDO VOCÊS TRÊS FAZ HORAS!! – Kid leva um susto e olha para trás, vendo Soul com o celular no rosto

         - Desgraçado. – Kid ficou um pouco furioso com o ato de Soul

         - Único jeito de vocês acordarem, oras. – abriu um sorriso e desligou o celular – Podemos começar a busca?

         - Amanhã. Hoje preciso descansar... – colocou o fone de volta no gancho e pegou seu casaco

         - Aee! Kid, me dá uma carona? – Black Star foi feliz da vida, estava com muita preguiça

         - Eu vou junto! Minha casa é no caminho! – Soul se levantou e também pegou seu casaco

         - Kid... Soul-kun... Black Star-kun... Se vocês conseguirem alguma notícia... – Marie ficou um pouco preocupada, o crime parecia perigoso demais para apenas três crianças – E, por favor, tentem não se esforçarem tanto...

         - Marie-san, por favor não duvide de nossa capacidade. – Black Star parecia mais sério, o que deixou Marie um pouco assustada – Se nos escolheram para esse caso, com certeza, é porque acham que somos capazes! Vamos mostrar para eles, caras!

         - "Caras"?! Quem você pensa que somos?! – Soul ficara um pouco irritado com o "apelido" de Black Star

         - Os caras, ué. Acabei de dizer isso, panaca. – mostra a língua para o grisalho

         - Ora, seu...!!!

         - Adeus, Marie-san! – Kid fechou a porta envergonhado

         Marie estava sozinha, naquela sala com pouca iluminação. A loira cai no chão de joelhos e começa a se lamentar sozinha. Mesmo tentando esquecer, ou pensar que estava tudo bem com ela, não conseguia parar de chorar. Lágrimas escorriam só de lembrar o rosto de Crona.

         Kid, Black Star e Soul a olhavam pela janela. Viam o quanto a mãe adotiva estava preocupada.

         - Hohohoho, do jeito que o Kid é sentimental, vamos começar hoje.

         - Cala a boca. Só vamos começar porque estamos sem nada pra fazer, hoje.

         - São quase dez da noite, eu tenho que dormir... – Black Star, praticamente, reclamava de tudo

         - Eu tenho preguiça de trabalhar... – Soul cambaleava de tanto sono

         - "Não consigo imaginar eles, como prodígios... " – Kid bufa – Tá certo, tá certo. Vamos começar amanhã! Agora vão pra casa.

         - Você não ia me dar uma carona, não? – Soul e Black Star falam em uníssono, inclinando a cabeça pro lado

         - Eu não dirijo pra informação de vocês...!!! *gota*

         - Então... Como viemos pra cá? – Black Star olhava ao redor, para ver se tinha algum ponto de ônibus

         - De táxi.

         - ÓTIMO! KID, HOJE É O SEU DIA!

         - O "meu dia" é todo dia!!!

         - Para de reclamar, e vamos. – foi em direção à estrada

         - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

         Um quarto escuro. Escuro com apenas uma porta... Nenhuma janela, nenhuma fresta visível. Dentro desse mesmo quarto, existiam uma cama e um baú repleto de roupas.

         Na cama, uma garota repousava. Seus cabelos eram de um tom azulado mais claro e comprido. Camadas dos finos fios de cabelo da garota, escondiam seu rosto. Abriu os olhos lentamente, até conseguir se acostumar com a escuridão do quarto.

         Os belos orbes castanhos da garota começaram a explorar o quarto inteiro. Quando percebeu que estava presa à cama, começou a se debater fortemente. Lágrimas escorriam de seus olhos, demonstrando medo, nervosismo... Ao olhar melhor o quarto, notou um outro corpo existente.

         Uma garota com seus cabelos rosa claro estava desmaiada no canto do quarto. Ao notar o movimento, abre os olhos mostrando um tom azulado nos olhos. Levou um susto ao ver a garota de cabelos azuis acordada.

         - N-não precisa ter medo de mim... – falou a garota de cabelos azuis – Não vou lhe fazer nenhum mal, além de estar presa nessa maldita cama... Você sabe onde estamos, er...

         - Crona. Meu nome é Makenshi Crona... – a garota se apresentou com um sorriso em seu rosto, mas que desaparece logo em seguida – Sinto lhe dizer, mas... Vai ser difícil você sair daqui...

         - Como assim, Crona? Eu estava no meu quarto faz algumas horas! Não vai me dizer que é uma pegadinha do meu irmão, vai?!

         - Não tem nenhuma pegadinha aqui. Sinto falta de casa... – os belos olhos azuis de Crona começaram a derramar lágrimas

         - Gh...! Er... Me desculpe, Crona... Eu sei que sou ignorante às vezes. Hehe.

         - Não, tudo bem... Eu que sou uma boba mesmo.

         - Falando nisso, meu nome é Miho! Muuito prazer em te conhecer, Crona-chaan!

         - "Colocou o honorífeco em minutos?! " M-muito prazer...

         - Ahnn... Você é tão kawaii! Do jeito que você é, já deve ter um namorado, certo? – começou a piscar, tentando ser brincalhona

         - E-eh?! N-não! E-está errada, Miho-san! – olhou para o gélido chão e parece estar pensando em alguém – N-na verdade, eu...

         A porta se abre fortemente, aparecendo dois vultos.

         - CALEM A BOCA, VOCÊS DUAS! – ambas não conseguiam ver o rosto do homem à sua frente pela claridade e por estar usando uma máscara – Ora, ora, parece que a novata já acordou... Bom trabalho, Crona-chan...

         O homem foi até Crona, acariciando seu rosto. A garota se sentia desconfortável, dava para notar vendo seu rosto. Começou a beijar o pescoço inteiro da mesma, fazendo-a se arrepiar e começar a tremer.

         - Pare já com isso!!! – Miho berrou furiosa, não aceitava tal desrespeito com a garota – Quem você pensa que é?! Nem pense em beijá-la...

         - Garotinha tagarela... Estragou a melhor parte... – o homem reclamou, empurrando Crona ao chão, a fazendo gemer pela dor

         - Ei, leve a Crona até o quarto dela. Eu cuido da novata...

         Um outro homem apareceu e segurou Crona pela gola do vestido branco fino que usava. O rosto de Crona se contorcia de dor, estava a enforcando, não a ponto de matá-la, mas de machucá-la.

         - Desgraçado...! – seu rosto foi pego pelas mãos ásperas do primeiro homem, enquanto o outro saia do quarto com Crona

         - Miho, certo? Nossa, para quinze anos, seu corpo é bem bonito... – mexia nos seios da garota, até suas curvas

         - Me larga...! – começara a chorar novamente – Pare com isso...! Como vocês têm coragem de fazer isso com a Crona-chan...?!

         - Puf... Apesar de ter um belo corpo, é bem chatinha, né? Tá legal, tá legal! Vou te poupar por hoje! Naquele baú, tem algumas roupas para sua idade, então pode se trocar à vontade! Trago comida no horário normal...

         - Acham que sou um bichinho de estimação?!

         - Escuta aqui, garota! – segurou fortemente no rosto de Miho – Estou te tratando bem, então possuo algumas regras... Se tentar me bater, vai sofrer uma punição, entendido?! – pegou uma seringa do bolso e injetou no sangue do braço de Miho

         - Gh...!

         - Por hoje, te libero. Vou embora. – destrancou as algemas que prendiam Miho à cama e foi até a porta

         - Espera! – a garota, mesmo sem força, gritou – E... A... Crona...? – seus olhos começaram a embaçar por efeito da droga

         - Até agora, não fizemos nada contra ela. Mas... Se ela me desobedecer, já sabe, né?! – saiu do quarto

         Miho começou a cambalear pelo quarto e caiu dura no chão. Agora, que conseguiu conversar com alguém, a deixou ser levada por um "ser" que não sabe de nada sobre a vida.

         Desmaiada.

         Com lágrimas escorrendo pelo rosto...

         - - - - - - - - - - - - - - - - -

         Miho conseguiu acordar cedo, mesmo com o efeito da droga que recebera. Trocou de roupa e colocou um vestido azul claro, como seus cabelos e percebeu que era feito de seda.

         - Homens tarados são fogo... – bufou – Crona... Mãe... Por favor, estejam bem... Datte... Eu estou bem.

         A garota começou a fazer uma "musculação", se é o que posso dizer. Socava o ar a fim de treinar um pouco o corpo. Descansava de vez em quando, parece nunca ter feito isso na vida.

         Pelos cálculos da garota, eram mais ou menos, meio-dia. O horário do almoço, o homem não trouxe seu café da manhã...

         - Que foome. – reclamou socando a cama

         O ranger da porta começou a ecoar pelos ouvidos de Miho, fazendo-a fitar a porta. Era ele, segurando uma bandeja com seu almoço. A comida em si estava preta. Parece ter pego do lixo ou estava estragado.

         Se sentia desconfortável só de olhar para a comida.

         - Bom dia, Miho. Trouxe sua comida.

         - Na hora do almoço? Há. Eu poderia estar morrendo de fome agora. – sorri cínica

         - Danadinha como sempre, né? – abriu um sorriso e segurou no braço da garota com força – Não brinque comigo, okay?! Vamos, seja uma boa menina e aguente firme. – pegou novamente a seringa

         - Não vou te obedecer, desgraçado...!

         - Ah, não? – joga a garota com brutalidade no chão e pegando um revólver logo em seguida, apontando na cabeça da garota – E então?

         A garota engoliu a seco. A mesma possui um trauma desde pequena por um revólver. Sua melhor amiga foi morta, na sua frente, por um bandido que tentava roubar sua mochila.

         - E-eu... Vou obedecê-lo, por favor, não atire...

         - Ótimo... – voltou a guardar a arma no bolso

         Quando foi pegar a seringa, a garota deu-lhe um soco no rosto, fazendo-o cair no chão. Desesperada, suas tentativas de, pelo menos, segurar a maçaneta falharam. O homem retornou a consciência e atirou.

         Por sorte, a garota desviou por reflexo e a bala acertou na fechadura, abrindo a porta.

         - Valeu! – abriu a porta e saiu correndo

         O homem berrava seu nome, mesmo assim, não parou de correr. Os corredores eram enormes... Miho via várias portas pelo corredor, queria encontrar Crona, mas seu cérebro estava muito confuso, então não conseguiu pensar em mais nada além de correr.

         Viu uma luz e sorriu, finalmente terá encontrado a saída?

         Entrou na luz e levou um susto. Todas as garotas estavam no meio da floresta.

         O homem gritou novamente seu nome, e, parece ser mais alto. Em outras palavras, se aproximava cada vez mais perto do local onde Miho estava. A garota, quando percebeu isso, correu mais ainda.

         Em direção reta, sem hesitar. Estava descalça, havia esquecido de calçar os sapatos. Cobras, pedras, gravetos, todos machucavam seus pés, que começaram a sangrar. Levava arranhões dos galhos das árvores que passava, deixando seu corpo inteiro machucado.

         Até que para bruscamente. Em sua frente, só havia um penhasco enorme.

         - Não há mais saída, querida... Vamos, volte para a sua casa... – mostrou novamente a seringa, se aproximando da garota

         - "Droga..." – sem hesitar, se jogou do penhasco

         - EI!! – berrou, mas não dava mais tempo, a garota já havia se jogado – Droga... Uma a menos na minha coleção. – foi embora.

         - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

         No dia seguinte...

         Kid tomava uma xícara de café, dentro de sua sala, enquanto esperava Black Star aparecer. Soul estava girando a cadeira com rodas, sem nada para fazer. Se o trabalho era em trio, todos queriam trabalhar juntos. Sem um, nada de trabalho.

         - Que droga, Black Star... Aparece logo, desgraçado. – Kid reclamava

         - Ele deve estar pulando na rua, Kid, relaxa. – começou a girar a cadeira cada vez mais rápido

         - Eu sei que ele deve estar vadiando por aí, mas... Parece que dois pais se...

         - EI, EI!! – Black Star berrou, entrando na sala, fazendo Soul cair da cadeira – V-V-V-V-V-V-VOCÊS VIRAM?!

         - O quê? O Soul caindo da cadeira? Sim, eu vi.

         - Não, panacão. Isso! – mostra uma folha de jornal

         - Hum? – pegou o papel e começou a ler as manchetes

         No começo, nada que lhe interessasse, até que finalmente seus olhos fitaram em apenas uma matéria:

         " Nessa sexta-feira, uma garota foi encontrada por pescadores, em um riacho, perto de um penhasco. Estava inconsciente e tinha vários arranhões. Seu braço estava cheio de veias estouradas... Será ela, uma das garotas desaparecidas? "

         - Nossa, valeu a pena parar na banca! Pena que não consegui terminar de ler meu mangá...

         - Dane-se o mangá! Vamos logo pro hospital! SOUL, ACORDA!!

         - Eu tô tonto, dá licença...? – sua cabeça cambaleava

         - Tsc. Black Star, espere o Soul acordar pra vida e me encontre no Hospital Death. – saiu correndo da sala

         - Nossa... Que irônico... Um hospital chamado Death? Putz... Soul, já acordou?

         - Ai meu Deus! Sete Black Stars!!! Estou no inferno! – se joga no chão

         - Er... Tá bom, então.

         - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

         Kid foi correndo até o hospital.

         - Porcaria...!

         Na frente do hospital, havia milhares de câmeras de emissoras de TV's. Se tentasse passar, não conseguiria entrar no hospital. Iria desistir se não fosse por algo muito importante...

         Ou alguém muito importante...

         Se infiltrou na multidão e fingiu ser um repórter. Achou uma fresta no meio da multidão e conseguiu chegar até a porta, sendo parado por um dos enormes seguranças. Mostrou seu crachá de policial e conseguiu entrar.

         - Por favor, onde está a garota que foi encontrada pelos pescadores?! – perguntou desesperado para um doutor

         - Ah. A senhorita Koyama? Ande por esse corredor e é a terceira porta à esquerda. – deu a informação e foi embora

         Kid correu até o quarto e viu a tal garota. A mesma já estava acordada e olhava pela janela, a multidão à procura dela. Kid se aproximou sem fazer barulho, mas foi em vão.

         - O que quer? – perguntou, virando-se para Kid – Se veio me questionar alguma coisa, esqueça! Não vou falar nada!

         - ... Você foi uma dás, certo?

         - ... Já disse que não vou responder, ou você é surdo?!

         Retirou do bolso, um papel amassado. Desamassou-o e olhou bem para a foto, olhando para a garota logo em seguida.

         - Koyama Miho. Quinze anos, estudante. É você, não é? – se aproximou da garota

         - Por que quer saber?! Saia logo daqui, antes que eu grite! – tentou dar um tapa em Kid, mas o mesmo segurou em seu braço, impedindo-a

         - Seus pais... Se suicidaram. – soltou o braço da mesma

         - O quê...?

         - Eles não acreditaram que você foi sequestrada e então, jogaram alcoól pela casa inteira, ateando fogo depois. – virou o rosto para o lado, não queria ver uma garota de quinze anos chorar - mesmo sendo da mesma idade

         Os olhos castanhos de Miho começaram a se encher de lágrimas. Escorregou pela parede até seus joelhos encostarem no chão gélido do quarto. As primeiras pessoas que queria ver eram seus pais. Kid repousou sua mão nas costas da garota.

         - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

         - Eu sinto muito pelos seus pais... – Kid estava sentado em uma das cadeiras ao lado da maca de Miho

         - ... Tudo bem... Você... É o responsável do caso?

         - Er... Podemos dizer que sim. Eu, e mais dois.

         - ... Pergunta logo. – fez uma careta meio cômica

         - E-eh? P-perguntar o quê, Koyama-chan? – sorria envergonhado, se perguntasse sobre Crona e ela não soubesse, estaria "na cara" que ele ama a garota

         - Você é amigo da Crona-chan, né?

         Kid levou um susto. Como a garota soube de Crona?! Ou... Como sabe que Kid a conhece?! Será que Crona comentou sobre ele... ? Não. Muito irreal.

         - Caramba! De primeira! – começou a rir – Sim, eu a vi. É uma pessoa gentil, não acha?

         - ... Sim...

         - Ah! Não me diga que você é o namorado dela!!

         - O quê?! *gota* – começou a corar

         - KIIIIIIIIIDDDDDD!!!!!!!!!!! – Black Star entrou desesperado no quarto – E então?! Cadê a suicida?!

         - Black Star, estamos em um hospital!!! Silêncio! – Kid se levantou da cadeira, um pouco furioso

         - Oras! O Kid tá vermelho! O que foi? Falaram da Crona?

         A cadeira foi jogada no rosto de Black Star, fazendo-o cair no chão. Soul entrou depois, observando os dois brigando, depois, nota a presença de Miho no quarto. Foi até a garota e acariciou seus cabelos.

         - E então? O Kid já te contou?

         - ... Sobre meus pais?

         - Parece que sim. E então? Está tudo bem? – enquanto os dois conversavam, Kid e Black Star brigavam

         - Hai... Você também é amigo da Crona-chan?

         - Não, não. Sou só amigo do namorado dela. – mostrou um sorriso – Pode deixar que vamos vingar o maldito por você, tá?

         - Soul Eater ensinando vingança pras menores! – Black Star apontava para o de cabelos brancos – Coisa feia!

         - Cala a boca, Star. Olha o cabelo dela, parece o seu, só que mais limpo e mais claro. – caçoou do garoto

         Ambos se encaram furiosamente. Kid tenta parar os dois, mas leva um soco em troca. Começando uma briga entre os três prodígios, que, por incrível que pareça, ainda agem como crianças.

         - E-eu...! – a garota levantou a voz, a fim de chamar a atenção de todos... O que deu certo – Eu... Quero participar do caso!

         - O quê?! – todos falam em uníssono


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Notas finais do capítulo

Para quem não lê os disclaimer's vou repetir:

Capa by: GiuDatte

Nova personagem: OC minha, Koyama Miho. Detalhes físicos ao rodar da história.
—--
Esse capitulo acabou meio sem-sentido, então, não liguem. Foi uma perda de tempo, porque não explicou quase nada. Então, foi o mais chato. Sinto muito por isso.

Espero que estejam apreciando até agora :3

Até um dia, rs ~