Accidentally escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 8
009.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem gatitas lindas que eu gosto tanto, aproveitem! bjsbjs s222



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(Quinta-feira.) Edward acordou estranhamente animado no dia seguinte. Já tinha escrito três capítulos inteiros do livro, era uma ótima notícia. Foi ao banheiro e tomou um banho demorado, trocou de roupa e foi direto para frente do netbook com o intuito de escrever o quarto capítulo.

Cri, cri, cri, cri. Sem inspiração. Olá Grilos. Odeio Grilos.

Fechou o netbook irritado e desceu para tomar café. Nessie estava deitada de bruços no sofá, deitada e murmurando algo que ele não conseguiu entender. Riu com a cena e foi para a cozinha, Alice estava lá e junto, conversando com ela, um menino de cabelos curtos e castanhos. Ele não o conhecia, mas Edward supôs ser o moreno com cara de drogado que Bella tinha falado então se aproximou meio desconcertado.

— Bom dia, Edward! — Alice o cumprimentou sorridente.

— Bom dia, Alice! — sorriu.

— Me deixe lhe apresentar, o Jazz que você ainda não conhece. Jasper esse é o novo morador Edward. Edward esse é o meu namorado Jasper.

— Prazer cara! — Jasper esticou a mão e Edward a apertou. Ele sorriu, Jasper tinha mesmo uma cara de drogado, nada demais, mas devia fumar com certeza.

— Prazer!

— ALICE? JÁ FEZ O MEU CAFÉ? — Nessie gritou da sala.

— SE VIRA LOIRINHA! 

O café seguiu normalmente e dessa vez os quatro comeram, quase, a mesma coisa. Pão com queijo e/ou manteiga e café. Alice reclamou da pobreza, mas comeram tudo enquanto conversavam e faziam perguntas sobre a carreira e vida de Edward em Nova York, ele respondia e ria com as reações.

— Cara, só me diz que droga você usou quando resolveu trocar Nova York por Forks. Essa deve ser das fortes e das boas, tenho que experimentar antes de morrer, de boa. — Nessie disse e todos riram.

— Manhattan é legal, mas a calma da cidade pequena faz muito bem, acredite.

— Pode ser, mas lá é melhor e ponto.

— Sem querer ofender, lá é um pouco melhor sim. — Edward confessou e riu. — E é por isso que estou aqui apenas passando uns dias e não de mudança.

— É!

Todos riram e terminaram o café da manhã. Edward saiu sozinho e foi para a praia, em busca dela.

A praia estava vazia, não a viu em lugar nenhum, mas não queria perder a viajem. Ficou ali sentando por vários minutos, então resolveu andar em volta da praia. Já sabia que podia andar pela cidade sem perder, era pequena e fácil memorizar os lugares. Na hora do almoço foi para o restaurante de Sue, era o único lugar que podia encontrá-la. Novamente lá tinham vários clientes, mas nada de vê-la. Pretendia comer do lado de fora, mas entrou e escolheu uma mesa dentro do restaurante para encontrá-la, olhou em todas as direções possíveis sem discrição, mas nada. Ficou decepcionado e olhou para o cardápio.

— Boa tarde, pronto para pedir? — uma voz desconhecida perguntou. Quem estava atendendo dessa vez era um rapaz jovem de no máximo 16 anos, moreno e magro, tinha os olhos pequenos com traços indígenas, cabelos negros e parecia em alguns aspectos com Sue. Devia ser parente, supôs Edward.

 — Er... Vou querer filé de frango com legumes e arroz branco e uma coca. — pediu sorrindo por impulso. Lembrava-a. O jovem garçom assentiu e foi buscar o pedido.

Edward ficou sentado ali tamborilando os dedos na mesa procurando por Bella em todos os rostos daquele restaurante, naquele momento ele percebeu o quanto o dia dele parecia mais nublado do que o normal sem o brilho do sorriso dela. Era estranho, ela nem conversava direito com ele e mesmo assim fazia falta. 

O menino voltou com o pedido de Edward que agradeceu e começou a comer sem animação alguma. Demorou mais do que pretendia em um simples almoço com a esperança que ela aparecesse, mas nada. Após comer levantou-se e foi até Sue, no balcão, para pagar. Ela sorriu pegando a nota, ele novamente virou-se em busca de Bella.

— Ela não está aqui, doçura! — Sue disse sorrindo. Ele voltou a olhar e ergueu a sobrancelha.

— Hã? Quem?

— A Guapa. Bella, se preferir. Óbvio que você não vem aqui apenas pelo meu tempero, doçura.

— Que isso, Sue, eu adoro sua comida! — garantiu e ela riu.

— Eu fico lisonjeada, mas mesmo assim ela não está!

— Eu não estava procurando por ela, que isso Sue. — ele riu, mas ela o encarava com uma cara de "vou fingir que acredito". Ele disfarçou e entregou o cartão de crédito a ela. — Ok, está tão na cara assim?

— Sim! Pelo menos pra mim, doçura! — Sue riu e passou o cartão, ele digitou a senha e confirmou, processando o pagamento.

— E por um acaso, onde ela está?

— Fora da cidade com os meninos da reserva então estou sem garçonete e dependendo do Seth, meu filho, para garçonete. Quem ficaria responsável é a Lee-Lee, mas ela também está cuidando dos preparativos do luau. 

— Oh... — ele não pode responder, um grande estrondo ecoou pelo restaurante e depois os murmúrios de Seth. Ele tinha caído enquanto trabalhava.

— Me deixa ir lá ajudá-lo antes que quebre mais alguma coisa. Tchau Edward, até.

Ela saiu murmurando e rindo de Seth para ajudá-lo. Edward saiu do restaurante pensando no que ela havia dito e a parte de "fora da cidade com os meninos da reserva" tinha o perturbado mais do que deveria, que meninos? Nem percebeu para onde estava indo até trombar com alguém.

— Desculpe! — a mulher pediu sorrindo de maneira dócil. Edward lhe encarou, sorriu.

A bela mulher carregava nos braços duas caixas de papelão grandes, mas sem dificuldade. Tinha a pele morena e traços indígenas. (Edward se perguntou se todos ali eram descendentes de índios.) O rosto era bem redondo e bochechas avantajadas, mas mesmo assim era elegantemente magra. Cabelos extremamente lisos e negros até os ombros divididos ao meio e roupas simples.

— Que isso, eu que estava distraído e tenho que pedir desculpas. Então... Desculpe! — sorriu e ela riu.

— Turista?

— Acho que está escrito na minha testa com letras garrafais grandes, cores chamativas, piscando em néon, certo?

— Não, na sua testa está escrito "eu sou cavalheiro" e está discreto. A parte do turista está escrito nas suas bochechas e não está piscando, pode ficar tranqüilo! — sorriu.

— É melhor, não gosto de chamar atenção! — riu. — Edward Cullen, prazer!

— Eu te cumprimentaria com um aparto de mão, mas no momento não posso, fica pra próxima, ok? — ela sorriu mostrando os perfeitos dentes brancos que davam um belo contraste com o moreno de sua pele. — Sou Leah Clearwater, o prazer é meu. 

— Clearwater? Parente da Sue?

— Bingo. Sou filha dela e o magrelo que está servindo as mesas no restaurante de maneira desastrosa é meu irmão.

— Sua mãe é um doce de pessoa! Está bem, deixe eu te ajudar a levar isso, é o mínimo que posso fazer! — esticou os braços para pegar as caixas de sua mão.

— Não precisa, não está pesado.

— Eu faço questão, com licença. — pegou as caixas da mão dela sorrindo, não estavam pesadas realmente.

— Está vendo, é por isso que é evidente que você é turista, os meninos da reserva não são assim tão cavalheiros. — ela riu. — Então vamos, tenho que levar as caixas pra minha casa.

Ele ignorou a parte dos meninos da reserva, mais uma vez esses tais "meninos da reserva" sendo citados, deviam ser importantes. Eles andaram alguns metros conversando até a casa dos Clearwater. (Nesse caminho ele descobriu que as coisas eram para o luau da reserva que ela estava ajudando a organizar.) A casa era pequena como todas as outras e simpática. Ela parou em frente à casa e pegou as caixas, colocou ela encima de uma mesa e voltou sorrindo.

— Obrigada! Não precisava, mas obrigada! — sorriu.

— Não por isso, foi agradável conversar, ainda não conheço muitas pessoas.

— Você sabe onde eu moro, pode vir conversar se quiser. — ela riu e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha. — Espero você no luau. 

— O que? Não, é algo dos moradores e...

— Você me ajudou, tem que vim. Eu vou te esperar a noite na praia, se você não vier eu vou te buscar pessoalmente. — sorriu. — Agora vou indo, tenho muito que organizar, eu sou uma escrava aqui sacas?

— Saquei. — riu. — Então tchau, foi um prazer.

Edward sorriu e começou a andar de volta pra casa, Leah era uma pessoa agradável. Estava a alguns metros da casa quando ela o chamou novamente, ele se virou para ver o que ela queria. Leah estava parada sorrindo.

— Eu estou falando sério, Cullen


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Estão gostando? Eu espero realmente que sim, estou amando escrever e postar, awn *-*' Próximo capítulo terá o Lual e terá um pouco de romance. Estou adorando os lindos reviews, obrigada gatitas s2 Então bora, quem leu comenta, não custa né? É rapidinho e super me incentiva a continuar, agradeceria muuuito! Até o próximo (que talvez saia hoje, slá) bjsbjs s222

PS: Queria agradecer a Renatinha (aqui no Nyah '210889' vi seu nome na recomendação, hihi) enfim, agradeço pela primeira recomendação da fic ~dançando~ amei mesmo, ficou demais. Obrigada, sua linda! *----*' Claro agradeço também a quem lê e comenta, obrigada também, vocês são demais *-*'