Accidentally escrita por Candy_Rafatz


Capítulo 43
044 + epílogo.


Notas iniciais do capítulo

E ai meus amores, como estão? Esse é o capítulo final da fic. Nossa, eu estou realmente feliz por todo o resultado final da Accidentally e ao mesmo tempo, estou triste com o fim. Eu odeio finais, mas eles são importantes né? Importantes para depois que você vê tudo escrito, poder respirar fundo e pensar "missão cumprida". Não sou a melhor ou a pior, não posso dizer que vou agradar a todos, mas uma coisa vocês podem ter certeza: eu me esforcei muito e dei o meu melhor para escrever a fic inteira e dei o meu máximo para fazer um final que agrade e que não os decepcione, espero que valha a pena. Sem dúvida... Finais são difíceis. Mas de novo, nada realmente acaba, não é?
E como diz a música: Todo novo começo vem do fim de algum outro começo.
Aproveitem o último capítulo e o epílogo, até lá embaixo. Beijos.



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— Oi Edward. — Bella falou com um sorriso nervoso nos lábios.

Todos os olhos estavam em mim, olhos horrorizados, confusos e surpresos, mas nada me importava, eu só tinha olhos para ele. Era estranho estar ali, vendo-o novamente. Como eu cheguei a essa situação? Teremos que voltar um pouco no tempo.

VÁRIAS HORAS ANTES...

Definitivamente, não conseguia dormir. Precisava resolver isso. Acendeu a luz e pegou o celular novamente. Estava ansiosa e agitada, após seis toques, a voz sonolenta disse do outro lado:

— Alô...

— Alô, Nessie? — perguntou ansiosa. — Eu preciso...

— Bella... Alguém morreu? — perguntou arrastadamente.

— Não, é que...

— Então por que caralhos você está me ligando? Você tem a porra de um relógio em casa? Bella é madrugada. Desliga esse celular e me deixa dormir, por favor.

— Espera Nessie, você tem a boca muita suja, mas não é pra falar sobre seus modos que liguei, é sobre o Edward.

— Está bem, calma. — Bella escutou a prima bocejar do outro lado. — Fala.

— Eu terminei de ler o livro e li os comentários que vocês imprimiram pra mim.

— E...?

— Nessie, você tem noção de quantas mulheres queria estar no meu lugar? Quantas querem o Edward nesse exato momento? Quantas planejam pegá-lo?

— Muitas? — perguntou sonolenta.

— Muitas. Nessie, o Edward é o meu forasteiro e se esse mês não mudou ou diminuiu esse sentimento em mim ou nele, deve significar alguma coisa, certo?

— Sim, vocês se amam, we, parabéns, busque seu prêmio na saída. E agora que você fez essa descoberta óbvia, posso ir dormir?

— Não Nessie, não pode. Eu quero sua ajuda... Eu quero o Edward... Eu quero o meu forasteiro de volta! — falou firme.

— Está bem Bells, eu vou te ajudar, agora boa noite. — e desligou.

Não era exatamente a reação que Bella esperava afinal Nessie pressionando-a com isso há quase um mês. Mas deixou passar, sabia o quanto a prima adorava dormir. Colocou o celular na mesinha de cabeceira e voltou a deitar. Precisava descansar um pouco que fosse, porque o dia seguinte seria longo. E ela nem sabia disso.

*

*

— Bella...? Bells! — Leah tentava lhe acordar e então começou a balançá-la.

— O que...?

— BELLA! — gritou e lhe empurrou da cama. Bella acordou apenas quando seu corpo bateu contra o chão duro.

— Que porra... — começou confusa e ergueu o rosto para ver o que tinha acontecido. E viu-a com um sorrisinho faceiro no rosto. — Leah?

— Pois é, vamos logo. Vai tomar seu banho e se trocar, nós estamos lhe esperando na cozinha. Agora! — bateu palmas e saiu do quarto.

Bella não entendeu porra nenhuma do que estava acontecendo, apenas levantou-se (com uma dor no traseiro pela queda) e foi tomar banho. Rapidamente tomou banho, colocou um jeans e uma camisa preta de banda, all star nos pés e os cabelos soltos, e então desceu.

Escutou as vozes deles vindas da cozinha, então foi pra lá. Estavam todos comendo em sua cozinha – Leah, Nessie, Jacob, Alice e Jasper.

— O que vocês estão fazendo aqui e como entraram?

— Eu pensei ter sonhado nossa conversa, mas vi que você tinha realmente me ligado, falei com eles e estamos aqui para organizar algum plano, nós temos que ir pra Nova York, e você têm que recuperar o seu macho! — Nessie disse sorrindo.

— Mas eu tenho que ir trabalhar e...

— Não precisa, já falei com a minha mãe e expliquei a situação, Seth está lhe substituindo. E entramos com a ajuda do tio Charlie, ele estava saindo quando chegamos e nos deixou entrar!

— Nós somos o Esquadrão Pink! — Alice exclamou batendo palminhas.

— Não somos não. — Jacob e Jasper disseram juntos, ambos com a boca cheia de cereal. Bella gargalhou.

— Eles não aceitaram muito bem o nome. Mas estamos na missão ANIRFG, que significa: Ajudar a Nativa Idiota a Reconquistar o Forasteiro Gostosão. Eu mesma dei o nome da missão. — Alice falou orgulhosa.

— Mas como ninguém gravou esse nome ridículo, estamos só chamando de: Ajudar a Nativa Idiota! — Nessie sorriu, fazendo Alice revirar os olhos. Bella sorriu.

— Obrigada. Vocês são os melhores amigos do mundo, muito obrigada mesmo! Eu fiz uma besteira enorme e bom saber que posso contar com vocês pra me ajudar a consertar tudo isso. — Bella agradeceu sinceramente.

— Você fez essa cagada toda e nós vamos ajudar a limpar. — Jake disse sorrindo. — Já sei, seremos o Esquadrão Descarga, afinal iremos limpar uma grande cagada! — Jasper e Nessie gargalharam.

— Que tal esquecer esse lance de “nomes”? — Leah disse seca e revirou os olhos, então olhou sorrindo para Bella. Seremos apenas um grupo de amigos ajudando uma amiga muito especial. É pra isso que servem os amigos, Bells!

— Oun, parem com isso, não me façam chorar. — Alice falou limpando lágrimas imaginárias. — Ok, ok, abraço em grupo!

E todos se aproximaram de Bella lhe dando um grande abraço grupal, esmagando-a. Jasper foi o primeiro a sair e disse realista:

— Temos que dar um jeito de irmos para Nova York ou vocês acham que isso vai ser fácil?

E realmente não seria. Eles teriam que descobrir onde Edward estaria e como chegariam até ele. Mas uma coisa de cada vez. Enquanto Bella tomava café com os outros, Nessie pegou seu notebook e sentou no sofá com Jasper, enquanto navegavam pela internet em busca do paradeiro de Edward (na verdade, Jasper estava mexendo e Nessie palpitando). Jasper teve a idéia de procurar no fã site:

— Nessie, elas sempre estão atualizadas sobre isso. — falou enquanto esperava o site abrir.

— Tá, então procura logo. — Nessie resmungou impaciente, apoiada no ombro dele. Jasper clicou no menu e sorriu ao ver o que procurava.

— Pronto, agenda, é aqui.

— Vai looooooogo.

— Você quer fazer? Por que se quer, é só pegar o notebook de mim.

Da cozinha, os quatro riram da discussão. E em poucos minutos Nessie gritou empolgada e voltou para a cozinha, sendo seguida por Jasper, que carregava o notebook aberto.

— Eu achei, titia Nessie é foda! — se vangloriou dançando.

— Ela, aham. — Jasper bufou cético. — Enfim. Temos uma boa e uma má notícia, Bella qual você quer primeiro?

— Ok... — hesitou. — A boa!

— Descobrimos a localização do Edward. Ele estará hoje às sete horas da noite para uma convenção com fãs no Centro de Convenções Big Apple. — Jasper disse.

— Ok, e a má?

— Ele já tem um compromisso marcado na Austrália... Amanhã. Ou seja, assim que ele sair da convenção, já vai viajar. Então se você quer encontrá-lo, tem que ser hoje.

— Oh, então só temos... Dez horas para irmos para Nova York? Ok, eu estou me sentindo o Tom Cruise em Missão Impossível, vamos logo. Bora por essa porra pra funcionar, borá para Nova York galerinha! — Nessie falou animada.

*

*

Bella não parava de andar de um lado pro outro esperando Jasper falar logo. Ele estava no sofá sentado entre Nessie e Alice. Leah e Jacob estavam encostados na parede também esperando.

— Não tem passagens para Nova York. — Jasper anunciou após procurar pela internet em todas as companhias aeras que tivesse vôo de Seattle para Nova York. — Em nenhuma companhia área, site de compra online, nada. Só tem um vôo às cinco horas e está lotado. E o outro vazio às sete horas, mas não chegaríamos a tempo.

— Ok então. Esperamos ele voltar da Austrália e...

— Cala a boca. Você me acordou de madrugada pra nada? Aham. Tem que ter outro jeito de irmos.

— Eu vou ligar lá, quem sabe não posso convencer alguém a nos colocar no vôo. — Alice disse mordendo o lábio. Pegou o telefone fixo sem fio da casa, Jasper mostrou na tela o número de uma companhia área e discou. Chamou duas vezes: — Oi, bom dia... Então. Eu gostaria de saber se tem algum lugar em um vôo de Seattle para Nova York? — fez uma pausa escutando. — Não, não pode ser pra amanhã, tem que ser para hoje e antes das cinco... Eu pago o quanto... Nã...

— Me dá esse telefone aqui, Alice. — Leah andou até ela e pegou o telefone da mão, incorporando Sue. — Alô, bom dia querida, eu queria que você arranjasse seis lugares em um vôo de Seattle para Nova York... Sim... Eu... Posso falar? Sim, eu sei que estão todos os lugares lotados, mas tenho certeza que a senhorita pode fazer um esforço, é caso de vida ou morte, querida... Hum... Claro. Então tem lugares no vôo, mas a senhorita não pode vendê-los? — repetiu para que os outros entendessem a situação. — Hum... Só poderia nos vender passagens em caso de desistência? Ok, querida, escute aqui... Para de me chamar de senhora, minha filha... É então vai tomar no olho do teu...

— Leah! — Bella exclamou e tirou o telefone de sua mão, desligando-o.

— O vôo não está lotado, mas não podem vender por “normas da empresa” — fez as aspas no ar. — Só podem vender passagem em caso de desistência.

— É gente, o jeito vai ser ir atrás dos passageiros e matar um por um. — Jacob falou sério, encostado na parede com os braços cruzados sobre o peito. Todos lhe encararam, fazendo-o rir. — Estou brincando. Estamos fodidos!

Bella soltou um alto suspiro, Jacob andou até ela e lhe abraçou. Bella enterrou o rosto em seu peito e deixou que ele fizesse carinho em seus cabelos.

— É minha culpa, se eu não tivesse sido tão estúpida e...

— Pois é Bella, você foi estúpida, mas sentir pena de si mesma não vai ajudar em nada.

— ISSO! — Alice gritou e ficou em pé, assustando a todos.

— O que? Sentir pena vai ajudar?

— Claro que não, Jacob, é que às vezes eu sou mais estúpida que a Bella, sério.

— Oh, obrigada pela parte que me toca. — Bella falou sarcástica.

— De nada, amiga. — sorriu. — Gente, eu sou uma Brandon. Meus pais têm dinheiro e dinheiro move o mundo.

— Allie, seus pais estão no Japão. — Jasper falou com voz de “não é óbvio?”

— E daí? Dinheiro, sobrenome e contatos movem o mundo. Vou ligar para o papai Brandon e vou dar um jeito nisso.

Todos sorriram com a idéia, era uma esperança. Alice pegou o celular no bolso (como era de conta e eram os pais que pagavam mesmo, então ia ligar pro Japão sem pena). Abriu a agenda, selecionou o número do celular do pai e clicou em discar. Tocou sete vezes até alguém atender. Alguém falando... Japonês? E falava extremamente rápido.

— O que?! Pai? Chama o senhor Brandon! — e a pessoa continuava a falar. — Meu pai. Chama o meu pai. CHAMA O MEU PAI... BRANDON! — gritou e olhou para os amigos, desesperada. — A mulherzinha voz de Pikachu não para de falar em Japonês, não estou entendendo nada... — voltou a falar no telefone: — BRANDON! MEU PAI! É ALICE!

Por que você está gritando, Alice? — escutou a voz sonolenta de seu pai. — Sabia que tem fuso horário? Estava dormindo.

— Ah, oi pai, pensei que ainda fosse a japa lá. — deu uma risada constrangida. — Ah pai, não deve ser nem onze horas da noite, ai. — bufou.

Mas amanhã terei uma reunião importante, por isso toda a equipe foi dormir cedo. E quem atendeu foi a minha secretária, você acordou-a. E isso aqui no Japão não é muito elegante, Alice.

— Ok pai, peça desculpa a Yoko Ono com voz de Pikachu por mim. E sim pai, eu estou bem. E sim pai, eu também estou sentindo sua falta. — acrescentou irônica.

Você sabe que estou sentindo, Alice. Mas é que raramente você liga, então, o que você quer?

— Que horror, quem escuta pensa que eu só ligo para pedir alguma coisa, eu fico até ofendida com esse jeito de falar, pai. — disse com fingindo indignação. — Mas já que você tocou no assunto, eu preciso de um grande favor seu! — seu pai gargalhou do outro lado da linha. — Pai, é sério. É urgente, caso de vida ou morte, eu preciso muito que você me ajude a ir para Nova York com meus amigos.

Alice, eu não vou ir atrás de quem lhe leve para Nova York para assistir algum desfile, da última vez...

— Ok pai. Da última vez eu fiz você me colocar me colocar no jatinho particular do Senador para ir a um desfile na Califórnia e eu acabei vomitando no Senador, mas isso são águas passadas pai. E eu não vou comer tantos frutos do mar como comi naquela viagem. Eu juro. — prometeu, enquanto todos riam com imaginando-a vomitar no colo do senador. Alice teria que explicar isso depois. — Paizinho, por favor. É pra ajudar uma amiga. Lembra que você disse que amigos são importantes? Que amor é importante? Por favor.

— Está bem Alice. — Sr. Brandon suspirou pesadamente. — O que vocês querem?

— Um avião, jatinho, qualquer meio de transporte que nos coloque em Nova York antes das sete horas. Por favor.

Tudo bem, eu vou ver o que posso arranjar e já retorno a ligação.

— Aiiiiiiiiiiiin. Obrigada paizinho, eu te amo, eu te amo, eu te amo!

Também te amo, Alice. Até. — e desligou. Alice sorriu para os amigos dando pulinhos.

— Você vomitou frutos do mar em um senador? — Jacob perguntou incrédulo e todos, menos Alice, gargalharam.

Eles teriam que esperar nervosamente enquanto o pai de Alice procurava algum meio de transporte que os levasse a Nova York rapidamente. E enquanto isso ela explicou o episódio do vomito – Ela já morava em Forks e queria muito ver um desfile da Prada na Califórnia e após insistir por dias, seu pai lhe deixou ir, e como a esposa de um Senador, amigo dele, iria também, concordaram em lhe dar carona. O jatinho era totalmente luxuoso, poucos assentos e um coquetel de frutos do mar para eles. Alice acabou exagerando na hora de comer tudo com champanhe, na hora de descer do vôo, acabou vomitando no senador. Desde então, Alice tinha trauma de frutos do mar e champanhe. Um episódio constrangedor e engraçado, que escondia de todos. Mas seu pai fizera o favor de jogar na sua cara.

Os cinco não conseguiam parar de rir imaginando a cena. E riam também com o nervosismo de esperar o Sr. Brandon retornar a ligação. Cinco minutos... Dez minutos... Eles esperavam o tempo passar na sala, andando de um lado pro outro, olhando o relógio, bebendo água, roendo a unha, conversando, apenas queriam que o tempo passasse.

Quinze minutos... Vinte minutos... Vinte cinco... Trinta... E o telefone começou a tocar.

— Nossa última chance. — Alice falou e todos cruzaram os dedos. — Alô?

— Alô, baby? É a mamãe! — a mãe de Alice disse do outro lado da linha.

— Oi mãe, cadê o pai? Ele conseguiu o que eu pedi?

— Sobre isso que ele me pediu pra ligar, ele...

— Ah não mãe, ele não conseguiu? — perguntou com os olhos fechados, temendo a resposta.

— O que? Claro que conseguiu, desde quando um Brandon não consegue o que quer bobinha? — mãe de Alice perguntou rindo, fazendo a filha gritar animada dando pulinhos. “Ela está gritando aqui” a mãe de Alice disse para o pai, que respondeu: “Essa menina só me dá trabalho!” — Ele está reclamando aqui, mas adora fazer as suas vontades, a filhinha única dele!

Por isso eu o amo! E amo a você também. E ai, o que ele conseguiu pra gente?

— Um dos acionistas que está aqui no Japão com seu pai tem um jatinho ai nos Estados Unidos, como não está sendo utilizado, aceitou emprestar pro seu pai, que já contratou um piloto também. Ele está apenas checando o jatinho e depois vai pegar vocês... Aonde mesmo, querido? — o pai de Alice respondeu então a mãe repetiu: — Seu pai disse que ele vai buscar onde for mais perto para vocês, então ele vai pegar vocês no pequeno aeroporto de Port Angeles.

— Em Port Angeles? Uau, que bom. Que horas ele chega a Port Angeles?

— Ele estará lá em duas horas, no mínimo, anota o número do piloto, baby. — a mãe falou. Alice pegou o celular de Jasper e anotou na agenda rapidamente.

— Obrigada mamis, sério. Agradeça ao meu pai também. Vocês não sabem o quanto estão nos ajudando. — Alice agradeceu.

— Ok baby. Boa sorte com o que quer que seja que vão fazer em Nova York, ok baby? Se cuidem. Eu te amo baby.

— Eu também te amo mamis. E estou com saudades. Beijos! — e desligaram.

Assim que tirou o celular do ouvido e olhou para os amigos sorrindo, a animação foi total. Todos foram para cima da pequena fadinha para abraçá-la, outro abraço em grupo.

— Calma gente, vamos deixar para comemorar depois? Eu só fiz uma pequena parte. Temos pouco tempo para irmos de Forks a Port Angeles, depois de Port Angeles a Nova York. Vamos deixar para comemorar depois? — Alice falou realista. Eles concordaram.

Bella então subiu correndo para o quarto, teria um longo e cansativo dia. As meninas subiram com ela para arrumar uma mochila com roupa, enquanto ela se trocava – Alice colocou um vestido mais elegante e um salto alto, Nessie e Leah colocaram o que Bella com certeza iria querer jeans, camiseta e outro all star, além de coisas para higiene pessoal e outros pequenos objetos, além do livro Acidentalmente. Bella pegou o celular e colocou no bolso da calça jeans que usava junto com uma blusa branca com os dizeres “War is Over!” e nos pés um all star azul marinho. Colocou a mochila nas costas e desceu.

Os meninos já esperavam do lado de fora da casa, Bella pegou as chaves da picape na mesinha de centro, trancou toda a casa e saíram. Na porta da casa estava o carro de Jasper e o de Nessie. Bella resolveu não usar a picape, foi de carona com Nessie, Jacob e Leah, enquanto Alice e Jasper estavam logo atrás no carro dele.

O caminho para a cidade (onde todos pegariam uma troca de roupa) foi calmo, e no carro Nessie, Jacob e Leah foram conversando, enquanto Bella manteve a cabeça colada à janela, pensando em toda a situação que tinha armado e tudo que teria que resolver. Estava nervosa, talvez com medo e muito ansiosa.

Jacob deixou Nessie e Bella em frente à casa, junto com Alice e Jasper, e foi para casa junto com Leah, para buscarem roupas e avisar que iam para Nova York. Afinal, não era uma simples viagem até a esquina, era Manhattan, Nova York.

Bella não ia agüentar ficar esperando sentada na sala. Avisou para eles que enquanto isso, iria à delegacia falar com Charlie. Tinha que avisar. Não ia pedir permissão, afinal era maior de idade, mas não iria sem avisar e sem se despedir. E se encontrariam na frente do restaurante de Sue.

Foi andando com a mochila nas costas até lá. Não era muito longe, não ia lá com freqüência, mas obviamente sabia o caminho de cabeça e sem dificuldade. Era um lugar pequeno, afinal o número de crime pela cidade eram quase nulos, tirando uns problemas com alguns adolescentes arruaceiros. Além de Charlie, trabalhavam outros dois policiais. E um deles estava na porta, Bella pediu para que chamasse o chefe Swan, preferia esperar do lado de fora.

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— Bells? Aconteceu alguma coisa? — Charlie perguntou ao sair da delegacia. Fardado e com as feições franzidas. Bella nunca fazia visitas ao seu trabalho e agora estava ali com mochila, não podia nem imaginar o que estava acontecendo.

— Nada. Quer dizer... Eu estou indo pra Nova York, pai. — falou sem enrolar e mordeu o canto do lábio inferior. Charlie deu uma risada faceira, deixando-a confusa. — O que?

— Eu já esperava por isso, Bells. E quer saber? Já estava vendo a hora que teria que te colocar dentro de uma caixa e te despachar para ele. — sorriu.

— Não está chateado ou vai me impedir? Quer dizer, é Nova York, pai.

— Eu sei. Mas eu conheço a filha que eu criei e eu confio plenamente nela. — se aproximou dela e afagou seu rosto. — Bells, que tipo de pai eu seria se te impedisse, a essa altura do campeonato, de ser feliz? Eu, que sempre te incentivei a vencer os próprios limites, lutar pela sua felicidade, seguir seus sonhos e não deixar nada te impedir?

— Pai... — tentou dizer alguma coisa, mas seus olhos já estavam marejados e um nó se formou em sua garganta.

— Eu só quero que você seja feliz, querida. E se sua felicidade está em Nova York, é pra lá que você deve ir. Se sua felicidade está nos braços daquele forasteiro, então corra para Nova York e agarre-o com todas as suas forças, não desperdice essa oportunidade e não a deixe escapar por nada nesse mundo. Você pode não ter uma terceira chance. — Charlie sorriu.

— Obrigada pai, eu te amo. Você é o melhor pai que qualquer um podia ter ou querer, o melhor! — Bells sorriu e lhe abraçou com força, enterrando o rosto em seu peito.

— Eu também te amo, meu anjo. Amo muito. — Charlie lhe abraçou com força, acariciando seus cabelos e os beijou, então olhou para cima, tentando controlar as lágrimas. Era difícil assumir, mas sua garotinha agora era uma mulher e tinha que seguir os próprios caminhos. Charlie desvencilhou-se dela e pegou seu delicado entre as mãos. — Você tem minha benção. Estarei aqui em Forks torcendo por vocês.

— Obrigada pai. — fechou os olhos sentindo o fraternal beijo de Charlie em sua testa.

E assim eles foram abraçados para frente do restaurante de Sue, se encontrar com os outros.

No caminho Bella explicou ao pai que Alice tinha conseguido um jatinho para irem pra Nova York, que iria buscá-los no pequeno aeroporto de Port Angeles.

— Se cuidem crianças, se cuidem! — Sue pediu com os olhos cheios de lágrimas, enquanto abraçava Leah com força.

— Ok mãe, nós vamos voltar, agora chega. Estamos indo para Nova York, não para o Iraque. — Leah pediu rindo. Beijou o rosto da mãe e se soltou.

— É isso que recebemos depois de carregar uma filha na barriga por nove meses, só falta bater em mim. — Sue dramatizou.

— Ok Sue agora você está realmente exagerando. — Charlie falou rindo. — Bella, mande um abraço a Edward, quando se acertarem.

Charlie e Sue encheram os seis de recomendações e se despediram de todos. Eles iriam até Port Angeles na velha e inutilizada caminhonete F-1000 da irmã de Jacob, como estava parada e cabiam os seis sem problemas, seria mais fácil irem todos em um carro só. Iriam deixá-la estacionada por lá e buscariam na volta. Após todos os abraços e lágrimas, os seis entraram na caminhonete – Jacob dirigindo, Nessie ao seu lado e os quatro atrás. E então partiram.

— Essa caminhonete fede. Só pra constar. — Nessie reclamou e abriu a janela.

— Você quer ir andando? Porque se quiser eu paro e você desce, só avisar. — Jacob retrucou.

— Ai, essa viagem vai ser longa. — Leah bufou e tentou se arrumar no banco, o que não era fácil. Estava entre Bella e Jasper, bem apertada, enquanto Alice e Bella iam nas pontas contra as janelas.

*

E realmente foi longa, mas com muitas risadas. Nessie tirou a viagem inteira para reclamar sobre o cheiro de coisa velha, tabaco, gasolina, desinfetante e vômito do carro. Nem estava tão forte, mas irritar Jacob, para ela, estava bem divertido. Jacob dirigiu o mais rápido que podia, em uma viagem de pouco mais de uma hora.

Quando chegaram ao pequeno aeroporto de Port Angeles, o jatinho do amigo do pai da Alice não estava lá ainda. Então tiveram que esperar e realmente demorou, e o que foi quase uma hora de espera, pareceu quase três. O jatinho aterrissou na pista mais afastada do aeroporto, com autorização do controle aéreo e uma funcionária os levou até o lugar.

O piloto estava do lado de fora. Uma cara baixo e musculoso, com pele morena, cabelos cacheados até os ombros e barba.

— Bella... É sério? — Nessie perguntou sussurrando para prima e entrelaçou o braço ao dela. E todos pararam, em uma roda, para escutá-la. — Nós vamos voar com ele?

— Claro, por que não?

— Ele me lembra o Sayid de Lost. — Alice comentou.

— Nós vamos pegar um avião com um piloto iraquiano? Sério? Isso não lhes lembra nada?

— Do que você está falando?

Bin Laden. Torres Gêmeas. O ódio dos iraquianos pelos americanos? E nós, no caso, somos americanos? — Nessie perguntou com voz de “não é óbvio?”

— Nessie, isso foi horrível e deve ter sido o comentário mais racista que você já fez na vida. — Jasper retrucou.

— Não é racista, é... Eu não quero morrer batendo em um prédio.

— O Bin Laden morreu, não foi? — Alice perguntou confusa.

— Eu sei, mas e a vingança dos seguidores dele? Pode ser...

— Eu sou indiano! — o piloto disse de repente, para o susto de todos. E Nessie deu um grito agudo. — Sim, vocês estão falando alto. E eu não sou Sayid, sou Naveen, e sou indiano. E pode deixar, não pretendo bater com o avião em prédio algum, também pretendo voltar para casa, pra minha esposa e meus filhos, vivo!

Nessie estava pálida e com os olhos arregalados, enquanto apertando o braço de Bella.

— Eu acho que a Nessie vai fazer xixi nas calças! — o comentário de Leah foi suficiente para incitar gargalhada de todos, inclusive do piloto.

E começaram a entrar no jatinho. Era bem mais confortável do que Bella imaginava (e Nessie realmente precisou ir ao banheiro fazer xixi, o que gerou ainda mais risadas). Cabiam 13 pessoas tranquilamente no jatinho, então todos se acomodaram em seus lugares e depois de mais vinte minutos, o piloto decolou rumo à Nova York.

Pouco mais de uma depois de decolarem, todos já estavam bem impacientes. Procurando posições confortáveis, tentando dormir, escutar, música ou ver televisão.

— Bella, você quer fazer sexo comigo no banheiro do jatinho? — Leah perguntou casualmente. Ela e Bella estavam sentadas nos primeiros assentos, em fileiras separadas, sozinhas. Bella lhe encarou assustada, fazendo-a gargalhar, assim como todos os outros. — O que? Dizem que sexo no avião é legal, em um jatinho deve ser ainda mais incrível.

— Céus, você é doente, menina. — Bella respondeu.

— Não, não é tão bom. Banheiro de avião é pequeno e apertado, a não ser que você pegue um garoto magrelinho, não será nenhum pouco excitante. — todos se surpreenderam ao ver quem disse isso, Alice. Ela estava folheando uma revista. Como não obteve resposta, Alice ergueu os olhos e viu todos virados para ela.

— Você já fez sexo no banheiro de avião? Você, Alice? — Nessie perguntou descrente, com olhos arregalados. — Vamos Leah, vamos agora para aquele banheiro, porque se até a Alice já fez, devemos fazer também.

— Eu tentei fazer. Mas não foi legal ok? Ele me colocou na pia, eu caí dentro dela e na hora de sair enfiei meu pé no vaso sanitário. E ainda fomos pegos pela aeromoça. No me gusta! — reclamou, todos riram.

Eles continuaram a conversar sobre essa experiência quase sexual de Alice, mas Bella voltou a olhar pra frente com a cabeça grudada a janela e alisando as mãos, uma na outra, tentando se acalmar, mas estava difícil.

*

*

Uma viagem cansativa e desgastante, que dava a impressão de ter durado mais do que realmente durou. Pelo fim da tarde, inicio da noite, eles finalmente chegaram à Nova York. O piloto pousou em um aeroclube não muito longe do aeroporto principal da cidade e eles não tinham idéia por onde começar. O piloto desceu com eles e os levou para fora do aeroporto, onde tinham alguns táxis, chamou um taxista amigo (que faria a corrida) e desejou-lhes boa sorte. Andaram até o táxi.

— Quais de vocês vão? E qual o endereço? — o táxi perguntou. Um cara grande e gordo que comia donuts muito açucarados.

— Todos. — Jacob respondeu.

— Alguém anotou o endereço? — Bella perguntou franzindo a testa. E todos deram ombros.

— Como vou levá-los sem endereço? E não acho que os seis e suas mochilas vão caber no meu táxi.

— O senhor conhece o... — Jasper fechou os olhos tentando lembrar o nome. — Centro de Convenções Big Apple?

— Ah, é lá? Claro. Vários taxistas colegas meus estão fazendo corridas para lá, vai ter uma convenção com um carinha famoso ai... Edwin? Edmund? Qual é mesmo o nome do moleque...

— Edward? — Bella falou.

— Yeah, Edward. Eu sei onde fica, vamos logo então, acho que estará transito. Coloquem as mochilas no porta-malas, que eu quero ver como os seis entrarão no meu táxi. — o taxista deu ombros e entrou no carro amarelo.

Bella rapidamente entrou no banco ao lado do motorista, sendo xingada pelos outros porque ficaria confortável e carregaria a mochila no colo. Atrás caberiam sem aperto três pessoas, mas tinha que caber cinco. Eles colocaram as mochilas no porta-malas e foram tentar se ajeitar.

— Eu não vou até a puta que pariu com nenhum macho no meu colo, já aviso previamente para haver aborrecimentos. — Leah falou cruzando os braços.

— Jacob e Jasper sentem, porque vocês são os maiores e mais pesados. — Bella mandou e eles entraram.

— Sabe Bella, me chamar de gordo não é algo que vai ajudar ok? Aqui é tudo músculo, baby, músculo. — Jacob zombou ao entrar e bateu no próprio bíceps.

— Ok Johnny Bravo. — ela revirou os olhos. — Alice, você é levinha e baixinha, vai no colo do Jasper.

— Mas eu vou bater a cabeça no teto do carro, Bells. — Allie fez bico.

— Vai logo, praga. — Nessie empurrou-a para dentro. — Sem pornografia hein?

— E eu e a Leah?

— Uma vai sentada no meio dos meninos e a outra no colo do Jacob, é o jeito. — Bella falou.

E as duas começaram a se empurrar para ver que entraria para sentar. Obviamente Leah era mais forte que Nessie, até porque tinha mais corpo e massa muscular, contra Nessie que era magrela e alta demais. Leah pegou Nessie pela cintura, mesmo com os gritos dela e colocou-a para o lado, então se jogou dentro do carro, passando por cima de Jacob e sentando entre ele e Jasper que estava com Alice no colo. Nessie sentou no colo de Jacob bufando e o taxista começou a dirigir, torcendo para não ser parado por nenhum policial. Mesmo sentada Nessie era, obviamente, mais alta que Alice, então em várias lombadas batia a cabeça no teto arrancando gargalhadas de todos (inclusive do motorista) e batia em Leah por ter roubado seu lugar.

O trânsito não estava fácil. Leah, Jacob e Bella nunca tinham estado em Nova York, então estavam encantados com a grandeza e beleza da cidade, então ficavam atentos a paisagem do outro lado da janela. Tantas pessoas circulando no mesmo lugar, tão diferente de Forks. O taxista recomendou que andassem por Nova York à noite, ai sim iriam se impressionar.

*

— É aqui. — o taxista anunciou ao parar em frente ao enorme prédio com uma enorme placa: Centro de Convenções Big Apple. E uma fila com várias mulheres de todas as idades (e alguns homens) com camisas, placas feitas de cartolina e várias coisas para Edward Cullen.

— Oh, sério, meu senhor? — Leah perguntou irônica. E recebeu um olhar repressor de Bella. — Jacob ou Jasper, abram essa porta que eu estou sendo esmagada aqui entre vocês, não consigo sentir minhas pernas, acho que vou ter que amputar.

Riram de seu exagero e abriram a porta para sair. Enquanto Jasper pagava o taxista, porque era o único com dinheiro (os outros estavam na base de cartões de créditos), os outros foram pegar as mochilas.

Os portões já estavam abertos e as pessoas entrando, tinham dois seguranças enormes na porta que checavam os ingressos e deixavam as meninas histéricas entrarem. Eles foram se aproximando, mas esperariam até que todas entrassem.

— Será que Edward já chegou? — Bella perguntou e mordeu o lábio.

— Não sei, mas vamos descobrir. — Nessie a puxou para uma roda com várias adolescentes esperando a vez de entrar. — Oi meninas. Desculpa interromper a conversa de vocês, mas vocês sabem se Edward já chegou?

— Você está brincando? Claro que sim! E ele parou para acenar e sorrir pra gente, ele estava um gato! — a ruivinha falou empolgada e todas as amigas deram gritinhos animados e vários pulinhos. A ruiva pegou a câmera digital e lhe mostrou algumas fotos da chegada de Edward – ele sorrindo na entrada, acenando, mexendo no cabelo.

— É ele está lindo. — Bella falou sorrindo serenamente.

— Yeah! — e começaram a gritar novamente.

Nessie olhou para elas como se fossem extraterrestres e puxou a prima para longe, voltando para perto dos amigos e informou-lhe que Edward já tinha chegado. Agora era só esperar a confusão diminuir para que entrassem.

— Eu estou com fome. — Nessie comentou e sentou no meio fio da calçada, sem se preocupar em sujar a calça jeans que usava e Jacob sentou ao seu lado. — Podíamos comprar um cachorro-quente, né?

— A fila já está acabando, Nessie. — Bella falou.

— Meus pés estão me matando, eu quero sentar. — Alice choramingou e abraçou Jasper.

— Também, quem manda sair de salto alto e vestido. — Leah zombou irônica a roupa de Alice; um vestido amarelo com bolinhas pretas, que assemelhavam a estampa de oncinha, corseletado com um decote arredondado e um salto preto fino.

— Só porque pra você fica bem de short jeans curto, camisa cinza simples, jaqueta e coturno, não significa que eu fique bem, ok? Isso — apontou para a própria roupa — É moda. O último grito da moda.

— Aham, o último grito: Socorro, eu estou desconfortável. E a minha é um grito de: Yeah, eu posso sentar no chão e descansar meus pés! — Leah zombou e então sentou ao lado de Jacob.

Alice mostrou-lhe língua e voltou a abraçar Jasper. Já estava achando horrível ter que carregar uma mochila (por mais que fosse de marca e bonita), imagina se iria andar por Nova York de jeans e camiseta. Jasper queria (e até podia sentar, afinal estava de jeans), mas Alice com certeza iria reclamar por ficar em pé sozinha, então melhor não arriscar, ficou em pé abraçado a namorada. E Bella? Ah, essa era a impaciência em pessoa. Andava de um lado para o outro olhando para a entrada do Centro de Convenções, esperando que todas entrassem logo.

E quando finalmente a última menina entrou gritando e pulando, eles se levantaram bufando e andaram para a entrada.

— Posso ajudá-los? — o segurança gigante perguntou sério para a Alice, que era a mais próxima da entrada com Jasper.

— Oh não, obrigada! — Alice respondeu sorridente e ia voltar a andar para dentro, quando o segurança se pôs na frente dela.

— Posso ver os ingressos de vocês? Sem ingressos, vocês não entraram.

— Então, os ingressos? Boa pergunta. — Alice tentou enrolar e virou-se para os amigos. — Onde estão nossos ingressos mesmo?

— Ingressos? Oh, não acredito que esquecemos no táxi. — Nessie tentou enrolar. — Sabe, viemos de muito longe sabe, o senhor bem que poderia nos quebrar esse galho, né?

— Bela tentativa. Sem ingressos, vocês não entram.

— Mas ela é a nativa, você leu o livro do Edward? Ela — Leah apontou para Bella. — é a nativa inocente do Edward, você está atrapalhando o final feliz deles. Como você se sente sobre isso?

— Nativa é? Se eu ganhasse um real por cada menina que me disse isso hoje, não precisaria estar aqui agüentando vocês. Com ingresso? Você pode ser a nativa, a forasteira, até a rainha da Inglaterra lá dentro. Sem ingressos? Vocês não passam nem da porta. Então vão dando meia volta e não atrapalhem o meu serviço. — ele disse mal humorado, afinal estava trabalhando quase dez horas seguidas agüentando jovens animadas e histéricas.

Eles bufaram e se viraram para irem embora, para alivio do segurança. Mas de repente Leah virou-se, jogou a mochila no chão e saiu correndo aos gritos como uma louca para dentro do Centro de Convenções.

VAI LEAH, VAI LEAAAAAAH! — todos gritavam animados, incentivando-a.

E estranharam o fato do segurança nem ter se movido, apenas estava encarando-os com um ar divertido no rosto, como se dissesse: Apenas assistam. E então eles entenderam o motivo. Outro segurança enorme voltava em direção da saída, com Leah sobre seus ombros.

EDWAAAAAAAARD, EDWAAAAAAAARD! — ela gritava, chacoalhando os pés e batendo em suas costas, sem lhe causar dor alguma. — Me solta seu bastardo gigante, me soltaaaaa! Eu preciso entrar, minha amiga precisa falar com o Edward, me deixe entrar.

O segurança a colocou no chão, toda descabelada. Ela bufou e pegou a mochila do chão, colocou-a nas costas e arrumou o cabelo. Os dois seguranças evidentemente seguravam o riso.

— Vocês vão se arrepender disso, seus brutamontes, eu vou entrar nesse lugar nem que eu tenha que bater nos dois! — Leah gritou enquanto se afastavam. — Vocês são grandes, mais não são dois. Eu quero o seu joelho!

— Leah, cala a boca. Temos que pensar em um jeito de entrar, não um jeito de irmos presos em Nova York! — Jake falou.

— Por que não ligamos para o Edward?

— Eu tentei, mas só dá que o telefone está desligado ou temporariamente fora de serviço. — Bella respondeu revirando os olhos.

— Ok, calem a boca que estou pensando em algum plano. — Alice falou massageando as têmporas. — Hum... Outra entrada tem que ter outra entrada. Qualquer prédio desse porte tem que ter alguma saída de emergência, entrada para funcionários, qualquer coisa do tipo.

— Alice... Você é um gênio! — Leah falou surpresa.

— Pois é, querida, eu sou muito mais que um rostinho um bonito. — respondeu sorrindo e mexeu nos longos cabelos.

— Não pode elogiar muito se não a porra se sente a gostosa de oncinha.

Eles riram e foram buscar outro lugar para entrarem.

E obviamente o prédio realmente tinha outra entrada. Eles deram a volta no prédio, indo para os fundos, não tinham seguranças, apenas alguns carros estacionados. A parte de trás tinha apenas algumas grandes janelas que eram ligadas a escada de incêndio, um portão enorme para carga e descarga de produtos e uma porta pequena com a placa de “somente funcionários e pessoal autorizado”.

— A porta está fechada. — Leah falou após tentar abri-la.

— O portão também. — Jacob acrescentou, após tentar erguê-lo.

Bella e Alice bufaram, mas Nessie olhava para cima. Encarava o prédio inteiro, e se...

— Eu tenho um plano. — Nessie disse sorrindo e mais baixo que imaginava, e começou a colocá-lo em ação sem que ninguém percebesse.

— Então é isso, vamos esperar do lado de fora o Edward sair, né.

— Eu acho que o Edward não vai descer Bells, tem um helicóptero no heliponto do prédio, deve ser pra ele. — Jasper falou.

— Então fodeu. — ela comentou e deu risada da própria desgraça.

— O que você está fazendo, Nessie?! — Jacob perguntou quase gritando. — Desce já daí, garota!

— Eu disse que tinha um plano e para de gritar, pode ser que dê certo! — ela falou olhando para baixo.

Estava subindo pela escada de incêndio. Subiu até a primeira janela e estava fechada, subiu mais um pouco até a segunda e fechada também, então subiu mais um pouco, sem olhar para baixo, e a terceira:

— Então vamos lá. — pediu e tentou a abrir a janela, que abriu. Nessie ergueu a janela e colocou a cabeça para dentro, não tinha ninguém por perto. Colocou para fora de novo e se inclinou para fora da escada, onde todos olhavam para cima e os chamou com a mão. — Andem, está aberta e não tem ninguém. Vem!

E eles começaram a subir. Inclusive Alice, que tinha realmente medo de altura. Eles subiram o mais rápido que podia, mesmo com a escada balançando um pouco. Nessie foi a primeira a entrar – primeiro uma perna e depois a outra, quase caiu, mas conseguiu ficar em pé. Ajudou a puxar Alice para dentro, então Jasper, então Bells, depois Leah e por último Jacob.

— Não precisa me agradecer. — Nessie disse sorridente.

— Eu não ia mesmo. E agora, onde estará o Edward? — Leah perguntou olhando para os lados, estavam dentro de um auditório vazio e grande.

— Aqui ele não está. — Jacob falou irônico.

— Hahaha, como ele é engraçado! — Leah retrucou.

— Ok gente, agora estou me sentindo o Jack Bauer em 24 horas, conseguem ouvir aquele barulhinho da hora passando? Pois é. Precisamos encontrar o Edward. — Nessie interrompeu a discussão.

Bella foi à frente junto com Nessie, com os outros logo atrás. Abriram a porta do auditório em que estavam e se certificaram que não tinha ninguém. Pediram para que todos fizessem silêncio e saíram de fininho, e olhando para os lados. Na parede havia uma grande placa com toda a programação do Big Apple, o que seria uma boa. Descobriram que estavam no terceiro andar e Edward estava no segundo, no único auditório do segundo andar. E era o único sendo utilizado no momento.

— Já começou há algum tempo.

— Então vamos descer.

Eles foram para o elevador juntos e sorte que estava desocupado. E desceram rápida e tranquilamente, mas pareceu uma eternidade para Bella, que não agüentava mais um segundo longe de seu forasteiro.

A porta do elevador abriu com eles no segundo andar e logo em frente era a grande porta dupla do enorme sala, o auditório principal do prédio. Bella foi à frente e parou na porta, que tinha uma janelinha. Sentiu os olhos marejarem.

— É o Edward. — falou baixinho e com o coração disparado. Ele estava rindo e falando no microfone com as fãs, Bella sorriu.

— Então entra e pega seu homem! — Jacob falou faceiro.

— Não é tão simples, ele...

— O que vocês estão fazendo aqui?!

Eles se assustaram assim que aquela voz conhecida ecoou onde eles estavam então instantaneamente todos viraram para trás. E lá estava ele, o segurança que antes os tinha impedido de entrar.

— Eu disse que ia entrar. — Leah zombou mexendo o pescoço.

O segurança pegou o rádio que tinha no bolso e apertou um botão, avisando a outro segurança que tinha seis penetras no segundo andar e que mandassem reforços. E como se tudo conspirasse a favor deles, assim que o segurança ia pegá-los, a porta do auditório se abriu e uma multidão de adolescentes animadas e histéricas começou a sair.

Os seis aproveitaram a distração do segurança, se abaixaram e andaram entre as meninas para longe. Alice viu o banheiro e os chamou para lá. Jacob reclamou que era feminino, mas foi puxado por Bella. Tinha algumas meninas dentro do banheiro, retocando a maquiagem, arrumando a roupa, comentando sobre o quanto Edward era sexy.

— Isso é um banheiro feminino! — uma menina loira disse olhando Jasper e Jacob.

— Oh, obrigada Capitã Obviedade. — Leah bufou imitando a voz enjoada da menina.

— Leah, modos, por favor. — Bella falou. — Já estamos de saída, só queremos saber uma coisa, vocês sabem por que da pausa no evento com o Cullen?

— Eles fizeram uma pausa de meia hora para descanso e para resolverem alguns problemas técnicos. — uma morena respondeu quando saiu da cabine do sanitário e andou até a pia, para lavar as mãos.

— Oh, obrigada. Podem usar o banheiro, finjam que não estamos aqui.

E assim as meninas fizeram, sorte que o banheiro era grande. Os seis andaram para o fundo dele, onde tinha alguns boxes com chuveiros (o que eles não entenderam, mas deixaram passar). E começaram a pensar em um plano e foram juntando todas as idéias que tiveram até chegar a uma só. Daria muita pinta se os seis entrassem então apenas Bella entraria e quando ela conseguisse falar com Edward, os ajudava.

Bella deixou a mochila com Leah e quando as meninas começaram a entrar, foi junto, olhando para o lado e fingindo estar conversando com uma delas, o segurança nem a viu. Edward ainda não estava no palco, ela sentou no fundo, tomando o lugar de uma menina. A menina ia reclamar, mas Bella lhe apontou outro lugar vazio dizendo que dali dava para ver melhor, e ficou sentada na ponta da última fileira.

E então Edward voltou, sob muitos aplausos e gritaria, enchendo Bella de orgulho.

— De quem vai ser a primeira pergunta do segundo bloco? — Edward perguntou rindo, várias pessoas levantaram a mão.

— Você... — escolheu aleatoriamente e apontou para a escolhida. Bella não conseguia ver seu rosto, apenas que tinha longos cabelos longos cabelos loiros. E ele comentou, para delírio da menina: — Gostei da blusa.

— Meu nome é Taylor e eu sou do Tennessee, e eu sou uma grande sua. Eu li seu livro em menos de três dias e terminei chorando loucamente. Sério Edward, você é um autor incrível e eu estou desesperada esperando o seu próximo livro, que eu comprarei com certeza. Você é incrível! — a loira disse empolgada.

— Como diria Sue, obrigada doçura! — sorriu. A menina deu um gritinho agudo empolgado, o que fez todos, inclusive Edward, rir.

— Agora minha pergunta. No livro, quando você e a Bella estão terminando, você tenta falar algo e ela interrompe. Você começa a dizer “Bella, eu e você podemos...” e ela te interrompeu com um “Não! Não existe eu e você...”, eu gravei. — a menina riu meio constrangida, Edward sorriu pra ela. — O que você estava tentando dizer pra ela? O que você iria dizer?

— Hum... Boa pergunta Taylor. Realmente boa pergunta. — falou no microfone, a menina sorriu emocionada. Edward mexeu no cabelo, como sempre fazia quando precisava organizar os pensamentos para pensar em algo. — Hum... Eu acho que no momento eu não tinha nenhum discurso preparado, eu só ia começar a falar e pronto, nem depois eu pensei no que poderia ter dito, eu só... Só queria que ela não desistisse. Eu queria dizer... Hum... Bella, eu e você podemos fazer dar certo, não importa se eu terei que me mudar para Forks ou você para Nova York, não importa onde vamos ficar porque nós podemos fazer dar certo. Passamos por tanta, somos fortes. E mesmo que eu tenha que ir, eu volto, eu dou minha palavra. Porque o que eu sinto por você, eu nunca senti por nenhuma outra mulher em toda a minha vida e eu não ia trocar isso por nada, nem por todas as mulheres e todas as baladas de Nova York... Hum... E eu acho que eu nunca disse a ela com minhas próprias palavras, mas eu ia querer falar: Eu te amo, Bella. Eu te amo muito e vamos dar um jeito, eu e você juntos podemos fazer isso dar certo, seja como for, o que sentimos um pelo outro é real e forte, eu te amo, não desiste agora, por favor.

Edward falou e suspirou abaixando a cabeça. Várias mulheres na platéia se emocionaram. Inclusive Bella. Como queria ter ouvido aquelas palavras e queria dizer algo agora. Seu coração estava tão acelerado e suas mãos suando, esfriando, ficando trêmulas.

— E o que você acha que ela ia responder se tivesse te escutado dizer isso naquele momento? Ou agora, sei lá. Tipo, provavelmente alguém está gravando isso, o que acha que ela vai dizer quando vê você dizendo isso? — Taylor perguntou novamente.

— Sabe, eu não tenho idéia. Bella nunca foi previsível ou como nenhuma outra mulher que eu já conheci, ela era profissional em fazer uma coisa completamente oposta daquilo que eu esperava dela. Eu realmente não sei. — riu.

Bella riu também. E sussurrou para a menina do lado que pedisse o microfone para a menina da outra ponta, o recado foi passando como em um telefone sem fio. O microfone foi passando de mãos em mãos lentamente, ninguém entendia porque estavam passando-o, apenas passavam o microfone até chegar à mão Bella. As suas mãos brancas, frias, suadas e trêmulas. Bella então soltou o ar com força e ergueu o microfone:

— E por que você não pergunta pra ela? — sua voz trêmula ecoou pelo centro de conferência.

E percebeu o quanto sua pergunta havia assustado a todos. Ninguém estava entendendo nada, nem Edward. Bella o via, mas agora tinha certeza, que ele não. Edward estava procurando a origem da voz em toda a platéia. Será que reconheceu minha voz? Ela se perguntou. Ela não sabia, mas Edward ficou em pé e se aproximou da beirada do palco, ainda procurando a dona da voz.

Bella tomou coragem e ficou em pé. Andou lentamente para o meio do corredor, apertando o microfone nas mãos e com os olhos marejados. Viu Edward ficar ainda mais confuso, mas ele não sorriu. Ele franziu a testa e piscou várias vezes.

http://www.youtube.com/watch?v=RiwKZUYMvaE

Jason Walker - Echo

— Oi Edward. — Bella falou com um sorriso nervoso nos lábios.

Era estranho estar ali o vendo novamente. Todos os olhos estavam em mim, olhos horrorizados, confusos e surpresos, mas nada me importava, eu só tinha olhos para ele. E foi exatamente assim que eu cheguei a essa confusão. Depois de muita dificuldade, uma longa viagem, eu estava perto dele novamente.

Edward falou alguma coisa, mas estava realmente muito longe e ela não conseguiu ouvir. Então ele ergueu o microfone e falou nele:

— o q-que você faz aqui? — perguntou confuso e ainda esperando acordar de um sonho.

— Eu só... — ela pensou no que falar enquanto andava, tentando se aproximar. — A gente pode conversar? É realmente estranho falar nesse microfone.

Deu uma risada nervosa, mesmo entre lágrimas. Edward abafou o risinho e desceu do palco com o microfone na mão. Olhou para o lado e viu Rosalie e Emmett juntos (confusos, assim como ele), mas voltou a olhar para Bella e andar em sua direção.

Até que pararam frente a frente. A uma distância de um braço. Talvez um lugar mais reservado e íntimo fosse melhor, mas ali eles não conseguiam notar a presença de ninguém, voltaram a ficar na bolha dos dois.

Eram apenas os dois no meio de uma multidão.

— Eu devo ser a última pessoa que você queria estar vendo, né?

— Você sabe que isso não é verdade. Bella...

— Edward, me perdoa, por favor, me perdoa! — falou interrompendo-o e novamente as lágrimas foram se formando em seus olhos. — Eu errei. E céus, como eu me arrependo disso.

— Você não tem pelo que me pedir perdão, você também sabe disso.

— Sim, eu tenho! Você foi tipo, a melhor coisa que já me aconteceu em anos e eu tive a capacidade de estragar tudo. Se você soubesse o quanto me arrependo. Eu estraguei tudo por medo, insegurança, covardia, por vários sentimentos. Eu pensei que... Eu pensei que se isso ia terminar, se eu terminasse tudo e “saísse por cima”, ia conseguir superar tudo que vivemos mais rápido, mas não foi assim. Só me faz sentir aquele maldito gosto do arrependimento todos os dias, da hora que acordo até a hora que vou dormir. — falou sinceramente e repetiu as últimas palavras que ele tinha dito na entrevista ao Good Morning America.

— Você viu as entrevistas. — falou com um tom monótono.

— Vi todas. E li o seu livro, ele está fantástico. E agora eu ouvi tudo que você disse, eu só queria voltar no tempo e desfazer toda aquela merda que eu fiz ao te deixar ir. Edward, se eu tivesse uma segunda chance, eu nunca, nunca, te deixaria ir novamente. Porque sem você tudo pareceu sem sentido algum. Sem você tudo ficou... Cinza. — ela piscou, deixando grossas lágrimas descer por seu rosto, então voltou a encará-lo. — Eu não estava no preto total, como fiquei com James, só cinza. Não estava morta, porque eu vivia na base das nossas memórias e do seu eco. Sabe o quanto é horrível passar o dia inteiro servindo mesas, na esperança que você passe pela porta e encha meu dia com a sua idiotice de forasteiro? — perguntou com um sorriso trêmulo.

Edward soltou uma risadinha. Escutava todas suas palavras com atenção, lhe olhando nos olhos. Ainda era difícil acreditar ser verdade. Seus olhos começaram a marejar.

— No começo eu pensei que você seria só mais um forasteiro que tentaria me levar pra cama e deixei bem claro pra mim que não devia me envolver, já tinham me ferido quando eu me deixei levar, não queria que acontecesse de novo, eu era tão presa ao passado, mas desde o começo você se mostrou diferente. Você foi tão paciente comigo, tão cuidadoso, tão carinhoso, tão você… Mesmo com seus momentos irritamente idiota, mas acho isso, em você, nunca foi defeito, só deixava tudo ainda mais interessante. Interessante suficiente para me interessar, eu estava me deixando envolver e não queria acabar fodida no fim, como sempre acontecia. Você foi tão incrível comigo e no fim, eu acabei fodendo com tudo. Tentando não me machucar, acabei machucando a você. — ela parou e engoliu seco, respirou fundo e continuou: — Me perdoa Edward, por favor.

— Bella, eu não te culpo por absolutamente nada. Ficar longe de você foram os piores dias da minha vida, mas me fez ver o quanto você significa pra mim, nativa. — ele sorriu de lado.

— Só quando você conhece e experimenta um sentimento de verdade, você consegue diferenciá-lo dos outros. Só enquanto estive longe de você eu pude ter noção do quanto você fazia parte de mim e de tudo que eu sentia por você. Eu só queria ter percebido e te dito isso antes, teria nos poupado de tanta coisa... Eu não quero ficar mais um dia longe de você, Edward, eu te amo. Forasteiro, eu te amo. — Bella disse sorrindo.

— Diz de novo. — Edward pediu com os olhos fechados.

— Eu te amo, Edward. — ela repetiu. E ele sorriu, depois de alguns segundos, abriu os olhos.

— Eu nunca pensei que seria tão bom te ouvir dizendo isso. Nunca.

— Isso quer dizer que você me perdoa? Que você ainda me quer e que você vai me dar uma segunda chance? E que nunca mais vai sair do meu lado, porque eu não quero mais viver sem você?

— Não. Isso quer dizer que eu te amo e que nunca sai de perto de você, mesmo enquanto estávamos longe. E isso não será uma segunda chance, vamos apenas recomeçar de onde tínhamos parado. Sabe aquele ponto final que colocamos na nossa história em Forks? Então, vamos começar um novo parágrafo a partir dele, e continuaremos escrevendo a nossa história. — Edward sorriu.

— Eu te amo, Edward.

Ele estava prestes a se aproximar para tomá-la em seus braços e beijá-la, como desejava desde a vira presente naquele auditório... “BELLAAAAAAAAAAAAAA!” O grito de Nessie ecoou do lado de fora e foi escutado dentro do auditório. Todos olharam para trás. Rosalie e Emmett que estavam um pouco afastados foram rapidamente para o corredor onde eles estavam para ver o que estava acontecendo.

— O que é isso? — Edward perguntou confuso.

— O pessoal está lá fora, você podia avisar pros seguranças que somos seus amigos?

Emma, a organizadora, que estava no fundo, abriu as portas do auditório e a cena era realmente cômica – Nessie estava sendo segurada pela cintura por um segurança, ele a erguera do chão enquanto ela se debatia e Leah estava novamente sobre o ombro de outro segurança, também se debatendo; logo atrás estavam os outros três, que resolveram não resistir como Nessie e Leah, Alice estava sendo segurada pelo pulso por um segurança e de mãos dadas com Jasper e ao lado Jacob, e atrás outros dois seguranças.

Sobre o ombro do segurança, Leah virou a cabeça para trás e virou que a porta estava aberta e todos estavam vendo-a.

— EDWARD, QUER, POR FAVOR, MANDAR ESSE CARA ME SOLTAR? AAAAAA! — Leah gritou e bateu ainda mais nas costas do segurança e sacudiu as pernas.

— Ei, podem soltá-los. — Edward falou e entregou o microfone a Rosalie. Deixou Bella ali e andou até a porta com Emma. — Eles são meus amigos, podem soltá-los.

— Sim, senhor. — o segurança que carregava Leah disse e a colocou no chão.

Tomaaaaa. Eu disse que era amiga dele, seu babaca! — falou e virou-se para Edward.

O segurança colocou Nessie no chão e o outro soltou Alice. Pediram desculpas e foram embora. Os cinco entraram e cumprimentaram Edward rapidamente.

“Quem são eles?” uma mulher na platéia, alheia de toda a confusão, perguntou para a filha, “Mãe, quer parar de me envergonhar, por favor? É óbvio pra qualquer que leu o livro. É a Nessie, Leah, Alice, Jasper e Jacob” a filha respondeu e voltou à atenção para a situação. Toda a platéia sabia da história por causa do livro e não sabiam se era armação ou não, a maioria acreditava não ser, mas fosse o que fosse aquela seria a melhor convenção de todos os tempos, para sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=EAS-pvQ06s4

Semisonic - Closing Time

— E então, vocês já fizeram as pazes? Já rolou o beijo? — Alice perguntou batendo palminhas.

— Não, na verdade o grito da Nessie interrompeu bem quando eu iria beijá-la.

— E está esperando o que? Vai, beije-a logo, idiota! — Leah mandou sorrindo.

— Pode deixar. — Edward falou sorrindo.

Bella sorriu com as palavras dele, Rosalie se aproximou e tomou o microfone de suas mãos e disse um carinhoso: Vai lá!

Os dois sorriram se olhando e andaram um ao encontro do outro. Bella esticou a mãos e Edward a pegou, mas aquilo era pouco. Ele a puxou para seus braços, chocando seus corpos e lhe calando com um beijo furioso. Como se quisessem recuperar todo o mês perdido separados com apenas um beijo. Edward apertava sua cintura, pressionando o corpo dela contra o seu, precisava sentir seu calor novamente e relembrar o quanto era bom tê-la em seus baços. E as mãos de Bella estavam entrelaçadas aos cabelos desgrenhados dele, aquele cabelo que ela gostara desde os primeiros encontros, estava se agarrando a ele e estava disposta a ficar assim pra sempre, nunca mais o deixaria partir. Eles se beijavam com a urgência de quem precisava matar toda a saudade, toda a angústia dos dias separados e toda a necessidade que tinham de ter os corpos juntos novamente. Como devia ser.

E a multidão que assistia toda a cena, inclusive os íntimos, aplaudiu em pé toda a cena. Todos emocionados e ovacionando a cena. Muitas ali estavam chateadas, pois tinham ilusões de ter chance com Edward, mas pra quem lera o livro e assistiu o quanto ambos sofreram separados, era bom ver aquela história acidental finalmente caminhando para um final feliz. Ou um segundo volume.

Eles separaram os lábios com vários selinhos, rindo com a reação da multidão e então se abraçaram. Abraçaram-se com força e delicadeza. Era como poder respirar de novo. Voltar a respirar sem sentir falta de um pedaço de si mesmo. Eles estavam completos de novo.

— Pronta pra mais uma dose de idiotice na sua vida? Espero que você não se arrependa dessa sua decisão, nativa, porque não estou disposto a partir ou deixá-la partir novamente. — Edward perguntou em seu ouvido, sem soltá-la. Bella riu.

— Sim, como eu quero essa dose de idiotice todos os dias, em todos os momentos da minha vida. É você. E se não for você, melhor que não seja ninguém. — repetiu mais uma vez as palavras dele em uma entrevista, fazendo-o rir. — Eu te amo, Edward!

— Deus, como eu amo ouvir isso! — ele a soltou e tomou seu rosto entre as mãos, ambos sorriam. — Eu te amo, Bells. Eu te amo!

E se beijaram novamente.

Edward não queria desgrudar de Bella um segundo se quer, mas tinha que continuar a convenção com os fãs. E então para a vergonha total de Bella, mesmo com os protestos dela, ele a carregou para o palco. Pediu outra cadeira e Bella sentou ao seu lado, violentamente corada.

— Você vai me pagar por isso. — ela falou baixinho. Edward gargalhou.

— Gente ela acabou de me ameaçar, estão vendo né? — comentou no microfone, arrancando risada de todos. E virou-se para ela, pegou sua mão e falou baixinho. — Eu deixo você se vingar depois, agora te quero ao meu lado.

— É o lugar de onde eu não vou sair tão cedo. Ou melhor, nunca! Agora vai responder as perguntas da suas fãs. — sorriu. Edward lhe deu um selinho e voltaram à convenção com os fãs.

E óbvio que a volta e reconciliação dos dois era o assunto principal. Muitas perguntas sobre os momentos juntos, o que fariam agora, várias perguntas para Bella. E até perguntas para os outros cinco (Nessie, Leah, Alice, Jasper e Jacob) que estavam no canto com Rosalie e Emmett. E a última pergunta da noite foi: Como vocês vão ficar agora? Quero dizer, onde vão morar e como vão fazer isso dar certo? E nenhum sabia a resposta. Edward olhou para Bella sem saber o que responder e ela ergueu o microfone para responder.

— Ainda não sabemos, mas também não importa. Contanto que estejamos juntos, eu fico satisfeita. Não importa se eu terei que me mudar para Nova York ou ele para Forks, talvez até moremos nas duas cidades? Realmente não importa onde vamos ficar porque vamos fazer dar certo! — ela falou sorrindo para a platéia e virou para Edward, sussurrou: — Eu te amo.

— Eu te amo! — ele puxou o rosto dela para perto pela nunca e a beijou.

Com muitas palmas, eles terminaram a parte de perguntas e começaram com a parte de fotos e autógrafos. Rosalie organizou a fila em direção ao palco – Edward iria autografar e tirar uma foto com cada pessoa ou grupo de amigas e assim foi. Muitas (a grande maioria) pediam para que Bella estivesse na foto também e desciam do palco algumas chorando, outras rindo e pulando de alegria. Bella adorava ver o quanto os olhos de Edward brilhavam com as reações de cada fã. A grande maioria aproveitava também para tirar foto com os outros cinco de Forks.

E assim a noite foi passando.

Quando a última pessoa saiu, já era bem mais tarde que eles imaginavam. E só então Edward se lembrou do compromisso na Austrália. E já ia falar sobre isso com Rosalie, mas ela se antecipou:

— Eu já cancelei. Eu expliquei o motivo e que agora tudo que você queria era curtir a sua nativa, eles entenderam e pronto. A noite é de vocês! — Rosalie disse sorrindo.

— Agora podemos ir embora, quem sabe levá-los a uma balada de Nova York e mostrar a eles o que é uma balada de verdade? — Emmett disse sorrindo.

— Yeah, eu gostei da idéia! — Leah falou olhando para Bella e Edward, que estavam abraçados.

— Eu não quero balada, quero só ficar com a minha nativa. — Edward disse sorrindo e lhe deu um selinho.

— Nos ferramos, que lindo. — Nessie disse irônica.

— Vocês podem ir lá pra casa. — Rosalie ofereceu. — Trocarmos de roupa, vocês deixam as mochilas, depois eu e Emmett levamos vocês a melhor boate de Nova York! E vocês podem dormir lá, sem problema algum!

— E eu e Bella vamos lá pra casa. — Edward anunciou.

— Eita, que vai rolar sacanagem até umas horas, do jeito que o povo gosta! — Leah falou maliciosamente e todos riram.

*

*

Após pegaram tudo, eles desceram para a garagem juntos. O casal se despediu de todos, sem perguntar como eles iriam para o apartamento de Rosalie e Emmett, e foram para o Volvo. Edward apresentou o Volvo a ela empolgado, como se apresentasse um filho, o que a fez rir bastante. Enquanto dirigia, ele ia apresentando a ela a paisagem que passava pela janela do carro como um guia turístico. Obviamente, Bella estava impressionada com a cidade, muita gente e muitas luzes, era totalmente oposta de Forks. Ela não sabia se um dia se acostumaria a morar ali, mas não estava querendo pensar nisso.

Chegaram ao prédio de Edward, ele estacionou na garagem e subiram juntos de elevador para o apartamento. Ele carregava sua mochila sobre um ombro só e abriu a porta.

— Bem vinda ao meu apartamento! — apontou para dentro da casa.

Bella entrou olhando para os lados. Edward entrou e fechou a porta, colocou a mochila dela em cima do sofá e as chaves na mesinha de centro.

— O que foi? — perguntou.

— É totalmente diferente do que eu imaginei. Pensei em você morando em um apartamento na cobertura com muito luxo. Sei lá. — ela riu e colocou o cabelo para trás.

— Rosalie está tentando me convencer a usar um pouco do dinheiro do livro com um apartamento maior, mas não sei se quero. Eu gosto de morar nesse. — sorriu e mexeu nos cabelos também. — Hum... Você está com fome? Quer comer alguma coisa? Eu só... — riu. — Nossa me sinto um idiota.

— Você é um, mais do que normal se sentir assim. — Bella riu. — Você sabe... Eu só... Não estou com fome ainda. Só adoraria conhecer o resto da casa. — sorriu de lado.

— Sabe, aqui você está no meu terreno e ninguém vai escutar os seus gritos de socorro.

— Ótimo que ninguém vai escutar os meus gritos. Que não serão exatamente de socorro, se você quer saber. — ela riu maliciosamente.

Edward sorriu de lado e andou até ela, beijando-a mais uma vez e então a ergueu do chão pela cintura. Bella fechou as pernas na cintura dele e foi levada para o quarto.

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Kings of Leon - Sex on fire

Eles sentiam a necessidade de se terem, mais do que qualquer coisa naquele momento. O mundo podia começar a acabar, que tudo que importaria era que eles estavam juntos no mesmo cômodo. Prontos para se conectarem.

Edward a colocou no chão do quarto e fechou a porta com o pé, quando ele a colocou no chão, Bella o empurrou contra a porta com força, escutando o baque atrás dele. Suas bocas se cruzavam com voracidade e paixão. Bella colocou as mãos na blusa dele e abriu todos os botões rapidamente, sem separar suas bocas, e tirou-a por completo. Edward parou o beijo apenas para tirar a blusa de sua nativa, jogando-a longe, depois abriu seu sutiã. Com toda a agilidade, que nem sabia ter, Bella abriu a calça de Edward e a tirou, e ele fez a mesma coisa com a dela. Em gestos furiosos e rápidos, o desejo era grande. Seus corpos reagiam furiosamente a cada toque do outro. Era possível ver as faíscas voando, o fogo de ambos se mesclando ao mesmo incêndio, inflamando e acendendo ainda mais todo o desejo.

Edward foi descendo as mãos lentamente pelas costas delas, registrando cada centímetro da sua nativa, até parar em sua cintura. Então separou seus lábios, meio ofegante, e desceu-os fazendo o caminho de sua mandíbula até seu pescoço, distribuído vários beijos e às vezes passando o dente e dando alguns chupões. Edward sabia que aquilo deixaria algumas marcas e ficava feliz com esse fato, era bom que soubessem que ela era só dele. Ele quase enlouqueceu com o gemido que ela soltou quando sua boca faminta capturou seu seio. Ele mordiscava, chupava e dançava com a língua em volta de seu mamilo. Aproveitou e desceu a mão pela barriga da nativa, acariciando-a, e então a colocou para dentro de sua calcinha, Bella abriu um pouco as pernas e o fez ter acesso a sua intimidade. Tão molhada, tão quente. Ele queria senti-la. Começou a fez movimentos circulares clitóris, sem tirar a boca de seus seios.

Bella jogou a cabeça para trás com os olhos fechados, apenas sentindo. Suspirando. Gemendo. Estava agarrada aos cabelos dele com força, quase enlouquecendo. Sentia-se em chamas e precisava senti-lo preenchendo-a. Sua mão e sua boca faziam ótimos trabalhos, mas ela queria dar algo em troca, queira lhe dar mais prazer. Tirou as mãos dos cabelos de seu forasteiro e colocou nas costas dele, desceu passando a unha em toda a extensão, descendo até sua cintura e uma delas subiu pelo mesmo caminho de volta para os cabelos dele e a outra, ela colocou sobre a cueca. Apertando seu membro quase completamente ereto sob a cueca. E ficou ali, dando leves apertos e massageadas, até tirar seu membro para fora e começar a masturbá-lo por completo.

Edward gemeu com isso. Porra! Soltou o seio dela e tirou a mão de sua intimidade, voltou a olhá-la. Respirando meio fora do ritmo, sentindo a mão dela lhe tocar. Beijou-lhe. Um beijo rápido, mas quente. Mordeu o lábio dela e o puxou, soltando logo depois. Colocou os dedos úmidos, que antes havia tocando-a, na boca, sentindo seu gosto.

—Porra, como eu senti saudade do seu gosto. — falou em êxtase. — Eu quero você Bella.

— Peça algo que você não tenha Edward, porque eu sou sua! — Bella falou maliciosamente e soltou seu pênis, voltando a beijá-lo.

O forasteiro a empurrou para a cama, deitando-a meio com as pernas abertas. Ficou em pé e se livrou da própria cueca, libertando seu pênis dolorosamente ereto e gritando por Bella do aperto. Ficou de joelho na cama e tirou a calcinha dela, jogando-a longe. Abriu as pernas da nativa e se inclinou ali, beijou sua barriga lentamente, beijou sua virilha.

— Eu quero sentir você Edward, vamos! — Bella pediu. Ou melhor, ordenou.

Edward quase riu, era legal torturá-la um pouco. Ver Bella agarrada ao lençol, com os dentes cerrados e o prazer estampado em seu rosto e em toda sua umidade. Mas ao torturar ela, estava se torturando também, precisava tomá-la.

Pegou-a pelo quadril e se aproximou mais, Bella flexionou os joelhos e abriu mais as pernas. Edward guiou o seu membro até sua entrada, passou a cabeça por seus grandes lábios, clitóris e até sua entrada. Bella choramingava, gemia, implorava. E ele a satisfez, penetrou-a de uma vez só. Um gemido mesclado a um grito arrastado explodiu pelos lábios de Bella. Tinha esquecido o quão grande e o quão bom ele podia ser. Edward começou a se movimentar, impulsionando o quadril pra frente e para trás, estocando-a.

Ela o pegou desprevenido, em um movimento súbito, ergueu-se um pouco e então o empurrou, ficando por cima. Edward deitou-se totalmente e se ajeitou sobre seu membro, sentindo-o penetrar até o fundo. Ela gemia e rebolava contra ele. Mas Edward se deliciava com a visão, seus seios balançando enquanto ela quase pulava sobre seu pênis, e os gemidos ecoando pelo quarto mesclados ao dele. Bella se inclinou sobre seu corpo e apoiou as mãos em seu peitoral, arranhando-o e então o beijou, mordendo seu lábio.

Um gemendo e suspirando pelo outro, com alguns palavrões, que apimentava e esquentava a cena ainda mais.

Ele a segurava pela cintura, ajudando-a se movimentar em seu membro. E ela aumentou mais a velocidade, fazendo-a chegar ao próprio limite. Mas Edward virou-se rapidamente. Ficando por cima, sem sair de dentro dela e grudando seu peitoral em seus seios, ambos suados. Olhou-a nos olhos com firmeza.

— Nunca mais se atreva a sair do meu lado, ok? Bella me promete nunca mais vai me deixar ou me mandar ir embora, por favor, me promete! — ele implorou.

— Nunca mais amor. Eu prometo, nunca mais! — ela prometeu e ele a beijou.

Com a testa colada a dela, ele continuou a estocá-la rápida e violentamente, até o fim. E em poucos segundos, explodiu dentro dela e a levou consigo. E então desabaram exaustos na cama. Edward a puxou para seus braços e beijou seus lábios com delicadeza. Aninhou-a em seu peito e foram se acalmando, controlando a respiração.

http://www.youtube.com/watch?v=y-Fsx8Kk0No

Jordin Sparks ft. Guy Sebastian - Art of Love

Edward não pensava em mais nada. Apenas em todo prazer com Bella e agora concentrado em fazer carinho em seus cabelos. Era tão estranho tudo que sua vida tinha mudado. A vida era tão estranhamente irônica. Mas apesar de tudo, estava valendo à pena viver tudo isso. Absolutamente tudo.

— Em que você está pensando, que está assim tão calado? — Bella quebrou o silêncio.

— Em nada. Ou em tudo. Sei lá — ele riu da própria confusão. — Nunca me imaginei com uma mulher na cama do meu apartamento. Não desse jeito, quer dizer, eu estou com você em meus braços, a mulher que eu realmente amo e faria o inferno por você. É estranho pra mim.

— Sabe em que eu estou pensando?

— Não, no que?

— Que aqui, eu sou a forasteira idiota, afinal é sua cidade. — ela disse sorrindo.

— Verdade, sabe que não pensei nisso? Então, aqui eu sou o nativo inocente? Você é um abusador de nativos inocentes, sabia? Deveria estar preso. — Edward falou zombeteiro, repetindo o que um dia ela havia dito.

— Claro que não, ou como vamos nos casar? — Bella repetiu o que ele tinha dito após ela dizer aquela frase em Forks. Edward riu.

— Você se lembra.

Bella virou-se na cama e ficou de frente para ele, olhando-se nos olhos.

— Lembro. Lembro de cada frase, cada palavra.

— Mas que bom que você comentou sobre o casamento, porque adoraria te ver de branco indo em direção ao altar e te ouvir dizendo sim. Eu já comentei que eu fico muito bem de fraque? Na verdade eu fico absurdamente sexy de fraque. — ele sorriu de lado.

Ela gargalhou, aquela era uma frase que ele também tinha dito em Forks, e o beijou carinhosamente.

Eles ficaram mais alguns minutos na cama e resolveram ir comer alguma coisa, se rendendo a fome, por mais que quisessem ficar ali deitados. Edward colocou sua cueca boxer novamente, enquanto Bella colocou sua calcinha e a blusa dele com alguns botões abertos.

Edward passou os braços pela cintura e foi para a cozinha assim, abraçados e beijando o pescoço dela.

— E o que vamos comer? — Bella perguntou zombeteira, com a cabeça inclinada para o lado e acariciando os cabelos dele, que ainda beijava o seu pescoço.

— Você vai cozinhar? — Edward respondeu perguntando.

— Há, há! Óbvio que não! Em Forks, eu cozinhava, aqui não, eu sou visita!

— Mas é uma forasteira idiota mesmo. — zombou. E recebeu uma cotovelada de Bella.

— Esse é o seu apelido, mesmo que aqui eu seja a forasteira, eu continuo sendo a nativa inocente da história, ok?

Chegaram à cozinha, Bella sentou no banco alto junto ao balcão enquanto Edward foi procurar algo para comer na geladeira.

— Gosta de torta de frango? — Edward perguntou olhando dentro do congelador da geladeira.

— Gosto, você que fez?

— Algo assim.

Ele abriu a caixa de torta pronta dentro do congelador e tirou apenas a bandeja, depois a colocou dentro do microondas rapidamente, tudo de costas para que ela não visse. Era rapidinho o tempo, já que era semi pronta. Bella estava apoiada nos cotovelos, vendo-o preparar tudo. Ele colocou os pratos sobre o balcão, garfos e facas, dois copos e uma garrafa de coca-cola que estava na geladeira. Bella colocou os refrigerantes no copo e então o microondas apitou e ele tirou a torta com um pano de prato, colocou-a no balcão.

— Não foi você que fez, é uma torta congelada! — Bella ralhou rindo.

— Eu não disse que tinha feito, eu disse algo assim. Eu a comprei, o que é quase como fazer, oras. — se justificou com um sorriso faceiro.

— Você não presta, sabia?

Edward riu e sentou no banco alto ao lado dela. Cortou e colocou nos pratos um grande pedaço de torta de frango com massa folheada para cada um. E começaram a comer. Ela não sabia se a torta era realmente boa ou a fome fazia qualquer coisa ficar bom, mas comia sem dificuldade junto com o refrigerante.

— Você já pensou como vai ser? — Edward quebrou o silêncio, segurando o garfo no ar. Ela balançou a cabeça e engoliu o pedaço de torta que tinha na boca.

— O que eu falei lá no auditório ainda está valendo, eu não importo, contanto que fiquemos juntos. — sorriu.

— Eu não quero que você se afaste da sua família e dos seus amigos. E não quero tomar um tiro no meu traseiro por roubar a menininha de Charlie.

Bella riu: — Falando nele, ele te mandou um abraço. E eu não quero te afastar da sua irmã, cunhado e sua amada Nova York.

— Eu amo você mais, muito mais do que amo Nova York.

— Eu também te amo mais, muito mais do que amo Forks.

— Então podemos realmente ficar nos dois, que tal? Eu ia adorar te levar comigo para as convenções, dias de autógrafos e mesmo assim voltar em Forks, ficar em família. E Rosalie e Emmett querem muito conhecer Forks. — sorriu.

— Posso ficar esse mês em Nova York, que tal? E no próximo carregamos Emmett e Rosalie com a gente para Forks. E então decidimos o que faremos depois.

— Eu ia adorar isso. — sorriu e se inclinou, beijando-a nos lábios. — Sua boca está com gosto de frango.

Bella bateu rindo em seu braço: — Idiota, a sua também, estamos comendo torta, a mesma torta!

— Você é muito agressiva sabia? — zombou. Ela assentiu e levou mais um pedaço de torta a boca.

E conversando sobre a vida de famoso de Edward, eles comeram quase toda a torta com refrigerante. Colocaram a louça suja na pia, o que sobrou na geladeira, lavaram a boca e as mãos e então foram para o sofá, para descansar um pouco a barriga para então pensarem em qualquer outra coisa.

Edward ficou sentado no sofá, enquanto ela foi ao banheiro. E um lampejo veio à sua mente. Ele lembrou-se das palavras de Taylor, a fã na convenção: E eu estou desesperada esperando o seu próximo livro. Antes ele tinha descartado essa possibilidade ou não pensaria nisso tão cedo, mas agora a situação mudara de figura. Bella estava de volta a sua vida. Ele tinha sua nativa, sua fonte de inspiração novamente. Então, por que não? Sorriu.

— Por que você está sorrindo? — Bella perguntou ao voltar.

— Sabe como eu consegui expulsar os grilos da minha cabeça e voltar a escrever? — ela negou com a cabeça e sentou na sua frente. — Você. Sempre que eu me encontrava com você, eu tinha inspiração. Você é a minha musa. E sabe... Eu sinto que minha inspiração voltou.

— Então vai escrever um novo livro?

— Mas eu preciso de você. Estávamos pensando em como iríamos ficar juntos, afinal moramos em cidades diferentes, por que não fazemos o mesmo que eu fiz para escrever Acidentalmente?

— Do que você está falando?

— Eu e você. Apenas nós dois viajando para um lugar desconhecido que acharemos na internet, um lugar aonde não conheçamos ninguém e podemos viver o segundo volume de Acidentalmente. Já tenho até a frase: Um mês para vivê-lo, escrevê-lo e aprender que apesar de difíceis, finais felizes são possíveis. — Edward sorriu. E Bella ainda mais.

— Sabe, eu adorei até a idéia. E eu já sei até o nome pro seu livro. — ela falou orgulhosa de si mesma.

— Qual?

— O primeiro foi Acidentalmente, afinal tudo que aconteceu e que vivemos foi um feliz acidente. Então o segundo livro será: Propositalmente, porque faremos tudo de propósito. — sorriu.

— Eu adorei essa idéia. — a puxou para seus braços e a beijou novamente. Suas bocas se encaixaram com delicadeza e carinho. Era óbvio que ali existia muito mais que simples paixão, desejo e qualquer outro sentimento carnal, exista o mais puro e sincero amor. Abraçados naquele pequeno sofá, envolvidos em tanto amor, eles adormeceram.

Uma hora mais tarde ele acordou sentindo pequenos dedos passeando e fazendo desenhos imaginários em seu abdômen, sorriu ao se lembrar que estava ali com Bella. Ela sorriu ao ver seu pequeno sorriso e se inclinou sobre ele, beijando-lhe. E depois beijou seu pescoço. Sentir aqueles lábios macios tocando sua pele e aquelas mãos delicada deslizando suavemente por seu corpo. Apesar de todas as mudanças que tinha passado durante aquele tempo, ele ainda era Edward Cullen, não foi necessário muito mais que isso para que ele acordasse totalmente e o fogo da paixão voltasse a incendiá-los. Um gritando pelo outro novamente. E eles se acenderam, entregando-se um ao outro novamente, espalhando aquele fogo por todo o apartamento. Eles não sabiam se iriam sobreviver aquela noite ou entrariam em combustão total, mas morrer daquele jeito parecia uma ótima maneira de partir.

Eles ainda tinham muita saudade para matar, sabiam que, talvez, pudessem matá-la em apenas um lugar da casa, mas era delicioso torturá-la em todos os lugares daquele pequeno apartamento em Nova York: Naquele sofá... A pia do banheiro... Em baixo do chuveiro... Na cama... Recuperar o tempo perdido não era fácil, mas era realmente delicioso ficarem tentando, eles tinham todo o tempo do mundo.

Mas aquilo era mais do que apenas sexo, era amor. Edward ainda era novo nessa arte do amor e ainda estava aprendendo a amar, e ele estava disposto a se esforçar para não falhar nisso e tinha uma ótima professora, que também era aluna, ao seu lado. Eles iriam aprender juntos. E uma coisa era verdade: Aprender nunca fora tão divertido.

But I know that, you got my back and maybe I got yours.

I'm not givin up, I’m still learning how to, learning how to love.

Still learning… The art of love!

XXXXX


EPÍLOGO.

http://www.youtube.com/watch?v=4P3SHXQEpRU

Muse- Starlight

— Eu realmente não sei onde eles estão. No apartamento de Edward em Nova York só dá caixa postal, dizendo que ele está viajando e retorna em um mês. É a mesma mensagem que ele deixou quando veio para Forks. — Rosalie avisou. E ao seu lado Emmett acariciava sua mão, tentando tranqüilizá-la. O casal estava Forks e hospedados na casa de Alice, no quarto que antes tinha sido de Edward.

Tinha se passado um mês desde que Edward e Bella fizeram as pazes. O povo de Forks ficara em Nova York por apenas dois dias, então voltaram, afinal não tinham roupa para tanto tempo, mas Bella ficara. Usando algumas roupas de Rosalie e algumas novas que tinha ganhado (o que achara um exagero), mas ficou um mês em uma quase lua de mel em Nova York. Acompanhando Edward em todos os eventos, coletivas de imprensa, sessão de autógrafos, divulgação do livro. Era cansativo, mas ficar junto a ele era recompensa suficiente. E depois de um mês voltaram para Forks e convenceram Rosalie e Emmett a tirar férias. Bella voltou para casa, para reencontrar e matar a saudade do pai, enquanto os três se acomodavam na casa de Alice com os outros. Edward cedeu o quarto à irmã e ao cunhado com prazer (mas eles não sabiam o plano por trás deste gesto) e se acomodou em um quarto menor, então foi rever todos. Um grande abraço em Sue e Charlie (e ninguém precisava saber, mas ele realmente tinha ficado com medo de reencontrar Charlie, mas foi muito melhor do que ele imaginava). Rosalie e Emmett de cara se deram bem com todos de Forks e estavam realmente gostando da cidade.

E uma semana depois da volta, Edward disse que tinha que voltar para Nova York para resolver um problema e que seria uma viagem rápida, apenas um dia. E que Bella iria com ele. E então os dois sumiram. Passou um dia, depois dois e agora três dias. E nenhum sinal deles, isso deixava a todos preocupados.

A porta da mansão abriu e entraram na casa Sue, Charlie, Leah e Jacob.

— Cadê a Nessie? Ela nos mandou vir pra cá. — Leah falou confusa. — O que aconteceu?

— Conseguiram falar com Bella e Edward? — Charlie perguntou preocupado.

— Não, até agora nada, mas Nessie disse que tinha que nos mostrar algo. — Alice falou.

— Ela conectou o notebook a televisão e subiu pro quarto, deve estar descendo já. — Jasper acrescentou.

— Sim, eu estou aqui. — Nessie anunciou descendo as escadas. — É uma coisa da Bells e do Edward, eles mandaram mostrar a vocês.

Ela andou até o notebook, enquanto todos se acomodavam para olhar a televisão. Nessie abriu a pasta com arquivos recebidos e clicou no vídeo que tinha recebido de Bella como anexo de um e-mail. A televisão ficou toda preta e depois de alguns segundos começou a rodar, Nessie saiu da frente e deixou todos vissem...

A câmera mostrava um carrinho cheio de bagagens e então ergueu mostrando onde estavam: em um aeroporto. Então a imagem foi subindo, mostrando as pernas de uma mulher de calça jeans e all star, então subiu mostrando o rosto de Bella. Bella sorriu e acenou para a câmera. Houve um movimento na câmera e ela virou-se para os dois, Edward estava segurando o celular apontando para os dois.

— Ei gente! — falou sorrindo. — Vocês devem estar se perguntando: Onde esses dois estão? E eu respondo: Em um aeroporto.

Bella olhou para ele com a sobrancelha erguida.

— Sério Edward? Você acha que eles não perceberam isso? — perguntou com voz de “não é óbvio?”. Edward riu.

— Enfim, voltando ao assunto do vídeo. Eu e Bella não estamos e nem vamos ficar em Nova York como tínhamos dito. Na verdade fomos até lá apenas para pegar minhas malas e então viajamos. E vamos ficar viajando por um mês inteiro! — ele sorriu.

— Vamos ficar longe de vocês e suas confusões. Sue, cuide do meu pai ok? E pai, eu te amo. E caso fique com raiva de alguém, culpe o Edward, ele que está corrompendo essa nativa inocente em uma nativa rebelde. — falou fazendo bico para a câmera, Edward lhe encarou e riu.

— Sogrinho, saiba que ela está aqui por livre e espontânea vontade, ok? Rosalie e Emmett aproveitem Forks, porque essa cidade é muito mais do que os olhos podem ver, tenho certeza que vão amar cada segundo ai. E não se esqueçam de aproveitar a comida e os conselhos da Sue, são divinos.

— Galera, eu sentirei saudade de todos vocês. Mas ficar um mês inteiro só com o meu forasteiro — ela disse e o abraçou, — Será muito bom!

— Enquanto estamos fora, vou escrever o meu próximo livro Rosalie, prometo que vou tentar não me distrair tanto com essa nativa. — sorriu. — Quem sabe finalmente não a convenço que eu sou um bom partido e que fico absurdamente sexy de fraque, então nos casamos? Talvez até convenço-a a produzir o seu primeiro sobrinho. — ele sorriu sugestivamente e apontou para Bella com a sobrancelha, ela riu.

— Não, isso não irá acontecer. — falou rindo e deu uma cotovelada nele.

— Mas eu continuarei tentando. Fala se não teríamos filhos lindos? — colou o rosto ao dela e riram. — Enfim, era só isso mesmo. Vamos sentir saudade de vocês e não se preocupem, eu vou cuidar muito bem dela, como minha própria vida!

— E eu também vou cuidar dele! — ela sorriu.

E então se beijaram, um demorado selinho seguido por vários curtos, e voltaram a olhar para a câmera. Sorriram e falaram em uníssono:

— Amamos vocês! — Edward acenou e Bella mandou beijou. — Tchau.

Então a tela ficou totalmente preta.

Todos estavam surpresos, mas felizes por eles. Então riram. Sentiram saudades do casal, mas depois de tudo que passaram, um mês juntos longe de tudo era mais do que merecido.


http://www.youtube.com/watch?v=22bK0C2obFc

Counting Crows - Accidentally In Love

So she said: What's the problem baby?

What's the problem I don't know, well, maybe I'm in love,

Think about it every time I think about it, can't stop thinking about it!


De: Rosalie Cullen (rosaliecullen@hotmail.com)

Para: Edward Cullen (edcullen@hotmail.com)

Assunto: Onde diabos você está?

Sério? Você está fazendo isso de novo? Não posso acreditar que Bella concordou com isso. Não sei se estou chateada, com raiva, surpresa ou... Feliz! Pelo menos da última vez que você fez isso saiu um livro fantástico. Eu espero que em um mês você me traga o segundo volume do seu livro (ok, eu estou brincando, saiba que você tem mais que um mês pra isso, Acidentalmente ainda está sendo um sucesso!). Mas você podia ao menos ter se despedido né? Não irei agüentar mais um mês sem saber onde você está. E Charlie, pois é, ele já está carregando a arma para atirar nesse seu traseiro Nova-Iorquino branquelo. E eu irei amar.

PS: Ótima mensagem. Adoramos o vídeo de vocês, conseguiram nos deixar sem palavras e nos fazer rir. E me deixar ainda mais irritada! Pois é, que déjà vu, não? Só espero que você realmente volte com o meu sobrinho. Ou a coisa ficará pior para o seu lado.

PS²: Você sabe que estou brincando, certo? Aproveitem. E voltem cheios de histórias. Iremos sentir falta de vocês. Eu te amo, peste!


Era realmente um déjà vu do que tinha acontecido alguns meses atrás. E ele terminou rindo imaginando Rosalie e os outros assistindo o vídeo que Bella e ele tinham gravado no aeroporto. Era algo que ele realmente queria ver.

— Edward, deixa esse netbook ai e vem pra cá! — escutou Bella o chamar.

Sorriu com isso, claro que iria. Fechou o netbook, colocou dentro da mochila e voltou para a parte superior da lancha que tinham alugado. Era uma lancha realmente grande e confortável. Bella estava sentada na proa da lancha. Linda como sempre. A lancha estava parada e ela olhando para o mar. Era uma linda visão do mar aberto, a terra há muitos e muitos metros dele e uma ilha atrás. Bella estava com os cabelos voando ao vento, usando a parte de cima de um biquíni branco e um curtíssimo short preto, enquanto Edward usava apenas uma bermuda tequitel preta.

— E ai, era o e-mail de Rosalie? — ela perguntou sorrindo.

— Sim, eles viram o vídeo. Ela está bem menos irritada do que da primeira vez que eu sumi. Mandou nós aproveitarmos, disse que Charlie está carregando a arma para atirar no meu traseiro e que é para voltarmos com o sobrinho dela ou será pior para mim, está vendo Bella? É pela minha vida. — ele falou com um bico no rosto. Bella gargalhou.

— Você é dramático, mas é forte. Vai sobreviver a um tiro do meu pai e a uma bronca de Rosalie.

— Tudo menos o sobrinho dela? E que tal o casamento? Eu fico sexy de fraque Bella, imagina o quão linda nossas fotos ficariam.

Bella ficou em pé e caminhou até ele com cuidado. Era desastrada e não queria escorregar ali. Foi rindo até ele.

— Eu não disse que tudo isso nunca vai acontecer, apenas disse: não agora! — ela deixou claro.

Edward sorriu e a abraçou pela cintura, enquanto ela passou os braços sobre seus ombros e começou a fazer carinho em sua nunca.

— Em breve?

— Em breve, talvez. Mas por enquanto, apenas nós dois, não é suficiente?

— Por enquanto, é sim. Mais do que eu jamais imaginei. E eu tenho muito tempo para te convencer a casar comigo e ter o nosso filho. — Edward disse sorrindo.

— E eu tenho muito tempo para te dizer não. Até aceitar... Um dia. — Bella sorriu faceira. Edward riu e lhe beijou. E ela falou em seus lábios, num sussurro: — Eu te amo, forasteiro idiota!

— Que bom, porque eu te amo, nativa inocente! — e voltaram a se beijar.

Never ever end of all this love

Well, I didn't mean to do it, but there's no escaping your love.

Edward estava se sentindo sortudo, ou talvez abençoado. Estava tendo uma nova vida. Era definitivamente muito mais do que ele jamais imaginou ter, talvez fosse até mais do que ele merecesse, por isso iria se agarrar a esses momentos e aproveitá-los com todas as forças. Porque certos acidentes podem não acontecer novamente. E os que aconteceram com certeza tiveram um propósito, fortalecer ou fazer mais feliz. E ali estava ele: mais forte e mais feliz. Tinha dado adeus a sua vida vazia de cafajeste – adeus e até nunca mais ao moleque Edward Cullen. E dado boas vindas à vida completa ao lado de sua nativa – boas-vindas e fique para sempre ao homem Edward Cullen. Mudar desse jeito o assustava, mas deus, como isso era bom. E agora, estando ao lado dela, o que viesse era lucro. Eles tinham tempo, disposição e não estavam preocupados com absolutamente nada, era só deixar acontecer.

Ah, e pra quem quer saber, eles não estavam preocupados nem com novos acidentes, na verdade, eles estavam evitando acidentes... Estavam fazendo tudo de propósito.

We were? Once upon a time? In love… We're accidentally in love!

I'm in love, I'm in love

I'm in love, I'm in love

I'm in love, I'm in love

Accidentally!


FIM.



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Notas finais do capítulo

E então é isso... Acabou.
Depois de uma reta final cheia de drama e muitas lágrimas, eu quis um final que voltasse as raízes da fic, com comédia e muito romance, um tico de drama e até uma última cena hot. E mais romance. Realmente coloquei um pouco de cada gênero, espero que tenham gostado. Eu gostei do resultado e estou torcendo (de coração e com os dedos cruzados) que vocês tenham gostado tanto quanto eu, assim como da fic inteira. Irei sentir saudade de escrever sobre a nossa querida Nativa Inocente, o nosso perfeito Forasteiro Idiota, o pai perfeito Charlie, sobre toda a gelara. Mas é isso, espero que tenham gostado do desfecho da fic e da situação. Reviews, talvez?
Mas esse capítulo não vou pedir muito, só agradecer. Quero agradecer a cada um de vocês. Sério, nunca pensei que a Accidentally ia conquistar tantas leitoras lindas e fofas (preciso dizer que surtava com cada review? Irei sentir muita saudade disso!). Vocês foram as melhores, sério. Agradeço a cada review, cada recomendação, cada elogio, incentivo, crítica, tudo! Muito obrigada por vocês terem acompanhado esse meu surto criativo. Não tenho palavras para agradecer, qualquer coisa que eu diga vai me parecer extremamente insignificante e bajulador, mas eu sou muito grata por vocês terem tido paciência e por ficaram ao meu lado nos últimos meses; de todo o meu coração. Agradeço a todos os leitores, sem exceção aqueles que comentaram todos os capítulos, aqueles que começaram mas abandonaram a fic, aqueles que lerem e não comentaram, aqueles que comentaram alguns. Todos, obrigado! Espero um comentário de todos, pelo menos nesse último capítulo ok? Façam suas considerações finais, dêem suas opiniões, falem qualquer coisa, enfim, comentem! *-*
Eu ainda não sei qual será o meu próximo projeto, mas sim, pretendo voltar logo com mais uma fic, porque já não consigo viver longe desse mundo. E eu espero vocês na próxima, ok? Quem quiser que eu avise se começar só pedir por review ou MP.
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E até uma próxima, beijos! s222
PS: Leitoras que acabaram de ler a fic depois, já estou com fanfic nova, quem quiser dar uma olhada https://www.fanfiction.com.br/historia/177821/Better_Than_Me