Amor Inalterável. escrita por Gér


Capítulo 10
"Não se Preocupe, Eu Já Resolvi Tudo."




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Jéssik e TaeMin olham para o lado, e veem um homem com uma câmera na mão.

- Ai não. Um fotógrafo.

- Droga!  – Reclamou TaeMin.

O fotógrafo sai correndo rindo alegre, e os dois ficam ali parados sem saber o que fazer.

Jéssik olhou para TaeMin, e  perguntou desesperada:

- Oque a gente faz agora? Vai lá saber o que ele vai fazer com aquilo!

TaeMin ficou parado, e olhou-a seriamente, respondendo num tom vazio:

- Eu realmente não sei. Mas não vai ser bom para a imagem do SHINee.

Ele faz uma pausa, e suspira triste enquanto olha para o chão:

- Desculpa, a culpa é minha.Não devia ter feito aquilo com você.

Jéssik o continua olhando, mas surpresa com aquilo. Ela então, se vê na obrigação de fazer algo pelo bem do grupo e de seu amor.

Ela enche seu peito de ar, aponta para frente, e fala destemida numa voz de bravura:

- Não tema meu querido TaeMin, eu vou salvar sua honra e a do SHINee. – Ela sorri para ele, dando-lhe um beijo na ponto do nariz, e fala novamente – Eu já volto ok?

Jéssik corre na direção que o fotógrafo foi, e TaeMin dá uma risada enquanto tentar entender o que foi aquilo. Ele se dá conta do que ocorreu, e fica preocupado novamente; começa a gritar para Jéssik esperar, mas ela não o ouve. TaeMin também começa a correr, para alcançá-la, e olha para os lados se certificando que ninguém havia visto aquilo.

Jéssik havia corrido muito, mas não sabia onde ela devia ir. Ela para na frente de um barzinho e entra para pedir informação.

Havia muitos homens estranhos lá, alguns bêbados fedidos, e outros parecendo mendigos. Todos ficam encarando-a.

Ela não os olha, e vá direto para o balcão, onde um homem com uma barba mal feita, e alguns fios de cabelo na cabeça a atende.

- Posso lhe ajudar docinho?- Ele perguntou com um sorriso mostrando seus dentes podres.

Jéssik tossiu, e olha para baixo para disfarçar. “Bafinho básico de cachaça”, pensou ela.

- É... desculpa pelo incomodo ahjussi , eu gostaria de saber se tem alguma empresa de jornal ou revista por aqui.

- Tem sim. Ela fica lá no centro, perto de um banco. É um prédio grande azul, uma empresa de jornalismo. Chama-se New’s Oneul Nyuseu, se não me engano.

- Beleza. Valeu ahjussi. – Agradeceu Jéssik saindo daquele bar.

- Espera ai docinho, você não quer ficar beber alguma coisa? – Ofereceu o homem com cara de pervertido.

Jéssik finge que não ouviu aquilo e sai correndo para o centro. Depois de vinte minutos, acha o tal prédio e olha assustada, pois era enorme, parecendo que tinha sessenta andares. Ajeita seu cabelo e entra sem hesitar.

Assim que Jéssik entra, ela se intimida por ser muito grande interiormente e bonito.

O piso parecia um metal branco, no centro havia uma escultura de anjo lendo um jornal. Havia muitas portas, e elevadores nesse andar.

Jéssik não sabia muito onde procurar, mas de repente ela vê um homem parecido com aquele fotógrafo, subindo uma escada cheia de degraus que ficava no canto daquele andar. 

Ela não poderia perdê-lo de vista, então começa a andar até as escadas, onde subiu os degraus tentando não parecer desesperada. Assim que chega ao segundo andar, ela desanima e suspiram, pois haviam várias mesas, com várias pessoas trabalhando agitadas.

Jéssik não vê outra saída e começa a procurar o fotógrafo. Ela olha de mesa em mesa, analisando cada rosto a fim de encontrá-lo.

O fotógrafo estava saindo da sala do diretor e se dirige para o banheiro. Jéssik logo nota ele, por causa de suas roupas e sai correndo para o lugar onde ele estava indo.

Jéssik chuta a porta com sua perna, abrindo ela com um enorme barulho; seu rosto estava vermelho de raiva ao ficar de frente com aquele fotógrafo. O homem se assusta, e começa a tremer, tentando falar:

- Por favor, eu só estava fazendo meu trabalho. O que você quer?

Ela estava ofegante, e pega na gola da blusa do homem, começando a falar nervosa:

- Seu animal infrator de privacidade. Como você teve a coragem de tirar uma foto comprometedora de um integrante do SHINee?

- Acho bom, você sumir com aquela foto, se não haverá um grande processo contra você e essa empresa! – continuo, tentando ameaçar ele.

De repente um homem grita do nada e todos ficam em silêncio:

- Espera ai, espera ai. Quem ousou falar a palavra “processo” perto da minha pessoa?

O fotógrafo abaixa a cabeça, envergonhado, pois aquele homem era o diretor-chefe.

Todos imediatamente olham para Jéssik, e ela levanta a mão assumindo que foi ela que havia dito.

- Por favor, minha jovem, venha na minha sala agora.

Jéssik deu uma olhada de desprezo para o fotógrafo e o largou, indo calmamente para a sala do diretor.

A sala era grande, com uma mesa retangular enorme, e um computador de ultima geração. Atrás da cadeira do diretor, havia uma janela de vidro que cobria a parede inteira, onde tinha uma visão da cidade.

O diretor pediu para Jéssik se sentar e bebeu um copo d’água para se acalmar.

- Então, pode me esclarecer o que ouve para você querer abrir um processo? – Ele não esperou ela responder, e continuou impaciente – Nossa empresa nunca levou um processo antes.

Disse ele se sentando na cadeira e massageando a testa.

- E nós poderíamos evitar esse processo se vocês me derem a foto que um de seu repórteres tirou.

- Mas que foto é essa? Perguntou o diretor sem entender.

- Uma foto que comprometerá uma boyband importantíssima, se ela for publicada.

- E qual é essa foto minha filha?

- É uma foto de um integrante do SHINee junto com uma pessoa.

- Junto de uma pessoa? Um homem, uma mulher, ou o que? E mais... quem é você? O que você tem com isso? – Perguntou ele pressionando Jéssik.

Ela então ficou calada por alguns instantes, pois não sabia o que dizer de imediato, e falou qualquer coisa:

- Eu sou... eu sou a ... psicóloga do grupo. E se essa foto se espalhar, eu terei que comunicar a SM, a qual abrirá milhares de processos contra essa empresa por invasão de privacidade e de publicação sem autorização.

- Calma, calma, nós podemos resolver isso, se...

- Bom, eu que me retirar agora porque sou muito ocupada. O meu número é este. E pense no que foi dito aqui. – Interrompeu Jéssik.

Ela deixa o número dela em cima da mesa, e vai embora, deixando o diretor sozinho naquela sala. O diretor começa a suar, e pensa apavorado no que fazer.

Assim que Jéssik sai do prédio, ela vai em direção á casa de TaeMin, e seu celular toca.

- Onde você está? Eu te procurei em vários lugares.

- Eu estou aqui na frente do prédio... espera, quem está falando?

- Sou eu, TaeMin. – Falou ele preocupado.

- Ah sim, desculpa. Eu estou indo para sua casa. Não se preocupe, eu já resolvi tudo.

Depois que ela termina de dizer aquilo, a ligação cai. Ela não tinha créditos para ligar de volta, e continua andando.

Ela caminha por meia-hora e chega à casa de TaeMin, e se depara com MinHo sentado na escadinha da varanda.

- Ah Minho, é você... – Disse Jéssik devagar se esparramando no chão para descansar. – Ai, morri. Essa casa fica muito longe do centro.

- Pois é. Parece que você andou ocupada. Alguém te ligou agora pouco, psicóloga Jéssik. – Disse MinHo calmo com aquela voz grossa.

Jéssik se levanta no mesmo instante surpresa e o olha desesperada.

- Foi o diretor né? Sinto muito MinHo, não queria que acontecesse aquilo, então eu não via outra saída á não ser falar com eles.

- Está tudo bem Jéssik. O homem falou que ia devolver a foto. – Disse ele tranqüilizando-a.

- Mas ele só disso isso, eu...

Antes de ela terminar, ele a puxa para perto dele, e a abraça enquanto aproximava seus lábios perto do ouvido dela, falando suavemente:

- Calma Jéssik, você já fez tudo o que podia. Agora você precisa descansar um pouco.

Ela fica imóvel por alguns segundos, mas depois relaxa seu corpo, apoiando sua cabeça no peito quente dele.

- Obrigada... MinHo. – Falou ela.

Uma pequena lágrima escorrega pelo rosto de TaeMin. Ele não consegue contê-la pois seu coração estava apertado, ao ver aquela cena de Jéssik com MinHo.

- “Eu já resolvi tudo”! Então foi dessa maneira que você resolveu Jéssik, indo para o MinHo. – Disse ele angustiado.

TaeMin enxuga sua lágrima e vai para seu quarto. Ele não agüentava ver a primeira pessoa que amou descansado em seu hyung.


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