Senhor e Senhora Sa escrita por Luuck


Capítulo 30
É por sua respiração


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o último e superpequeno capítulo. O motivo de eu não ter postado logo, é por eu ter tido um problema na mão, e aí não consegui digitar mais.
Acho que nem vou precisar ficar explicando os momentos da fic para vocês entenderem, né? Vocês vão entender, eu sei. :)
Vai aparecer uma personagem nova nesse capítulo chamada Geger, só quero que saibam que a pronúncia é "Dídier", sílaba tônica no primeiro GE/DI.
Enfim, ao capítulo.



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- Cafe Gimoubu! Cafe Gimoubu! Cafe Gimoubu!
        Olhando aquela multidão gritando por detrás da cortina, Naruto tinha seu coração oscilado. Era tão empolgante ver mais de cinquenta mil pessoas(mentira, só mil) vozear pelo grupo.
        - Naruto! - chamou Hinata, puxando-o para trás da cortina pelo braço. - E aí? - indagou junto dos outros integrantes, fitando-o com cara de quem perdeu algo.
        - Tem muita gente nos esperando!... e não digo muita de "muita", e sim muita de "muuuuita"! - falou ele, sorrindo para todos.
        - Estão prontos? - perguntou Hinata, recebendo uma resposta coletiva e positiva. - Tá. Respirem fundo... - esperou um pouco. - Agora! - falou ela, subindo as escadas e entrando no palco junto de Temari, Ten-Ten, Sai, Naruto e Lee, respectivamente.
         - Cafe Gimoubu! Cafe Gimoubu! - ouvir milhares de pessoas(repetindo, só mil) faziam o grupo sorrir boquiaberto. Era algo... inexplicável.


         Inexplicável, imcompreensível, indecifrável e ininteligível. Essas quatro palavras, cujo têm os mesmos significados, são a minha vida.
         Dois fakes que, sendo destino ou não, se conheceram por acaso, e se apaixonaram por acaso. Ele era cabeça dura e culpava o irmão por ter feito algo hipotético. Ela era ladra e não se importava com outrem. E conseguiriam ser felizes por completo, se...


                                                 (...)



         Itachi fitava seu reflexo na água fluente enquanto tinha um meio sorriso adornado ao rosto. Parecia estar entretendo-se com o momento, especialmente com o barulho constante do rio.
         Fechando os olhos e respirando fundo, Itachi suspira, sorrindo abertamente.
         - Por que estou aqui? - indagou Karin.
         - Hm? - Itachi não estava ignorando-a. De verdade, ele tinha esquecido a presença daquela garota ali. - Desculpe-me; estava aproveitando o momento.
         - Vai me responder? - o maior virou-se a ela, fitando-a enquanto sorria.
         - Francamente - levou a mão ao ombro dela. -, só queria te ver... cair...
         - Ca...? - sem entender a resposta, Karin olhava-o com desespero. Nesse momento, um buraco sob ela abriu-se no chão, onde sugou-a com força, sem dar chance desta gritar por socorro.
         - ... - quase um minuto depois, o grandão espreguiçou-se, bocejando. - Acho que tomarei mais um pouco de café.


                                                 (...)



         - É bom te ver aqui, Sakura. - disse o ninguém-sabe-quem, rodeando o conde.
         - I-Irmão...?! - espantou-se Temari, olhando-o com pavor.
         - "Irmão"? - repetiu Hinata. - Então ele só deve ser...
         - Que foi? Espantados por eu ser o Gaara? - riu ele. - Vocês não esperam que eu explique o porquê disso tudo, né?
         - Seu... - Naruto engoliu em seco, comendo o ruivo pelos olhos.
         - O conde sempre gostou de mim. Com a morte de Itachi, Sasuke deixaria a herança, provavelmente, para Sakura; mas ela estaria presa, e não poderia ter direito de mexer no dinheiro. Portanto, teria vinte e cinco milhões de dólares garantido, se o matasse. Não aguentaria esperar ele envelhecer para ficar com esse dinheiro. Tenho muito pela frente, sabiam?
         - Essa foi a sua ideia? - perguntou o loiro, arqueando uma das sobrancelhas. - Até eu conseguiria bolar um plano melhor que o seu.
         - Tá sabendo que agora não vai ter parte da herança, né? - perguntou Hinata.
         - É. Por isso que vou acabar com isso agora. - sorriu, pegando o revólver e apontando-o para a cabeça de Sasuke, que nada podia fazer.
         - Irmão!... - Temari deu um passo à frente. - n-não faça isso...
         - Não se mova! - exclamou um dos policiais, apontando a arma para ele.
         - Não se mover? - riu ele. - Você sabe, né, policial? O que acontecer comigo, acontecerá com o "garotinho" também.
         - Gaara, não faça isso. - pediu Kakashi, dando um passo à frente e detendo-se.
         - Não me d-
         Interrompeu-se ao sentir uma bala passar de raspão pelo pescoço dele, dando três passos para trás. Não foram nenhum dos policiais; até eles assustaram-se com o ocorrido. Gaara relanceou o olhar em algumas partes do lugar, mas não tinha ninguém.
         - Na próxima, atingirei sua testa. - falou Sakura, afastada do pessoal, segurando o revólver com as duas mãos bastante irritada. Sasuke, megaexausto, fitava a garota com os olhos entreabertos, esforçando-se para se mover.
         - Tsc - olhou indiferente a ela. - O que ele é pra você, afinal?
         - Ele é a pessoa que me faz sorrir quando eu nem quero - respondeu ela, fazendo o Uchiha arregalar os olhos. -, e você não vai me tirar isso! - deu outro tiro na mesma hora em que ele desviou.
         - Pensei que acertaria a minha testa.
         - E vou. - tentou puxar o gatilho, sendo impedida por ele, que puxou primeiro, atingindo o antebraço direito desta. - Ahh! - ajoelhou-se, soltando a arma.
         - Sakura! - gritou Naruto, querendo correr até ela.
         - Agora... - apontou a arma ao Uchiha, olhando-o com um sorriso infesto. - Adeus - Sakura, preocupada apenas em salvar o conde, deixou sua arma, levantou-se em um impulso e, logo, começou a correr em direção do mesmo enquanto sua mão cobria o ferimento. Ela respirava fundo, tentando correr mais rápido, ignorando o que poderia acontecer consigo mesma. -, Sasuke... Uchiha. - na hora que puxou o gatilho, a rosada jogou-se em cima de Sasuke, onde abraçou-o com força, recebendo o tiro por ele.
         Foi horrível. Sasuke tinha-a colada em seu corpo. Os dois se olhavam nos olhos; ele com os olhos trêmulos e cheios de lágrimas, e ela com os olhos se fechando aos poucos juntamente de um sorriso. Mas o pior não era isso, e sim o fato de ele não poder abraçá-la e gritar por ela.
         Abalados, Hinata e Naruto se abraçavam com força enquanto esforçavam-se para não chorar. Os policiais, sem perder tempo, cercaram o avermelhado, prendendo-o ali.
       

         Definitivamente, essa foi o pior dia da minha vida.


                                                 (...)


                                  Seul, Coreia do Sul.
                                    10 anos depois.
                                Último mês de outono.


         Numa praça cheia de verde, dava para ouvir, claramente, o som da cadeira de rodas(isso, porque saíram logo depois de subir o crepúsculo); a leve brisa balanceava as folhas das árvores lentamente de forma que fizessem uma "semimelodia" e, algo ainda mais lindo, os pássaros sobrevoando o local cantarolando.
         Depois de algum tempo andando pela calma praça, eles pararam perto dum banco megaespaçoso, deixando as 3 crianças rodearem-o enquanto riam uma com as outras.
         - Hoje o clima está tão bom... - disse Sakura, suspirando enquanto fitava o céu cheio de nuvens.
         - Ahh!... - Sasuke suspirou também, sentando-se no banco. - está sim. - olhou pra ela, observando seu cabelo, que estava longo e mais rosado.
         - Podemos ficar aqui a manhã inteira? - perguntou ela, observando a barba malfeita dele.
         - Contanto que tenhamos o café da manhã. - gargalhou.
         - Engraçadinho. - sorriu ela.
         - Mamãe. - os três filhos chegaram nela, cercando-a.
         - Herick, Isuke, Geger; cansaram de brincar? - indagou a mãe, acariciando a cabeça de cada um.
         - Brinque conosco, mamá! - pediu Geger, segurando no braço esquerdo dela.
         - É, mamá!
         - Crianças, vocês sabem que não tem como ela brincar, né? - Sasuke levantou-se, chegando neles.
         - Mas... - Isuke engoliu em seco.
         - Vão brincando, amores. Estarei logo atrás. - disse ela, sorrindo.
         - Ok, mamá! - falaram em conjunto, voltando a correr pelo parque.
         - E como vai...? - perguntou o Uchiha, ajoelhando-se diante dela.
         - Só porque estou numa cadeira de rodas, não significa que não posso me entreter com eles. - respondeu, acariciando a cabeça do marido. - Falando nisso, já faz tanto tempo, né? - perguntou, fechando os olhos.
         - Realmente. - olhou ao céu, relembrando aqueles momentos ruins. - Meu irmão se foi; Karin se foi...
         - Gaara e Neji ainda estão presos. Com a entrega de tudo que roubei(e por te salvar), consegui me livrar da prisão.
         - Naruto e Hinata ficaram com a mansão. Será que a banda deles está indo bem? - perguntou ele, pensando.
         - Recebi notícias sobre eles terem feito seu primeiro show. Naruto me contou que milhaaaaares de pessoas foram vê-los.
         - Mentira, só mil. - riu abertamente junto dela.
         - Quero tentar me levantar. - disse a rosada.
         - Não.
         - Mas...
         - Não.
         - M--
         Foi interrompida devido ao selinho que recebera dele, deixando-a imóvel.
         - Vamos seguí-los? - ele referia-se aos filhos.
         - Vá na frente, amor. - pediu Sakura, olhando os próprios joelhos.
         - Tem certeza? - perguntou, levantando-se.
         - Claro; vá! - exclamou ela, sorrindo.
         - Venha depressa! - exclamou ele, distanciando-se dela lentamente.
         O motivo de ela querer ficar alguns segundos sozinha, foi por ter relembrado - em relances - tudo que lhe aconteceu quando conheceu-o pelo fake. Quem diria que estariam casados hoje? É quase impossível conhecer um amigo fake da maneira que ela conheceu.
         Com aquele vento frio fazendo seus cabelos voarem, a rosada observava as árvores enquanto tinha um sorriso adornado ao rosto. Tempos depois, um garotinho passou por ela de bicicleta, tirando sua atenção. Não foi nada de mais.
         - Eu... - olhou as palmas das mãos, pensando por um tempo. Vagarosamente, a garota colocou o pé esquerdo ao chão e, posteriormente, o pé direito. Esforçou-se para se levantar, mas tombou ao chão de barriga para baixo. - Não... Ainda não... - se arrastou à cadeira, tentando recompor-se ali enquanto refletia. Quando conseguiu sentar-se novamente, Sakura olhou ao seu lado direito e, depois, ao esquerdo, avistando Sasuke e seus filhos, que já estavam longe, começando a seguí-los. Tempos depois(antes de conseguir alcançá-los) o celular ao seu bolso vibra. - Quem poderia...? - parou de "andar", pegando o celular para olhar a mensagem, espantando-se.

         "Nova mensagem:
      
         Sa diz: Quanto tempo..."

...


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Notas finais do capítulo

Quero agradecer a todos que acompanharam essa fic. Comecei em fevereiro, e termino aqui, em novembro. Voltarei a postar uma nova fic no ano que vem; agora vou concentrar-me no meu livro, que é muito importante pra mim. ♥
o capítulo ficou pequeno porque não quis encher linguiça, e também essa é, na verdade, a parte dois do penúltimo capítulo. Eu poderia ter feito em um só, mas resolvi dividir. No começo desse capítulo, deu para notar que a banda Cafe Gimoube conseguiu realizar o sonho. Sakura acabou na cadeira de rodas(sim, gente, nem sempre uma história acaba perfeita, né? Quis fugir desse clichê), Sasuke casou-se com ela e deu a mansão para o casal NaruHina, a rosada e ele tiveram 3 filhos, e a fic deixou uma pergunta, que não vai - e nem precisa - ser respondida.
Por fim, see ya. Espero que AGORA, alguns leitores "preguiçosos" deixem algum review, pelo menos como despedida. u_ú
Byee ♥



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