Senhor e Senhora Sa escrita por Luuck


Capítulo 25
Pior reencontro


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO!


Eu, Luuck, pseudo-comentarista oficial desta fanfiction, quero pedir desculpas solenes a todas as pessoas para as quais prometi que o próximo episódio seria estrelado na segunda ou terça passada. Como justificativa para a troca dos dias escolhidos, digo que: o número de comentários do capítulo 23 para o 24 caiu em pouco mais que 50%, e isso me deixou muito "down". Portanto, devido ao choque emocional que enfrentei esta manhã com os poucos reviews, do capítulo anterior, preciso desabafar. Sendo assim, deixarei duas péssimas impressões, embora falsas, sobre a minha pessoa. Uma delas é a de que fico muito feliz quando o assunto é leitores que querem a continuação da história e não deixam um comentário, e a outra a de que vou parar com a fanfiction se isso continuar assim.
Agradeço pela compreensão.



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Colocou a rosada na cela, trancando-a ali. Ela tinha a cabeça semi-baixa enquanto olhava pro nada, ignorando os comentários dos presidiários das outras celas.
         Sakura usava uma roupa de presidiário(aquela de listras pretas e brancas), e ainda tinha suas mãos acorrentadas, porém, nada questionava.
         Aconteceu que...







        
         - Posso te contar um segredo?
         Lembro do gostoso vento que batia em minha face naquela hora.
         - Claro! Qual? - perguntou o Uchiha, mas nada respondia Sakura. - Vai me deixar curioso?
         - Deixa. Eu não tenho segredo algum pra contar. - respondeu ela, olhando pro céu.
         - Então por que perguntou se pode me contar um segredo? - a moça também não respondeu isso e, quase um minuto depois, Sasuke desmaiara lentamente depois de um "golpe". - Sa...kura? - foi a última coisa que falou antes de desmaiar.
         - Me perdoe, Sasuke... - foi a última coisa que ouviu dela antes de desmaiar. - De verdade. - segurou ele nos braços para que não caísse. - Já tá tudo pronto, Naru? - perguntou a rosada, olhando pro rosto do conde.
         - Sim. - respondeu o loiro, guardando a agulha no bolso.
         - O que fez pra ele desmaiar? - perguntou ela, olhando pra ele.
         - Injetei um líquido no pescoço, mas não é nada perigoso. Ele vai ficar adormecido por, pelo menos, dez horas.
         - É o suficiente pra levá-lo até a aldeia da pradaria.
         - Eu preferia deixá-lo aqui e contar a verdade. Ele não vai acreditar nessa história que você inventou. - disse o loiro.
         - Pode ser que acredite. Diga que vocês foram pra lá pra ele estudar algum idioma que ele não sabe e, se ele perguntar por mim, diga que você nunca conheceu alguém com o meu nome, e que nunca existi na vida dele. Não quero que ele lembre de uma ladra... - disse ela, olhando pro céu.
         - Essa sua ideia é péssima... - confessou o loiro, coçando o queixo com o dedo indicador direito.
         - Não importa! Comprou as passagens, né?
         - Comprei.
         - Então estou indo. Antes que me deixem pra trás. - colocou o Sasuke nos braços de Naruto.
         - Isso é um adeus? - perguntou ele, olhando pra ela.
         - É sim, Naruto. - respondeu ela. - Já vou. Adeus! - despediu-se ela, correndo até o avião. Subiu as escadas e entrou sem olhar pra trás.
         Eu só quero que isso acabe de uma vez. Irei me entregar à polícia. É justo.
         Horas depois de viagem, Sakura chega em Nova York. Nada(pelo menos de especial) parecia ter mudado desde sua ausência. Até sua casa, que pensava estar "destruída", estava do mesmo jeito por fora. Só faltava saber se, por dentro, tudo estava em ordem. No entanto, ela precisava dar uma ligada pro Kiba. Ele quem obtinha as chaves. Então, sem esperar, pegou o celular e ligou pra ele.
         - Alô? - atendeu o garoto, com uma voz de sono.
         - Kiba, é a Sakura. Venha pra minha casa com as chaves. Preciso entrar.
         - Sakura? V-Você tá aqui em NY? Como?
         - Não faça perguntas. Apenas venha aqui.
         - Mas eu já estou aqui. - disse o garoto, pela janela. A garota olhou ele lá de baixo.
         - Ei! - exclamou ela.
         - Que isso? Você é a Sakura de verdade? - perguntou ele, rindo do disfarce que ela usava.
         - Abre logo essa porta? - pediu ela, arqueando uma sobrancelha.
         Rapidamente, Kiba foi até a porta, abrindo-a lentamente, dando espaço para a rosada entrar. Tudo parecia estar mais conservado do que antes. Embora ela preferisse do seu jeito, Kiba tinha cuidado do lar da moça com amor. Ela foi até a sala, olhando em volta enquanto o rapaz a seguia.
         - Tudo está tão bem aqui... - disse ela, com um sorriso triste no rosto.
         - Não vai me dar um abraço? - perguntou ele, cruzando os braços.
         - Hmm... - virou-se pra ele, dando um sorriso sincero. - Não. Eu vim me despedir.
         - Vai embora novamente, cherry? - perguntou ele, fitando-a.
         - Não exatamente. Só vou me entregar pra polícia.
         - C-Como assim? - perguntou ele, assustado.
         - Eu sou uma ladra, Kiba. Tudo que consegui foi por roubo. - confessou ela. Milhares de coisas vieram à mente de Kiba, ele não sabia o que falar, e nem que expressão usar. No entanto, o amor que ele sentia por ela falava mais alto.
         - Não sei como fez isso esse tempo todo. Mas vamos fugir... juntos! - disse ele, estendendo a mão pra ela.
         - Bobinho - riu ela. - Não posso fugir mais. Quero pagar pelos meus atos ruins, e você não vai mudar isso.
         - Mas... - o rapaz se interrompeu ao ver a rosada passar por ele.
         - Estou indo. - disse ela, indo até a porta. - Você é um bom garoto, Kiba. Não se afunde como eu. Obrigada por tudo. - falou ela, saindo do local.
         - Obrigado por tudo também, cherry... - falou baixo pra si mesmo, abaixando a cabeça.





         - Vim confessar alguns crimes. - disse Sakura, sentada na poltrona da sala do delegado.
         - Crimes? De uma... - olhou ela de cima à baixo(ela estava disfarçada). - senhora?
         - Er... - tirou as várias coisas que usava no rosto. - Sakura Haruno.
         - Você... - o delegado a reconheceu pelas fotos que ele tinha conseguido. - Sakura... - levantou do lugar, indo por detrás dela. - Não sei o porquê de estar se entregando tão fácil, mas você está presa. - disse ele, levantando-a dali.
         Sasuke...



















         - Sakura! - gritou Sasuke, sentando-se na cama rapidamente. - Sakura! - olhou em volta. - Eu... estou no meu quarto...? - perguntou-se enquanto alguém abrira a porta, adentrando o quarto.
         - Patrão... como está? - perguntou Naruto, escorando-se na porta.
         - Não sei... Eu tive um pesadelo horrível. Estávamos em uma aldeia da pradaria. E você dizia pra mim que a Sakura não existia, e que...
         - Isso aconteceu. Mas te trouxe de volta quando desmaiou... Achei uma besteira esse plano da Sakura.
         - Que plano? - perguntou, curioso.
         - De não existir pra ti.
         - Não existir... pra mim? - perguntou, abaixando a cabeça.
         - Ela não queria que lembrasses dela como uma ladra.
         - Onde ela está? Eu não me importo se ela é isso ou aquilo, eu--
         - Ela tá presa. Ela se entregou pra polícia. - interrompeu Naruto, olhando pra ele.
         - Quê? - perguntou Sasuke, assustado. O mesmo pegou seu notebook com rapidez, procurando algo na net que provasse isso.
         - O que está procurando, patrão? - perguntou Naruto, curioso.
         - Uma coisa... sobre a Sakura. - o assunto sobre a Sakura ter sido presa estava na primeira página.
         "Sakura Haruno, finalmente, foi presa."; "Depois de quase três anos, a garota de cabelos róseos é presa."; "Sakura diz: Voltei pra NY para me entreguei... por uma pessoa."; "Os anos que ela passará na prisão ainda serão julgados. No entanto, é provável que fique por dez anos."
         - Naruto, vamos pra NY agora. - disse Sasuke, fechando o notebook.
         - Patrão...
         Algumas horas passaram-se desde então. Sakura estava sentada no chão da cela com as costas escoradas no canto da parede e com a cabeça baixa. Seu cabelo, embora curto, estava jogado nas bochechas e nas laterais da testa. A rosada estava daquela forma já fazia tempo, mesmo depois de ouvir alguém abrir o portão da cela.
         - Venha comigo. - disse um guarda, se aproximando dela. A mesma não respondeu nada, somente levantou do lugar, deixando que ele a pegasse pelos ombros.
         Começaram a andar pelo corredor. A rosada ainda tinha sua cabeça baixa, e piscava poucas vezes por minuto, ignorando os chingamentos de vários presidiários. Sinceramente, parecia ser o fim da linha pra ela. O que mais ela poderia fazer? Sair matando todos os policiais e fugir novamente? Não poderia, e nem queria.
         - Ela tá pronta pra ir ao tribunal. - disse o policial, adentrando a sala do delegado junto de Sakura.
         - Pois bem, leve-a. - respondeu ele, anotando algumas coisas no caderno.
         - Sim, senhor! - respondeu, puxando-a pelo braço. Sakura estava como de início, e faltava pouco para eles saírem da delegacia.
         Estou fazendo certo? Não ver o Sasuke nunca mais é o certo?
         - SAKURAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!! - o policial parou no mesmo lugar junto de Sakura, que tinha seus olhos verdes arregalados. Ao ouvir aquele grito, a rosada levantou a cabeça bem lentamente, até que, finalmente, fitou a pessoa que a chamou perto da saída da delegacia.        
         - S-Sasuke... - os olhos da moça brilhavam enquanto se enchiam de lágrimas.
         - Patrão... - chamou Naruto, se aproximando do conde, tentando falar algo no ouvido dele. - Não acha melhor... - Sasuke não esperou ele terminar de falar, e correu em direção da rosada, abraçando-a com força sem se importar que não seria correspondido(as mãos dela estavam acorrentadas ainda).
         - Por que se entregou? Por que queria que eu esquecesse de ti? - perguntou ele, chorando.
         - Não podemos ficar juntos. Você é uma pessoa respeitada e, eu, uma ladra.
         - Eu não--
         - Me perdoe... por tudo. - pediu ela, interrompendo-o.
         - Claro! Vamos esquecer tudo isso...
         - Não quero que esqueça, e sim que me perdoe. Perdoar não significa esquecer, e sim lembrar do passado sem doer. - disse ela.
         - Chega dessa besteira. Vamos. - disse o policial, pegando ela pelo ombro, fazendo eles se desabraçarem.
         - Onde vai levá-la? - perguntou o rapaz.
         - Ao tribunal.
         - Eu quero ir. - disse ele.
         - Não vá. - falou Sakura, olhando pra ele. - Por favor.
         - Sakura, eu quer--
         - Não vá, Sasuke. - disse ela, começando a caminhar com o policial, olhando pra trás, se distanciando do conde.
         - Tenha cuidado, Saku... - disse ele, com os olhos brilhando. - Até mais...
         - Adeus. - disse ela, voltando a olhar pra frente, passando pelo loiro sem olhar pra ele.
         O jovem Uchiha passou a olhar pro nada enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto. Naruto, por sua vez, se aproximou do rapaz, acariciando um dos ombros deste.
         - Patrão...
         - Ouviu, Naruto? - perguntou ele. - Eu disse "Até mais" pra ela, mas ela me disse "Adeus"... - Naruto abraçou-o pra consolá-lo, pois não tinha o que dizer.
         - Shhh... - alisava as costas do conde lentamente. Sasuke chorava alto ali por vários minuto. Em seguida, Sasuke desabraçou o loiro, correndo pra fora da delegacia. - Conde! - chamou o loiro, seguindo ele. Sasuke correu pra algum lugar onde podia ver toda a cidade de NY do alto, começando a respirar fundo.
         - Droga! - falou pra si mesmo, olhando a cidade. - SAKURA... ADEEEEEEEEEEEEEEEUS! - gritou o mais alto que podia, começando a chorar de novo. - Adeus... - disse pra si mesmo, respirando fundo. Logo, olhou pro céu. - Recomeçar...




CONTINUA...



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham entendido minha meu desabafo na "Notas do Capítulo".

Até algum dia distante(ou não). ;*



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