Pov´s Inoue.

Como pude? Como pude fazer isso com o Ishida? Ele não vai, mas querer olhar pra minha cara.

Levantei-me disposta pra ir embora, ir pra casa da capitã unohana ou da Matsumoto pra não dá mais problemas, mas uma Mao agarrou meu braço...

Eu até tentei fugir, mas ele não deixou, e deu nisso?

Agora eu chorava, mas, sabia que não podia ficar ali...
Limpei minhas lágrimas e levantei-me e andei onde estava meus sapatos, sentir que ele me observava com aqueles olhos negros e profundos. Calcei minha sapatilha e peguei minha mochila sem falar nada. Quando ia da um passo pra ir embora, ele agarrou o meu braço.

-- Você não pode fugir dos seus sentimentos, sabe disso. Onde vocês forem eles irão com você. ---Falou me olhando dentro dos olhos.

Não podia mentir, havia algo diferente naquele beijo, vou confessar nuca sentir aquilo quando beijava Ishida. Não existe jeito nenhum pra fugir disso, mas posso evitar hás tentações.

-- byakuya-san sei que isso que diz e verdade, mas não posso me sucumbir a eles. Sou comprometida, nem imagino o que o Ishida faria se soubesse o que aconteceu aqui, por isso que eu preciso ir, pra evitar que isso se repita. – lhe falei, tentando não olhar em seus olhos.

-- Se ele descobrisse, será que ele seria capaz de terminar com você?—perguntou.

Levantei a cabeça pra encará-lo, quando meus olhos se encontraram com os deles, vi que tinha um brilho nos olhos quando cogitou essa hipótese.

-- não sei... Além de ficar chateado, com certeza, iria terminar... . – falei sem encará-lo. – por isso mesmo, byakuya-san, por favor, entenda que eu não posso mais ficar aqui senão... – fui interrompida por um beijo, muito diferente do que o Ishida me dava esse era mais ardente, sedento de desejo. Porque byakuya-san era capaz de fazer isso comigo? E fazer minhas pernas ficarem bambas e minhas Mãos suarem e meu coração acelerar, e o pior, fazer com que eu retribua o beijo.
Mas dessa vez eu não retribui.

Ele se afastou de mim e me olhou nos olhos.

-- Viu? Você me deseja também, me diz, ele é capaz de te deixar assim, nervosa? – Sussurrou num tom provocante.

-- pare. Preciso ir.

Consegui sair de seus braços, e fui em direção a porta, querendo sair dali antes que acontecesse novamente. Mas, quando ia botar o pé pra fora, ouvi uma voz, atrás de mim.

-- Quando será o festival de ikebana? –Perguntou.

-- Será daqui a duas semanas. – Respondi automaticamente.

Do nada, ele apareceu em minha frente, me impedindo de continuar.

-- Se até lá eu não convencê-la de ficar comigo, prometo que não a perturbarei mais. – Falou em tom de sussurro, se aproximando.

Afastei-me um pouco dele e lhe disse.

-- Mas é muito convencido... – Disse irritada.

-- Que tal uma aposta? Se eu vencer, vou poder pedir qualquer coisa no dia do festival. – Falou.

-- E o que seria? – Perguntei

-- Surpresa, então aceita ou não? – Perguntou.

--Se eu vencer? Promete não me atentar mais?

-- Fechado.

Passei por ele e comecei a andar.

--Quatorze dias. – falou num sussurro, mas eu ouvi claramente.

Sai da casa e fui falar com a capitã Unohana, perguntei se eu poderia ficar na casa dela novamente.

-- Claro! Você é bem-vinda aqui.

--Arigatou, Unohana-san.

Voltei a dormi no quarto onde eu dormia antes de Rukia me arrastar só de pijama.

Mas na hora de dormir, não consegui, na minha cabeça ficava ecoando quatorze dias, o que eu faria agora, fiz essa aposta, será que ele conseguiria?

Pov´s byakuya.

Foi uma ação precipitada a que tomei, mas foi necessária. Duas semanas era pouco tempo, portanto era melhor eu começar agora.

Informações era o que eu precisava.
Mas quem a conhecia bem para me fornecer hás informações necessárias?  Rukia estava fora, o namorado nem pensar. Então quem? Quem a conhecia melhor? Aquele shinigami de cabelo laranja ou Matsumoto?

Eu acho que ela sabe, por que ela passou um tempo com ela no mundo real, mas se for pra alguém perguntar isso só se for amanha de manha.

Voltei pro meu quarto e fui tomar outro banho, estava todo suado, e eu ainda sentia o gosto de sua boca na minha, era prazeroso lembrar-se de tudo que havia acontecido naquele quarto, o beijo os toques a discussão e a aposta.

Saí do banheiro com a toalha enrolada na cintura e fui em direção ao meu closet, peguei minha roupa de dormir, e fui pra minha cama, tentei dormir, mas não consegui porque eu queria bolar um plano pra fazê-la ficar comigo. Mas não consegui, tenho mesmo que perguntar a alguém que a conheça bem, pra saber sobre o seu histórico.

Consegui dormi, só que dessa vez não consegui sonhar nada.

Acordei cedo, fui me arrumar pra ir pro me esquadrão, tomei café e fui embora. Chegando lá, vejo todo mundo correndo, mas quando me vêem, ficam em fileira e falam.

--bom dia byakuya kuchiki-sama. – falaram todos.

Só o que eu fiz foi assentir, e mantive minha postura de sempre. Fui em direção em minha sala, onde estava Renji com uns papéis, mas quando ele me viu, deixou os papeis encima da mesa e começou a andar em minha direção. Ele passou por mim. E quando ia deixar minha sala eu o parei falando.

-- chame Matsumoto.

-- Sim capitão Kuchiki. – Falou saindo correndo.

Irei perguntar a ela o histórico de Inoue Orihime, e pra disfarçar, irei perguntar de alguns de seus companheiros.

Peguei o pincel e comecei a escrever, demorou cerca de dez minutos e ela chegou, fez uma reverencia:

-- Capitão Byakuya Kuchiki o que deseja? –Perguntou.

-- Gostaria de perguntar-lhe algo.

-- O que seria? – Perguntou

-- Eu gostaria...

Fui interrompido por um estrondo, olhei e vi Matsumoto saindo, então apareceu uma borboleta do inferno.

-- Atenção há todos estamos em alerta de emergência, na torre de execução apareceu uma fenda enorme e de lá estavam saindo vários hollows.

Agora não será que Rukia está segura? E a Inoue?
Suspirei, mantive á calma, caminhei com passos rápidos, me surpreendi, ao ver que de lá de ver á grande quantidade de hollows, comecei á correr, e logo apareceu ao meu lado, Shunsui apareceu ao meu lado, não dei importância, e continuei á correr e ele, acompanhava meu ritmo.