E então tomei-a em meus braços e a beijei. Eu não havia resistido àqueles olhos grandes e brilhantes dela, era hipnotizador.

Estávamos simplesmente conversando, até que ela comentou sobre ootoro. Seus olhos não negaram seu amor e seu tamanho desejo por esse prato. Tomei-a primeiramente num abraço carinhoso, por um incrível impulso. Senti o corpo dela envolvido ao meu, seu rosto fervia. O rosto macio, seu corpo frágil coberto pelos meus braços... também corei. Meu rosto repentinamente ferveu e meu coração disparou, a cada vez que sentia cada parte de seu corpo colado ao meu. Era uma sensação tão boa estar junto de minha filha assim... Com minha filha? Seria normal um pai sentir coisas do tipo por sua filha?

Apesar desses pensamentos, eu estava gostando de estar com Haruhi daquela forma. Eu quis não solta-la mais, se soltasse, eu... eu... era realmente inexplicável. Acabei não resistindo e soltei-a, apenas para fita-la nos olhos novamente. Com minhas mãos suadas de nervosismo, acabei por apertar seu braço, não por querer. Aproximei meu rosto do dela, vi seus olhos mais de perto, castanho-claros. Quando me dei conta, estava prestes a beija-la! Por impulso novamente, fechei meus olhos, e me aproximei ainda mais dos lábios de Haruhi. Sua respiração...! Senti-as de forma tão sutil, roçar meu rosto tão delicadamente... Tive uma incrível vontade de beija-la e abraça-la, sem solta-la nunca mais! Mas... eu não tive tamanha coragem, e apenas repousei meus lábios... à testa quente da garota, deslizando meus dedos pelo braço dela, envolvendo-a ao meu corpo novamente. Um beijo na testa! Na testa! Ah! Acho que é normal, um pai ter vontade de beijar a testa da sua filha, não é?