Le Voyage de Demi-sang escrita por NinaDeane


Capítulo 3
Ganhamos uma viagem


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Bem, eu escrevi este capítulo todo hoje, porque estou inspirada. Qual o motivo da minha inspiração? O show do Paramore aqui em Belo Horizonte, que eu fui, e foi maravilhosamente perfeito! Então, mesmo que eles não estejam lendo, gostaria de dedicar este capítulo à Hayley Williams, Taylor York e Jeremy Davis, que fizeram o que seria uma quinta-feira comum se transformar em uma noite que eu nunca irei esquecer. Hayles, Tay e Jerm, amo vocês! ♥



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Eu estava lendo Um Estudo Em Vermelho, ao pé de uma árvore, na manhã do dia seguinte, quando ouvi passos em minha direção e alguém cantando:

As the sun breaks above the ground, an old man stands on the hill. As the ground warms to the first rays of light, a birdsong shatters the still. His eyes are ablaze, see the madman in his gaze. Fly, on your way, like an eagle. Fly as high as the Sun.On your way, like an eagle. Fly, touch the Sun…

—O que você está ouvindo dessa vez? —perguntei quando vi Megan se aproximando com o seu inseparável Ipod na mão.

—Ah, oi Stronghold! —ela disse tirando os fones de ouvido e sentando-se ao meu lado—Estava ouvindo Flight Of Icarus, do Iron Maiden.

—Oh, uma música que tem a ver com mitologia!

—Elementar, meu caro Griffin. —ela sorriu e eu também—Vejo que está lendo Um Estudo Em Vermelho, escrito em, se não me engano, em 1887, pelo médico e escritor escocês Sir Arthur Ignatius Conan Doyle.

—Ah, então a mocinha sabe sobre literatura britânica?

—Na verdade, não. Só sei sobre Sherlock, e mais ninguém. Sua primeira aparição foi nesse livro, eu acho. E desde então, o personagem se tornou mais famoso que o próprio criador. Curioso, não? Mas talvez pelo orgulho, e o abuso dos jogos de lógica dedutiva, Holmes se tornou famoso. É interessante o modo como ele resolve os crimes, sempre demonstrando grande sabedoria, mesmo que Conan Doyle nunca tenha descrito seus estudos. Também me interessa o fato de o autor entrar nas aventuras, na pele de um personagem, e trocar de vez a medicina pela literatura. Certamente que as 60 histórias escritas por ele deixaram marca na história.

—Bravo! —aplaudi—Olha só, a Jonesy sabe das coisas! Eu não sabia que você gostava de ler.

—Existem coisas que precisam ser conhecidas. E existem outras coisas que não precisam ser conhecidas. —ela deu um sorriso misterioso, como se soubesse de cada segredo existente e fiquei curioso por um momento, erguendo uma sobrancelha, mas então sorri.

—Você andou lendo Flavia De Luce de novo, não foi?

—Certamente que sim, já estou na página 272!

—Há, eu já li, e sei quem matou Horace Bonepenny! —falei empinando o nariz.

—Ah, não me conta! —Meg se levantou e tapou os ouvidos.

—Acalme-se Jonesy, não vou fazer perder a graça. —ri e ela se sentou novamente.

—Eu acho que tem algo suspeito nas tortas de creme da Sra. Mullet!

—Mas e o Coronel De Luce? Ele era amigo de Bony.

Era, Stronghold. Era. Tanto que, se ainda fossem amigos, Horace não teria o ameaçado e certamente não estaria morto.

—Talvez sim... Talvez não.—sorri.

—Eu vou descobrir!—Jonesy se levantou.

—Mas já está quase na hora do almoço.—me levantei também.

—Megan, Griffin!—Sophie Harrington, filha de Atena, chegou correndo—Quíron quer vê-los na Casa Grande.

Achei aquilo estranho. Porque Quíron queria falar conosco? Será que havíamos feito algo de errado? Nos entreolhamos e por fim Meggie deu de ombros.

—Vamos lá então.

Começamos a correr na direção da Casa Grande, e logo estávamos entrando pela porta da frente. Lá estava Percy, Alex, Olívia, Angie, Annabeth Chase, Nico Di Angelo, Rachel E. Dare, Jamal Ambani, Bailey Carew , Jolie Beauté, e três meio-sangues que nunca havia visto antes.

—Campistas—Quíron disse aparecendo na porta que dava para a varanda—, imagino que devem estar se perguntando por que estão aqui. Devido ao seu esforço no verão passado e, no caso dos novatos, por todo o sofrimento que passaram, os deuses resolveram lhe dar um presentinho.

—E qual seria esse presente?—Nico rolou os olhos negros, entediado.

Nico Di Angelo é filho de Hades. Pálido, fechado, meio inexpressivo. Pode ser bem legal ou irritante. E às vezes dá medo, quando ele te lança um olhar frio.

—Uma viagem à Grécia.—o centauro retrucou.

Na hora que ele disse isso, Annabeth quase explodiu de felicidade. Veja bem, Annabeth é filha de Atena, portanto é apaixonada por arquitetura, então é óbvio que ela é obcecada com a Grécia. Annie era uma das garotas mais bonitas do acampamento. Muitos caras babavam enquanto ela passava, mas ela tem namorado, e este, sendo Perseu Jackson, ciumento e protetor do jeito que é, ficava uma fera quando isso acontecia.

—Zeus se sente mais generoso neste verão, e, devido ao mérito, ofereceu a vocês esta viagem. Os quartos já foram reservados, contratamos um guia e vocês partem depois de amanhã. Alguém se recusa a viajar?

Todos ficaram em silêncio, então Quíron considerou isso como um "não".

—Ótimo. Ah, sim, quase me esqueci.—ele fez um gesto e os três semideuses que eu não conhecia foram para junto dele—Estes são Amanda De Luce, Marissa Vienna e André De La Veiga. Amanda e André são do...

—Brasil! —Megan gritou na maior alegria e começou a falar português com os dois.

Bem, o resto apenas ficou observando, sem entender uma única coisa. Pude captar algumas palavras, pela semelhança com o espanhol, mas mesmo assim fiquei com cara de quem estava completamente perdido. Eventualmente eles começaram a falar inglês e fomos introduzidos. Marissa é filha de Afrodite, André de Íris e Amanda de Héstia. Meggie achou o máximo o fato de Amanda ter o mesmo sobrenome que a personagem de livro, Flavia De Luce. Enfim, Angie se simpatizou bastante com Marissa, embora eu a achei um pouco histérica demais (é claro, só podia ser filha de Afrodite!). Mas os outros dois são bem legais.

Eu estava super ansioso pela viagem, porém uma vozinha dentro de minha cabeça sussurrava que alguma coisa ali não estava certa. De fato, era estranho: no começo do verão, os deuses resolvem presentear 15 meio-sangues com uma viagem à Grécia, por causa de “mérito”. Olívia também não tinha um bom pressentimento sobre aquilo.

—Mérito? Zeus generoso? Há! Como se isso fosse acontecer! É mais provável que o Pólo Norte derreta! —ela falou enquanto caminhávamos sem rumo pelo acampamento—Tenho um mau pressentimento com relação a essa viagem, eu te digo.

—É, a parte de Zeus ficar generoso não me convenceu. —comentei e Liv riu. Um raio atingiu alguma árvore não muito longe de onde estávamos—Oops.

—O que eu acho mais estranho é o fato de essa viagem surgir do meio do nada, sem nenhum motivo aparente. E tenho quase certeza que mérito não foi o motivo de a ganharmos, e sim outra coisa...

—Concordo plenamente. —sorri e ela também.

Naquela hora, um estranho brilho prateado passou pelos olhos de Olívia, e um pensamento me atingiu. Mas era impossível, então apenas o ignorei. Haviam coisas mais importantes com que se preocupar, como fazer as malas... e descobrir a verdade por trás daquela viagem.

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 Amanda De Luce

 André De La Veiga

 Marissa Vienna


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Notas finais do capítulo

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