As Leis de Victoire 2 escrita por keemi_w


Capítulo 4
Tem uma estrela me vigiando


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAH, MEUS LEITORES QUERIDOS. OMG! EU INFARTEI. NO ÚLTIMO CAP. TINHA APENAS 11 OU 13 REVIEWS E QUANDO EU ENTRO NOVAMENTE TEM 22! ~MORRENDO LENTAMENTE~
WEEEEEEEEE Õ/, PULEM OVELHINHAS *-*
VOCÊS ME PERDOAM PELA DEMORA DO POST? ME DESCULPEM? :((
OWWWWWWWWWWWWN, EU AMO TANTO VOCÊS ~CORAÇÃO~
OK, CHEGA DE ENROLAR, VAMOS AO POST ÕO/



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— Encontre comigo na torre de Astronomia, Vic.

— Oito horas... ok. 

Estava voltando do meu encontro com Ted. Indo para meu dormitório onde eu descansaria até às oito horas. Mas tenho um encontro com Luciana. Ah, meu Deus! Eu já estou cansada desses encontros com ela por toda a parte do castelo, vocês não? 

— Olá, Victoire. 

— Oi, Luciana. Tchau, Luciana. 

— Volte aqui — ela me puxou pelo braço. — Eu disse que ia sofrer as consequências, certo? 

— Certo, mas não hoje. Eu tenho que fazer tantas coisas...

Luciana sacou a varinha e apontou para mim. Agora chegou a parte que eu dou um soco no olho dela? Não, vamos esperar mais um pouquinho.

— Nem tente — arqueei as sombrancelhas.

Ela riu ironicamente e tentou me acertar com um feitiço não verbal.Agora é a hora de eu dar um soco no olho dela? Sim! Não hesitei antes de pegar a varinha dela e jogá-la no chão. É, eu disse que eu ia dar um soco nela mas eu poderia ser expulsa. Aí mamãe ficaria brava. 

Luciana ficou revoltada e quase deu um ataque de pelanca. Aprovetei esse momento chilique para dar o fora dali (O Raul perguntou, você não acertou! Pegue o seu banquinho e saia de mansinho). Quer dizer, eu praticamente corri para meu dormitório. Mas Scarllet não estava lá, sei lá onde ela está. Talvez com o Richardisson se pegando. Tomei um banho rápido e coloquei uma blusa de moletom azul e uma calça jeans. Tênis básico e tal. Scarllet entrou ofegando no quarto. 

— Vic... essa escada ainda vai me matar! — ela gritou. 

— Uau, e só por isso parece que você voltou da terceira guerra mundial? 

— Não, é que Richard me pediu em namoro.

— Uai, vocês não tavam namorando? 

— Não, bobinha! Só ficando.

— E você respondeu o quê? 

Ela ficou vermelha de uma hora para a outra. 

— Droga, Vic, eu vim te contar! Para isso que servem as amigas. 

— Então você não respondeu nada? — perguntei nervosa.

— Hm, não. 

— Então faça o favor de voltar lá e falar um belo de um sim e beijá-lo loucamente, sabe? Daquele jeito selvagem. 

Ela revirou os olhos e desceu do mesmo jeito que entrou: num piscar de olhos. Balancei a cabeça negativamente e comecei a mover meus pés rapidamente enquanto estava sentada na cama esperando dar a maldita oito horas da noite. Merda, eu odeio (demais) esperar. Aí me deu os cinco minutos e lembrei que minha unha estava completamente horrososa. Estes últimos dias serviram apenas para eu me descontrolar e roer totalmente as minhas belas francesinhas que havia feito um pouco antes. Eu peguei meu quit de maquiagem e um esmalte branco e outro quase transparente. Comecei a fazer. Só que eu não sabia que era tão difícil fazer a unha quando você está nervosa. Portanto, na primeira unha que tentei pintar borrou tudo no meu moletom. E adivinhe? Eu não fiz nada! Nem chilique nem nada. Absolutamente nada. Simplesmente comecei a rir e olhei para o relógio. Sete e quarenta. Faltavam vinte minutos. E uma garota pode se matar em vinte minutos (ou menos) dentro de um quarto, sozinha, parecendo uma eremita e com armas altamente perigosas: um esmalte, um palito de unha e um quit de maquiagem completo! Decidi que ia limpar minha mala de Hogwarts. Tirei de lá umas roupas inúteis que nunca ousaria colocar na vida, e achei aquele pote de azeitonas que me acompanhou durante tanto tempo! Só que as azeitonas estavam podres por não ter tirado elas de lá de dentro durante mais de cinco meses. 

Cinco meses? Esse não seria o dia de...

Não tive tempo para pensar, corri para os corredores de Hogwarts procurando loucamente a sala de astronomia. Por incrível que pareça ninguém me informou onde essa maldita sala estava. Assim, tive que passar em cada corredor. Foi ótimo eu ter saído antes, caso não, eu teria me atrasado bravamente. Abri a porta onde está escrito: "Torre de Astronomia". (Mano, eu sou um gênio!) e lá estava ele. Parado. Olhando as estrelas pelo telescópio. Teddy Lupin com seu cabelo bagunçado e lindo, sua calça jeans e uma camisa normal branca. Que arrancaria suspiros de qualquer uma.

— Ei. — chamei.

Ele se virou. 

— Oi, Vic — saudou. — Eu estava preocupado que você não achasse a Torre. 

— Hum... eu acharia até a sala da Luciana por você. 

Tenho certeza que fiquei vermelha. Ele riu discretamente e veio até mim.

— Eu queria dizer que...

— Espere! Eu falo primeiro aqui. 

— Tabom — ele levantou as mãos em sinal de rendição. 

— Feliz seis meses de namoro — abracei-o com força. 

— Pensei que não ia lembrar.

Dei um tapa de brincadeira nele. Teddy me beijou e como sempre, me senti como se um anjo estivesse me levando pro céu, e quando ele me soltou, como se ele tivesse me largado e me deixado cair no inferno. 

— Venha, quero te mostrar algo.

Eu já sabia o que era, mas não demonstrei que sabia. Ele parecia tão feliz. Ted me obrigou a olhar pelo telescópio e eu vi algo que me deixou boquiaberta, surpresa. Meu coração disparou tanto que eu achei que sairia pela boca, e sem querer deixei passar um gritinho de espanto. Era a coisa mais linda que eu já tinha visto algum dia. Se é que eu vi algo que chegava a se comparar com o que Ted acabara de fazer.

Havia estrelas, de fato. Mas estavam agrupadas, com magia provavelmente, tão bem que formavam palavras a medida que víamos. E no total formava-se: Eu te amo, Vic. 

— Ted, seu babaca! — exclamei. 

— Babaca? 

— Eu te amo, seu babaca. 

— Ama? 

— Demais. Muito. 

Ele pareceu feliz com isso, porque me abraçou por trás e começou a mexer no telescópio desfazendo o feitiço, agora aproveitaríamos as estrelas de verdade. — Espere. É mais bonito aqui — ele me puxou para uma varanda na Torre de Astronomia. Isso mesmo, uma varanda! Nem eu sabia que isso existia, mas tabom. 

— Puxa, eu não fiz nada para você — falei envergonhada enquanto ele se deitava no chão e me puxava para deitar junto com ele. 

— Quer compensar? — perguntou com um sorriso maroto. 

— Claro! — exclamei feliz. 

— Então, dizem que seus beijos são curativos... — comentou pensativo e eu assenti rindo. — que tal curar uma dor na minha boca? Não demorei para me virar para ele e beijá-lo. Afinal, depois de tudo isso ele merecia muito mais que um simples beijo.

Discretamente puxei a minha varinha e fiz um feitiço não-verbal para que pétalas de flores caíssem sobre nós. Modéstia a parte ficou... foda. 

— Quem diria, em? — perguntou rindo quando nos separamos. 

— O quê? 

— Você dizia que eu era gay, e agora me beijou com tanto... amor. 

— Cala a boca, Ted. Você gosta de relembrar as coisas ruins que eu fiz. 

Fiz biquinho e ele me deu um selinho rápido. Deitei-me em seu ombro e quase fechei os olhos para aproveitar melhor a sensação. Porém, as estrelas brilhantes no céu estavam lindas. E algo me dizia, que Ted sabia que eu adorava estrelas, talvez a fofoqueira da Scarllet tenha dito. Mas foda-se, eu estou com ele e isso que importa. Estava tão bom só com ele, somente ele, apenas ele. Por mim ficaria lá até o amanhecer. A única coisa ruim é que de manhã teria duas aulas de DCAT com a retardada da Luciana. O que me fez lembrar algo. 

— Você está bravo comigo por causa da Luciana? — perguntei envergonhada. 

— Dá para você esquecê-la por cinco minutos ou pelo menos enquanto estamos aqui, Vic? 

— Ok, só queria saber. 

Ele mexeu no meu cabelo enquanto eu fazia carinho no seu rosto. Ah, Ted é perfeito, então tirem os olhos, suas invejosas. Eu passaria o resto dos meus simples dias com ele se fosse possível. E tinha certeza que eu queria me casar com ele. Tudo bem, meio precipitado, mas eu não via mais ninguém naquele momento, nem me preocuparia se tivesse uma infecção intestinal por comer apenas uma azeitona estragada. No fundo eu sabia que se estivesse com Ted nada me aconteceria. Absolutamente nada. E eu também não deixaria que nada acontecesse com ele. Bom, pelo menos eu esperava que fosse assim... Esse dia vinte e cinco de junho não seria esquecido jamais... em compensação o dia seguinte, seria uma bomba para quase Hogwarts inteira. Ah, não uma terceira guerra mundial, não... 

— Eu te amo, Vic — ele falou antes de me beijar. 

— Eu também te amo, Ted. 


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Notas finais do capítulo

É ISSO, A PARTE ROMANTICA FICOU PODRE PORQUE O DIA QUE ESCREVI ISSO ESTAVA COM UM SURTO DE RECAÍDA ROMÂNTICA HMMMM.
AAAAAAAAÍ, FERROU-SE ÕOOOO/
WEEE, PULEM, OVELHINHAS *-*
AHAUHAUHAUHAUHAUHUAHUAHUAHUH'
PAREI, É ISSO... HM, NÃO ME XINGUEM... EU TAMBÉM NÃO GOSTEI -Q
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, ESPERO BASTANTE REVIEWS E RECOMENDEM A FIC, NÃO CUSTA NADA *-* PLEEASE, BABYS -Q