A Máscara escrita por OllySwan


Capítulo 7
A noite de Mademoiselle Lestrange II


Notas iniciais do capítulo

Continuação do capítulo... (:



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****— Eu descobrirei quem está por trás desta máscara e se for você, Isabella, você irá se arrepender por se esconder de mim. – disse enquanto acariciava seus seios.

            Isabella quis fugir daquele lugar, quis gritar, quis até bater em Edward, mas não podia fazer nada, ele realmente sabia quem ela era.

            E o que fazer? Se entregar ou se acovardar?

            Ele não era homem de desistir e tão somente ela mulher de desistir do que começara.

            Suspirou e então deixou-se ser levada por aquele momento e Deus ou o diabo a ajudassem dali para frente.

            Edward sorriu torto ao ver o medo e o pavor expressos na face e nos olhos de Sophie. Mas também sentiu-se feliz por ver que seria o único que descobrira quem ela era, o único que a tomaria como Isabella Windsor.

            ***Com delicadeza levou suas mãos até a máscara e a retirou lentamente. Isabella não tinha reação sequer, a única coisa que conseguiu foi petrificar seu olhar no de Lorde Cullen e ver seu sorriso vitorioso após retirar toda a máscara e ver sua face.

            — Minha Baronesa – disse em tom baixo, somente tentando dizer para si mesmo que ali a sua frente, aquela mulher nua que o esperava para ser tocada era mesmo Isabella Windsor, a mulher que desejara desde o primeiro momento que a vira.

            Isabella não respondeu e foi então que puxou Lorde Cullen em um beijo arrebatador, fazendo os dois corações ficarem trêmulos.

            Edward acariciava seu corpo com mais desejo do que antes, o fato de ver quem estava a sua frente o deixava sem explicações.

            Desceu seus lábios e mordiscou o bico dos seios de Isabella que estavam tão excitados. Isabella arfou de prazer e sem agüentar mais praticamente suplicou.

            — Me possua, Edward. – disse com firmeza.

            O Conde só esperava ouvir isso, se pôs de joelhos entre as pernas de Isabella e penetrou seu membro lentamente, Isabella gemia, queria sentir seus movimentos dentro dela.

            — Edward...

            Edward ouviu seu nome em meio aos gemidos de Isabella e então se apoiou sobre a cama e iniciou seus movimentos alternados, que os levavam a beira da insanidade.

            E novamente seus olhos tentaram encontrar os de Isabella, porém, receosa desviou seu olhar. Edward com uma das mãos segurou seu queixo e a fez encará-lo.

            — Olhe em meus olhos. – disse com um pouco de dificuldade.

            Ela assim o fez, não conseguia decifrar o que via nos olhos do Conde e nem ele conseguia decifrar os olhos da Baronesa.

            E foi no ápice que sentimentos intensos confundiram suas mentes, houve a explosão do prazer para ambos e o cansaço os dominou.

            Isabella voltou a si e percebeu o que havia acontecido, ela havia entregado-se a ele como Isabella Windsor e não como Sophie Lestrange.

            O que aconteceria agora? Ele afundaria sua imagem na lama?

            Suspirou e amaldiçoou a si mesma.

            Edward estava ofegante e não conseguia dizer palavra alguma. Nunca sentiu tamanho prazer quanto sentira desta vez. Ela era diferente, ela era a mulher que ele sempre desejou encontrar. Foi então que a encarou e viu que estava colocando suas vestes.

            — Porque estás se vestindo? – perguntou.

            Isabella lhe deu as costas e respirou fundo.

            — Conseguiu o que queria, agora vá e conte ao mundo que Sophie Lestrange sou eu! – disse arrogante e se virou para o Conde — Diga ao mundo que a Baronesa Isabella Windsor é uma rameira!

            Edward engoliu em seco.

            Poderia muito bem entregá-la a sociedade, porém não o faria. Não tinha idéia do porque diabos queria aquela mulher.

            Levantou-se e foi até ela, segurou-a pela cintura e a empurrou de volta para a cama.

            — Me solte! – gritou, porém foi em vão.

            Lorde Cullen a segurou pelos pulsos e os prendeu no leito.

            — A partir de hoje nenhum outro Lorde se deita neste leito, a senhora me entendeu?

            Isabella quis escapar, porém o Conde a prendeu rudemente.

            — Edward... – começou a dizer, porém o Conde a soltou e tratou de vestir suas roupas.

            Eles ficaram em silêncio e Isabella analisou seus pulsos que estavam vermelhos devido a pressão das mãos que Edward fizera.

            Ele vestiu-se e a olhou novamente. Isabella o encarava com frieza.

            — Eu poderia procurar por seu marido neste momento e trazê-lo até este cômodo para ver como sua linda esposa se satisfez com minhas carícias – disse irônico — Porém, eu não o farei e teremos uma convivência muito amigável, estou claro, minha Baronesa?

            Isabella cuspiu no chão e o encarou novamente.

            — Você me dá nojo! – disse com a raiva estampada em seu tom de voz.

            — Não digas tal coisa – caminhou até ela e apertou suas bochechas — Não digas isto, sendo que tu és a cortesã.

            Ele a soltou e arrumou seu traje, colocou sua cartola e pegou sua bengala.

            — Até mais ver, minha Baronesa. – disse irônico, o que fez Isabella levantar-se para terminar de se vestir, porém, o Conde a segurou pela cintura e a puxou para um beijo, Isabella, sentindo-se nervosa lhe deu uma mordida.

            — Me mordeu – o Conde riu — Se prepare para me dar mais do que uma simples mordida, Isabella.

            E assim foi-se embora, com um sorriso triunfante nos lábios e deixando uma pobre e rica cortesã soberba para trás.

            Isabella esperou que a porta se fechasse para sentar e abraçar seus joelhos, sentia-se a pior das pessoas, e talvez realmente fosse, porém, não queria que a descobrissem de tal maneira, agora, sua vida estava nas mãos daquele homem.

            Não pôde controlar as lágrimas rolando sobre seu rosto, seu coração estava apertado e o medo e o pavor lhe atingiram de tal maneira.

            — Maldito!

            Foi a única palavra que conseguiu gritar antes de acertar um de seus vasos na porta e deixar que as lágrimas rolassem mais ainda.

            Era o começo do fim,

Talvez o fim estivesse próximo ou ele estivesse tão distante que lhe faria sofrer mais do imaginara.

Os portões do paraíso não se abrirão para mim

Com essas asas quebradas estou caindo

E tudo que eu vejo é você...

Nas paredes da cidade não há amor para mim

Eu estou na borda da 18ª história

E, oh, eu grito por você

Venha, por favor, estou chamando

E tudo que eu preciso de você...

Apresse-se, estou caindo...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Meninas Aqui está p final do capítulo!!!Espero que gostem!!!Eu particurlamente amei o meu conde e sua bengala!!!!!!Aly Cullen