Little Lies escrita por yellowizz


Capítulo 1
Capítulo 1 - Estrelas.


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic de Gossip Girl, espero que gostem. :)



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Dizem que as escolhas que fazemos podem mudar o nosso destino. Escolher entre o ‘sim’ e o ‘não, nunca me pareceu tão fácil, então eu escolhi o errado.

O outono estava chegando, e Eleonor Waldorf, minha mãe, estava apresentando, nesta noite, sua mais nova coleção de outono. Enquanto as modelos iam e vinham na passarela, lá estávamos nós duas, lado a lado esperando o momento certo em que Laura, a organizadora o evento, chamaria a estilista Waldorf para encerrá-lo e dar início ao coquetel requintado que seria oferecido aos convidados do desfile. Poucos minutos depois, minha mãe assim o fez. O desfile estava encerrado, e os convidados já haviam se dispersado pelo salão. Eu tava procurando algo para beber, quando minha mãe me parou no meio do caminho.

- Blair, querida, esse é o Sr. Willans, vice-presidente de fabricação da Aleph Cosmetics. – Ela disse nos apresentando.

- Prazer em conhecê-lo, Sr. Willans. – sorri, mostrando meu lado mais simpático, o que sinceramente não era uma tarefa que eu realmente gostasse.

- O prazer é todo meu, Srta. Waldorf. – ele finalizou. Seu olhar demonstrava estar contende demais em me conhecer. Ignorei toda essa melação de conhecer pessoas importantes para a carreira da minha mãe que pouco me interessavam.

Sorri para ele antes de virar as costas e continuar o meu caminho até um garçom que estava com uma bandeja de champanhe em mãos. Dirigi minha mão até a taça, porém antes que eu pudesse pega-la, um rapaz aparentando ter a minha idade, dezenove anos, havia pegado a taça levando-a até a boca e bebendo o líquido de uma só vez e em seguida colocando a mesma vazia de volta na bandeja.

- Deveria ser mais rápida, Senhorita. – ele disse debochado enquanto afrouxava o nó de sua gravata.

- E você menos estúpido. – retruquei sem tirar os olhos dele.

- Para uma garota com tanta classe, você tem uma língua afiada.

- Vejo que não me conhece. – sorri. – Se me der licença. – vi que o garçom estava vindo em minha direção com uma bandeja agora cheia de taças de champanhe, peguei uma e fui caminhando até o outro lado do salão, deixando o refinado rapaz para trás.

A movimentação na festa estava grande, mas eu já estava entediada. Serena, minha melhor amiga havia viajado e minha mãe estava agora mesmo me chamando para ir ao encontro dela, imagino que seja mais uma de suas apresentações. Bufei antes de ir até lá.

Ao me aproximar, vi Lily, mãe de Serena, conversando com a minha mãe, e o rapaz estúpido que roubou a minha taça de champanhe passava agora uma de suas mãos pela cintura de Lily. Oh não, não estou gostando disso.

- Blair! – Lily disse com seu sorriso encantador me cumprimentando.

- Olá Lily. – sorri de volta, ignorando a presença do garoto ao lado dela.

- Querida, este aqui é Chuck, o filho postiço – ela riu – de Lily, que estava na Europa. – minha mãe disse com um sorriso estampado no rosto. Então esse era mesmo o filho do Bass.

- Blair. – consegui o meu melhor sorriso forçado, torcendo para que ele saísse convincente para mamãe e Lily, afinal, Chuck não o merecia.

- Chuck. Chuck Bass. – Ele disse pegando minha mão e dando um beijo suave nela. Estúpido, cínico e tinha um sorriso irritante na cara.

Ficamos ali por alguns minutos ouvindo a conversa de Lily e Eleonor sobre como desfile havia sido magnífico e bla bla bla. Uma música lenta começou a tocar enquanto as luzes foram sendo abaixadas, Lily e mamãe saíram dali e eu aproveitei o momento para me enfiar em qualquer canto longe de Chuck. Porém uma mão pesada segurou a minha e eu paralisei, torcendo para que não fosse o Bass.

- Vamos dançar. – Chuck não fez um pedido. Ele foi me arrastando até o centro do salão sem me dar tempo para protestar algo.

- Me solte, Chuck, eu não gosto de dançar. – Menti.

A música era lenta, e Chuck estava com um maldito sorriso de canto na boca. Quando já estávamos no meio da pista, rodeados de vários outros casais, ele olhou em meus olhos e colocou sua mão em minha cintura, me segurando e aproximando-nos um pouco mais, a outra mão se prendeu à minha e logo nossos corpos estavam envolvidos pela música, estávamos dançando lentamente, seguindo o ritmo que ela exigia. Fiquei todo o tempo olhando para as pessoas da festa, mas pelo canto dos olhos, percebia que ele não tirou em nenhum momento aquele sorriso sarcástico da boca.

- Confesse Balir, dançar comigo não é nenhum sacrifício. – ele falou convencido.

- Não é algo que eu julgue como a melhor coisa do mundo, acredite.

A música acabou dando lugar à outra no mesmo ritmo. Mas ao contrário do que imaginei, ele não dançou, segurou firme em minha mão me puxando para longe dos convidados.

- E-espere! Onde estamos indo? – perguntei puxando a minha mão violentamente para que me soltasse.

- Vamos dar uma volta, que tal? – o aperto em minha mão se intensificou e ele continuou o trajeto me levando com ele.

- Eu não vou a lugar nenhum com você. Solte-me! – eu tentava parar no meio do caminho, mas ele parecia nem ligar. – Chuck! Eu vou gritar. Solte-me agora!

- Não acho que gritar seja a melhor forma de sair disso, Blair. – ele parou por um instante dirigindo-me um olhar cativante. – Não farei nada que você não queira. Só vamos... – ele desviou o olhar como se estivesse procurando a palavra certa. – conversar.

Revirei os olhos bufando enquanto ele continuava me guiando para o lado de fora do salão. Estávamos nos afastando da porta principal e pisando sobre a grama na entrada, o que estava me irritando.

- Idiota, não pode andar mais devagar? Meu salto está afundando na grama. – bufei. – Aliás, pra onde está me levando?

- Ver as estrelas, não acha ótimo? – Olhou para cima e eu acompanhei seu olhar. Estrelas? Que droga de papo é esse, o céu está nublado. O que deu nele? Parecia bem menos simpático antes. Suponho que seja o excesso de bebida.

- Estrelas? Chuck, o céu está nublado! - Enquanto eu estava perdida em pensamentos, vi Chuck colocar-se atrás de mim e responder à minha pergunta, num sussurro.

- Estrelas, Blair. – Senti algo tocar a minha cintura, era firme e frio. Paralisei ao perceber do que se tratava. Uma arma.

- Ch-Chuck, o que está fazendo? – deixei transparecer o terror em minha voz, e percebi que isso o deixou satisfeito.

- Dar um passeio, o que acha? – disse forçando a arma em minha cintura. – Agora ande devagar até a limusine logo à frente. – olhei para frente e a vi chegando um pouco longe de onde estávamos.

- O que você quer? – perguntei, agora deixando minha voz firme.

- Dinheiro. – ele riu debochado, dinheiro definitivamente não era o que ele queria. - Digamos que na hora certa você vai saber. Agora entre.

Estávamos já ao lado da limusine, ele abriu a porta fazendo-me entrar e me seguindo logo após.

A limusine partiu e eu permaneci em silêncio, perdida em meus pensamentos e observando Nova York lá fora. Devo confessar que ‘medo’ é um sentimento novo pra mim. Jamais havia me sentido assim. Eu havia confiado no bastardo da melhor amiga de minha mãe, e agora estou aqui, sendo levada para algum lugar e temendo o que possa me acontecer a partir de agora, com o tal filho do Bass que de santo não tinha nada.


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Notas finais do capítulo

Comentem. :D Beijinhos.



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