Quando o Sol se Pôr... escrita por Anny Andrade


Capítulo 21
Capítulo 15. Olhando para Você...




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- Surpresa! – Hermione levou um susto com os braços que a envolveram.

                - Mamãe? – Hermione perguntou sem acreditar. Era o ultimo dia de férias e eles tinham voltado das montanhas há dois dias, a casa estava uma bagunça e o pior não era isso.

                - Quem mais seria amor? – Rose disse sorrindo.

                - Pois é... – Hermione sorriu sem saber o que fazer.

                - Querida! Como está bonita... – Philipes disse abraçando a filha.

                - Pai... Estou de camiseta e shorts. – Hermione disse. E o pior era que aquela camiseta não era dela.

                -  Por falar nisso, nunca tinha visto essa camiseta. – Seu pai disse analisando.

                - Nova... Comprei para dormir. – Hermione disse rápido.

                - Podemos entrar? – Rose perguntou animada.

                - Claro... – Hermione deu espaço.

                - Filha... Está diferente. – Rose disse a analisando.

                - Diferente? Eu? – Hermione perguntou. – Acho que não...

                - Está linda filha. – Philipes disse sorridente. – Viemos passar o ultimo dia de férias com você. Cadê as meninas?

                - Bom... – Hermione mordeu o lábio inferior. – Gina foi comprar pães, e a Luna... – Hermione pensou no fato de Luna ter passado a noite fora, provavelmente com o Draco, contar isso para os pais estava fora de opção. – Foi correr...

                - Correr? Não sabia que ela corria? – Rose perguntou.

                - Luna... – Hermione respondeu.

                - Bom... Ela sempre foi estranha... – Philipes disse rindo.

                - Pois é... – Hermione disse.

                - Vamos esperar a Gina voltar para tomarmos café juntos. – Rose disse animada.

                - Vou me trocar... Fique a vontade. – Hermione disse saindo correndo.

                Hermione não conseguia acreditar na situação. Por que os pais dela não ligavam avisando que iriam visitar? Era tão simples. Mas não. Chegavam sem pré-avisos e deixavam tudo completamente perdido.

                - Oh Meu Deus. – Hermione disse entrando no quarto e fechando a porta com a chave.

                Hermione olhou para sua cama mordendo o lábio inferior. O ruivo estava dormindo calmamente, ele estava lindo sem camisa e com a calça de moletom, eles não tinham feito nada demais, depois das férias as coisas voltaram ao normal e Rony tinha apenas adormecido com Hermione enquanto conversavam sobre o quanto a vida era surpreendente. Mas explicar aos pais que apenas dormiu ao lado de Rony e que não fez amor com ele seria a coisa mais impossível do mundo. E mesmo que fossem fácil, eles jamais acreditariam.

                Ela sorriu se aproximando de Rony, ele tinha se apossado do ursinho de pelúcia que Hermione havia comprado nas montanhas, era um cachorro enorme. O ruivo tinha se agarrado no urso quando Hermione havia levantado para atender a porta. Pelo menos ele deixou o Linguado de lado, o peixinho já estava traumatizado, afinal Rony sempre fazia maldades com ele, como o expulsa-lo da cama o jogando na parede.

                O ruivo disse que o peixinho era do mal e que não tinha se esquecido do seqüestro que ele tinha feito. Hermione apenas riu, e pegou o urso de volta. Rony poderia tentar, mas Linguado sempre iria ficar perto dela, era seu ursinho preferido.

                Ela pegou o Linguado e segurou a risada.

                - Rony... – Ela falou passando o peixinho em cima dele. – Acorda. – Ela parou o peixe na frente do ruivo.

                - SOCORRO! – Rony gritou assustado. – A VINGANÇA DO PEIXE ASSASSINO!

                - Quieto! – Hermione disse tampando a boca dele. – Meus pais estão aqui.

                - Oh Meu Deus. – Rony disse. – Estou morto, agora eu morri de verdade.

                - Eu sei... – Hermione disse sentando-se ao lado do ruivo.

                - Como vou sair daqui? – Rony perguntou tenso.

                - Não sei... – Hermione disse mordendo o lábio inferior novamente.

                - Hum... Não faz isso... – Rony disse.

                - Fazer o que? – Hermione perguntou sem entender.

                - Não morde o lábio assim... – Rony disse sorrindo de lado. – Isso é maldade. – Ele a puxou para perto de si.

                - Rony... Isso é sério... – Hermione disse tentando se esquivar.

                - Muito sério... Quando faz isso me deixa muito mal. – Rony diz a beijando.

                - Rony... – Hermione diz se separando. – Precisamos de uma idéia.

                - Tenho muitas idéias.

                - Não esse tipo de idéias. – Hermione jogou um dos travesseiros no ruivo.

                - Desculpa. – Rony disse. – Mas você me deixa assim.

                - Ronald Weasley. – Hermione disse brava. – Comporte-se enquanto meus pais estão na sala.

                - Quando forem embora posso parar de me comportar? – Rony disse sorrindo.

                - Inacreditável... – Hermione disse, mas se rendeu a um sorriso e o beijou de leve.

                - Posso ir para o quarto da Gina. – Rony disse. – Ela é minha irmã né?

                - Isso não daria certo. – Hermione disse. – O que vou fazer?

                - Querida? Está tudo bem? Está demorando. – Rose disse batendo na porta.

                - Tudo bem... Só estou vendo umas coisas aqui. – Hermione disse. – Poderiam encontrar a Gina? Ela ligou falando que não sabe comprar as coisas certas. Nunca consegue ver diferença entre requeijão e manteiga.

                - Seria uma honra. – Rose respondeu. – Estou com saudades dela. Seu pai pode ir de carro e assim voltamos logo.

                - Obrigada! – Hermione disse aliviada.

                - Não demore muito. – Rose disse.

                Hermione escutou a porta da sala se fechando e foi verificar se tinham saído. Por sorte tinham. Ela fez Rony ir embora correndo, e quando entrou no chuveiro sentiu a água quente se sentiu bem mais leve, ela precisava parar com essas loucuras. Mas namorar Rony não seria a ação mais aprovada pelos pais.

                - Eu preciso de aulas... – Hermione disse pensando que seria mais fácil se livrar das confusões quando não tivesse tempo para nada.

                Quando ela saiu do banho encontrou uma ruiva há encarando um pouco raivosa.

                - Hermione Granger... – Gina disse. – Por que mandou seus pais atrás de mim e nem avisou?

                - Gina... Desculpa. – Hermione disse. – Mas eu precisava tirá-los daqui, para tirar o Rony. Como foi?

                - Graças a Deus eu sou uma excelente atriz e consegui enganá-los perfeitamente bem. – Gina disse. – É engraçado ver você aprontando e eu sendo a amiga legal.

                - Gina... – Hermione disse.

                - Muito engraçado. Mesmo.

                - Avisa a Luna que eu falei que ela estava correndo. – Hermione pediu.

                - Pode deixar. Vou fingir que vou chamar meu irmão para o café. – Gina disse.

                - Obrigada.

                - Sou um anjo. – Gina riu.

                - Achei que tudo seria uma tragédia. – Hermione disse.

                - Seria muito engraçado. – Gina disse, mas ou ver o olhar de Hermione acrescentou. – Fui!

                Quando Hermione chegou à sala vestida normalmente com um vestido azul com botões, e os cabelos molhados, as pessoas estavam conversando normalmente. Luna ria com Philipes, e Harry conversava animadamente com Rose juntamente com Draco. Gina e Rony não estavam. Hermione sorriu e foi para a cozinha, quando entrou encontrou as pessoas que faltavam.

                - Por que estão aqui? – Hermione disse estranhando.

                - Seu pai me odeia. – Rony disse arrumando a mesa.

                - Ele não te odeia, nem te conhece direito. – Hermione disse.

                - Estou tentando dizer isso. – Gina falou roubando uma uva.

                - Ele me chama de Ralph, reclamou da minha roupa, e disse para eu fazer o café já que faço gastronomia. – Rony disse um pouco irritado.

                - Ele fez isso? – Hermione perguntou triste.

                - Fez sim... – Gina disse. – Mas seu pai é assim, percebeu o clima de vocês.

                - Droga. – Rony disse. Havia cortado o dedo.

                - Rony... – Hermione disse preocupada.

                - Foi só um corte. Relaxa! – Rony disse lavando o dedo.

                - Estou indo para sala. Pessoas precisam conversar. – Gina disse e piscou para Hermione.

                - Desculpa. – Hermione disse. – Meu pai é ciumento.

                - Ele me odeia. – Rony disse.

                - Mas eu te amo. Muito. – Hermione falou pegando o dedo e secando no guardanapo.

                - Eu te amo também. – Rony disse.

                - Muito?

                - Mais que tudo.

                - Esquece eles. – Hermione sorriu. – Só vai precisar ficar sem me beijar o dia inteiro.

                - Será que consigo?

                - Sim. – Hermione disse e selou seus lábios rapidamente. – Me deixa ir para sala antes que o senhor Philipes venha aqui.

                - Melhor mesmo...

                Imagine uma cena tensa, eis o que foi o café da manhã. Rony sentou-se entre Luna e Draco e era irritante ficar entre os olhares maliciosos deles. Gina foi obrigada a ficar perto de Harry. Rose tinha metido na cabeça que eles faziam um lindo casal e que ela seria o cupido a uni-los. Hermione ficou perto do pai que era excelente para criticar tudo que Rony tinha feito.

                - Talvez o Ralph devesse mudar de profissão. Acho que esse bolo está muito doce. – Philipes disse.

                - Eu gostei... Mesmo. – Hermione disse.

                - Não seja educada querida, ele entende que ficou muito doce.

                - A vida é doce. – Luna disse sorrindo.

                - Não tanto quanto o bolo. – Philipes disse rindo. Hermione reparou as orelhas vermelhas de Rony e seu olhar estava realmente chateado. Ela tentou sorrir, mas o ruivo estava olhando para o bolo no momento.

                - Podíamos passar o dia passeando. O que acha? – Philipes perguntou a Hermione.

                - Claro... – Ela respondeu. Tinha planejado em passar o dia com Rony, mas agora tudo tinha ido por água a baixo.

                - Mas... – Rony disse, mas resolveu se calar.

                - Quer falar Ralph?

                - Não... Eu vou indo preciso arrumar as coisas das aulas – Rony disse se levantando. – Tenham um ótimo dia.

                - Rony... –Hermione o chamou.

                - Deixa filha... Ele precisa arrumar as coisas. – Philipes disse.

                - Vou levá-lo até a porta. – Hermione disse. – Já voltou. – E saiu atrás do ruivo.

                Ele estava na porta. Hermione o acompanhou e fechou a porta atrás deles.

                - Rony...

                - Íamos passar o dia juntos. – Rony disse irritado.

                - Eu sei...

                - Ele me odeia, e me subestima. – Rony disse.

                - Imagine o que ele faria se soubesse tudo que fizemos na montanha. – Hermione disse mordendo o lábio inferior.

                - Granger... – Rony disse conseguindo rir.

                - Weasley... – Hermione disse ainda mordendo o lábio inferior.

                - O que aconteceu com a garota tímida que morava nesse apartamento? – Rony disse rindo.

                - Ela ficou nas montanhas, gostou do ar de lá. – Hermione disse rindo também.

                - Essa nova personalidade é tentadora. – Rony a puxou pela cintura.

                - É legal ser assim. – Hermione disse.

                - Granger... Isso vai ter conseqüências. – Rony disse a beijando no pescoço.***

                - Weasley... – Hermione o olhou nos olhos. – Algumas conseqüências são legais.

                - Mione... Não faz isso. – Rony pediu.

                - Me perdoa? Pelo dia? Pelo meu pai? – Hermione sorriu.

                - Como poderia não perdoar. – Rony disse ainda a segurando pela cintura.

                - Te amo. – Hermione disse. – Seu pervertido. – Ela o beijou.

                - Eu? Pervertido? Sei... – Rony disse quando ela o soltou.

                - Beijos. – Hermione disse.

                - Fazer o que né? – Rony respondeu.

                Ela entrou no apartamento enquanto Rony ia para o número 18.

                Hermione sentia falta dos pais e o dia tinha sido agradável, mas ela passou grande parte do tempo chateada com o fato de Rony está provavelmente trancado em casa assistindo seriados da Disney. Mas seu pai realmente odiava o ruivo, e ela não queria fazer com que odiasse mais ao saber que eles namoravam.

                Foi triste vê-los indo embora, mas ao mesmo tempo foi um alivio não precisar mais mentir e ficar longe de Rony. Eles tinham planejado um dia muito bom, mas agora só poderiam tentar ter uma noite muito boa.

                Harry fora se encontrar com Thay, não tinham conversando ainda depois da volta do menino. Parecia que Thay o estava evitando. Talvez fosse raiva por ele ter ido sem ela, ou ciúmes por ele ter ido com vários casais e com Gina. Mas não era nenhum desses o motivo da distancia.

                - Eu devo ter algum problema. – Harry dizia irritado.

                - Relaxa Cara... – Rony disse. – Eu fui chifrado e nem por isso tenho um problema.

                - Você não entende... – Harry disse. – As meninas me odeiam. Só pode ser isso.

                - Dramático. – Draco disse rindo.

                - Thay disse que eu não conseguia ver o que estava nítido, mas que ela não era cega. – Harry bufou. – Terminou comigo antes que eu terminasse com ela.

                - Inteligente. – Draco disse.

                - Fui largado.

                - Harry... Ela entendeu. Se você não entendeu o problema é seu. – Rony disse.

                - Entender o que?

                - Não podemos contar. Descubra. Tá na cara. – Draco disse.

                - Posso entrar? – Hermione perguntou.

                - Até que fim... – Rony disse.

                - Isso é saudade? – Hermione riu.

                - Talvez.

                - Casal Mel... Por Favor, eu estou deprimido. – Harry disse.

                - Se arrumem. Vamos sair, dar uma volta todos. Avisa a Gina e a Luna. – Draco disse indo para o quarto.

                - Boa idéia. – Harry disse. – Quem sabe arrumo outra namorada para me largar.

                - O que houve? – Hermione não entendeu.

                - Thay o largou. – Rony explicou.

                - Vou me arrumar. Nos vemos. – Hermione disse o beijando rápido e saindo.

                - Dia sozinhos foi por água a baixo... Noite sozinhos vai ir por água a baixo. Legal! – Rony disse também indo se arrumar.

                Draco resolveu levá-los todos para a boate que normalmente iam, era um lugar agradável com conhecidos, e a banda de Matt iria tocar e Draco andava dando umas palinhas nos últimos tempos.

                E como sempre a maioria do pessoal da universidade estava lá, no tempo de férias quase foi possível esquecer tudo que tinha acontecido. Gina sabia bem disso, mal se lembrava de Dino, mas para desgosto seu ele foi a primeira pessoa a ser vista quando entraram no local.

                - Nossa achei que tinham se mudado? – Dino disse com a voz mole. Provavelmente já tinha bebido muito.

                - Tínhamos a mesma esperança então. – Rony respondeu passando reto. ***

                - Saudades Amor. – Dino disse pegando no braço de Gina.

                - Me solta. – Gina disse sem gritos, somente com indiferença.

                - Vai dizer que não gostou da nossa noite de amor. Está morrendo de saudades de mim não está? – Dino foi se aproximando.

                - Saudades do meu punho? – Rony disse voltando. – Larga minha irmã.

                - Ruivo, nem tente. – Dino disse olhando para os amigos.

                - Ruivos! Seria o jeito certo de falar.

                - Quantos são ao total? – Dino perguntou percebendo que os amigos tinham se afastado.

                - No mínimo seis fora os primos.

                - Ficar longe da nossa irmã é uma dica muito boa, confia na gente.***

                Dino se afastou irritado. Enquanto Gina sorria vitoriosa, e Rony voltava a abraçar Hermione.

                - O que fazem aqui?

                - Podemos nos divertir também.

                - O que aquele cara queria?

                - Fred e Jorge ele é um idiota. Esqueçam. – Gina disse. – Estava com saudades dos meus irmãos preferidos.

                - Isso esnobe o Rony... – Rony disse mal humorado.

                - Não possui o mesmo charme que a gente Roniquinho. – Fred disse rindo.

                - Mas vejo que desencalhou. – Jorge completou.

                - É a Mione. – Gina disse rindo.

                - Aquela que ele roubava as fotos? – Fred disse rindo.

                - Roubava minhas fotos? – Hermione perguntou sorrindo.

                - Eles são bons piadistas. – Rony respondeu vermelho.

                - Piada? – Jorge perguntou. – Piada é ver você desencalhado. E com uma pessoa aparentemente normal.

                - A Mione e o Rony estão namorando há algum tempo, muito tempo. – Gina disse rindo.

                - Coitada... Tem problemas mentais. – Fred riu.

                - Prazer conhecê-los. – Hermione respondeu rindo, eles eram engraçados.         

                - Relaxa cunhadinha. – Jorge disse.

                - Pensamos que iria morrer sozinho Roniquinho, mas Deus é bondoso. – Fred disse. – Agora os irmãos mais velhos vão se divertir. Comportem-se.

                - Acabou de conhecer os gêmeos. – Rony disse mal humorado.

                - São engraçados. – Hermione disse.

                - São ótimos. – Gina respondeu. – Agora vamos. Eu vi o Flavinho ali.

                - Eu vou acabar achando que você ama o Flavinho. – Rony riu.

                - Rony... Ele é homem, se veste bem, é bonito e é gay. Quem não o amaria? – Gina disse.

                - Ela tem razão. – Hermione concordou.

                - Até você?

                - Ele é ótimo Rony... – Hermione riu. – Mas você é melhor.

                - Ufa, achei que iria me trocar pelo Flavinho. – Rony disse.

                - Eu não sou louca. – Hermione disse.

                - Vamos... Parem de declarações amorosas. – Gina disse arrastando Hermione. Rony caminhou atrás delas. Harry e Draco já estavam lá sentados em uma mesa.

                Flavinho parecia meio desanimado quando comparado aos outros dias dele, e não olhava muito para o palco. Todos poderiam perceber a mudança de humor, ainda mais Gina que era quase uma irmã dele e Mione que normalmente sempre descobria as coisas. Ou Luna que entendia tudo mesmo sem entender.

                - Vou ensaiar com o pessoal. – Draco disse animado. – Vou tocar uma música.

                - Isso é bom Cara! – Rony disse. – Vamos lá conversar com eles.

                - Deixar as meninas contarem todas as férias para o Flavinho. – Harry disse. – E quem sabe nos vendo perto dos músicos eu arrumo outra namorada para me largar.

                - Larga de Drama Potter. – Draco disse o empurrando para perto do palco.

                - Malfoy não me empurre. – Harry disse.

                - Potter e Malfoy parem de namorico. – Rony disse rindo e evitando os tapas dos amigos.

                - Pode deixar Ralph. – Harry e Draco responderam rindo.

                - Isso foi golpe baixo.

                - Que pena. – Draco riu.

                - O que aconteceu? – Gina perguntou.

                - Como sabe? – Flavinho perguntou.

                - Está sem lantejoulas, sem o sorriso radiante. – Hermione disse.

                - E sua áurea está meio nublada. – Luna disse analisando algo além da cabeça de Flavinho.

                - Está tão nítido assim? – Flavinho perguntou.

                - Muito...

                - Terminei com o Dan. – Flavinho disse por fim.

                - O que? – Gina gritou.

                - Terminei com ele. Ele me traiu. – Flavinho disse indignado. – E pior...

                - Pior?

                - Com uma garota. – Flavinho disse com raiva nos olhos.

                - Oh My God! – Gina disse abraçando o amigo.

                - Quem era a menina? – Hermione perguntou.

                - Não conheço, mas ela é horrorosa. – Flavinho disse.

                - Com toda a certeza. – Todas apoiaram.

                - Mas eu estou superando. – Flavinho disse. – Homens...

                - Homens... – Gina concordou.

                - Ruiva... Somos almas gêmeas, fatasso gata! – Flavinho disse.

                - Nosso destino. – Gina riu.

                - E com a senhorita Granger? Não acredito... O que você fez? – Flavinho disse olhando fundo nos olhos de Hermione.

                - O que? Como assim? – Hermione disse assustada.

                - Seu sorriso não sumiu desde que entraram pela porta, seus olhos estão mais brilhantes que nunca, e bom o ruivo não tira os olhos daqui. – Flavinho disse rindo.

                - Flavinho você é bom... – Luna disse admirada.

                - Obrigada loira... – Flavinho sorriu. – Agora quero detalhes... O ruivo é bom?

                - Flavinho... – Hermione disse ficando mais vermelha que os cabelos de Gina.

                - Ela não conta detalhes... O que é bom... Afinal ele é meu irmão. Éca! – Gina disse rindo.

                - Tampe os ouvidos Ruiva... – Flavinho disse. – Pelo menos é grande? Bom... Deve ser muito grande.

                - Oh Meu Deus... – Hermione riu.

                - Fala... Vou morrer de curiosidade... – Flavinho disse rindo. – Tem sardas?

                - Hermione Granger em modo offline. – Hermione disse saindo da mesa vermelha e indo comprar um refrigerante.

                - Ela parece feliz. – Flavinho disse.

                - Eles... – Gina sorriu.

                Depois de uns minutos se recuperando Hermione voltou para a mesa, mas logo foi bombardeada de perguntas. Flavinho era mil vezes mais indiscreto que Gina.

                - Ele contou para todos? – Flavinho perguntou.

                - O que?

                - Provavelmente... – Gina disse. – Meninos contam para todos.

                - Infelizmente o Draco contou e eu fiquei uma semana morrendo de vergonha dos meninos. – Luna disse.

                - Rony não contou nada. – Hermione disse. – Ele não contaria.

                - Certeza?

                - Absoluta. – Hermione disse, mas no fundo tinha suas duvidas.

                - Que sorte. – Flavinho disse.

                - Muita. – Gina sorriu. – Weasley são os melhores.

                - Puxando sardinha para os irmãos. – Luna riu.

                - São os melhores mesmo. – Gina riu.

                - Meninas? Do que falam tanto? – Rony se aproximou.

                - Da primeira vez de vocês. – Flavinho sorriu. Enquanto Rony arregalava os olhos e sentava-se ao lado de Hermione.

                - Contou a eles? – Rony disse.

                - Não... – Hermione sorriu envergonhada.

                - Eu sou um bom observador. – Flavinho disse. – Sorrisos e olhos brilhantes e humor intacto.

                - Contou a alguém? – Hermione disse triste.

                - Não... – Rony sorriu. – Mas agora fiquei constrangido.

                - Vamos deixar os namorados sozinhos. – Flavinho riu. – Relaxa ruivo... Ela não quis dar nenhum detalhe.

                - Flavinho... – Hermione disse vermelha.

                - Desculpa. – Flavinho sorriu.

                - Hermione ele é o que? – Rony perguntou.

                - Eu não sei... – Hermione disse rindo e encostando-se ao peito do ruivo.

                - Ficou sabendo que ele largou do Dan? Parece que o baterista saiu com uma garçonete de um bar de quinta. – Rony disse.

                - Soube... Menos a parte da garçonete. – Hermione disse.

                - Coitado.

                - Rony... Você é o melhor namorado do mundo. – Hermione disse o beijando calorosamente.

                - Não sei o que fiz, mas obrigado. – Rony disse quando se separaram.

                - Pensou na tristeza do Flavinho... Eu te amo. – Hermione sorriu.

                - Isso foi gay Mione. Demais... – Rony disse rindo. – Vamos parar com isso.

                - No dia que tiver alguma coisa gay eu viro freira. – Hermione disse voltando a beijá-lo.

                - A moça tímida ficou nas montanhas mesmo. – Rony riu e voltou a beijá-la.

                - Rony... – Hermione riu.

                - O show vai começar. – Gina havia voltado.

                - Draco vai tocar mesmo? – Hermione perguntou.

                - Se a Luna parar de beijá-lo na frente da tal de Larissa talvez ele consiga respirar e cantar. – Gina disse rindo.

                - Ela odeia essa Larissa. E a Luna não odeia ninguém. – Rony disse. – O que o ciúme não faz.

                - O que a galinhagem desses namorados não faz né? – Hermione disse séria.

                - Vamos para perto do palco. – Gina disse arrastando Hermione. – Sem drama.

                - Não sou dramática. – Hermione reclamou.

                - É linda. – Rony disse sorridente.

                - Começou... – Gina disse largando Hermione que no momento já estava de volta aos braços de Rony. – Casais...

                - Queria ficar sozinho com você... – Rony disse sussurrando nos ouvidos de Hermione.

                - Rony... – Hermione sorriu sentindo um arrepio.

                - Eu planejei o dia com você e agora estamos no meio de muitas pessoas. Triste. – Rony continuou sussurrando. – Tanta coisa em mente. – Hermione sentiu vários arrepios seguidos.

                - Rony... – Hermione disse o afastando um pouco.

                - Hum...

                - Adoro essa música! – Hermione disse o puxando para perto do palco.

                - Isso não foi legal. – Rony gemeu.

                - Essa música é perfeita... – Hermione gritou.

                - O que tem essa música? – Rony perguntou um pouco desanimado.

                - Ela diz o que precisamos ouvir. – Hermione sorriu.

                - Como gosta tanto disso?

                - Eu adoro isso só pelo fato de agora ter você ao meu lado. – Hermione sorriu.

                - Está tentando me comprar? – Rony riu.

                - Está funcionando?

                - Está.

                - Então... Escuta a música. – Hermione sorriu sentindo Rony a abraçando por trás enquanto Draco começava a cantar fazendo Luna gritar sem parar.

Is there love, tonight

É o amor hoje a noite

When everyone's dreaming

Quando todo mundo está sonhando

Of a better life

Com uma vida melhor

In this world

Nesse mundo,

Divided by fear

Dividido pelo medo

We've got to believe that

Você tem que acreditar

There's a reason we're here

Que existe uma razão para estarmos aqui

Yeah, there's a reason we're here...

Sim, há uma razão para estarmos aqui

                - Ele está cantando bem... – Gina disse.

                - Draco eu te amo... Draco eu te amo... Draco eu te amo... – Luna gritava ignorando os comentários dos amigos.

                - Luna está bem? – Hermione perguntou rindo.

                - Ela está sentindo a emoção de ter um namorado cantor. – Gina riu.

                - Draco! Draco! Draco! – Luna fazia um coraçãozinho e até mesmo Draco sorriu para ela, achando a cena hilária.

                - Cadê o Harry? – Rony perguntou.

                - Não o vi mais depois da hora que chegamos. – Gina respondeu. Ela entendia que não tinha que se meter na vida dele, mas depois do termino com a Thay ele poderia está um pouco mais quieto e resguardado.

                - Sinto ciúmes no ar? – Rony disse rindo.

                - Ronald! Cala a sua boca! – Gina disse.

                - Isso foi um sim. – Rony riu.

                - Rony... A música é muito linda. – Hermione disse voltando a cantar em seguida, mas sua voz era inaudível perto dos gritos de Luna.

Oh, yeah...

Oh, yeah...

Cause these are the days worth living

Porque estes são os dias que estamos vivendo

These are the years we're given

E esses são os anos que nos são dados

And these are the moments

Esses são os momentos

These are the times

Essa é a hora

Let's make the best out of our lives...

Vamos fazer o melhor das nossas vidas

See the truth, all around

Veja a verdade por todo lado

Our faith can be broken

Nossa fé não pode ser quebrada

Our hands can be bound

E nossas mãos podem estar atadas

But open our hearts

Mas abram os seus corações

And fill up the emptiness

E preencham o vazio

With nothing to stop us

Com nada para nos parar

Is it not worth the risk?

Não vale a pena o risco?

Yeah, is it not worth the risk?...

Sim, não vale a pena correr o risco?

                - Vale à pena correr todos os riscos. – Rony disse beijando o pescoço de Hermione.

                - Rony... – Hermione sorri, mas se afasta. – Foco na música.

                - Desculpa.

                - Vou pensar. – Hermione diz.

                - Eles são realmente chatos. – Flavinho comenta com Gina.

                - Eu não disse. É esse grude e essas declarações o tempo todo. – Gina fala. – E o pior é que eu agüento todos os dias, é horrível.

                - Gata, acho que nem mel consegue ser tão doce e grudento. – Flavinho fala rindo.

                - Flavinho... Entende o meu drama agora? – Gina disse.

                - Invejosos. – Hermione fala.

                - Inveja? De que? – Gina fala.

                - Do namoro perfeito, das juras eternas, das mãos bobas, e dos etc. – Flavinho fala. – Inveja nenhuma. – Ele pensa. – Acho que vocês me deixaram em depressão.

                - Então somos dois. – Gina disse abraçando o amigo.

                - Eles são parecidos demais. – Rony disse olhando assustado para a dupla.

                - Vou acabar acreditando que são realmente almas gêmeas. – Hermione fala.

No, yeah...

Não, yeah

Cause these are the days worth living

Porque estes são os dias que estamos vivendo

These are the years we're given

E esses são os anos que nos são dados

And these are the moments

Esses são os momentos

These are the times

Essa é a hora

Let's make the best out of our lives...

Vamos fazer o melhor das nossas vidas

And even if hope was shattered

E mesmo que a esperança seja desfeita

I know it wouldn't matter

Eu sei que isso não importaria

Cause these are the moments

Porque estes sãos os momentos

These are the times

Estes são os tempos

Let's make the best out of our lives...

Vamos fazer o melhor das nossas vidas

                - O Draco está tão lindo. – Luna dizia enquanto balançava as mãos no alto. – Não tenho o namorado mais lindo do mundo?

                - Outra... – Flavinho disse.

                - Vivo em um inferno astral. – Gina riu.

                - Percebi.

                - Olha, o Draco já está tocando? – Harry se aproximou com a boca totalmente manchada de batom.

                - A música está quase acabando. Onde estava? No planeta surdo? – Flavinho disse rindo.

                - Talvez em um planeta melhor. – Harry respondeu fazendo uma cara de safado que fez Gina para de olhar em direção dele e esquecer-se da presença do garoto.

                - O Draco está cantando muito bem. – Rony disse se afastando de Hermione para poder conversar com o amigo, ela estava mais animada com a música do que com os beijos dele e ele desistiu de tentar fazer ela esquecer a música. – Onde estava? Ou melhor, com quem estava? O Batom era forte.

                - Você não iria acreditar. – Harry disse rindo.

                - Lá vem. – Rony disse pensando no pior.

                - Ela está mais perfeita agora do que antes... – Harry disse. – Essa música é legal.

                - É... – Rony disse. Qual era o problema deles com a tal música? – Não sei o nome, mas pelo visto sou o único.

                - Gina? – Harry disse sendo simpático. – Sabe qual é o nome dessa música?

                - Pareço saber? – Gina perguntou em um tom irritado. – Estou cantando ela?

                - Desculpa... – Harry disse estranhando.

                - Certo. – Gina disse se virando para frente. Pensando em todas as palavras que poderia dizer a Harry, chamá-lo de safado, de sem vergonha, ela sentiu pena de Thay, e depois virou fã dela, largou antes de perceber o quanto o Harry conseguia ser irritante. Gina realmente estava tendo um ataque de ciúmes. Mas ela não entendia o porquê.

We can't go on

Nós não podemos continuar

Thinking it's wrong to speak our minds

Pensando que não é certo expressar nossa vontade

I've got to let out what's inside...

Eu tenho que deixar isso sair

Is there love, tonight

É o amor hoje a noite

When everyone's dreaming

Quando todo mundo está sonhando

Can we get it right?

Podemos encontrar a solução correta?

Yeah, can we get it right?...

Sim, podemos pegar a correta?

Cause these are the days worth living

Porque estes são os dias que estamos vivendo

These are the years we're given

E esses são os anos que nos são dados

And these are the moments

Esses são os momentos

These are the times

Essa é a hora

Let's make the best out of our lives...

Vamos fazer o melhor das nossas vidas

                - O que deu na sua irmã? – Harry perguntou.

                - Harry... – Rony disse rindo. – Ela só está sendo a Gina de sempre, pelo menos a que ela antes dos ultimos meses.

                - Ela está de TPM então? – Harry perguntou.

                - TPM? Ora, faça-me o favor. – Gina disse irritada se afastando.

                - Bonitinho... Nunca diga que uma mulher está de TPM, mesmo que ela esteja. – Flavinho disse. – Homens.

                - O que eu fiz? – Harry perguntou sem entender nada.

                - Você nasceu, mas isso não tem volta. – Rony riu. – Com quem estava?

                - Potter não estaria fugindo de mim? – Aquela voz era bem aguda e lembrava Rony de uma parte da sua vida em que era obrigado a aguentar ela todos os dias.

                - Poderia fugir de você? – Harry disse se agarrando na cintura da garota.

                - Olá Rony. – Ela disse.

                - Oi Cho. – Rony disse sem acreditar que Harry tinha voltado a ficar com aquela garota chata. – Cade a querida Gina?

                - Está com o Flavinho. – Rony respondeu, chamar Gina de querida era a maior falsidade do mundo. Uma odiava a outra desde os três anos de idade, senão antes.

                - Um namorado? Ainda bem, começava a achar que ela iria ficar solteira para sempre, até poderia virar freira. – Cho disse com sua voz fria.

                - O Flavinho é ótimo. – Rony disse irritado.

                - Ron... – Hermione o puxou de volta. – Está acando a música.

                - Oi Mi. – Harry disse.

                - Oi? De novo? – Hermione disse distraida. Viu que Harry queria que ela falasse com a japonesa ao lado dele. – Ah... Desculpa... Oi Harry. Oi Cho.

                - Oi. – Cho respondeu sem emoção.

                - Vamos para perto do palco. – Hermione disse puxando Rony. – O que eu perdi?

                - Hermione acho que o Harry está ficando desesperado. – Rony disse preocupado. Voltar com Cho só poderia ser culpa de um desespero profundo.

                - Poderiamos ter amigos normais. – Hermione disse olhando Luna quase subindo ao palco.

                - Seria muito monotono. – Rony riu.

                - O pior é que tem razão. – Hermione disse rindo também.

And even if hope was shattered

E mesmo que a esperança seja desfeita

I know it wouldn't matter

Eu sei que isso não importaria

Cause these are the moments

Porque estes sãos os momentos

These are the times

Estes são os tempos

Let's make the best out of our lives...

Vamos fazer o melhor das nossas vidas

Oh, yeah, let's make the best out of our lives...

Oh, sim, vamos fazer o melhor das nossas vidas...

Oh, yeah, let's make the best out of our lives...

Oh, sim, vamos fazer o melhor das nossas vidas...

                - Vamos fazer o melhor das nossas vidas. – Hermione disse. – Sabia que é o melhor da minha vida?

                - E você o melhor da minha. – Rony disse a beijando.

                Ficaram um bom tempo enroscados em um beijo cheio de significados que nem repararam na confusão que acontecia no palco. Mesmo sendo uma confusão bem grande.

                - Acho que vocês poderiam parar de se beijar. – Gina disse.

                - Gina... Cai fora. – Rony disse ainda com os labios colados aos de Hermione.

                - Hermione... A Luna está no palco e está grudado no cabelo da tal de Larissa. – Gina disse parecendo calma.

                - O que? – Hermione disse afastando Rony que no momento também parecia assustado.

                - Como não viram? – Flavinho disse. – Quanto fogo...

                - O que aconteceu? Luna? – Hermione disse tentando se aproximar do palco.

                - A garota tentou beijar Draco no fim da apresentação. – Harry disse se aproximando.

                - A Luna vai acabar machucando a Larissa, sabia que ela é uma ótima pessoa. – Cho disse.

                - Uma ótima pessoa que tenta beijar o namorado alheio. – Gina disse ironicamente. – Luna! Faz aquele golpe que eu te ensinei quando fazia as aulas de boxe.

                - Gina! – Hermione exclamou.

                - Se fosse ela agarrando o Ronald? – Gina disse.

                - Luna... O golpe da Gina é realmente muito bom. – Hermione disse.

                - O que aconteceu com vocês? Precisamos separá-las. – Harry disse.

                - O Draco já agarrou a Luna, mas aquela pessoazinha inferior está tentando ir para cima dela. – Gina disse irritada.

                - Vamos segurar ela. – Rony disse.

                - Se encostar a mão naquela pessoa, não será Draco e Luna que teram problemas. – Hermione disse com um tom mandão que somente ela tinha.

                - Harry... Segura a tal de Larissa. – Rony disse parando no meio do caminho.

                - Vamos tirar a Luna dali. – Hermione disse subindo ao palco e conseguindo arrastar Luna para o banheiro. Gina era bem forte e conseguiu arrastar a loira com maior facilidade.

                Quando já estavam no banheiro Gina e Mione tentavam acalmar Luna. A loira nunca se irritava, se descontrolava, ou sentia odio de alguém, mas Larissa conseguia fazer tudo com ela, a morena era capaz de transformar Luna em um pessoa cruel, no momento em que grudou suas mãos nos cabelos alisados e negros da garota, Luna mostrou sua potencia.

                Ela sabia que iria passar por isso, eis o motivo de ter fugido tanto tempo do sentimento que Draco causava nela, mas ela não conseguiria resistir mais. Ela amava Draco, só não sabia até quando seria capaz de aguentar todas as garotas que continuavam a querer ficar com ele, as garotas que pareciam nunca desistir.

                - Aquela... Aquela... – Luna dizia. – Ela abraçou e beijou o Draco.

                - Luna... Calma... Está tudo bem agora. – Hermione dizia, mesmo sem acreditar realmente nisso.

                - Ela o beijou. Na boca. – Luna dizia respirando fundo. – Por que eu comecei a namorar com ele?

                - Porque ama ele. – Gina disse.

                - Por que eu amo ele? – Luna perguntou.

                - Porque ele te ama, fez uma serenata, um jantar romantico, declarou o amor dele por você aos quatro cantos do mundo. – Gina disse.

                - E porque ele provavelmente está te esperando ai fora. – Hermione reafirmou. – Provavelmente com uma cara triste e querendo te pedir mil perdões mesmo sem ter culpa alguma.

                - Eu amo muito ele. – Luna disse por fim. E começou a chorar.

                - Sabemos disso. – Gina disse.

                - E ele te ama muito também. – Hermione se aproximou. – Se acalma, e vai perceber que aquela garota queria exatamente isso, te fazer mal.

                - Tem razão. – Luna disse. – Eu me descontrolei. Nunca me descontrolo. Minha aurea deve está horrivel, e o universo deve está totalmente fora do eixo. – Luna disse.

                - Agora está tudo voltando ao normal. – Gina disse rindo.

                - São ótimas amigas. – Luna riu também.

                - E não somos? – Hermione responde no momento em que as três se abraçam.

                - Agora se arruma, que o Draco está te esperando. – Hermione disse. – Que o meu ruivo está me esperando. E que a Gina precisa odiar a Cho um pouco mais.

                - O que?

                - Harry está com ela de novo. – Hermione diz.

                - Filho... – Gina respira fundo. – Ela é uma idiota, ele poderia ter ficado com a Thay.

                - Meninos. – Luna disse.

                - Estão passando muito tempo com o Flavinho. – Hermione fala rindo. – Se arruma Luna.

                - Obrigada mesmo.

                - Amigas para sempre. – Gina disse.

                Hermione estava certa e quando a porta do banheiro se abriu Draco estava realmente esperando do lado de fora, encostado em uma das paredes, com a carinha de cachorro sem dono e um dos olhos roxos. Luna tinha batido acidentalmente nele quando ele a separou da tal da Larrisa.

                - Desculpa. – Luna disse enquanto se aproximava dele. Gina e Mione já se afastavam.

                Luna parecia realmente constrangida, ela estava com vergonha do escandalo que tinha armado, mas ela não conseguiu ficar parada vendo a Larissa beijar Draco novamente. Aquela garota fazia com o que o pior dela se aflorace.

                - Ela estava te beijando. – Luna disse por fim. Ela já estava de frente para Draco. – Eu perdi o controle.

                - Sentiu ciumes? – Draco perguntou com a voz séria.

                - Draco... Eu quase morri quando vi ela tocando nos seus lábios, nos meus lábios. – Luna disse irritada. – Seus lábios só podem tocar os meus...

                - Morreu de ciumes... – Draco riu.

                - Não ria... Eu morri de ciumes sim. – Luna disse aborrecida. – Ela não podia ter feito aquilo.

                - Luna... Eu te amo. – Draco disse rindo. – Sua louca.

                Draco continuava rindo e conseguiu arrancar um sorriso de Luna. Ele a puxou contra si fazendo com que Luna se apoiasse em seu ombro. Seus olhos se encontraram e quando isso acontecia era como se um furacão acontece. Tudo acontecia quando seus olhos se encontrava, quando suas respirações ganhavam a mesma intensidade, quando suas peles sentiu o arrepiu, quando o ima fazia com que fosse tarde demais para se afastarem.

                Seus lábios se juntaram, e Luna até mesmo se esqueceu de que Larissa teve a ausadia de se aproximar daquilo que tanto hipnotizava ela. Luna não precisava de mais nada quando estava perto de Draco, apenas os beijos dele faziam com que tudo pudesse ganhar um gosto bom, um gosto quente, um gosto de amor misturado com prazer. Seus linguas não cansavam de brincar, e seus pulmões já imploravam por ar, mesmo assim eles permaneciam juntos, e o beijo apenas diminuia o ritmo sem realmente terminar.

                - Draco... – Luna disse buscando o ar. – Eu te amo e quero te ver longe daquela garota.

                - Lunita... Eu prometo não ficar perto dela. – Draco riu. – Depois da briga acho que ela ficara com medo até de ir para a universidade.

                - Eu me alterei mesmo. – Luna disse envergonhada. – Desculpa.

                - Se alterou? – Draco riu. – Até eu apanhei.

                - Desculpa.

                - Luna... Te amo exatamente por isso. – Draco riu voltando a beijá-la.

                O casal de loiros já estavam voltando ao normal, isso se alguém pudesse definir o amor deles como normal, o importante deles era o fato de fujirem do padrão, e serem unicos.

                Gina estava realmente inconformada com Harry está se agarrando com Cho.

                - Ele nunca me beijava desse jeito. – Gina disse aborrecida.

                - Não?

                - Não! Ele não gostava de mim o suficiente, imagino. – Gina disse observando a mão de Harry brincando pelas costas de Cho.

                - Gina... – Flavinho disse pensando que sentia a mesma coisa. Afinal ele tinha visto Dan com outra pessoa e era totalmente diferente.

                - Acho que ele não tinha a mesma necessidade que agora, acho que eu não prestava atenção nele. – Gina disse triste. – Flavinho... Acho que eu sou a culpada por tudo isso, e não queria ser.

                - Ruiva, fica assim não. – Flavinho disse sem saber o que fazer.

                - Eu estraguei tudo. – Gina disse e abraçou Flavinho com lágrimas nos olhos.

                - Oh my God. – Flavinho disse abraçando a ruiva e tentando afastar ela de onde Harry se encontrava.

                Hermione e Rony estavam de volta ao momento namorados apaixonados que viviam. Na verdade eles estavam apenas sentados no capo do carro da Hermione e olhavam as estrelas ou as pessoas que passavam pela rua.

                - Aquele ali provavelmente está desempregado, mas não contou para ninguém. Hermione disse analisando um homem de terno, mas com a gravata frouxa andava ao lado de amigos com o terno impecavel.

                - Por que acha isso? – Rony riu. Hermione sempre acertava nas descrições.

                - Ele está com cara de desanimado, parece querendo desabafar, mas não pode já que seria a chacota de todos os outros. – Hermione disse. – Sua vez.

                - Aquela garota está apaixonda pelo melhor amigo e não tem coragem de revelar. – Rony disse analisando uma menina de cabelos negros e franja sobre os olhos.

                - Como sabe disso?

                - Ela está olhando para o casal proximo dela, e toda vez que ele beija a outra menina ela solta um suspiro cansado. – Rony disse. – Não olha para nenhum outro lugar, e quando recebe o olhar dele esboça um sorriso.

                - Você é bom... – Hermione disse sorrindo.

                - Algumas coisas são visiveis a todos, menos para as pessoas envolvidas. – Rony disse voltando a olhar para o céu.

                - Olhar as estrelas... – Hermione diz. – Você realmente gosta de olhar as estrelas.

                - É que tem uma estrela lá que pertence a uma pessoa muito especial para mim. – Rony sorri.

                - É mesmo? – Hermione também sorriu.

                - Pois é. E ela nem queria aceitar. Acredita?

                - Que menina boba essa não? – Hermione riu.

                - Mas no final ela acabou aceitando, e olhar as estrelas sempre me tras a certeza de que ela sempre estará comigo, como as estrelas que sempre estão no céu mesmo quando não as vemos. – Rony disse virando para Mione.

                - Rony... – Hermione sorriu como quase sempre fazia quando Rony se tornava a pessoa mais romantica do mundo, e isso era quase sempre. – Que lindo.

                - Bom... – Rony sorriu de lado. – As vezes sou.

                - As vezes. – Hermione riu.

                - Você tem o pôr do sol. E eu tenho as estrelas. – Rony sorriu. – Sempre estaremos juntos um completando o outro. Um ciclo.

                - Te amo tanto. – Hermione disse começando a beijá-lo.

                Eles já não estavam mais deitado e sim sentados sobre o capo. Hermione segurava os cabelos de Rony enquanto sentia suas bocas entrelaçadas. O amor que sentia era inexplicavel, nem nos livros percebia algo similar. E ela gostava disso, gostava de viver um amor unico. Os beijos deles poderiam durar a noite toda e varar o dia até um novo anoitecer, mas tudo que é bom acaba cedo, e os amigos foram se aproximando fazendo com que o beijo chegasse ao fim.

                - Odeio aquele quatro olhos idiota. – Gina disse irritada ignorando Hermione e Rony e entrando no carro azul da amiga.

                - O que aconteceu? – Hermione perguntou a Flavinho.

                - Ela viu o amiguinho bonitinho de vocês quase sugando a lingua de uma japonesa. – Flavinho disse. – Se não fosse algo grudado ele tinha engolido linguá e tudo. Sério.

                - Mas Gina... – Rony se segurou para não rir.             

                - Ronald Weasley! Não me venha com o fato de que eu trai o Harry e que ele tem o direito de engolir quem quiser. – Gina disse irritada. – Ele poderia continuar com a Thay, sair com a Madonna, casar com a Lady Gaga ou até mesmo virar vocalista do Restart. Mas voltar com aquela CHOrona idiota? – Gina bufou. – Por Favor!

                - Eu não ia dizer nada. – Rony disse ofendido. Pensou um pouco e acrescentou. – Talvez lembraria que vocês não tem nada por sua culpa.

                - ARGH! – Gina disse irritada.

                - Qual o problema com a Japonesa? – Flavinho perguntou por fora da historia.

                - Boa pergunta. Nunca entendi isso direito. – Hermione não conhecia os detalhes de tudo.

                - Na verdade a Cho é realmente muito chata e ela e Gina nunca se deram bem. – Rony disse fazendo careta, se lembrar da infancia das duas no mesmo colegio era complicado.

                - Ela é uma bruxa com aquele olhinho puxado do mau. – Gina disse respirando fundo.

                - Como isso começou? – Hermione perguntou.

                - No dia que aquela garota jogou a maldita mamadeira em mim. – Gina disse. – E depois colou chiclete no meu cabelo, ganhou o concurso de dança da escola com aquela cena obcena no palco, ela usou um vestido igual ao meu no baile de primavera e ficou com o Harry por seis meses proibindo ele de falar comigo, como se eu fosse falar com ele. – Gina gritou. – Não quero falar com o quatro olhos! – Gina bufou. – Satisfeitos com a história?

                - Satisfeitos. – Flavinho e Mione responderam assustados.

                - Podemos ir embora? – Gina disse.

                - Precisamos esperar Luna, Draco e... – Rony começou.

                - Não fale nesse nome com H no começo e Y no final. – Gina disse.

                - E o Potter. – Rony disse segurando a risada.

                - ARGH! – Gina disse e ligou o som do carro ignorando as outras pessoas.

                - Eu não contei uma coisa. – Rony disse se lembrando da conversa com Harry e Cho.

                - O que foi Ron? – Mione perguntou.

                - Gosto do Ron... – Rony sorriu.

                - Foco crianças. – Flavinho disse revirando os olhos.

                - Eu disse que a Gina estava namorando. – Rony disse sem olhar nem para Mione e muito menos para o Flavinho.

                - Ronald Weasley. – Hermione disse começando a se preocupar. – O que você fez?

                - Usar o nome não é um bom sinal. Bom... – Rony enrolou.

                - Bom... Você disse que ela está namorando com quem? – Hermione perguntou séria. Isso jamais daria certo.

                - Bom... Ela tinha se afastado com... – Rony olhou para Flavinho. – Com o Flavinho e eu disse isso, e ai...

                - Ai meu Deus. – Hermione exclamou.

                - Não estou entendendo. – Flavinho disse sério.

                - Ai a Cho disse que achava que a Gina iria ficar para titia, e eu acabei confirmando que o Flavinho é uma otima pessoa. Ou seja... – Rony riu. – Flavinho é o novo namorado de Gina. Quem conta isso para ela?

                - Rony... Rony... Rony... – Hermione respirava fundo. – Por que fez isso?

                - Ruivo... Uma novidade que talvez você não tenha percebido ou entendido. – Flavinho respirou. – Mas eu sou gay. G A Y. Gay.

                - Mas a Cho não sabe. – Rony disse.

                - Se superou. – Hermiona não acreditava nisso. – Quero ver contar isso para a Gina.

                - Eu? Pensei que sendo amiga dela. – Rony disse pensando na irmã irritada.

                - Rony, eu não sou louca. – Hermione sorriu.

                - O que estão aprontando? – Gina tinha se cansado da musica e do carro e voltava a falar com eles.

                - É tudo culpa do ruivo. – Flavinho disse de cara.

                - Hein?

                - Conta logo Rony. – Hermione disse.

                - Contar o que? – Gina perguntou. – O que a anta fez agora?

                - Bom... Te arrumei um namorado. – Rony disse como se a noticia fosse boa.

                - O que?

                - Um namorado. – Rony repetiu.

                - Quem disse que quero um namorado? – Gina falou mais irritada ainda.

                - Não é de verdade. – Rony disse assustado.

                - Explica. – Gina mandou.

                - Falei que você estava com o Flavinho, a Cho disse que bom, e que ela achava que você morreria sozinha. Então não vi motivos para dizer que Flavinho era um amigo, e só disse que ele é ótimo. – Rony disse e fechou o olho esperando a pancanda.

                - AQUELA! – Gina disse ficando vermelha de raiva. – Morrer sozinha? Eu? Oras...

                - Gina... – Hermione chamou receosa.

                - Ela vai ver quem vai morrer sozinha. – Gina disse com raiva nos olhos. – Flavinho vem comigo! – E ela puxou o amigo de volta para a boate.

                - O que ela vai fazer? – Rony questionou.

                - Estou com dó do Flavinho. – Hermione disse e acabou rindo.

                - Pelo menos não apanhei. – Rony disse aliviado.

                - Essa Cho detesta a Gina né? – Hermione perguntou.

                - E eu nem sei o porque. – Rony disse.

                - Vamos esperar eles. – Hermione disse voltando para o capo do carro. – Aquele motorista de taxi está querendo largar o emprego, pegar o carro e sair em uma viagem que o leve a todos os rios possiveis para poder pescar bastante. – Hermione disse.

                - Aquela senhora está com medo do marido descobrir que ela deixou provavelmente a filha unica sair com os amigos, por isso olha desesperada para o relogio e para a porta da boate. – Rony disse.

                - Somos bons, não? – Hermione riu.

                - Muito bons. – Rony disse se aproximando para beijá-la. – Bons em tudo literalmente.

                - Rony... – Hermione disse corando.

                - Hermione... – Rony sorriu e voltou a encará-la antes do beijo acontecer.

                Gina puxava Flavinho sem deixa-lo falar, passou por Luna e Draco que começavam a sair do lugar. E ela encontrou quem procurava.

                - Harry... – Gina sorriu. – Estamos esperando para ir embora, vim saber se vai ir com a gente, ou só depois.

                - Oi Gina... – Cho sorriu. – Como vai?

                - Cho... Estou ótima, melhor impossivel. – Gina disse confiante.

                - Vou com vocês... – Harry disse confuso era muito estranho ver as duas simpaticas. – Cho vai com as amigas né?

                - Isso mesmo Harryzinho. – Cho disse dando um selinho em Harry.

                - Voltaram? Que coisa boa... – Gina disse radiante. De fato ser atriz era seu destino. – Formam um casal tão bonito.

                - E você? Quem é seu namorado. – Cho perguntou curiosa.

                - Flavinho... – Gina puxou o amigo confuso.

                - Mas... – Harry começou.

                - Nós estamos tentando esquecer os ultimos namorados incompetentes que tivemos, e para falar a verdade está sendo bem facil. – Gina disse sorrindo e fazendo as mãos de Flavinho envolverem sua cintura.

                - É... Está sendo bem facil. – Flavinho disse ao perceber que Dan também prestava atenção naquela conversa. – Gina é perfeita.

                - Flavinho você é o melhor. – Gina sorriu na direção do amigo.

                Dan tinha uma expressão de medo nos olhos, ele não acreditava que Flavinho o tivesse esquecido tão rapido e justo com a ruiva que vivia grudada nele, e todos pensando que era somente amizade. Ele não parava de encarar o casal abraçado e sua cabeça estava a mil por hora, por fim percebeu que tinha feito besteira ao sair com uma garota qualquer e fazer Flavinho sofrer.

                A expressão facial de Harry não era tão diferente. Primeiro porque era no minimo ridiculo Gina e Flavinho juntos, e segundo porque ela tinha o chamado de incompetente. Harry sentiu raiva ao ver Flavinho envolvendo a cintura de Gina e no momento seguinte estava se despidindo de Cho sem beijos ou abraços e seguindo para fora da boate sem enxergar mais nada.

                - Foi um prazer Cho. – Gina sorriu vitorioda. Sabia que a japonesa estava encantada com Flavinho, ele realmente era lindo com seus olhos azuis e seu cabelo negro e arrepiado, ele tinha mudado a cor a pouco tempo, e seu estilo era encantador. Gina se sentiu superior e se segurou para não bater palmas para si mesma.

                - Dan... Nem tinha te visto. – Flavinho disse ao passar pelo Ex e ainda está segurando a cintura de Gina. – Somos Genios. – Flavinho sussurrou.

                - Somos mesmo. – Gina concordou e os dois sorriram.

                Harry passou por Luna e Draco que iam lentamente até o carro. Ele nem parou com as piadas de Draco, parou em frente a Rony e usou sua voz mais irritada.

                - Por que não contou que Gina estava namorando? – Harry estava muito nervoso e até o rosto tinha adquirido um tom avermelhado.

                - O que? – Rony perguntou. Não entendeu nada que Harry falou, ele estava mais urrando do que falando.

                - Gina, namorando, Flavinho. – Harry disse e bufou.

                - Oh... – Hermione exclamou.

                - Bom... – Rony disse sem saber o que falar.

                - Ela queria segredo, afinal não é um relacionamento comum. – Hermione disse um pouco rindo, Gina era fogo.

                - Como deixaram ela se envolver com ele? – Harry perguntou indignado.         

                - Oras... Por que? O Flavinho é ótimo, educado, bonito, e não sairia com meninas futeis e nojentas. – Hermione disse indignada.

                - Hermione... – Rony disse, percebeu que a namorada não tinha gostado de como ele havia falado de Flavinho.

                - Seu preconceituoso. – Hermione disse.

                - Não é isso. – Harry disse constrangido. – É que eu achei que ela não queria namorar com ninguém.

                - Ela mudou de ideia. Você anda trocando de namorada bem rápido também. – Hermione disse.

                - Vamos Gente! – Draco disse se aproximando.

                - A noite foi cheia. – Luna corou.

                - Não imaginam nem metade. – Rony riu. – A Gina vem vindo. Podemos finalmente ir.

                - Finalmente. – Hermione disse.

                Harry entrou no carro antes de Gina se aproximar sorrindente deles, como sempre foram divididos entre meninas e meninos e seguiram para o prédio. Finalmente o dia tinha acabado, se durasse mais um pouco no minimo teriam mais bombas explodindo perto deles.

                Quando chegaram em casa simplesmente dormiram, mesmo que tivesse muito a se dizer ninguém tinha condições de dizê-las naquele momento.

                - Eu 'di' um beijo nela... E chamei pra passear! – Draco estava cantando ao acordar, a casa ainda permanecia em silencio, mas ele estava bem humorado e continuou cantando. - A gente 'fomos' no shopping, pra 'mó de' a gente lanchar...

                - Comi uns bichos estranhos, com um tal de gergelim até que tava gostoso, mas eu prefiro aipim. – A voz de Rony veio da cozinha, ele também estava de bom humor. O motivo? Os pais de Hermione não estariam lá naquele dia, o sol estava brilhando no céu e ele teria o dia inteiro para ficar com Hermione, e nada poderia estragar isso.

                - QUANTA GENTE, QUANTA ALEGRIA, A MINHA FELICIDADE. É UM CREDIÁRIO NAS CASAS BAHIA!  - Foi a vez de Draco, ele entrou na cozinha e encontrou o café pronto, era bom ver tudo perfeito e a animação do amigo, ainda mais quando ele mesmo estava animado.

                - QUANTA GENTE, QUANTA ALEGRIA, A MINHA FELICIDADE. É UM CREDIÁRIO NAS CASAS BAHIA! – Rony continuou. E riu, era raro ver ambos com o humor assim.

                A campanhinha tocou,  eram as meninas. Rony tinha ido chamá-las, afinal sempre tinha alguma acordada, normalmente era ou Luna ou Hermione nesta manhã o ruivo encontrou Luna sorrindo e carregando um vaso de flor onde tinha girassóis. Ela falou que estava cantando para que as flores não ficassem tristes, Luna era assim.

                - BOM DIA! – Rony disse animado puxando Hermione e lhe dando um enorme beijo.

                - Nossa... Que bom humor. – Hermione sorriu. – Por que tudo isso?

                - Porque hoje o dia está lindo. Porque você está linda. – Rony disse.

                - O que aconteceu com você? – Hermione riu.

                - Não sei... – Rony disse. – Cadê a minha irmã maluca que agora namora com um gay?

                - Ela está esperando o Flavinho para ambos virem tomar café.

                - Mas...

                - O Harry vai querer morrer. – Hermione disse. – Gina disse que a idéia é essa.

                - Minha irmã não é encantadora? – Rony perguntou.

                - Muito... Um anjo. – Hermione riu.

                - Oi Luna, as flores ficaram felizes com a cantoria? – Rony perguntou.

                - Sim, elas agora podem aproveitar o sol e a brisa do dia. – Luna sorriu.

                - Esse tal "Chópis Cêntis" ... É muicho legalzinho, pra levar as namoradas... – Draco apareceu cantando e quando viu a Luna a puxou e fez a garota dar três giros sem sair do lugar. - E dar uns rolêzinhos...

                - O que deu nele? – Hermione começou a rir. Draco tinha derrubado Luna no sofá e caindo sobre ela.

                - Bom Humor. – Rony riu também.

                - Vocês estão com um humor e tanto. – Hermione riu.

                - Por que todos esses risos? – Harry saiu do quarto com uma péssima cara, os cabelos amassados em uma franja estranha.

                - Bom Dia para você também. – Rony disse.

                - BOM DIA GENTE! – Gina passava pela porta e sorria enquanto puxava Flavinho para entrar também.

                - O que tem de bom? – Harry disse.

                - Oh My God! PE Lanza em carne e osso. – Gina disse rindo de Harry.

                - Essa foi boa. – Draco disse rindo sem se controlar, poucos conseguiram se segurar. O pouco significa somente Hermione.

                - Foi brincadeira Potter. – Gina disse e sorriu.

                - Estou morrendo de rir. – Harry disse e voltou para o quarto.

                - E ai Flavinho? – Draco disse. – Soubemos da novidade, namorar a Gina hein? Boa Sorte.

                - Draco! – Gina disse batendo no loiro. – É só brincadeira, não conte ao Harry e aquela namorada horrível dele.

                - Bom... Dia... – Flavinho parecia sonolento. – Acordam cedo demais. Um horror.

                - Já disse que amo essa vida agitada? – Hermione disse sentando no sofá e começando finalmente a rir.

                Mas quem acreditaria que Harry apenas ficaria aborrecido estava realmente enganado. Porque meia hora depois da chegada de Gina e Flavinho a campanhinha voltou a tocar e Cho estava parada atrás da porta com um enorme óculos escuro, e um salto quinze.

                - Bom Dia. – Ela disse com sua voz irritante.

                - Bom? – Hermione disse meio confusa.

                - Ótimo. – Cho sorriu. – Onde está o meu fofuxo lindinho?

                - Hein? – Hermione se assustou.

                - O Harryzinho. – Cho disse rindo estridentemente. – Quem mais seria.

                - Acho que ninguém mesmo. – Hermione deu espaço. – Mais um lugar na mesa.

                A expressão de Gina mudou radicalmente quando viu Cho indo se sentar ao lado de Flavinho que era onde ainda tinha espaço, e com sua voz mais idiota ela pediu para trocar de lugar gentilmente.

                Hermione, Rony, Draco e Luna se viram entre dois casais que competiam para saber quem estava mais apaixonado e quem tinha os apelidos mais horríveis. Antes de conseguir terminar a primeira fatia de pão Hermione puxou Rony e ambos saíram para tomar café em uma padaria. Draco espertamente ofereceu carona e em menos de dez minutos sobraram no apartamento apenas Gina e Favinho com Harry e Cho. Todos rezaram para ainda existir prédio quando voltassem.

                - O que eles estão tentando fazer? – Draco disse irritado. Ele estava feliz em poder ficar tomando café em casa sem camisa e sem pentear os cabelos.

                - Estão tentando enlouquecer a gente. – Hermione disse também aborrecida. – Quem consegue passar mais de dez minutos ouvindo “fofuxo” “amoréco” “bebe”... Por favor!

                - Sem contar as indiretas... – Rony disse horrorizado de apenas pensar no que viriam pela frente.

                - Café da Manhã na padaria é legal, lembro das viagens com o meu pai. Parávamos em uns postos de gasolina e acabávamos comendo coisas excêntricas. – Luna disse sonhadora.

                - Gostava de viajar também. – Hermione disse acompanhando Luna. – Mas minha mãe sempre fazia sanduíches naturais, ela é meio neurótica com comida.

                - Como seu pai? – Rony disse se lembrando das reclamações sobre seu café.

                - Seu sogrinho Rony realmente te adora. – Draco riu.

                - E quando o seu vai te conhecer? – Rony disse alfinetando.

                - Sabe muito bem que o pai da Luna odeia o meu pai. – Draco disse lembrando-se de uma discussão antiga. – Por causa daquele produto químico que matou milhares de peixe.

                - Seu pai foi cruel. – Luna disse abraçando Draco.

                - Me conte uma novidade. – Draco disse triste, seus pais nem se lembravam dele há séculos.

                - Rony seu café é muito bom. Mas o pão de queijo daqui é muito melhor. – Hermione disse rindo.

                - Estou magoado, mas devo concordar. – Rony disse sorrindo.

                - Mais alguma coisa? – A atendente veio sorrindo.

                - Obrigado Lality... Mas agora não. – Rony disse e a atendente saiu quase suspirando para longe deles.

                - O que foi isso? – Hermione perguntou se livrando do pão de queijo e olhando feio para Rony.

                - Isso o que? – Rony perguntou comendo um pedaço de bolo.

                - Oras... – Hermione disse emburrando e cruzando os braços.

                - Luna? Que tal uma volta no parque? – Draco disse percebendo que no mínimo viria briga pela frente.

                - Boa idéia. Podemos sentar perto das flores. – Luna sorriu.

                - Isso mesmo. – Draco sorriu e ambos se levantaram deixando Hermione de braços cruzados e Rony devorando o bolo sem perceber nada.

                A atendente voltou diversas vezes e em todas elas sempre perguntava se Rony queria algo, e se afastava suspirando e sorrindo. Hermione bufava irritada, mas recusava-se a demonstrar que se fosse possível voaria no pescoço daquela garota.

                - Nunca para de comer? – Hermione disse se irritando e levantando-se.

                - Hermione? Espere... – Rony disse, mas Hermione já atravessava a rua em direção ao parque. Rony se levantou e pagou a conta dizendo tchau a Lality, eles se conheciam há pouco tempo, Rony passava para tomar café normalmente em dias estressantes em que não conseguia cozinhar nada. Ele saiu correndo para o parque. Afinal o que acontecia com Hermione?

                Rony conseguiu ver Luna sentada perto das flores enquanto Draco morria de rir da conversa que a loira traçava com as pequenas e coloridas espécies de amor perfeito. Ela passou pelo escorrega e umas crianças brincavam e riam alto. Encontrou Hermione sentada em um dos balanços e arrastava seus pés na área tristemente.

                - O que houve? Você saiu correndo e me deixou falando sozinho. – Rony disse sentando-se no outro balanço.

                - Rony... Como se não soubesse. – Hermione disse magoada. – Acho que você não é cego e nem burro.

                - Não estou entendendo nada. – Rony disse sério. Hermione percebeu isso.

                - Como não percebeu? Ronald Weasley! – Ela exclamou.

                - Perceber o que? – Rony disse.

                - Aquela garçonete... Com mil sorrisos para você, e pior você ainda sabe o nome dela. – Hermione bufou.

                - A Lality? – Rony perguntou.

                - Lality... Lality... – Hermione disse magoada.

                - Hermione a garota trabalha lá desde sempre, nunca foi tomar café lá? – Rony perguntou desacreditando que aquilo era uma crise de ciúmes. Hermione quase nunca tinha crises de ciúmes.

                - Está sabendo muito sobre ela. – Hermione disse.

                - Está com ciúmes. – Rony sorriu. 

                - Não estou não. 

                - Claro que está.

                - Não... Não estou. – Hermione disse.

                - Está morrendo de ciúmes de mim.

                - Não estou.

                - Adoro ver você cheia de ciúmes. – Rony riu.

                - Já disse que não estou com ciúmes. – Hermione falou.

                Rony se levantou e parou atrás do balanço de Hermione.

                - Esta com muito ciúmes. – Rony riu e empurrou o balanço dela.

                - Rony... Para. – Hermione disse quando Rony a empurrou pela segunda vez.

                - Admita que está com ciúmes. – Rony disse rindo e a empurrando mais alto.

                - Ronald. – Hermione disse.

                - Admita.

                - Rony... – Hermione agora não conseguia segurar a risada.

                - Estou esperando e não tenho pressa. – Rony disse.

                - Tudo bem... Eu estou com ciúmes. – Hermione disse e Rony parou o balanço indo para frente da garota.

                Rony ajoelhou em frente à Hermione e segurou os joelhos dela. Sorriu. Suspirou.

                - Hermione Granger você ainda não entendeu que eu te amo e que preciso de você? – Rony disse.

                - Rony... Não sei. – Hermione disse com um pouco de lagrimas nos olhos. – Meu pai te trata mal, eu não conto a eles sobre o namoro... Talvez você se canse.

                - Como vou me cansar? E namorar escondido é mais excitante. – Rony disse rindo.

                - Rony... – Hermione riu.

                - Eu te amo e não olho para nenhuma menina. – Rony disse.

                - Sei...

                - Não olho como para você.

                - Rony... – Hermione sorriu tocando o rosto do ruivo.

                - Eu olho para você diferente, porque você é diferente. Nenhum olho é mais intenso, nenhuma boca mais saborosa, nenhum corpo mais quente. Ninguém faz meu coração bater como ele bate quando estou com você.

                - Rony... Eu sou uma boba. – Hermione sorriu.

                - Uma boba deliciosa. – Rony disse.

                - Rony... – Hermione corou. – Eu te amo.

                Hermione desceu do balanço se ajoelhando em frente a Rony, ela se aproximou e o beijou com ternura, com amor, com intensidade, com vontade. E Rony correspondeu a tudo isso. Afinal ele precisava dela, e ela precisava dele para que a vida tivesse sentido, para que o presente tivesse gosto de presente e o futuro o gosto da expectativa.

                - Tivemos uma briga. Que tal uma reconciliação mais quente? – Rony disse depois de se separarem.

                - Rony... – Hermione corou e bateu no braço do ruivo. – Quer me matar de vergonha?

                - Na verdade queria te matar de outra coisa. – Rony disse no ouvido de Hermione.

                - Vamos voltar para casa e salvar a Gina... – Hermione disse se levantando.

                - Você é difícil demais. – Rony sorriu.

                - Eu sei. – Hermione o puxou para perto de Luna e Draco.

                No apartamento número dezoito  uma ruiva estava emburrada em um dos sofás, tinha os braços cruzados e o rosto virado para a porta. No outro sofá garoto de olhos verdes e óculos tinha a mesma expressão irritada e a mesma posição exceto que o rosto estava virado para uma das janelas. Um silencio incomodando mais ainda o ambiente.

                - Que sensação ruim. O que vocês fizeram?  - Luna disse. – As vibrações estão péssimas.

                - Cadê o Flavinho? – Hermione perguntou estranhando a falta do amigo e também da japonesa.

                - Esse idiota o fez ir embora. – Gina disse apontando para Harry.

                - O que fizeram dessa vez? – Rony já tinha sentado, ele começava a se acostumar com essas brigas.

                - Simplesmente perguntou ao Flavinho qual a diferença entre namorar Dan e eu. – Gina cerrou os dentes. – Imagine como ele ficou.

                - Não acredito que fez isso. – Hermione disse mal humorada. – Você é idiota ou o que? Isso é pergunta que se faça? Está andando muito com sua nova namorada, o cérebro está atrofiando.

                - Hermione... – Harry disse magoado.

                - Eu também perguntei qual a diferença de namorar alguém inteligente e alguém tapada. – Gina disse vitoriosa.

                - Por isso Cho se foi também?

                - Quem dera. Ela não entendeu. – Gina revirou os olhos. – Se foi porque as amigas avisaram de uma liquidação e ela saiu correndo.

                - Ela entendeu só não se ofendeu. – Harry defendeu a garota.

                - Ela não entendeu nada. Ela simplesmente ficou na expectativa da resposta. – Gina riu. – Tapada. Lesada.

                - O seu namoradinho, fofinho e lindinho também não respondeu. – Harry desdenhou.

                - Ele se ofendeu seu idiota preconceituoso.

                - Sua tapada patricinha.

                - Seu quatro olhos frouxo.

                -  Sua nanica burra.

                - CALADOS! – Hermione disse se irritando.

                - Precisamos conversar Gina. – Draco disse puxando a ruiva para o corredor.

                - E nós também Harry. – Hermione o puxou para o quarto.

                - Que tal batatas, Luna? – Rony disse.

                - Com muito ketchup e coca cola? – Luna sorriu.

                - E ainda podemos ficar aqui assistindo Pokémon! – Rony sorriu.

                - Rony... Ótima idéia. – Luna disse acompanhando o ruivo até a cozinha. – Por que eles não podem ser como nós? Normais, Calmos e Legais?

                - Luna... É que somos melhores. Mas não espalhe isso. – Rony riu.

                - Pode deixar... Draco ficaria arrasado se eu dissesse isso.

                - Hermione tentaria ser melhor ainda e ai sim eu ficaria sem namorada.

                - Segredo. – Luna concluiu.

                - Segredo. – Rony concordou.

                Draco estava sentado no chão encostado em um lado da parede, Gina o imitava do outro lado. O loiro sorria, ele sabia conversar com Gina, eles tinham sido grandes amigos na época da escola.

                - Isso tudo é ciúmes do Harry? – Draco perguntou. – Ou raiva da Cho?

                - Bom...

                - Talvez os dois.

                - Draco... Eu não me importava com a Thay, ou com qualquer outra. Mas aquela Cho é insuportável e eles ficam se esfregando na minha cara como se quisessem dizer: “Perdeu Gina, Perdeu. – Gina bufou. – Isso me irrita.

                - Não se importava com a Thay e com as outras porque sabia que Harry não gostava delas, e que você não corria o risco dele começar a te esquecer. – Draco disse. – Mas com a Cho é mais fácil dele se esquecer dos momentos legais que viveram. Afinal os dois tiveram um romance intenso naquela época. E mesmo não amando ela, ele gostava muito de ficar junto dela.

                - Draco... Por isso que eu te odeio. – Gina riu. – Nem as meninas entenderam isso.

                - Ruiva, eu que te agüentei reclamando durante o tempo que não conversava com o Harry porque não iria se aproximar da “rainha da bréguice”. – Draco riu.

                - Você é um grande amigo. Obrigada.

                - Gina, eu sei que você ama o Harry mesmo depois de tudo que aconteceu com o Dino e agora com o Flavinho. Acho que deveria tentar reconquistá-lo e não afastá-lo ainda mais. – Draco sorriu.

                - Não sei se tenho outra chance. Ainda mais agora.

                - É agora que tem a chance certa. Afinal ele está revivendo o passado, volte no tempo também e comece a história de vocês do começo.

                - Draco... Você é o “galinha” mais romântico que eu já conheci. – Gina disse rindo. – Só poderia combinar com a louca da Luna.

                - Cada qual com o seu igual. – Draco riu também.

                - Vou fazer isso.

                - Começar de novo?

                - Exatamente! – Gina disse enquanto seu cérebro funcionava a mil por hora.

                Hermione andava de um lado para o outro, enquanto Harry tinha se sentado na cama. A expressão raivosa de Hermione assustava o garoto.

                - Como pode tratar Flavinho tão mal? Ele não tem culpa das besteiras que você e a senhorita Gina aprontam. – Hermione disse irritada. – Deveria pedir desculpas. Qual o problema dele ser gay? Não acredito que o garoto mais legal que eu conheci quando cheguei aqui foi tão idiota assim. Ciúmes da Gina? Isso faz você ficar um tonto?

                - Hermione... Sinto muito, mas aquela ruiva me deixa irritado.

                - Você quer dizer que ela te deixa apaixonado né? Porque ainda não esqueceu ela, e morre de raiva de ver que ela resolveu continuar seguindo a vida. Mas foi você quem resolveu seguir em frente sem ela. Se quer voltar com ela deveria tentar. – Hermione disse se acalmando.

                - Eu tenho receio dela repetir tudo de novo. – Harry admitiu.

                - Ela cresceu, mudou e sofreu muito. Duvido que chegue a fazer algo parecido novamente. Harry você ama ela e nunca vai deixar de amar, é só ver essa crise existencial que está sofrendo. Então seja inteligente e faça com que ela queira você, faça com que ela se apaixone novamente. – Hermione disse.

                - Reconquistá-la?

                - Reconquistá-la. Exatamente isso. – Hermione sorriu.

                - De onde você surgiu? E como entende disso?

                - Eu surgi de um mundo de teorias. Mas entendo disso porque Weasleys são pessoas muito parecidas. – Hermione sorriu.

                - Um dia vamos nos curar desse vicio por esses ruivos?

                - Duvido muito. Eles são incrivelmente envolventes. – Hermione disse sorrindo.

                - Por isso sou seu irmão. Preciso de você.

                - E precisa pedir desculpa para o Flavinho. – Hermione sorriu.

                - Vou conquistar a Gina, mas antes ela vai sofrer um pouco. Ela adora a Cho e vai conviver com ela por um bom tempo.

                - Harry Potter malvado?

                - Um pouco. – Harry riu.

                - Eu não sei de nada. – Hermione disse rindo também.

                Rony e Luna tinham desistido da televisão para ficar comendo batatas na cozinha. Eles esqueciam um pouco da vida quando se encontravam comendo. Eram muito amigos. E não se envolveram nas conversas dos outros.

                Draco e Gina entraram na sala pela porta principal. Hermione e Harry pela porta do quarto. O olhar da ruiva encontrou os olhos verdes de Harry. Um tipo de arrepio quente. Uma estranha sensação de querer voltar ao tempo. A certeza de que muitas coisas ainda iriam acontecer. O amor. A certeza de que sempre estariam se olhando. Olhando pra você.

♪“ Esperei o tempo falar por mim

Coisas que eu não sei dizer olhando pra você ” ♪

Fim do Capítulo 15.



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