– M-mas Harry? Aranhas? – Rony tremeu de antecipação.

– Rony, são apenas aranhas e a gente vai segui-las. Não é como se elas fossem nos devorar.

Rony apesar do medo que cobria seu corpo inteiro concordou, não deixaria seu melhor amigo ser acusado de ser o herdeiro de Salazar. E mais, apesar de Hermione lhe dar nos nervos como seu LeviÓsa, odiava vê-la petrificada e dura como morta.

– Tem certeza Harry?

– Sim, Tom Riddle que me disse, as aranhas estão envolvidas de algum jeito com a Câmara Secreta.

– Mas, ele não disse borboletas? Olha que elas estão bem suspeitas ultimamente.

– Rony, pare de ser medroso. Não quer salvar a Mione?

– Querer eu quero, mas se tirasse as aranhas ajudaria muito.

– Vamos – Harry disse balançando a cabeça tentando conter o riso para o amigo.

Os dois esperaram anoitecer e saíram do castelo embaixo da capa invisível do Harry. Quando estavam prestes a entrar na Floresta Rony empacou.

– Rony, o que você... – Harry sussurrou.

– Eu não quero entrar aí. Podia ser vampiros, serpentes, bichos-papãos... qualquer coisa, menos aranhas.

– Rony, por Mione, lembra? Ela está contando com a gente.

Rony concordou. Por Mione. Mas ela precisava ser tão desatenta? Sabia que tinha um monstro rondando a escola, tinha que ser petrificada? Parecia que tinha feito de propósito.

– Olha, eu te dou um sapo de chocolate.

– Uma caixa e está fechado.

– Feito – apertaram as mãos concordando.

Os dois continuaram andando pela Floresta, até que pararam em frente a toca do monstro de Hagrid.

– Preparado?

– Sim – mas Rony tremia de pavor

Qual era o problema de Hagrid que não criava bichos normais? Tipo um coelho? Primeiro Norberto, depois Fofo, agora esse...

– Não pode ser tão ruim – Harry murmurou retirando a capa.

Mas foi, aquela aranha gigante queria comê-los!

– Mas moça, eu tenho um gosto tão ruim. E você tá precisando de um regiminho não? Pra se manter em cima com os seus filhos aí.