Da Água Pro Vinho, do Ódio Pro Amor. escrita por Paan


Capítulo 8
A resposta parte I




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Retrospec. on

 

Senti meu coração palpitando quando ele disse que poderia ajudar minha família.

 

Sakura: _ ver... Verdade? – disse entre soluços – Co... como? Me diga e eu... eu faço o que for preciso!

 

Príncipe: _ Então se case comigo.

 

Sakura: _ O que?!!!! O.O’

 

Retrospec. Off

 

(gente, ainda ta no Sakura POV’s)

Sakura: _ co- como assim me... me casar? O.O’... Casar tipo “casar”? Casar mesmo?? – não podia acreditar no que estava ouvindo...

 

O príncipe não disse nada e permaneceu com sua expressão fria, só deu um sinal positivo com a cabeça e ficou me olhando com aqueles lindos olhos negros. (*--------------*)

 

­_ e... eu... você... você nem sabe meu nome e... Como assim? O.O – eu estava realmente confusa. Não tinha reação e as palavras se embaralhavam na minha cabeça naquele momento – Você ta falando sério? – eu ainda não estava acreditando muito nisso. Eu chego a Konoha, grito com o príncipe no meio de todo mundo e ele me pede em casamento? Não podia ser verdade...

 

— Sim. – foi tudo o que ele disse.

 

— ma... mais por que...? – chacoalhei a cabeça para tentar botar as idéias no lugar – E o que que me casar com você tem a ver com salvar minha família...? – fui me levantando do chão

 

— Bom, o negócio é o seguinte... – ele se levantou e me explicou toda a história do casamento, do aniversário dele e da sucessão ao trono e me disse que essa foi a razão do pedido de casamento.

 

— ata... – fiquei mais calma. Já conseguia organizar as palavras na minha cabeça. – mais... eu ainda não entendi como isso vai ajudá-los... Já q o rei não tem poder sobre a ANBU...

 

— Não, não tem. Mais o rei pode organizar uma expedição para trazê-los para Konoha. E eu só posso receber o trono ao me casar... Então pensa, garota. Você se casa comigo, eu me torno rei, você se torna rainha, eu trago sua família para Konoha e eles poderão ter a vida que sempre sonharam... Com todo o luxo e riqueza que quiserem... e todos saem felizes. – me surpreendia a frieza das suas palavras e seu rosto sem uma expressão definida. Não sabia se ele estava bravo, triste, calmo, ou uma mistura de tudo um pouco.

 

O meu sonho desde criança era morar em Konoha com a minha família e ele estava me oferecendo essa chance de mão beijada. Quando ele falou em trazer eles pra cá, a minha vontade foi de começar a pular e gritar que sim! Sim! Mas, me casar? Eu tinha apenas 15 anos... Não queria me casar. Eu imaginava meu casamento como aqueles dos contos de fadas, onde o moçinho e a moçinha se apaixonam perdidamente um pelo outro, e em um lindo por do sol, sob uma árvore florida ele se ajoelha, segura a mão dela, olha no fundo se seus olhos e lhe pede para que vivam juntos para sempre, ai no dia do casamento, ela aparece vestida com um lindo vestido branco, com criancinhas segurando a calda do vestido enquanto pétalas de flores caem sobre ela e no altar ele a recebe com o mais bonito dentre todos os beijos apaixonados que eles trocaram e assim, ele a carrega no colo e eles vivem felizes para sempre. Mais ou menos assim, não tipo “eu chego em um lugar que eu não conheço, grito com um garoto que por coincidência é um príncipe, ele me pede em casamento e fim”. Eu precisava de um tempo para pensar.

 

— a sua proposta é bem interessante, mas... eu... eu to meio confusa e...

 

— Não precisa me dar a resposta agora. – ele me interrompeu – me responda quando você souber a resposta... – ele voltou a olhar a água.

 

Sakura: _ ... – eu não sabia o que dizer. – bom... você pode pelo menos me dizer seu nome, alteza?

 

— Sasuke... e não me chame de alteza, só de Sasuke... – novamente ele nem olhou pra mim – e você? Pode me dizer o seu?

 

— Haruno Sakura...

 

— Sakura... assim como a flor...

 

— aham... essa é a flor preferida da minha mãe... – também comecei a fitar o lago, lembrando-me da minha mãe

 

Ele não disse mais nada. Ficamos um bom tempo ali parados, sem dizer nada, só olhando a água. Ele com seus pensamentos e eu com os meus... Acho que se passaram horas, pois eu já sentia meu estômago resmungar novamente pedindo comida... Até que ele finalmente disse algo.

 

— Em que lugar você dorme enquanto esta aqui em Konoha? – ele desviou o olhar pra mim.

 

Eu não respondi, só fitei meus pés.

 

— entendi... dormir em um desses bancos não é nada confortável... -fiquei imaginando por que diabos um príncipe dormiria em um banco de praça... – na minha casa temos quartos sobrando...

 

Eu acho que isso foi um convite...

 

Sakura: _ er... você esta me oferecendo um quarto na sua casa?

 

Sasuke: _ Você aceitaria?

 

Sakura:_ bom, eu não sei... talvez eu...

 

Sasuke:_ feito. Mandarei prepararem um quarto pra você. – ele me interrompeu outra vez. E eu nem ia aceitar. – esta com fome?

 

Sakura:_ bom, eu...

 

Sasuke:_ vem. Eu pago. – ele saiu andando

 

Sakura:_ ma...mais...

 

— você não vem?

 

Desisti de responder e fui atrás dele. Nós não trocamos nenhuma palavra enquanto andávamos e ele praticamente ignorou minha existência. Não gostei muito disso, mais gostei menos ainda do jeito como as pessoas olhavam pra mim. Acho que era por que achavam eu estava “seguindo” o príncipe, já que eu andava ao seu lado, mas sim um pouco atrás dele, acho que por timidez, pois ele andava bem devagar, como se não tivesse a menor pressa de chegar a lugar algum.

 Ele me levou para uma lanchonete não muito longe da praça onde ele devia estar acostumado a comer, pois ele disse “_o mesmo de sempre pra mim e pra ela”...  Não foi um almoço muito normal, primeiro pq já eram quase cinco da tarde, depois por que eu estava comendo com o príncipe de Konoha e outra, ele quase não falou comigo, mesmo tendo me pedido em casamento.

Aproveitei o silencio para tentar botar as idéias em ordem, mas não deu muito certo. Voltamos para a ponte, no mesmo lugar onde estávamos antes e lá ficamos até anoitecer. Como eu já disse, a noite em Konoha é um pouco fria e por isso eu comecei a esfregar as mãos nos braços para me aquecer e ele notou.

 

Sasuke: _ Você deve estar com frio. Vamos, eu ainda tenho q inventar uma boa desculpa por eu estar levando mais uma garota pra casa, te arrumar um quarto, roupas para vestir e aturar minha irmã e meu pai me enchendo de perguntas sobre você. E tudo isso antes do jantar. – ele saiu andando, mas me esperou no final da ponte.

 

Dessa vez eu iria andar do lado dele, não atrás, e eu ia falar com ele durante o caminho.

 

Sakura:_ Sasuke... – fiquei meio sem jeito ao chamar o príncipe de Konoha pelo primeiro nome – você acha mesmo uma boa idéia agente se casar? – foi muito estranho dizer isso.

 

— Não me importo se é uma boa idéia ou não. É uma idéia na qual os dois lados saem ganhando, eu ganho a minha coroa, e você e sua família, a riqueza real. Só isso. Um acordo bem conveniente. – eu ainda não tinha me acostumado com a frieza de suas palavras e com o fato de ele não olhar pra mim enquanto fala comigo.

 

“Um acordo bem conveniente?” eu não queria que meu casamento fosse um “acordo bem conveniente”. Eu queria que meu casamento fosse uma coisa que me marcasse pro resto da vida, que fosse o melhor dia da minha vida, não só um acordo. Mas seria um acordo onde os mais beneficiados seriam meus irmãos e minha mãe, e isso eu tinha que levar em consideração. E muito. Vendo por esse lado, eu poderia aceitar a proposta dele ali mesmo, na hora, mas alguma coisa me dizia para esperar.

 

— bom, o casamento tem que ser daqui a 15 dias, não é? então eu não preciso te responder agora... né?

 

— Eu já te disse... me responda quando você souber a resposta...

 

Sakura: # ai Deus... e agora?...#

 

Sakura:_ e o que eu teria que fazer se me casasse com você? Tipo, depois do casamento eu me tornaria rainha, não é? e o q eu teria q fazer?

 

Sasuke:_ Você só teria que sair comigo por ai, segurar minha mão, parecer simpática, sorrir e acenar. Nada mais.

 

Sakura:_ só... só isso?

 

Sasuke:_ sim. Eu tomo as decisões, falo com as pessoas, dou entrevistas e respondo perguntas, enquanto você aparece do meu lado como se fosse a pessoa mais feliz do mundo, sorrindo e acenando. E se te perguntarem alguma coisa você responde a coisa mais simpática e generosa que vier na sua cabeça.

 

—  ata...

 

Então eu seria só um “adorno” pro rei. Só apareceria ao lado dele e pareceria simpática. Isso não era bem a idéia de rainha que eu tinha em mente, mas se eu fizesse isso, eu poderia viver em paz aqui em Konoha com a minha família. Eu estava confusa.

Logo chegamos até a casa e eu mal podia esperar para vê-la por dento, mas confesso que fiquei com vergonha de entrar.

No portão, paramos e esperamos até que o guarda viesse abri-lo e foi aquele guarda que me tocou de lá de manhã que veio.

Ao vê-lo, não pude me conter.

 

— HÁÁÁÁÁÁÁ!! – apontei o dedo na cara dele -  EU DISSE QUE VOLTAVA SEU TONTO!! QUERO VER VOCÊ ME MANDAR SAIR AGORA! VAI! TENTA!!  >.< IDIOTA!! – mostrei a língua

 

O Sasuke ficou olhando pra mim com cara de “WTF??” e o guarda com cara de “caraca, ela ta gritando comigo mais eu não posso gritar com ela nem revidar pq o príncipe ta aqui...”

 

Sasuke:_ o que esta acontecendo aqui? Por que vc ta gritando com o meu porteiro? – ele ainda tava com cara de “WTF?”

 

— é que esse seu porteiro ai me tocou daqui hoje de manhã como se eu fosse um animal sarnento só por que eu estou usando roupas velhas! E ainda me chamou de esfarrapada, de irritante e quis me bater!

 

Guarda (porteiro... sei lá... tudo a mesma coisa):_ Mentira! Sua...

 

— termine essa frase e você não terá mais um teto sob o qual dormir e nem um emprego pra o qual ir amanhã de manhã... – o Sasuke disse isso com um tom totalmente calmo, mais bem firme, desafiador e medonho.

 

Sakura:_ *----*  >.

 

Guarda:_ ah.. er.. si...sim senhor! Mais é que ela...

 

Sasuke:_ Já chega! Abra logo esse portão e nos deixe passar. E se eu ficar sabendo que vc, de alguma forma, a tratou mal, providências serão tomadas.

 

Guarda:_ si... sim senhor! Na.. não vai acontecer de novo, senhor! – ele correu todo desajeitado a abriu o portão

 

O Sasuke foi entrando e eu fui atrás dele, mais virei pra traz a mostrei a língua outra vez para o guarda e o Sasuke quase viu.

 

— e mais uma coisa... – ele de virou para traz e eu disfarcei – Por trabalhar para a família real, você deve tratar as pessoas com respeito estejam elas vestidas como estiverem, sejam ricas ou não. Eu vou me lembrar dessa sua falta. – ele virou pra frente e continuou andando, deixando o guarda com cara de bobo amedrontado pra traz, e eu fui atrás dele.

 

Eu de certa forma gostei de ele ter me defendido, não sei bem se ele me defendeu mesmo, mais eu gostei.

Agente mal chegou até a porta da frente e ela já se abriu e um senhor, acho q era o mordomo, veio nos receber.

Acho que fiquei com cara de boba quando vi aquela enorme porta de madeira com o símbolo da família real entalhado nela e com maçanetas prateadas se abrindo. 

 


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Notas finais do capítulo

Yooo gentee
mil desculpaas pela demoraaa!!
tô sem criatividade ultimamente...
na verdade, esse e o prox. cap. eram pra ser um só, só que ia ficar um cap, giaganteeesco, ai eu dei uma adiantada e postei esse pedaço primeiro.
Sorry pela demora!
Bjoo


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